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Juliana Buzaglo - TIII | P7

INTEGRAÇÃO, SERVIÇO, ENSINO E COMUNIDADE VII


ISEC VII - DR. ARRUDA BASTOS

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE


INTRODUÇÃO MARCO LEGAL
 Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de (1) O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de
Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação 13/07/1990).
da Saúde. (2) As Leis Orgânicas de Saúde (Lei Nº 8.080 de 19/09/90 e Lei
Nº 8.142, de 28/12/90).
(3) A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei Nº 8.742, de
07/12/93).
Obs.: não podemos criar nenhuma política que
contrarie o que está descrito no Marco legal.
Podendo-se apenas aprimorá-los;

DIRETRIZES NACIONAIS
(1) Fortalecimento da Promoção da Saúde nas Ações para o
Cuidado Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens 
principal diretriz.
 Processo de saúde-adoecimento: múltiplos
Gráfico 2012/2019: inversão demográfica; Natalidade determinantes sociais;
diminuindo e população idosa aumentando com o tempo.  Dificuldades de acesso à educação, o desemprego, as
profundas desigualdades sociais, o meio ambiente
 A distribuição da população por grupos etários mostrou a degradado, a morbimortalidade por violências, dentre
tendência de queda da proporção de pessoas abaixo de 30 outras
anos de idade: em 2012 essa estimativa era de 47,7%,  Adotar o planejamento das ações de promoção da saúde,
passando para 42,3% em 2019. a partir de um território sanitário ou região de saúde, que
 Os grupos que compreendiam pessoas de 0 a 17anos tenha como centro a articulação entre os atores sociais,
totalizavam 24,2%; os grupos de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos incluindo atores sociais jovens;
de idade correspondiam, respectivamente, a 10,8% e 7,3% da  Levar em conta nas ações de promoção para a saúde das
população residente. pessoas jovens
 Os serviços de saúde devem apoiar e valorizar iniciativas,
que fomentem a participação juvenil, a convivência
comunitária, a inserção social, as atividades culturais e
esportivas
 Favorecer o exercício da cidadania de adolescentes e
jovens integrantes de grupos comunitários, esportivos,
culturais, religiosos, dentre outros, assim como
estudantes com características de liderança,
capacitando-os como promotores de saúde junto a seus
pares
(2) Reorientação dos Serviços de Saúde para Favorecer a
Capacidade de Respostas para a Atenção Integral à Saúde de
Adolescentes e de Jovens.
 Exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e
Gráfico 2012/2021: A distribuição por sexo vai mudando quando
participativas
comparamos grupos etários. Nos grupos mais jovens, existe
 Demandam a atenção do setor saúde novas
maior proporção de homens. No grupo de 25 a 29 anos, o
sintomatologias que estão na fronteira entre os problemas
contingente de homens e mulheres é similar. A partir dos 30
de vida e as patologias, como aquelas trazidas pela
anos, o percentual de mulheres é maior que o de homens.
violência em geral
 A participação de adolescentes e jovens na construção do
seu projeto terapêutico é de suma importância para que se

