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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


QUIMICA GERAL

CURSO: BIOMEDICINA

DISCIPLINA: QUIMICA GERAL

NOME DO ALUNO: SABRINA RODRIGUES NOGUEIRA

R.A: 2208353 POLO: RUDGE RAMOS

DATA: 02/09/2022 E 03/09/2022


INTRODUÇÃO

As aulas práticas foram realizadas no laboratório de química da universidade


paulista unip, no campus Anchieta. No dia 02/09, foi feita uma introdução dos pontos
de segurança dentro do laboratório. Foram apresentados os equipamentos de
emergência e também aprendemos a manipular os instrumentos usados no
laboratório. Fizemos alguns experimentos, como a preparação da solução fisiológica
de cloreto de sódio e a identificação de cátions pela chama. Já na aula prática do dia
03/09, diferenciamos os ácidos e bases, realizamos a medição do pH e também
realizamos testes referentes à miscibilidade das substâncias, se são polares ou
apolares. Estudamos também alguns experimentos referentes à Química Orgânica.

TÍTULO DO ROTEIRO: IDENTIFICAÇAO DE CATIONS – TESTE DE


CHAMA | AULA 2 ROTEIRO 1

A identificação de cátions / teste de chama é um experimento que se refere


em poder identificar íons cátion por meio do aquecimento de uma amostra. Este
processo é baseado nas propriedades de quantização de energia dos elétrons,
quando um elétron é submetido a uma fonte de energia apropriada, ele pode sofrer
uma mudança de um nível de energia mais baixo para um nível de energia mais
externo, que é seu estado excitado.

Este estado é de curta duração, então o elétron retorna imediatamente ao


seu estado fundamental, liberando a energia adquirida durante a excitação na forma
de radiação visível no espectro eletromagnético que pode ser detectada pelo olho
humano. A intensidade e a cor produzida pela liberação dessa energia podem ser
observadas na cor da chama, isso porque cada elétron de um elemento químico é
excitado com uma energia única, o que possibilita a identificação do elemento
presente na amostra através da chama, sendo então a cor que a chama emitirá.

A fonte de aquecimento utilizado nesse procedimento é o bico de bunsen, que


também é usado para outros tipos de aquecimento em laboratório.
MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

 CLORETO DE SÓDIO (NaCL)


 CLORETO DE POTÁSSIO (KCL)
 CLORETO DE BÁRIO (BaCL2)
 CLORETO DE ESTRÔNCIO (SrCL2)
 SULFATO DE COBRE (II) (CuSO4)
 CLORETO DE CÁLCIO (CaCL2)
 ÁCIDO CLORÍDRICO CONCENTRADA HCL
 BICO DE BUSEN E FÓSFORO
 PINÇA DE NI/CU
 DOIS VIDROS DE COBALTO
 ALÇA DE PLATINA
 VIDRO RELÓGIO

OBJETIVOS

Foi proposto a aula prática que os alunos junto com seus grupos tivessem
com o objetivo de visualizar os espectros de emissão dos cátions metálicos e as
diferentes zonas de aquecimento de um bico de Bunsen. Afim de, identificar o
elemento químico de acordo com a cor da chama emitida.

PROCEDIMENTOS

Mediante as orientações do professor em sala, acendemos a chama do bico


de Bunsen e ajustamos a válvula para ter uma chama menor e azulada.

Colocamos uma pequena quantidade dos sais sobre o vidro relógio, todos
devidamente identificados.
Seguindo alguns procedimentos, por fim colocamos a substancia no fio
metálico e em seguida levamos até a chama, afim de observar a cor adquirida. Feito
esse procedimento com cada um dos sais, obtive os seguintes resultados:

METAL COR
OBSERVADA
Na+ AMARELO /
LARANJA
K+ VIOLETA
Ba+2 VERDE LIMÃO
Ca+2 VERMELHO
TIJOLO
Sr+2 VERMELHO
ESCURO
Cu+2 VERDE

RESULTADOS E DISCUSSÂO

Ao observar a chama de um bico de bunsen, pude distinguir três zonas da


chama:

1. ZONA EXTERNA: de cor violeta pálido, onde os gases que são


expostos ao ar sofrem combustão completa.
2. ZONA INTERMEDIÁRIA: Luminosa, caracterizada por combustão
incompleta.
3. ZONA INTERNA: de cor azulada que contém os gases que ainda
não sofreram combustão.

