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A circulação de ideias entre Argélia e Brasil:

relações político-culturais nas páginas do El Moudjahid


Ana Carolina Galante Delmas*

O objetivo do projeto no qual se insere o presente artigo é compreender a importância


e a repercussão da Guerra de Libertação da Argélia nos ideais de revolução na América
Latina, procurando explicar de que forma Argel se transformou em ponto de encontro das
esquerdas revolucionárias. O papel da intelectualidade na elaboração do nacionalismo
argelino foi ambíguo, já que a administração colonial procurou continuamente dividir a
sociedade muçulmana, em particular os letradosi. Nesse sentido, é difícil imaginar um
esquema analítico onde o papel da elite letrada fosse central na difusão do ideal nacionalista:
primeiro porque os principais intelectuais apesar nascidos na Argélia estudavam na França,
onde desenvolviam parte de suas atividades; segundo por existir uma grande distância entre a
sociedade urbana, capaz de ler e de compreender a mensagem dos autores do nacionalismo, e
a sociedade rural, em grande parte analfabeta e dispersa pelo imenso território.
O nacionalismo argelino situava-se na intersecção de dois projetos políticos: um
definido pelo movimento socialista e o outro pela tradição islâmica. Marcada por uma forte
tendência demagógica, a ideologia nacional adquire o aspecto de um mosaico, onde a
coerência de valores encontra sentido positivo na desestruturação do colonialismo ii. O
nacionalismo argelino seria assim uma práxis anticolonial; sendo assim. anticolonialismo e
anti-imperialismo ligavam-se na mesma luta pela libertação nacional. Da mesma maneira que
o nacionalismo argelino era uma práxis anticolonial, o socialismo seria uma práxis
revolucionária. Nessa perspectiva, intelectuais oriundos de distintas correntes ideológicas,
dentro do espectro político das esquerdas, defenderiam o ideal anti-imperialista da revolução
argelina. A política internacional da FLN utilizava essas duas noções, no intuito de congregar
o maior número possível de simpatizantes. A elite intelectual argelina garantia a expressão
internacional da revoluçãoiii. Seus membros exerceram funções executivas dentro do governo
provisório, como o farmacêutico Ben Youssef Ben Khedda, que se tornou representante do
Governo Provisório para a América Latina. Conforme a guerra se estendia, tanto a elite

*
Pós-doutora em História Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, bolsista do CNPq.
intelectual quanto a vanguarda militante se distanciavam da população, de forma que o apoio
internacional se tornou fundamental na estratégia de luta anticolonial.
No geral, o papel dos intelectuais na Guerra da Argélia foi central tanto na difusão de
notícias sobre o conflito, quanto na definição de seu conteúdo político. iv No campo militar, o
Exército de Libertação Nacional era o braço armado da FLN, e encontrava sérias dificuldades.
Sua guerra de guerrilhas se concentrava no campo e só chegou à capital, Argel, em 1957,
onde foi brutalmente reprimida pelas tropas de elite do exército colonial francês, durante o
que ficou imortalizado como a Batalha de Argel, no filme homônimo do militante comunista
italiano Gillo Pentecorvo. Durante os oito anos de guerra e apesar dos esforços, a FLN não
chegou a controlar nenhuma parte do território nem tampouco chegou à vitórias emblemáticas
como a da Guerra da Indochina. Seus principais quadros foram obrigados a deixar o território
e de Túnis, Rabat ou o Cairo, comandavam as tropas do ELN que agiam nas regiões
desérticas fronteiriças com o Marrocos e a Tunísia.