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envolvam mais com a sua saúde e apoiem o trabalho da  Preconiza ainda, no art. 61, a proteção ao trabalho de
equipe responsável por ele adolescentes que respeite a sua condição de pessoas em
 Produzir saúde com adolescentes e jovens é trazê-los para desenvolvimento e que sua capacitação profissional seja
 o centro do processo como sujeitos de direitos. adequada ao mercado de trabalho.
 A infecção pelas doenças sexualmente transmissíveis  No caso de adolescentes com deficiência, assegura o direito ao
merece especial atenção, uma vez que, no grupo etário de trabalho protegido.
adolescentes, a primeira relação sexual está acontecendo
mais cedo e nem sempre é utilizado o preservativo (nesta e SITUAÇÃO DE SAÚDE
nas seguintes) como proteção contra a infecção por DST
 Adolescentes e jovens, por serem considerados pessoas
 [...] o risco de ser mãe, até os 14 anos é 60% maior entre
saudáveis, não têm a necessária atenção à saúde, a não ser nas
adolescentes negras, e mais comum nos Municípios
questões de saúde reprodutiva.
menores e de baixa renda, onde 22% das adolescentes
 Hoje, no entanto, as condições de saúde desse grupo
grávidas realizaram menos de 4 consultas de pré-natal
populacional tornaram-se um diferencial que evidencia a sua
(BRASIL, 2008, p. 19). A vulnerabilidade é maior nas Regiões
vulnerabilidade frente às diferentes formas de violências e a
Norte e Centro-Oeste, por falta de informação, talvez
crescente incidência de mortalidade, evidenciadas
 Na compreensão do fenômeno da gravidez na
especialmente pelas causas externas.
adolescência, é fundamental considerar, como parte de um
conjunto de fatores psíquicos e sociais, que a falta de um
projeto educacional e profissional, a dificuldade de TEMAS ESTRUTURANTES PARA A ATENÇÃO
negociação da contracepção com o parceiro e a INTEGRAL À SAÚDE DE ADOLESCENTES
maternidade, como uma fonte de reconhecimento social PARTICIPAÇÃO JUVENIL
para as mulheres, são fatores importantes de análise (LEAL,  Adolescentes e jovens têm o desejo de ser escutados e a
2005) necessidade de serem reconhecidos em suas capacidades, ou
Obs.: precisamos estar preparados para receber e seja, serem reconhecidos como cidadãos.
atender o adolescente e o jovem, para que estes se  Considerados enquanto sujeitos plenos de direito, eles
sintam seguros em expor seus “problemas” e criar precisam ser vistos de modo concreto como cidadãos, capazes
confiança no serviço/profissional. de posicionamento nos diversos níveis do cotidiano em que
estão imersos.
ANÁLISE DA SÁUDE DE ADOLESCENTE E JOVENS
SITUAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA EQUIDADE DE GÊNEROS
 O Brasil, nas últimas décadas, viveu uma importante  A relação entre homens e mulheres ainda é caracterizada pela
modificação demográfica relacionada à queda da mortalidade desigualdade e opressão.
infantil e da fecundidade, ao aumento da expectativa de vida,  Esse padrão foi historicamente construído, pertencendo,
aos movimentos migratórios e de urbanização. portanto, ao âmbito da cultura e dos valores sociais, e não à
 Houve uma desaceleração do ritmo de crescimento da dimensão biológica.
população adolescente e jovem com a expectativa de que esse  Gênero é um elemento constitutivo das relações sociais,
segmento continue crescendo, embora em ritmo decrescente, baseado nas diferenças percebidas entre os sexos e como uma
e de que haja um aumento do peso de outros grupos etários, forma primeira de significar as relações de poder, compondo
em especial, o dos idosos. identidades, papéis, crenças e valores.
--- PROVA ---  A História tem descrito esses processos como se estas posições
normativas fossem produtos de consensos e não de um
ESCOLARIDADE conflito na sociedade.