Isso sucede porque a cor do fogo depende da temperatura em que queima, e


normalmente cada parte da chama tem uma temperatura diferente. A cor do fogo na
verdade, é o resultado da cor da luz que ele emite. Essa luz é composta de fótons,
partículas muito pequenas que se comportam como ondas eletromagnéticas. Ela
assumirá uma cor diferente dependendo do comprimento da onda

O tamanho da onda, por sua vez, depende da energia que transporta. Quanto
mais energia, mais curta a onda. As ondas "menores" são azuis, enquanto as ondas
"maiores" são vermelhas. Por exemplo, a base de uma chama de vela tem muito
calor e cria ondas de luz com muita energia, mais curtas e mais azuis. Há menos
calor lá em cima, então as ondas que ele forma são menos energéticas, mais longas
e mais vermelhas.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos pode-se verificar que a utilização de práticas


de ensino experimental vinculadas à teoria pode levar à relevância de resultados
satisfatórios. Desta experiência, pude tirar várias conclusões. Primeiro, conclui que
quando o elétron da camada de valência absorve energia, atinge o nível mais
energético e ao retornar ao sub nível de origem, esse elétron emite luz (fóton). A
partir desta linha de emissão, posso determinar qual elemento está presente nele.
Conclui então sendo essa experiência útil e interessante, pois aprendi os
procedimentos quando queremos saber um elemento químico presente numa
amostra.

TITULO DA AULA: MISCIBILIDADE E POLARIEDADE DE SUBSTÂNCIAS


– EXTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUIMICAS | AULA 2 ROTEIRO 2

A miscibilidade pode ser explicada como a capacidade de diferentes


substâncias se misturarem e se tornarem homogêneas. A miscibilidade dessas
substâncias depende do tipo de polaridade a que pertencem. Estes são polares e
apolares. Substâncias polares são misturadas apenas com outras substâncias
polares, e substâncias apolares são misturadas com outras substâncias apolares.
Polaridade: afinidade por água (solúvel em água) Apolaridade: afinidade por
substâncias insolúveis em água (solúvel em gordura)

MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

 Pipeta graduada de 10 e de 5 ml
 Etanol
 Butanol
 Hexano
 Ácido acético
 Ácido oleico
 Pissete com água destilada
 Solução tintura de iodo
 Tubo de ensaio
 Funil de separação
 Argola de suporte
 Proveta 50 ml
 Erlenmeyer

OBJETIVOS

Mediante a orientação do professor, foi proposto a aula prática que os alunos


junto de seus grupos tivessem com o objetivo de observar a diferença de um soluto
sobre diferentes solventes. Relacionar a polariedade das moléculas com o ponto de
fusão e ebulição. E aplicando então o conceito de solubilidade e polariedade na
extração de substancias em laboratório.

RESULTADOS E DISCUSSÃO DO PROCEDIMENTO | PARTE 1

Iniciamos numerando os tubos de ensaio de 1 à 6 e colocamos os primeiros


reagentes em cada uma delas. Adicionamos uma pequena quantidade de água nos
tubos 1, 2 e 3. E no restante dos tubos, adicionamos uma pequena quantidade de
hexano.

Feito isso, foi adicionado o segundo reagente para então descobrir a


miscibilidade dessas substancias.

Observamos também qual dessas substancias apresenta maior densidade.


Por fim, obtive os seguintes resultados:

Tubo 1 reagente 2 reagente Miscibilidade Substância


mais densa
1 4 ml 2 ml Miscível Água
de água de etanol
2 4 ml 2ml Imiscível Água
de água de hexano
3 4 ml 2 ml Imiscível Água
de água ácido oleico
4 4 ml 2 ml Miscível Etanol
de hexano de etanol
5 4 ml 2ml Miscível Butanol
de hexano de butanol
6 4 ml 2ml Miscível Ácido
de hexano ácido oleico

 Por apresentarem diferença de polaridade, o hexano e o ácido


oleico não se misturam com a água, sendo assim, imiscíveis.
 A substancia mais densa determina quantidade de massa
presente em um determinado volume"

PARTE 2

Nesse momento fomos orientados a fazer a extração de iodo presente em


uma solução de tintura de iodo.
De início montamos a aparelhagem. Foram medidos com o uso de provetas
de 15 ml da solução de tintura de iodo e 15 ml de hexano que foram transferidos
para um funil de separação. Com a válvula do funil já fechada e, com a rolha na
parte superior do funil, realizamos movimentos de rotação do balão em ângulo de
45º e depois inclinou-se a parte inferior do funil para cima e foi aberto a  torneira para
deixar o gás produzido pela reação sair, esses processos foram repetidos mais duas
vezes. O funil foi colocado em um suporte universal com uma argola para esperar
que as fases aquosa e orgânica se separassem.

