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preto. O principal modelo de comercialização da empresa é o B2C, contudo,
embora ainda não esteja em prática, o objetivo é realizar vendas B2B
também.
O canvas model e o diagrama de representação abaixo estão estruturados
para o novo modelo comercial da PRETO SAO PAULO, ou seja,
marketplace.
Nestas imagens estão representadas todas as estruturas gerais para o
funcionamento do negócio. A priori existem três formas do recebimento de
matérias-primas:
1. A primeira e principal é o produto acabado preto de terceiros.
São empresas parceiras que comercializam algum tipo de
produtos (ex: pratos) e possuem esse produto específico na
cor preta para ser comercializado pelo ‘marketplace preto’ (ex:
prato preto). Vale ressaltar que nessa estrutura, a empresa
parceira envia direto o produto para o cliente e a PRETO SAO
PAULO atua somente como intermediador da venda.
2. A segunda forma é o desenvolvimento de produtos
personalizados no conceito da PRETO SAO PAULO, através
de parcerias com empresas que possuam produtos pré-
estabelecidos. Por exemplo, caso a Doritos realize uma
colaboração com a marca para confecção de uma edição do
salgadinho com embalagem e/ou o próprio alimento
personalizados na cor preta.
3. A terceira opção, já utilizada, porém deixada para segundo
plano é a confecção de produtos próprios da forma
convencional, através de fornecedores.
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2. DADA a caracterização do modelo de negócios (mercado(s), segmento(s),
sistema(s) de OPERAÇÕES, descrição da cadeia de suprimentos, etc.),
DESENHAR O(s) MODELO ECONÔMICO(s) respectivo(s) a cada caso. Utilize as
ferramentas (gráficas) adequadas.
Ver “Proposta de modelagem do fluxo econômico em sistemas de operações” para o custeio
direto. no moodle.
E pesquisar os diagramas de “fluxograma de processos/atividades e gráfico de Gantt/PERT-
CPM” para custeio por processos/atividades.
Para ambos os casos de parceria, não existem custos nem próprios e nem gerais,
uma vez que não há produção, todos os itens são produzidos pelos parceiros e fica
a cargo da PRETO SAO PAULO apenas a comercialização dos mesmos. Além
disso, como exemplificado no fluxograma da questão 1, não há despesas fixas
próprias para nenhuma etapa, todas as despesas são gerais.
As despesas atreladas a empresa são: pró-labore sócios; manutenção de domínio e
hospedagem de plataforma, sistema de emissão de notas fiscais, honorários
contábeis e marketing dos mais variados.
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A partir disso, estabelece-se o diagrama de modelo econômico, representado
abaixo:
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Para produtos produzidos pela PRETO SAO PAULO a estrutura torna-se mais
complexa. A produção é feita inteiramente pelo fornecedor e, dessa maneira, cada
produto possui seu custo de produção. Após armazenados no centro de distribuição
da empresa, cada produto demanda um tipo de embalagem e preparo específico
para envio ao cliente. Os produtos comercializados pela empresa atualmente e seu
modelo de embalagem são:
PRODUTO EMBALAGEM
BERMUDA JEANS C1
CALÇA 1ST EDIT C1
CALÇA LIBERDADE C1
CAMISETA BASIC C2
CAMISETA LIBERDADE C2
CASE 'DAILY USE' S1
CASE 'MONALISA' S1
COQUETELEIRA 'MAIS QUE UMA COR' C1
CUBO MÁGICO 'SHADES OF BLACK' C2
PRESETS PRETO N/A
REGATA PRETO C2
REGATA SPORT C2
BUCKETS S1
MEIAS S1
CAMISETA OVER SIZED C2
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Assim, forma-se o diagrama de modelo econômico:
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[O método de levantamento de dados (por ordem de fabricação (projeto); ou por processos)]
condiciona as formas de levantamentos e processos de utilização de dados.
4. Tomadas de decisões
Fazer uma breve narrativa de como seriam montadas as informações para o
cálculo dos custos visando as seguintes tomadas de decisão e/ou construção de
artefatos de contabilidade [se se aplicar(em) ao(s) caso(s)]:
A quantificação nos custos de pedidos e produtos é obtida através da planificação dos custos
individuais de matérias-primas ou produtos, além do custo de transporte/frete atrelado a cada entrega.
Através disso, pode-se obter os custos diretos dos produtos, levando aos custos de pedidos. Isso
ocorre para o primeiro modelo da PRETO SAO PAULO, onde há, portanto, essa compra de matéria
prima/produto, diferentemente do modelo de marketplace, onde não há.