 O Conselho de Desenvolvimento Social aponta as


desigualdades no Brasil como importante problema a ser DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS
enfrentado na busca de decisões políticas que fomentem a  De maneira geral, à medida que rapazes e moças crescem, os
equidade social. adultos vão criando expectativas diferenciadas sobre eles e
 Entre as variáveis de inserção social está o nível de elas e sobre as suas vidas.
escolaridade da população brasileira, que é baixo e desigual.  Estas diferenças culturalmente instituídas entre os sexos
influenciam, com frequência, a vida de adolescentes e jovens,
TRABALHO nos campos da sexualidade, da saúde e da inserção social.
 Em diversos contextos sociais, as moças estão condicionadas a
 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no art. 60
se casar e a serem donas de casa, enquanto que os rapazes são
determina a proibição de qualquer trabalho a menores de
formados para serem os provedores da família.
dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendizes a
partir de quatorze.
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PROJETO DE VIDA IGUALDADE RACIAL E ÉTNICA
 O fortalecimento da identidade pessoal e cultural é um  Os dados censitários brasileiros mostram que 44% (IBGE, 2002)
processo que envolve a construção do ser, o conhecer-se a si da população constituem-se de afrodescendentes que, ainda
mesmo, o resgate de sua história de vida familiar e hoje, sofrem as consequências perversas dos efeitos e da
comunitária, assim como de suas raízes culturais e étnicas, o persistência das práticas e das estruturas advindas da época
reconhecimento do outro, e a reflexão sobre seus valores colonial, principalmente da escravidão, na continuidade das
pessoais. desigualdades sociais e econômicas reveladas pela distribuição
 É também um processo que se dá em rede, nas interações desigual de riqueza, pela marginalização e pela exclusão social.
pessoais, no diálogo e nos conflitos.  Ao lado dos afrodescendentes encontram-se os povos
indígenas que também são vítimas do passado colonialista de
CULTURA DE PAZ nosso país e ainda lutam pelo reconhecimento de seus direitos.

 Na perspectiva tradicional da Saúde Pública, reconhecem-se


apenas três papéis que o adolescente pode assumir em relação VITIMIZAÇÃO JUVENIL E A INTEGRAÇÃO DE
às violências – autor, vítima ou testemunha. POLÍTICAS INTERFEDERATIVAS,
 As abordagens preventivas objetivam evitar ou reduzir os riscos GOVERNAMENTAIS E COM A SOCIEDADE
de o jovem assumir um desses lugares. 1. A Violência Doméstica
 Mas elas não deixam claro que “outro” lugar o adolescente 2. Violência Sexual.
deve ocupar, pois negam a violência, mas não afirmam algo 3. Mortalidade por causas externas.
positivo e propositivo.
A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE
ÉTICA E CIDADANIA ADOLESCENTES ENFATIZA:
 O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu Artigo 3 (1) A promoção à saúde
estabelece que se deve assegurar “todas as oportunidades e (2) A prevenção de agravos
facilidades”, no intuito de “facultar o desenvolvimento físico, (3) A prevenção da gravidez não intencional
mental, moral, espiritual e social” de crianças e adolescentes. (4) A redução da morbimortalidade por causas externas
 Por sua vez, a Lei 8.080, que rege o Sistema Único de Saúde,
afirma como um de seus princípios fundamentais a A Política nacional de Atenção à Saúde do adolescente diz:
“preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua  Crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, prioridade
integridade física e moral”. absoluta nas políticas públicas.
Obs.: Os Departamentos de Bioética e Adolescência  Cabendo ao Sistema Único de Saúde (SUS) promover o direito
da Sociedade de Pediatria de São Paulo e da à vida e à saúde.
Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que o  Mediante a atenção integral que pressupõe o acesso universal
adolescente tem o direito de ser atendido sem a e igualitário aos serviços nos três níveis da atenção.
presença dos pais ou responsáveis com a garantia da Exemplos: pré-natal  atenção primária; pré-natal de
confidencialidade, desde que se mostre capaz de alto risco/policlínicas  atenção secundária;
avaliar seu problema. Obs.: Lembrar que pela regulação o adolescente
Obs.: A confidencialidade é tanto um direito do precisa passar pela atenção primária para só assim
paciente quanto uma obrigação do médico. Pode ser pegar encaminhamento para ter acesso a atenção
definida como um tipo de privacidade informacional e secundária.
está presente na assistência à saúde quando uma  O cuidado em saúde de adolescentes compreende a faixa
informação é revelada para o profissional no contexto etária de 10 a 19 anos.
da relação clínica e este, ao tomar ciência dela,  Três eixos centrais:
compromete-se a não divulgá-la para terceiras partes (1) Crescimento e desenvolvimento saudáveis
sem a permissão do informante. A confidencialidade (2) Saúde sexual e reprodutiva
não é prerrogativa de pacientes adultos. Aplica-se a (3) Redução da morbimortalidade por acidentes e
todas as faixas etárias, como consequência de direitos violências, para esta tarefa exige-se o fortalecimento de
éticos e legais à privacidade, os quais limitam o acesso ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e
de terceiros a um âmbito privado e íntimo da pessoa, agravos, atenção humanizada e trabalho em rede.
seja através de contato físico ou da revelação de
idéias, informações, fatos ou sentimentos. --- PROVA ---
Obs.: Devemos prescrever com privacidade, sigilo e Obs.: A articulação dos serviços de saúde da Atenção
consentimento informado do adolescente. Básica, com a política de Saúde da Mulher, às
presentes Diretrizes e à Promoção da Saúde, em

