Você está na página 1de 2

RELATÓRIO ATIVIDADE 4 - ESTÁGIO II

ALUNA: Dâmaris Lívia Pinheiro Damasceno

Profa: Elixabeth Coelho

PROCESSO 09

O processo em questão diz respeito a uma ação de usucapião de bem


imóvel. A autora teria a posse mansa pacífica e ininterrupta de um terreno com
área total de 456m² (quatrocentos e cinquenta e seis metros quadrados). Sua
posse teve início em 2005, somando a de seu ex-sogro com quem residiu desde
1981. Neste espaço construiu sua residência de 70 m².

Como pedidos iniciais tem-se a citação do réu, proprietário do imóvel;


intimação do MP, assim como da Fazenda Pública federal, estadual, municipal, dos
confinantes; assim como concessão da justiça gratuita. Não foi dado valor da
causa.

Em seguida foi prolatada decisão de saneamento. Referente às questões de


fato: a) a posse do bem imóvel objeto do litígio; b) o tempo de posse; c)
inexistência de oposição à posse alegada; d) a existência de eventuais fatos
impeditivos, extintivos ou modificativos do direito autoral. Em se tratando dos
aspectos formais demonstrou-se a necessidade de produção de provas, sendo
marcada assim, a data para audiência de instrução.

Em grau de audiência de instrução e julgamento, desde início pode ser


atestado que a parte requerido fora citada, mas não compareceu, sendo assim,
revel. Em razão disso, prejudicou-se a possibilidade de acordo. Desse modo, uma
vez que o depoimento pessoal já fora tomado, deu-se início a oitiva das
testemuhas.

A primeira testemunha foi o vizinho da requerente que lá morava há 20


anos e conhecia o ex-sogro. Ademais, afirmou que esta mora de forma
ininterrupta com seus filhos e que todos na região a conhecem como dona. Além
disso ninguém teria impugnado a posse da requerente. Dispensou-se as
testemunhas em razão de ausência.

Abriu-se para alegações finais da requerente, ratificou-se os pedidos na


inicial a fim de que fossem julgados procedentes. O juíz prolatou a sentença uma
vez que todas as provas que foram colhidas sendo visualizada a intenção de
proprietária, nos termos do artigo 238 do CC. O pedido foi julgado procedente,
legalizando a posse e permitindo a quitação de quaisquer tributos e o registo no
Cartório de Imóveis. Por fim, isenta de custas pois beneficiária da justiça gratuita.

Você também pode gostar