Cada vez menos a FLN entrava em confronto com as tropas do exército colonial e
sempre que possível provocava represálias que alimentavam o debate em torno da
ilegitimidade da colonização. A estratégia era tornar a guerra mais política do que militar. No
exílio, os líderes da FLN criaram o Governo Provisório da República da Argélia, em 1958:
um grande passo em direção à internacionalização da guerra, reforçado, em abril de 1960,
pelo apelo à voluntários de todos os países. O combate político tinha a finalidade de levar as
Nações Unidas a reconhecer a guerra, portanto a existência da nação argelina.v Mas a FLN
pretendia em sua atuação internacional ir além das tentativas pontuais de levar delegações dos
países não-alinhados a votar por resoluções favoráveis à independência da Argélia: pretendia-
se provocar pressões diplomáticas que afastassem esses países da França. Simultaneamente,
os emissários argelinos buscavam apoio diplomático junto aos países da Europa do Norte, às
democracias populares e aos países da América Latina. Utilizavam da solidariedade árabe que
supostamente moveria os emigrantes árabes dos países latino-americanos.vi
Portanto, a estratégia se baseava numa forte propaganda exterior, com a finalidade de
sensibilizar a opinião de intelectuais e políticos dos, então, países do Terceiro Mundo. Era
necessário agir diretamente para informar, sensibilizar e convocar o envolvimento dos
“irmãos árabes e muçulmanos”, criando grupos de pressão, por meio de partidos políticos e do
movimento estudantil. Nesse quadro, em agosto de 1957, foi criada a versão francesa do
jornal El Moudjahid, órgão oficial da FLN, com o intuito de divulgar a luta pela
independência nacional à todo o mundo. Em árabe, moudjahid são os soldados do exército de
libertação nacional.
Rapidamente, El Moudjahid tornou-se um ponto de encontro de intelectuais e militantes
anti-imperialistasvii. Editado no Cairo e depois em Túnis, ele contava com a contribuição de
europeus, africanos e latino-americanos, numa rede de revolucionários que passaram então a
circular entre a África, a Europa e as Américas. As questões mais importantes do momento
eram tratadas, por um lado a democracia, a revolução, a contrarrevolução e o retorno ao
antigo regime, por outro lado a exclusão social, o racismo e a opressão. Pode-se também
perceber a evolução do discurso oficial da FLN, que buscava estender sua base, no intuito de
obter maior representatividade tanto interna, junto à população, quanto externa, junto aos
países não alinhados.viii
Apesar de limitado o grupo de brasileiros envolvidos com o órgão argelino de
propaganda, intelectuais de renome nacional e internacional eram contatados por
representantes oficiais da FLN, que estendia indiretamente sua rede a dom Helder Câmara,
Josué de Castro, Roberto Silveira, João Dantas, Wilson Rahal, Oliveiros Guanais, Frederico
Trotta entre muitos outros. A relação com a FLN durou os últimos anos da guerra e teve forte
repercussões na trajetória de muitos intelectuais, militantes e políticos. A relação dos partidos
comunistas com a FLN foi bastante ambígua. O Partido Comunista Francês rompera com o
nacionalismo argelino em 1937 e, após 1945, se opusera claramente à independência da
Argélia, considerando o seu rumo fora dos moldes bolcheviques. ix Apesar de os militantes
comunistas franceses serem suspeitos de traição, o Governo Provisório não vacilava na hora
de se aproximar da China, da Tchecoslováquia e, sobretudo, de Cuba. O contexto político de
criação e desenvolvimento da revolução nacional argelina nos permite situar o escopo central
do projeto: a contribuição da FLN para a revolução na América Latina, tomando como
exemplo o caso do Brasil.
Em documentos do Itamaraty, pode-se perceber a ênfase no arcaísmo do governo
francês que defendia um império colonial anacrônico. No entanto, o Itamaraty pouco ou nada
explorou a possibilidade de instrumentalizar as guerras coloniais, por exemplo, para
renegociar acordos diplomáticos com as metrópoles europeias [Lessa, 2000]. Muitos
diplomatas diferenciavam então a colonização francesa, inglesa e holandesa da portuguesa,
esta seria mais branda e próxima da natureza do povo brasileiro. Havia de certo modo uma
identificação ideológica entre setores da intelectualidade brasileira e o regime salazarista, em
torno do conceito de luso-tropicalismo e da pretendia harmonia entre as raças que colonização
portuguesa promoveria.x
O tratamento da questão colonial variou muito. Os governos Vargas e Kubitschek
apoiaram a política colonial portuguesa, mantendo equidistância com relação às demais
colônias europeias e somente reconhecendo a independência destas quando ela já era
consentida pela metrópole.xi Até mesmo o governo J. Goulart só veio a reconhecer a
autoridade da FLN sobre a Argélia em julho de 1962, quatro meses após a assinatura pela
França e pela Argélia do armistício de Evian. Foi também durante o governo Goulart que as
relações se desenvolveram, por um tempo, antes de serem condenadas pelos governos
militares. As guerras de libertação na África surgem nesse caso como um campo de estudos
ainda pouco explorados, em particular no âmbito das relações do Brasil com a África. Devido
à inexistência de relação diplomática oficial, antes da independência, o estudo das relações
entre movimentos políticos encontra sua plena justificação e pretende preencher uma lacuna
bibliográfica.