RESULTADOS

O tipo de extração realizada foi liquido - liquido aonde uma das soluções é
aquosa e a outro orgânica o que torna elas imiscíveis entre si, resultando apenas na
transferência do soluto de um solvente para o outro que foi o que ocorreu nessa
experiência, aonde o hexano (orgânico) puxou para si a iodo da solução de tintura
de iodo (aquosa).

Por fim, discutimos sobre polaridade e apolaridade presente nas duas


substancias adicionadas em cada tubo.

 No tubo 1: H2O é polar e polar

CH3-CH2-OH é polar

 Tubo 2: H2O é polar e apolar

CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 é apolar

 Tubo 3: H2O é polar e apolar


 Tubo 4: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 é apolar

CH3-CH2-OH é polar

 Tubo 5: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 é apolar

CH3-CH2-CH2-CH2-OH é apolar

 Tubo 6: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 é apolar


TITULO DA AULA: REAÇOES DE DIFERENCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES
| AULA 3 ROTEIRO 1

Ácidos e bases são dois tipos de substâncias corrosivas, mas são


considerados opostos químicos. Uma das maiores diferenças entre ácidos e bases é
que as bases quando em contato com soluções aquosas liberam íons negativos,
hidroxila (OH-). Por outro lado, os ácidos quando em contato com a água liberarão
íons positivos de hidrogênio (H+). Qualquer substância com pH entre 0 e 7 é
considerada um ácido, enquanto um pH entre 7 e 14 é uma base. O valor 7 é neutro,
correspondendo à água.

MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

 Tubo de ensaio
 Ácido acético 0,1M (marcar com x ou y na bancada)
 Hidróxido de sódio 0,1 M (marcar como x ou y na bancada)
 Carbonato de cálcio
 Magnésio (pó)
 Fenolftaleína
 Alaranjado de metila
 Azul de bromotimol
 Tornassol azul e rosa
 Pissete com agua destilada
 Espátula

OBJETIVOS

Foi proposto a aula prática que os alunos junto de seus grupos tivessem com
o objetivo de identificar ácidos e bases a partir de suas propriedades funcionais
principais. Identificar e equacionar as principais reações químicas envolvendo óxidos
ácidos e óxidos básicos.
PROCEDIMENTOS

Mediante a orientação do professor em sala, foram enumerados tubos de


ensaios de 1 a 10, nos tubos de 1 a 5 foram pipetados 3ml da substância X e nos
de 6 a 10 foram pipetados 3ml da substância Y e em cada um foi usado um tipo de
indicador diferente como listado abaixo:

 Tubo 1 (X) e 6 (Y) foi adicionado aparas de magnésio.


 Tubo 2 (X) e 7 (Y) foi adicionado 3 gotas Fenolftaleína.
 Tubo 3 (X) e 8 (Y) foi adicionado 3 gotas Alaranjado de Metila.
 Tubo 4 (X) e 9 (Y) foi adicionado 3 gotas Azul de bromotimol.
 Tubo 5 (X) e 10 (Y) Fita de papel de Tornassol rosa e azul
imersa nas substâncias

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Feito esses procedimentos, obtive os seguintes resultados:

TUBOS ANÁLISE SUBSTÂNCIA SUBSTÃNCIA Y


X
1E6 MG (S) LIBERAÇÃO SEM REAÇÃO
DE H2
2E7 FENOLFTALEINA INCOLOR ROSA
3E8 ALARANJADO VERMELHO ALARANJADO
DE METILA
4E9 AZUL DE AMARELO AZUL
BROMOTIMOL
5 E 10 TORNASSOL ROSA AZUL
AZUL
RESULTADO RESULTADO ACIDOS BASES
ACIDO OU BASE
O pH é o potencial hidrogeniônico em uma solução, ou seja, a concentração
de íons H+ em uma solução assim pode-se afirmar que uma solução é denominada
acida quando possuem uma alta concentração desses íons e base quando tem uma
concentração baixa. Para identificar se uma solução é um ácido ou base são
utilizados indicadores de pH, como fenolftaleína, alaranjado de metila, azul de
bromotinol, papel de tornassol, etc. Ao ser colocado em contato com uma solução
esse indicador muda de cor dependendo do grau de pH.

Tendo os tubos 1 e 6 como exemplo aonde o aparas de magnésio faz o papel


de indicador foi observado a reação entre a substancia (X) e o Mg (s) aonde ocorreu
a liberação de gás hidrogênio, que só é possível por se tratar de um ácido, enquanto
na solução (Y) não ocorre nenhuma reação sendo assim uma base, como mostrado
na equação química abaixo:

H3C2O2H (aq) + 2(Mg) s→ H3C2O2(aq) + 2Mg (s) + H2(g)NaOH + (Mg) s→


sem reação

Foi constatado assim que a substância (X) era ácido acético (acido) enquanto
a (Y) era hidróxido de sódio (base).

