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71 a 73)
Questões pré-laboratoriais
1. Para garantir que a cor da chama resulta apenas do catião em estudo, isto é, que não existe
sobreposição da cor conferida à chama pelo catião com cores que resultem de impurezas presentes na
amostra.
2. O bico de Bunsen atinge temperaturas mais altas, o que também corresponderá a valores de energia
mais elevados, aumentando a probabilidade de excitar os átomos, ou seja, de transição de eletrões para
níveis energéticos superiores. Por outro lado, temperaturas mais altas também permitem aumentar a
fração de átomos excitados.
2. a) Os eletrões dos átomos [ou iões] presentes na amostra ocupam subníveis de energia de valores de
energia bem determinados. Esses eletrões são excitados (transitam para subníveis de maior energia)
por ação do calor da chama. Uma vez excitados, ocorrem desexcitações por emissão de radiação na
zona do visível, e é este processo de dexecitação que provoca a alteração da cor da chama.
b) Para cada amostra a cor é diferente porque são diferentes as energias dos subníveis de energia em
átomos de diferentes elementos. Assim, são também diferentes as energias envolvidas nas transições
eletrónicas entre esses níveis e, portanto, a frequência da radiação visível que é emitida, daí as
colorações diferentes.
c) Para garantir que tem energia suficiente de modo que ocorra excitação dos átomos. Por outro lado,
temperaturas mais altas permitem aumentar a fração de átomos excitados e, assim, obter emissões
mais intensas (cores mais nítidas e mais estáveis).
3. Não. A cor do sal (ou a do metal) não está relacionada com a cor da chama.
5. No fogo-de-artifício observam-se diversas cores. Átomos (ou iões) de elementos diferentes, presentes
numa mistura explosiva, são excitados. As diferentes cores resultam da emissão de radiações visíveis no
processo de desexcitação daqueles átomos (ou iões) excitados, tal como sucede nos ensaios de chama.
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