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Cor da chama dos

elementos químicos

Data da atividade laboratorial: 09-11/2021


Local: Quinta do Conde, Escola Secundária Michel Giacometti
Turma: 10ºA
Alunos: Simão Santos, Sofia Rodrigues, Tiago Silva e Tomás Gonçalves
1

Índice:
Capa …………………………………………………………………………… pág. 1
Índice …………………………………………………………………………. pág. 2
Introdução teórica ……………………………………………………… pág. 3
Objetivos do trabalho ………………………………………………… pág. 4
Material ……………………………………………………………………… pág. 4
Reagentes ……………………………………………………………….. pág. 4-5
Regras de segurança …………………………………………………… pág. 5
Simbologia ………………………………………………………………… pág. 5
Procedimentos …………………………………………………………… pág. 5
Observações e resultados …………………………………………… Pág. 6
Conclusão ………………………………………………………………….. Pág. 6
Bibliografia ………………………………………………………………… Pág. 7

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
MICHEL GIACOMETTI
Escola Básica 2, 3/s Michel Giacometti

FÍSICO-QUÍMICA A – 10º ANO DE ESCOLARIDADE


NOME Simão Santos; Sofia Rodrigues; Tiago Silva; Tomás Gonçalves Nº25; 26; 27; 28 TURMA 10.ºA DATA 09-
11/2021

TEMA: ENERGIA DOS ELETRÕES NOS ÁTOMOS

Atividade Experimental: “Cor da chama dos elementos químicos.” – pág. 73

Introdução teórica:

Esta experiência consiste na realização de testes, ou ensaios de chama, frequentemente utilizados


na identificação de determinados compostos, nomeadamente de iões metálicos.

A cor observada em cada chama é característica do elemento presente na substância aquecida. Por
exemplo, ao se colocar o cloreto de sódio, sal de cozinha, na chama, a luz emitida é de um
amarelo bem intenso. Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente,
pois as suas camadas eletrónicas possuem valores de energia bem definidos e energias de
ionização diferentes, segundo o modelo atômico estabelecido por Bohr (a nuvem eletrónica é
dividida em camadas e em cada camada os eletrões possuem um nível de energia diferente, sendo
a primeira camada o nível mais baixo e a última o mais alto). Quanto mais distante do núcleo,
maior é a energia do nível eletrônico, menor é a atração núcleo-eletrão, sendo mais fácil de
remover.

Quando aquecemos o sal, ocorre o seguinte: o eletrão absorve energia e salta para um nível mais
externo, de maior energia. Dizemos que o elétron está em um estado excitado. Porém, esse estado
é instável e logo ele retorna para a sua órbita anterior, dizendo-se que à desexcitação do eletrão,
mas quando o eletrão salta de um nível para o outro que seja mais próximo do núcleo, ele libera
energia. Essa liberação ocorre na forma de luz visível, se a transição eletrónica ocorrer entre os
níveis 2 e 3. As cores são ondas eletromagnéticas, cada uma com um comprimento de onda
diferente e que ficam na região do visível.
Cada elemento apresenta um espectro diferente e constante, já que os espectros de emissão são
constituídos pelo conjunto das radiações emitidas quando os eletrões transitam de níveis de
energia superiores para níveis inferiores. Cada elemento emite diferentes conjuntos de radiações,
pelo que os espectros são únicos para cada elemento, o que nos permite identificar os elementos
pela análise dos espectros, assim cada elemento contém um espectro de emissão característico,
funcionando como uma “impressão digital” que permite a sua identificação. Como os átomos de
cada elemento possuem órbitas com níveis de energia diferentes, a luz liberada em cada caso será
em um comprimento de onda também diferente, o que corresponde cada cor.

Esse fenômeno foi empregue pelos chineses no século X para a criação dos fogos de artifício.
Quando explodem, eles emitem uma luz de coloração branca, mas ao se acrescentar diferentes
sais na sua composição, são obtidas as diversas cores que pintam os céus.

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Objetivo:
Identificar elementos químicos em amostras de sais usando testes de chama utilizando a cor da
chama derivada da combustão de álcool etílico e reagentes metálicos.