A pesquisa ainda levanta questões sobre a concorrência ideológica entre a França e a
FLN na América Latina e junto ao Brasil em particular. Os estudos debruçam-se tanto sobre a
contribuição dos pensadores da revolução argelina, quanto sobre a atuação da FLN junto a
intelectuais, militantes e partidos brasileiros. Apesar de inúmeras vezes referido e citado, em
monografias sobre o Movimiento Izquierda Revolucionariaxii sobre o Movimiento de
Liberación Nacional - Tupamarosxiii ou ainda na biografia dos principais ícones da revolução
latino-americana, pouco se conhece efetivamente sobre a contribuição da FLN à ideia de
revolução.
Esse projeto se insere em uma perspectiva de história política, orientada pela
contribuição da Frente de Libertação Nacional da Argélia – FLN – tanto à ideia de revolução
na América Latina quanto às redes de militantes que se consolidaram, desde os primórdios da
revolução anticolonial até o ápice das ditaduras de segurança nacional. O ponto de partida
será o estudo da recepção de textos do ensaísta e político martiniquense Frantz Fanon,
emblemático editorialista do órgão oficial da FLN, embaixador do Governo Provisório da
República da Argélia junto aos países da África Central. xiv Psicanalista da Martinica (Antilhas
francesas), ele se envolvera plenamente na Guerra de Libertação da Argélia e suas obras se
tornaram fonte de inspiração para líderes políticos africanos e latino-americanos, e foram
amplamente discutidas por J.-P. Sartre e Pierre Bourdieu. A violência colonial e o ímpeto
revolucionário estão intimamente associados na ideia de libertação nacional expostas em seu
livro Os Condenados da Terra (1961) e em seus artigos do El Moudjahid, reunidos no livro
Em defesa da Revolução Africana (1964).
Por outro lado, analisaremos a interpretação das guerras de libertação nacional por
intelectuais brasileiros, na tentativa de se entender a contribuição da revolução argelina para o
pensamento político da esquerda revolucionária. Estudaremos em seguida a contribuição de
militantes anti-imperialistas radicados no Brasil ao El Moudjahid. Trataremos da maneira
como eles comparavam a situação colonial na Argélia e a situação de dependência na
América Latina. Além desses textos, busca-se compreender a imagem da guerra de Libertação
Nacional em artigos do Correio da Manhã, nomeadamente os do jornalista Paulo de Castro,
defensor de primeira hora da independência da Argélia.
Por fim, a partir de um estudo sobre a propaganda revolucionária argelina na América
Latina, busca-se identificar redes de pessoas envolvidas com a luta anti-imperialista, que se
deslocaram do Brasil e da América Latina à Argélia e logo à demais países africanos que
naqueles tempos lutavam pela independência. Essas conexões colocam em relação os
movimentos políticos europeus, os asiáticos, os de libertação das colônias africanas e aqueles
contra as ditaduras latino-americanas. Elas se relacionavam a valores compartilhados por
parte da esquerda e variadas correntes do marxismo, alimentados pela dinâmica de guerrilhas,
revoluções e independências, que ocorria desde a década de 1950.