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consonância com as prioridades do Pacto pela Vida, O IMPACTO DA VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES E
no que se refere à redução da mortalidade materna JOVENS
na população jovem, a prestação de cuidado integral 1. Violência Intrafamiliar e Violência Sexual.
à saúde reprodutiva destas pessoas, com  Dados apontam que as mulheres, em todas as faixas
atendimento diferenciado à adolescente grávida e a etárias, são as principais vítimas de violência doméstica,
seu parceiro e familiares; sexual e outras violências.
 As mulheres jovens e adultas de 20 a 59 anos sofreram
A POLÍTICA VOLTADA PARA A SAÚDE DO maior violência.
ADOLESCENTE E DO JOVEM CONSISTE EM  Em segundo lugar as adolescentes de 10 a 19 anos de

AÇÕES: idade, correspondendo a 77, 9% dos atendimentos.


2. Mortalidade por causas externas:
1. Promoção
 A vulnerabilidade de adolescentes e jovens às causas
2. Proteção
externas atinge proporções mais significativas do que no
3. Recuperação com vistas a reduzir as principais doenças
restante da população.
presentes nessa faixa etária
 As causas externas ocupam o primeiro lugar na mortalidade
Obs.: obesidade, depressão, ansiedade, vícios em jogos,
problemas sexuais, gravidez na adolescência, violência, desse grupo populacional.
a. Agressões
consumo de drogas, IST.
b. Homicídios
4. Melhorar a vigilância à saúde e a qualidade de vida desse
c. Acidentes de transporte terrestres
grupo
5. Considerar as suas especificidades quanto a crescimento e d. Suicídios
desenvolvimento
6. Saúde sexual e reprodutiva A ADOLESCÊNCIA É UMA ETAPA DE
7. Redução da mortalidade por violência e acidentes. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MARCADA
POR TRANSFORMAÇÕES
O CUIDADO EM SAÚDE DE ADOLESCENTE (1) Físicas
 Compreende os eixos centrais: (2) Psíquicas
(1) Crescimento e desenvolvimento saudáveis (3) Sociais
(2) Saúde sexual e reprodutiva (4) Compreende o período de desenvolvimento situado entre a
(3) Redução da morbimortalidade por acidentes e violências infância e a idade adulta.
(4) Prevenção de doenças e agravos
(5) Atenção humanizada (capacidade de ouvir o adolescente)  A Organização Mundial da Saúde — OMS —, assim como o
(6) Trabalho em rede Ministério da Saúde, considera que a adolescência vai dos 10
aos 19 anos.
SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA  O Estatuto da Criança e do Adolescente, por sua vez, considera
 A sexualidade é um componente intrínseco da pessoa e adolescente o indivíduo de 12 a 18 anos.
 Já a juventude é delimitada pela OMS como o período que se
fundamental na saúde de adolescentes e jovens, que
transcende o aspecto meramente biológico, manifestando-se estende dos 15 aos 24 anos e pode ser subdividido em duas
também como um fenômeno psicológico e social, fortemente fases: dos 15 aos 19 anos (jovem adolescente) e dos 20 aos 24
influenciado pelas crenças e valores pessoais e familiares, anos (jovem adulto).
normas morais e tabus da sociedade.
 Não existe uma rede específica para a atenção à saúde do
 Os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde,
realizada com mulheres, evidenciam que, a partir dos 12 anos, adolescente e do jovem, as ações de saúde voltadas para essa
a curva da idade da primeira relação sexual inicia uma forte população são organizadas pela Coordenação Geral da Saúde
ascensão, com pico nos 16 anos de idade. dos Adolescentes e dos Jovens do Ministério da Saúde.
 Programas:
 Mortalidade materna em adolescentes:
 Uma situação problema, que afeta inexoravelmente a vida
(1) Crescimento e desenvolvimento saudáveis.
de mulheres adolescentes (10 a 19 anos) e suas famílias, é (2) Saúde bucal
mortalidade por causas relacionadas à gravidez, ao parto e (3) Imunização
ao puerpério. (4) Saúde mental
Obs.: a adolescente precisa ser orientada tanto no (5) Saúde sexual e reprodutiva
aspecto psicológico quando obstétrico. (6) Redução da mortalidade por agravos, violência e
acidentes.