Materiais:
- Cadinhos de porcelana
- Cápsulas de porcelana
- Espátula metálica (4x)
- Vareta de vidro (4x)
- Fósforos

Reagente:
- Cloreto de Bário:
Fórmula Química: ��������2. 2��2��
Ponto de fusão: 962 ºC
Ponto de ebulição: 1560 ºC
Densidade:3,86 ��/����3
Massa molar: 244,27 ��/������

- Cloreto de Cobre (II):


Fórmula Química: ��������2. 2��2��
Ponto de fusão: 498 ºC
Ponto de ebulição: 993 ºC
Densidade: 3,39 ��/����3
Massa molar: 170,48 ��/������

- Cloreto de Cobalto:
Fórmula Química: ��������2. 6��2��
Ponto de fusão: 735 ºC
Ponto de ebulição: 1049 ºC
Densidade: 3,36 ��/����3
Massa molar: 129,839 ��/������

- Cloreto de Lítio:
Fórmula Química: ��������. ��2��
Ponto de fusão: 605 ºC
Ponto de ebulição: 1382 ºC
Densidade: 2,07 ��/����3
Massa molar: 60,39 ��/������

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- Álcool etílico (96%):
Fórmula Química: ��2��5����
Ponto de fusão: -114 ºC
Ponto de ebulição: 78,37 ºC
Densidade: 7,89 x 10−1 ��/����3
Massa molar: 46,07 ��/������

Regras de segurança:
Nesta atividade devem ser tomadas algumas medidas de segurança visto que existem alguns
reagentes potencialmente perigosos. Deve-se então utilizar material de proteção obrigatório:
bata, luvas e óculos de proteção. Deve ser também evitado o contacto dos reagentes com a pele,
os olhos e as vias respiratórias uma vez que são nocivos, irritantes, corrosivos e inflamáveis.
Algumas substâncias, como no caso do Cloreto de Cobalto, quando inalados podem provocar
sintomas de alergia ou de asma /dificuldades respiratórias.
Após a utilização de cada reagente deve ser bem fechado e mantido longe de qualquer chama ou
fonte de ignição (deve ser também mantido fora do alcance de crianças 0-3 anos de idade). Por
fim lavar cuidadosamente o material após manuseamento com os reagentes.

Simbologia:

Tóxico Nocivo Corrosivo Procedimentos: Uso de bata


Perigoso para o
ambiente Uso de luvas

1. Preparamos a zona de trabalho, limpando a bancada e separando um cadinho de porcelana/


cápsula de porcelana para cada substância, assim como uma vareta e uma espátula para o
auxílio da atividade laboratorial;
2. Colocamos cada reagente em um cadinho/ cápsula de porcelana com o auxílio da espátula;
3. Adicionámos a cada reagente o álcool etílico;
4. Utilizando uma vareta, homogeneizamos (misturamos) a solução do álcool etílico com as
substâncias em análise;
5. Procedemos, finalmente, para a combustão da solução utilizando um fósforo, num ambiente
escuro para a melhor observação com maior nitidez da coloração da chama.

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Resultados e observações:
Reagentes: Elemento Cor do Cor da Cor da Cor da Intensida
Químico: reagente: solução chama chama de da
prevista: obtida: chama:
Cloreto ������ Branco Transparente1 Amarelo Branco Fraca
de Bário ��2. amarelada intensidade
2��2��

Cloreto ������ Azul Verde2 Verde Verde Forte


de ��2. azulado intensidade
Cobre
2��2��
(II)

Cloreto ������ Rosa Azul3 Azul Azul Forte


de ��2. intensidade
Cobalto
6��2��

Cloreto ������ Branco Transparen Carmesim Carmesim Forte


de Lítio ��. te intensidade
��2�� amarelado4

Cor das soluções Conclusão: Chama da solução de Chama da solução de Chama da


Chama da Cloreto de Cloreto de solução de
solução de Cobre II Cobalto Cloreto de Lítio
Cloreto de Bário

O teste de chama é bastante útil na identificação de alguns compostos pelos seus espetros de
emissão. Esta atividade experimental foi relativamente fácil de realizar, tornando-a bastante
simples, mas foram sempre mantidos alguns cuidados visto que foram trabalhados materiais em
combustão (em chama), que podem pôr em risco o local de trabalho ou provocar queimaduras
graves. Alguns dos testes de chama realizados, como o do cloreto de bário, não foram bem
explícitos por quatro possíveis razões:
- A cor da chama de álcool pode ter-se sobreposto sob a cor da chama do composto; - A energia
fornecida pela combustão do etanol não foi suficiente para excitar os iões metálicos; - Má
limpeza dos cadinhos/ cápsulas de porcelana;
- Validade dos compostos.
Conseguimos assim realizar grande parte da atividade, concluindo com clareza e sucesso a maioria
dos nossos objetivos, apesar do teste da chama do cloreto de bário não ter dado resultados como
eram esperados.
Foi possível aprender bastante com a atividade, identificando a cor da chama com os respetivos
elementos, tendo sempre atenção aos fatores externos como a temperatura e a pureza dos sais.
6
Bibliografia:
- Manual de Física e Química A – 10.º Ano,
Química. Editora: Texto.

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