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Habeas Cospus Com Pedido de Liminar
Habeas Cospus Com Pedido de Liminar
DOS FATOS
O paciente foi preso no dia TAL em flagrante delito por suposta prática de
crime de tráfico de drogas, Art. 33 Caput da Lei de Drogas.
Segundo relatos, foram liberados o Sr. Fulano de TAL (supostamente não havia
nenhum envolvimento) e a Srta. Fulana de TAL (em troca de uma negociação),
e mantido o Sr. Cicrano de TAL (por um curto período), liberado
posteriormente, no mesmo dia.
Na falta das respostas à estas perguntas, percebe-se que a defesa aponta nos
fatos aquilo que propositadamente fora suprimido dos autos pela polícia. A
ausência destes elementos, que responderiam os questionamentos levantados
pela defesa, é, exatamente, o que impede que os eventos, que levaram à
prisão do réu, sigam uma sequência lógica.
Diante de todo exposto, conclui-se que por algum motivo a polícia intimidou a
Sra. Fulana de TAL à entregar alguém, como forma de negociação de suas
respectivas liberdades.
“ai ela fez pois vc vai mandar um áudio, vai deixar esse
celularzinho comigo e vai embora”
Dispõe, o Art. 5º, LVI, “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos” e “Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do
processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.”
Desta forma, são nulas todas as provas obtidas mediante tortura, coação,
ofensa da integridade física ou moral da pessoa, abusiva intromissão na vida
privada, no domicílio, na correspondência ou nas telecomunicações.
Ocorre que, conforme consta nos autos ficara comprovado que a polícia
exerceu uma série absurda de desencontros com a lei até a conclusão do
inquérito, quais sejam:
Portanto, segundo esta teoria, as provas obtidas por meio de uma primeira
prova que foi descoberta por meios ilícitos, deverão ser descartadas do
processo na persecução penal, uma vez que se considerarão ilícita por
derivação.
Em que pese a prisão ter ocorrido de modo ilegal, o decreto preventivo deve
ser combatido por seu pedido de revogação, visto que fora convalidado pelo
MM Juízo de Custódia, diante disto seguem os motivos para tanto.
Em que pese a prisão ter ocorrido de modo ilegal, o decreto preventivo deve
ser combatido por seu pedido de revogação, visto que fora convalidado pelo
MM Juízo de Custódia, diante disto seguem os motivos para tanto.
Conforme dispõe o Código de Processo Penal em seu artigo 312, para que seja
possível a aplicação de prisão preventiva deve o acusado apresentar risco a
ordem pública (continuar a cometer crimes), risco da aplicação da lei penal
(fugir), ou risco de prejudicar a instrução criminal (tentar destruir provas, e
intimidar testemunhas).
(...)
(...)
(...)
(...)
(...)
2. Ordem concedida”.
Resta cabalmente superada esta questão visto que o acusado é réu primário e
não possui antecedentes criminais, e, que, mesmo que suprimido pelos
condutores como fora avistado o réu, se este utilizava a droga no momento da
prisão, ou se este entregava para alguém ou se até mesmo deixou cair no chão
por descuido.
Ficou comprovado que este estava em sua residência com aquilo que
consumiria naquele momento. No tocante a fundamentação da aplicação da lei
penal, não existe nos autos quaisquer elementos que indiquem que existe risco
de fuga do acusado, muito pelo contrário, não resistiu à prisão, não ocultou
identificação, cooperou de todas as formas possíveis, e está com a mulher
grávida de TANTOS MESES (exame colacionado aos autos) querendo
acompanhar a gestação de seu primeiro filho.
DA LIMINAR
É evidente que para que seja concedida uma LIMINAR, exista de forma
robusta um argumento acompanhado de provas de que a prisão se faz ilegal,
dando assim verossimilhança ao pedido pleiteado.
DOS PEDIDOS
3) Bem como, que seja declarada nulidade em todos os atos ocorridos desde os
procedimentos inquisitivos (policiais), e por conseguinte o processo judicial, por
serem todos oriundos de coação em sede policial deveras demonstrados.
Termos em que,
Pede Deferimento.
OAB Nº
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