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Engenharia Civil
Unidade 01 – Conceitos Iniciais
Solicitações nas Pontes
PONTES
-.As cargas móveis (ação gravitacional, força centrífuga choque lateral; efeitos de
frenagem e aceleração)
-.As carga de construção;
-.A ação do vento;
-.O empuxo de terra provocado por cargas móveis;
-.A pressão da água em movimento;
-.O efeito dinâmico do movimento das águas;
-.As variações de temperatura
-. Choques de veículos;
- Choque de embarcações.
Trata-se de uma força normal de compressão que provoca uma variação na dimensão da peça e ,
portanto, se essa variação é impedida total ou parcialmente , aparecerão tensões adicionais, que deverão
ser consideradas. A força de protensão sendo um esforço permanentemente aplicado, tem muita
importância sobre o fenômeno da deformação lenta do concreto, além da deformação imediata que
produz no instante em que é aplicado. Professor: Nilton Batista
18/03/2022
diversas partes constituintes devem ser projetadas para resistirem a esses acréscimos de tensões.
Nas pontes com estrutura principal isostática essas deformações devem ser levadas em conta no
projeto dos aparelhos de apoio, caso contrário aparecerão esforços adicionais correspondentes às
deformações impedidas. Professor: Nilton Batista
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- Quando porém, a estrutura hiperestática for escolhida, apesar da possibilidade de recalques excessivos da fundação,
os efeitos destes recalques devem ser estudados cuidadosamente.
- Quando o terreno em que se assenta as fundações é de pequena resistência e a estrutura da ponte hiperestática, deve-
se levar em conta no cálculo dessa estrutura a influencia de possíveis recalques nos apoios . Em geral, para efeito de
cálculo pode-se adotar um recalque dado por:
δ= L .
5.000,00
L = Comprimento do Maior Tramo em (m)
Convém observar que basta ser curvilínea a trajetória do veículo, enquanto que o eixo longitudinal
da obra, em planta, pode ser retilíneo. Assim, por exemplo, a abóbada da Figura é reta (tem planta de
eixo retilíneo, normal aos pegões); mas a ferrovia sobre o tabuleiro tem andamento curvilíneo,
provocando o aparecimento de força centrífuga.
Professor: Nilton Batista
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Tem-se assim a força centrífuga avaliada como uma fração C da carga, já incluído o efeito dinâmico,
com os valores apresentados a seguir:
Procura-se levar em conta esse efeito substituindo-o por uma força horizontal normal ao eixo da
linha e concentrada contra o topo do trilho, como carga móvel a ser disposta na situação mais
desfavorável, com intensidade igual a 20% da carga do eixo mais pesado
Professor: Nilton Batista
Em geral, nas pontes de concreto, a laje resiste bem a estes esforços, transmitindo-os aos elementos
da infraestrutura de uma forma que depende do arranjo dos aparelhos de apoio. Estes esforços irão então
produzir uma considerável flexão da infraestrutura, como ilustrado na Figura
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Momentos fletores em seção celular devidos à variação de temperatura na laje do tabuleiro. Professor: Nilton Batista
longo da altura de cada seção transversal, a distribuição de temperatura indicada pela NBR 7187, que é reproduzida na
Figura.
h1 = 0,30 h = 0,15 m
h2 = 0,30 h = 0,10 m
= 0,25 m
h3 = 0,30 h = h-h1-h2
= 0,10 m + h pav. Distribuição de temperatura ao longo da altura da seção,
segundo a NBR 7187 .
onde:
Para elementos com seção transversal retangular, o valor de K é função do ângulo de incidência do
movimento da água em relação ao plano da face do elemento, conforme a Tabela .
Professor: Nilton Batista
onde:
Para elementos com seção transversal retangular, o valor de K é função do ângulo de incidência do
movimento da água em relação ao plano da face do elemento, conforme a Tabela .
Professor: Nilton Batista
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q = qv x 3,00 + q x ( ℓp -3,00 )
p
ha
ha = q .
γa
Após essas considerações preliminares serão apresentados os valores indicados pela norma NBR 7188.
Professor: Nilton Batista
Essas cargas são fictícias, e procuram levar em consideração a ação de multidão e de outros veículos
mais leves ou mais afastados das zonas onde as cargas produzem maiores esforços solicitantes, com
um esquema de carregamento mais cômodo para o cálculo. Professor: Nilton Batista
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veículo) nos tramos onde essas cargas provoquem aumento desse momento. Transversalmente essas
cargas se estenderão até onde possam contribuir para aumentar esse momento.
Esquema de carregamento para cálculo do momento máximo da seção 25. Professor: Nilton Batista
Para efeito de escolha das cargas móveis, a norma NBR 7188, divide as pontes rodoviárias em três
classes, discriminadas a seguir:
• Classe 30: na qual a base do sistema é um veículo tipo de 300 kN de peso total;
• Classe 12: na qual a base do sistema é um veículo tipo de 120 kN de peso total.
A utilização das diferentes classes de pontes fica a critério dos órgãos com jurisdição sobre as mesmas.
Professor: Nilton Batista
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TIPOS
PONTES
45 e 30 TIPO
12
Essa norma estabelece quatro classes de trens-tipo que são relacionadas a seguir:
• TB-360: para ferrovias sujeitas a transporte de minério de ferro ou outros carregamentos equivalentes;
• TB-240: para ser adotado somente na verificação de estabilidade e projeto de reforço de obras
existentes;