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Licenciada em Pedagogia. Pós-graduanda pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - Faveni, São Paulo.
2022. angelasanje@gmail.com
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1 INTRODUÇÃO
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Os direitos das pessoas com deficiência buscam através das leis,
suprimir as desvantagens existentes para os deficientes em diversos aspectos
da sociedade. É indiscutível que uma educação inclusiva deve ser direcionada
para aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores.
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afetividade poder ser entendida como domínio das emoções, dos sentimentos,
das experiências, da capacidade de entrar em contato com sensações,
referindo-se às vivências dos indivíduos e às formas de expressão mais
complexas e fundamentalmente humanas.
Piaget apud La Taille (2005) destaca a afetividade como um agente
motivador da atividade cognitiva. Para ele a afetividade e a razão são termos
complementares: “a afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto
a razão seria o que possibilitaria ao sujeito identificar desejos, sentimentos
variados, e obter êxito nas ações. (p. 73)
Para Vygotsky apud La Taille (1992) o desenvolvimento pessoal seria
operado em dois níveis, são eles o desenvolvimento real ou efetivo referente às
conquistas realizadas e o do desenvolvimento potencial ou proximal
relacionado às capacidades a serem construídas.
É possível perceber que a afetividade é uma condição necessária à
constituição da inteligência, sem o afeto não haveria o interesse, nem
motivação, e, portanto, perguntas e problemas nunca seriam colocados e não
existiria o conhecimento.
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podemos perceber que o desenvolvimento da criança está de alguma forma
relacionado ao âmbito afetivo. (p.10)
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Para que a inclusão da pessoa com deficiência de fato aconteça a
afetividade é indispensável, a mesma deve ser encarada como um recurso de
motivação para a relação entre aluno e professor, facilitando assim sua
aprendizagem e seu desenvolvimento intelectual e social.
A escola deve oferecer um ambiente favorável à inclusão, não só ter
ciência das muitas diversidades, do que é possível ser desenvolvido, ou o que
o aluno já possui de conhecimento, mas também, reconhecer suas diferenças,
respeitar suas limitações e principalmente ressaltar suas potencialidades,
facilitando assim, todo o seu processo de ensino e a aprendizagem. A
conscientização dos professores sobre a importância que exerce a afetividade
em todo o desenvolvimento do aluno especial é de fundamental estima para o
sucesso no decorrer de sua vida.
É importante destacar a necessidade da conscientização dos
professores sobre a importância que exerce a afetividade em todo o
desenvolvimento do aluno deficiente. Através da pesquisa foi possível perceber
a relação que existe entre a afetividade e a aprendizagem, entendendo assim,
que a dimensão cognitiva e afetiva deve ser encarada de forma indissociáveis
e que a inclusão escolar só é possível através da afetividade.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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tornando-os pessoas seguras e capazes de resolver conflitos sejam eles
pessoais ou sociais.
A educação precisa ser significativa, onde o professor sempre
utilize estratégias que são ligadas à afetividade para estimular o
desenvolvimento intelectual e a autonomia dos alunos. O diálogo entre
professor e aluno deve embasar a prática pedagógica, permitindo que o
mesmo desenvolva amplamente seu potencial, assim como, a socialização, a
afetividade, a imaginação e a espontaneidade.
5 REFERÊNCIAS
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BRASIL, LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
[recurso eletrônico]. – 7. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições
Câmara, 2013. 410 p. – (Série legislação ; n. 76)
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http://www.dfe.uem.br/TCC-2014/PolianaP_Judite_Benedicto.pdf > acesso em:
Dezembro 2017
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