TITULO DA AULA: DETERMINAÇÃO DO PH: FITA INDICADORA, USO E


CALIBRAÇÃO DE PHMETRO | AULA 3 ROTEIRO 2

A abreviatura pH significa potencial (ou potência) hidrogeniônico e indica o


teor de íons hidrônio (H3O+(aq) livres por unidade de volume da solução. Quanto
mais hidrônios houver no meio, mais ácida será a solução. Portanto pode- se dizer
que quanto mais íons OH-(aq) estiverem presentes no meio, mais básica ou alcalina
será a solução.

Em uma solução aquosa, sempre há esses dois íons (H3O+ e OH-), porque a
própria água ira ionizar. Observe:

2 H2O ↔ H3O+ e OH-


Assim, para ser ácida, uma solução deve ter uma concentração maior de
cátions H3O+ do que de OH- livres em seu meio, e o contrário acontece para outras
substancias.

Ácidas: [H3O+] > [OH-]

Básicas: [H3O+] < [OH-]

No caso da água, o número desses íons no meio é igual ([H3O] = [OH-]) , por
esse motivo ele é neutro.

MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

 Pissete com agua destilada


 Espátula
 Phmetro
 Béquer – 20 ou 50 ml
 Ácido acético 0,1m
 Hidróxido de sódio 0,1m
 Ácido acético 0,01m
 Hidróxido de sódio 0.01m
 Cloreto de sódio 0,1m
 Acetato de sódio 0,1m
 Proveta ou pipeta de 10 ml
 Fita indicadora

PROCEDIMENTOS

Na determinação do pH foram analisadas quatro amostras de 10mL cada,


contendo soluções de ácido acético (H3CCOOH), hidróxido de sódio (NaOH), cloreto
de sódio (NaCl) e acetato e sódio (H3CCOONa).

Os dois métodos foram usados com o uso de fita indicadora de pH que são
muito usadas por sua praticidade, elas são feitas de um filtro de papel que contém
um indicador, que aponta a escala de pH usando uma escala de cores que indica o
pH em questão de segundos e o pHmetro mais utilizado para valores exatos de pH.

Para a utilização do pHmetro primeiro é necessário calibrar o equipamento,


essa calibragem é geralmente realizada uma vez ao dia usando dois soluções
tampão de 4,0 e 7,0 pH.

O primeiro passo é limpar o eletrodo tirando-o da solução usada para


armazena-lo e lavando com agua destilada secando em seguida com lenço de
papel, esse processo de limpeza deve ser feito sempre que o pHmetro for usado
para evitar contaminação de outras soluções usadas anteriormente, após a limpeza
o bulbo de eletrodo é inserido em cada um dos líquidos tampões, calibrando um por
vez finalizando a calibração, lembrando de repetir o processo de limpeza quando for
trocado de um tampão para outro.

A utilização do equipamento é simples basta colocar o bulbo do eletrodo na


solução a ser analisada de modo que ele fique no meio do liquido evitando contato
com as bordas, para que não haja alteração de valores na solução.

RESULTADOS

Seguindo o passo a passo conforme a orientação do professor, obtive os


seguintes resultados:

Solução Fita Phmetro


Acido acético 3 Acido 2.95
Hidróxido de sódio 13 Básico 12.90
Cloreto de sódio 5 Acido 7.74
Acetato de sódio 7 Neutro 7.31

Assim esses foram os valores obtidos pelo uso da fita e pHmetro nas
soluções. Pode ser concluído que o resultado no pHmetro possui uma exatidão no
resultado enquanto na fita possuímos o valor aproximado, mas que pode ser medido
com mais rapidez. Porém ambos podem ser usados no laboratório, tudo depende de
que tipo de análise é solicitada, uma análise com exatidão ou uma análise prática.

TITULO DA AULA: IDENTIFICAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS:


DIFERENCIAÇÃO DE ALDEÍDOS E CETONAS (REATIVO DE TOLLENS) –
IDENTIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES PEPTÍDICAS | AULA 4 ROTEIRO 1

Os aldeídos e cetonas são compostos muito semelhantes pois os dois


possuem o mesmo grupo funcional carbonila (C=O), presentes na extremidade da
cadeia carbônica nos aldeídos e nas cetonas a carbonila é pressente entre dois
outros átomos de carbono, propanal (aldeído) e propanona (cetona). Por essa
semelhança se faz necessário o uso de métodos para diferenciar os dois, um desses
métodos é o teste de tollens também conhecido como teste de espelho de prata que
foi o método usado no experimento.