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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DO  De acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
ADOLESCENTE de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de
Internação e Internação Provisória, a atenção à saúde também
 A execução das ações, no âmbito dos municípios, é de
deve ser oferecida prioritariamente pela rede local de saúde.
responsabilidade da equipe de Saúde da Família.
 No caso de unidades de cumprimento de medida
 Ações mais relevantes:
socioeducativa que dispõem de equipamento próprio de
1. Implementação das Diretrizes Nacionais para a Atenção
saúde, a equipe mínima de profissionais deverá ser composta
Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na promoção,
por: médico ou médico de saúde da família; enfermeiro ou
proteção e recuperação da saúde;
enfermeiro de saúde da família; cirurgião-dentista ou cirurgião
2. Implementação da Caderneta da Saúde do Adolescente;
dentista de saúde da família; psicólogo clínico ou psicólogo
3. Implementação da Política Nacional de Atenção Integral
social e assistente social.
à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em
regime de internação provisória.

 O Ministério da Saúde elaborou guias (um feminino e outro


masculino) para o atendimento a esse público nas unidades de
saúde, visando garantir a avaliação do crescimento e do
desenvolvimento puberal dos adolescentes.
 A Caderneta de Saúde do Adolescente reúne as informações
coletadas durante as consultas e atendimentos, além de
orientações sobre doenças e como evitá-las, mudanças no
corpo, gravidez precoce, saúde bucal e alimentação, entre
outras.
 Ainda com relação à prevenção de doenças e à promoção da
saúde, o Programa Saúde na Escola — PSE —, política
intersetorial dos Ministérios da Saúde e da Educação, foi
instituído por meio da edição do Decreto nº 6.286, de
5/12/2007.

AÇÕES COMPREENDIDAS NO ÂMBITO DO


PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
(1) Avaliação clínica
(2) Nutricional
(3) Oftalmológica
(4) Auditiva
(5) Bucal
(6) Psicossocial
(7) Promoção da alimentação saudável
(8) Atualização e controle do calendário vacinal
(9) Prevenção e redução do consumo do álcool e outras drogas
(10) Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer
(11) Promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva
(12) Incentivo à prática de atividade física
(13) Inclusão das temáticas de educação em saúde no projeto
político pedagógico das escolas
(14) Redução da morbimortalidade por acidentes e violências

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


1. Centro de Atenção Psicossocial Infantil e Adolescente - CAPS-I
2. CAPS - AD
3. CAPS - AD III
4. CAPS - AD IV
5. Unidade de Acolhimento
6. Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil

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