Sendo assim, a hipótese central, que norteia o trabalho é de que a Guerra da Argélia
restaurou uma rede de militantes revolucionários, mobilizados desde a Guerra Civil
Espanhola, em torno da defesa de ideais como Justiça, Liberdade e Igualdade. Este é um traço
distintivo, na medida em que as demais guerras na África colonial, durante o período pós-
1945, levaram a uma participação efetiva menor, por parte de militantes da esquerda. Nos
anos 1960, Argel se tornou uma das mais importantes capitais africanas no âmbito da guerra
revolucionária, o ponto de encontro das esquerdas oriundas de países que até então se
encontravam sob domínio colonial ou sob regimes opressores. xv Muitos líderes africanos
frequentaram aquela capital: Amílcar Cabral, líder político do movimento de libertação da
Guiné-Bissau e Cabo Verde; o angolano Agostinho Neto que lutou contra a opressão
portuguesa; Joaquim Chissano que se tornou hoje presidente de Moçambique e Samora
Machel, líder da independência moçambicana.
A solidariedade entre militantes era particularmente ativa, repartindo-se tanto a favor
dos militantes africanos anticolonialistas quanto dos exilados de regimes ditatoriais. Os
militantes que ali chegavam beneficiavam-se de um ambiente favorável para a divulgação da
mensagem de libertação. Após independência consolidou-se em torno da Argélia um eixo
anti-imperialista, em particular em torno de pensadores da esquerda revolucionária. No caso
da Argélia, o exílio de Miguel Arraes, 1965, ex-governador de Pernambuco, muito ajudou na
criação de elos com a FLN. Aliás, Arraes foi acompanhado pelo jornalista Arthur Poerner,
que escreveu uma das principais referências no Brasil sobre a guerra, Argélia: o caminho da
independência, publicado em 1966. Além de jornalistas, políticos e militantes da esquerda
armada foram a Argel, por intermédio de Arraes.
Exilados das ditaduras salazaristas ou franquistas, muitos intelectuais europeus agiam
como intermediários entre dois ou mais universos militantes: europeus, africanos e latino-
americanos. xvi No caso do Brasil, portugueses, em sua maioria, passaram pela Argélia, antes
de chegar ao Brasil, como Francisco Cachapuz, também conhecido pelo pseudônimo de Paulo
de Castro, jornalista no Correio da Manhã. Desde Cuba, recém libertada da ditadura de
Fulgencio Batista, até o Brasil de Goulart, com escala na Venezuela, no Chile e na Argentina,
a trajetória e a atuação de intelectuais deve ser salientada, como por exemplo a do padre
Alfred Bérenguer e Jean-Paul Sartre. Enquanto Sartre conta com uma extensa bibliografia
sobre sua viagem pela América Latinaxvii, A. Bérenguer permanece desconhecido, embora seu
papel tenha sido crucial para consolidar vínculos entre a ala progressista da Igreja católica
latino-americana, em especial a teologia da libertação, e os clérigos franceses que se
mobilizavam contra a tortura na Argélia.xviii
Três autores retêm então a nossa atenção: Jean-Paul Sartre, devido a seus textos sobre
ideologia e revolução, que teve forte audiência no meio universitário; Frantz Fanon, cujo
papel na divulgação da revolução africana deve ser sublinhado; e Pierre Bourdieu, crítico da
violência revolucionária, especialmente no caso argelino, por ele estudado durante a guerra. A
recepção dessas obras é tema pouco estudado e merece atenção, pois seus leitores eram
igualmente envolvidos no debate sobre o colonialismo. Da leitura marxista nasciam novas
interpretações e críticas aos limites dos movimentos revolucionários, tanto na América Latina
quanto na África colonial. Os artigos do El Moudjahid indicam que a ideia mestre naquele
momento era a união das lutas em nome do anti-imperialismo.
Sendo assim, partindo do jornal El Moudjahid e das publicações dos periódicos Diário
de Notícias e Correio da Manhã, objetiva-se analisar a circulação de ideias e intelectuais no
Brasil por meio de suas trajetórias e, e suas interpretações do conteúdo político das guerras de
libertação. É objetivo analisa-los como espaço de uma nova sociabilidade revolucionária,
onde ocorrem intercâmbios culturais, circulação de livros, de pessoas e de informações. Nos
textos do jornal discutem-se o papel da vanguarda militante e o lugar dos intelectuais na
sociedade. Espera-se assim poder identificar uma série de atores políticos envolvidos no
processo revolucionários, tanto por meio do conteúdo dos textos quanto da trajetória dos
autores. A observação de intercâmbios políticos e culturais no espaço Atlântico abre então
perspectivas para o estudo da formação de identidades políticas e correntes de pensamentos,
como o do presente projeto.