PROCEDIMENTOS E RESULTADOS

parte 1: identificação de aldeídos e cetonas pela reação de tollens

Fio adicionado 30mL de nitrato de prata (AgNO3) em um béquer, depois foi


adicionado amônia concentrada (NH3) com uma pipeta pasteur, até o
desaparecimento do precipitado marrom. Em sequência foi colocado 15mL de
hidróxido de potássio (KOH) formando o precipitado marrom que teve de ser
dissolvido novamente com amônia finalizando o preparo do reagente de tollens. O
reagente foi transferido para uma placa de petri contendo uma solução de glicose
que apresenta a função aldeído em sua estrutura molecular que ao entrarem contato
com o reagente produz um ácido carboxílico e a precipitação das moléculas de prata
metálica 2Ag(s)formando o espelho de prata como mostra a equação química
abaixo:

AgNO3 + 2NH3→ Ag(NH3)2 + NO3 Ag(NH3)2 + KOH→ Ag(NH3)2OH + K+


2Ag(NH3)2OH + RCOH→ RCOOH + 2Ag(s)+ 2NH3 + H2O
Já em uma cetona o reagente não faria a precipitação, pois a cetona não
reduziria os íons Ag+do reagente.

Parte 2: identificação de ligações peptídicas através do reagente de


biureto

Identificação de ligações peptídicas atrás do reagente de biureto: A ligação


peptídica ocorre através da união de dois ou mais grupos de aminoácidos, aonde um
carbono do grupo carboxílico reage com o nitrogênio do grupo amino fazendo assim
a ligação peptídica, essas ligações são responsáveis pela formação das proteínas.
O reagente de biureto é utilizado para comprovara presença de proteínas em
soluções, pois na presença do reagente as ligações peptídicas da proteína
interagem com os íons Cu2+ doCuSO4 causando a coloração violeta.

O Primeiro passo foi o preparo do reagente de biureto, no qual foi dissolvido


em 50ml de águadestilada,0,15g de sulfato de cobre e 0,60g de tartarato duplo de
sódio e potássio, depois foi adicionado 30mL de solução de NaOH 10% sob agitação
constante com um bastão de vidro. Por fim adicionou-se 0,1g de iodeto de potássio
(Kl) à solução, que foi transferido para um balão volumétrico de 100mL em seguida
completando o volume com agua destilada e fazendo a homogeneização, resultando
em uma solução de coloração azul. Depois foram separados quatro tubos de ensaio
com a seguinte bateria: 2mL da solução de ovoalbumina 2%, 2mL da solução de
glicina 0,1%, 2mL da solução de cistina 1% e 2mL de água destilada. Em cada uma
foi pipetado 10 gotas do reagente de biureto, obtendo os seguintes resultados:

SOLUÇÃ TUBO GOTAS COR


O
OVOALBUMINA 1 10 VIOLETA
GLICINA 2 10 INCOLOR
CISTINA 3 10 VIOLETA/
INCOLOR
AGUA 4 10 INCOLOR
DESTILADA
Observando os resultados pode ser constatado que há presença de ligações
peptídicas nos aminoácidos da solução de ovoalbumina, enquanto nas demais
glicina, cistina e agua destilada não apresentaram reações, mesmo os dois primeiros
sendo aminoácidos eles não apresentam ligações peptídicas por isso não reagem.
Apesar da solução de cistina ter apresentado coloração violeta nesse pratica o
normal seria ela ser incolor, pois essa solução não tem ligações peptídicas, portanto
essa solução deve ter sido contaminada em alguma parte do processo. Foram
adicionadas mais 10 gotas do reagente de biureto em cada uma das amostras
aonde se observou um violeta ainda mais forte no tubo 1, os tubos 2 e 4
continuaram incolor (sem reação) e o 3 deixou de ser violeta e ficou incolor,
concluindo que após todo o contaminante ser dissolvido tudo o que restou foi a
solução de cistina.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diferenciacao-aldeidos-cetonas.htm

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ligacoes-peptidicas.htm

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-o-fogo-pode-ter-varias-
cores-diferentes/#:~:text=O%20tamanho%20da%20onda%2C%20por,mais
%20curtas%20e%20mais%20azuladas.

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$bico-de-bunsen

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-
das-substancias.htm

https://www.preparaenem.com/quimica/por-que-agua-oleo-nao-se-
misturam.htm

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-densidade-
qual-liquido-mais-denso.htm

https://www.diferenca.com/acidos-e-bases
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/indicadores-acido-base.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/conceito-ph-poh.htm

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