i
PERVILLE, Guy. “L’élite intellectuelle, l’avant-garde militante et le peuple Algérien”. In: BRANCHE,
Raphaëlle (org.). La guerre d’indépendance des Algériens 1954-1962. Paris: Presses Nationales de la Fondation
des Sciences Politiques, 2009, p. 59-73.
ii
STORA, Benjamin. Les sources du nationalisme algérien: Parcours idéologiques - Origines des acteurs. Paris:
L’Harmattan, 1989
iii
PERVILLE, Guy. “L’élite intellectuelle, l’avant-garde militante et le peuple Algérien”. In: BRANCHE,
Raphaëlle (org.). La guerre d’indépendance des Algériens 1954-1962. Paris: Presses Nationales de la Fondation
des Sciences Politiques, 2009, p. 59-73.
iv
ORY, Pascal, SIRINELLI, Jean-François. Les intellectuels en France. De l’affaire Dreyfus à nos jours.
Paris: Armand Colin, 2002.
v
WALL, Irwin. Les États-Unis et la guerre d’Algérie. Paris : Soleb, 2004.
vi
GADANT, Monique. Islam et nationalisme en Algérie, d'après El Moudjahid, organe central du FLN, de 1956
à 1962. Paris: Harmattan, 1988.
vii
FITTE, Albert. Spectroscopie d’une propagande révolutionnaire. El Moudjahid du FLN des temps de guerre.
Montpellier: Presses Université Paul Valéry, 1973.
viii
PERVILLÉ, Guy. “L’insertion internationale du FLN algérien (1954-1962)”. In: Relations internationales.
Genève, n. 31, 1982, p. 373-386.
ix
VERNANT, Jean-Pierre. “Le PCF et la question algérienne (1959)”. In: Vacarme. n. 13, 2000, en ligne
(http://www.vacarme.org/article143.html - consulté pour la dernière fois le 7 avril 2013).
x
SARAIVA, José Flávio Sombra. O lugar da África: a dimensão atlântica da política exterior do Brasil.
Brasília: Ed. UnB, 1996.
xi
LESSA, Antonio Carlos, PENNA FILHO Pio. “O Itamaraty e a África: origens da política africana do Brasil”.
Estudos Históricos. Rio de Janeiro, FGV. n. 39. 2007. p. 57-81.
xii
PALIERAKI, Eugénia. Histoire critique de la « nouvelle gauche » latino-américaine : Le Movimiento de
Izquierda Revolucionaria (MIR) dans le Chili des années 1960. Tese de doutorado. Paris, Université de Paris 1
Panthéon-La Sorbonne, 2009.
xiii
LABROUSSE, Alain. Tupamaros de l'Uruguay des armes aux urnes. Paris: Editions du Rocher, 2009.
xiv
CHERKI, Alice. Frantz Fanon. Portrait. Paris: Seuil, 2000.
xv
PAULO, Heloisa. “O republicanismo e a oposição exilada: combates e crises”, Estudos do Século XX.
Coimbra: Imprensa da Universidade/Ceis 20, n.º11, 2010, p. 423-436.
xvi
PAULO, Heloisa. “O republicanismo e a oposição exilada: combates e crises”, Estudos do Século XX.
Coimbra: Imprensa da Universidade/Ceis 20, n.º11, 2010, p. 423-436.
xvii
CAUBET, Rosa Alice. “La bibliographie brésilienne de Sartre”. In: Fragmentos. UFSC, Florianópolis, n. 2,
1986, p. 59-73.
xviii
BOZ, Pierre. Une fin des temps. Fragments d'histoire des chrétiens en Algérie. Paris: Desclée de Brouwer,
2009.

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