Para formação do preço de venda é necessário que alguns estudos sejam realizados. Primeiramente,
deve-se calcular todos os custos atrelados ao produto específico que se deseja precificar. Além disso,
calcula-se as despesas atreladas. Nesse ponto deve-se calcular o markup desejado que gerará a
margem de lucro e esta é a maneira padrão para precificação, além da análise de concorrência.
No caso da PRETO SAO PAULO como marca, atrela-se também ao produto o valor que a marca quer
ter. Nesse sentido, o objetivo da marca era posicionar-se como uma marca de alto padrão e, portanto,
os preços de seus produtos posicionavam-se acima da média do mercado, portando-se, dessa forma,
como uma marca de alto nível. Contudo, no novo modelo, marketplace, o objetivo é totalmente o
contrário. Busca-se, agora, uma posição de oferecimento de conforto ao consumidor o que implica
diretamente em preço iguais ou abaixo do mercado. Assim, as estratégias para os cenários são
diferentes, já que, no modelo atual a empresa visa encontrar o máximo de desconto possível para sua
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base de compradores.
Para cada modelo a rentabilidade é diferente. Para o primeiro, marca própria, o objetivo era obter a
maior margem de lucro possível por unidade de produto e, consequentente, obter o maior lucro
possível. Contudo, no modelo de marketplace, a meta é a realizar o máximo de vendas possível, uma
vez que, o lucro da empresa é obtido em cima de uma porcentagem fixa no valor de venda do produto.
Então, quanto maior a quantidade de produtos, e quanto maior o ticket médio do produto, maior o lucro
da companhia.
O ponto de equilíbrio ou break-even point é sutilmente diferente para cada um dos modelos de negócio.
Para a venda de produtos próprios, o faturamento precisa não só arcar com as despesas variáveis e
fixas, mas também com os custos de produtos, sejam eles fixos, variáveis ou próprios. Já no modelo de
marketplace, o lucro busca arcar apenas com despesas fixas e variáveis.
Ø Orçamentação de pedidos;
Para a definição do mix de produtos também existem diferentes nos modelos. A PRETO SAO PAULO
quando posicionada como marca, necessitava realizar estudos de tendência de produtos, definir design
produto a produto, realizar estudo de fornecedores e percorrer todo o trajeto de confecção de um
produto, buscando sempre a maior excelência possível, haja vista que a meta era a posição de uma
grife no mercado. Já para o modelo de marketplace, o objetivo é oferecer o máximo de produtos
possíveis. Nesse contexto, os estudos realizados são diferentes, já que a meta é ofertar tudo que o
público buscar, independente do poder aquisitivo. Então, nesse caminho, busca-se o credenciamento
do maior número possível de parceiros na plataforma marketplace PRETO.
Já para o mix de serviço o objetivo em ambos os casos é o mesmo: oferecer serviços únicos que
incorporem o conceito “preto” no seu oferecimento. Temos, por exemplo, a oferta de um arquiteto
especializado em ambientes no lifestyle black ou ainda um estabelecimento com a gastronomia focada
em alimentos pretos, alterados através de qualquer processo que seja.
Para a análise econômica da viabilidade da terceirização de produtos é necessário que estudos a longo
prazo sejam realizados após o modelo de entrega do negócio estar estabelecido. Caso a PRETO SAO
PAULO atravessasse a jornada de validação da empresa como uma marca própria com êxito e
decidisse, portanto, de fato se estabilizar como uma luxury brand, poderia ser realizado o estudo das
vantagens da terceirização x confecção própria. Contudo, faria sentido que tal estudo fosse realizado
apenas para o produto chefe. Como o objetivo da companhia, desde sempre, era comercializar
diferentes tipos de artigos, não seria possível que a mesma confeccionasse todos os itens. É
impossível para a empresa que se estabelecesse uma estrutura para a produção de todos os produtos
que comercializam, ainda mais quando a meta é comercializar o máximo de produtos possíveis na cor
preta com o logo da marca. Então, caso se fosse estudar a produção própria em substituição da
terceirização, um produto ou uma família de produtos deveria ser levada em consideração.
Para o modelo de marketplace não há produção de artigos, não há estoque ou confecção de qualquer
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tipo. Portanto, não se aplica.
Já para informação para PCP, a aplicabilidade dá-se somente na esfera de planejamento de negócio.
Para o modelo de marca própria, informações como previsão de demanda seriam obtidas através do
estudo de big data gerada nas plataformas digitais da marca, plataforma de venda e de anúncios (os
quais convertem em vendas). Para análises mercadológicas, estruturações e análises relacionadas ao
cliente, como sua satisfação, também seriam levantadas informações via plataformas, tanto para o
modelo de marca própria, quanto para o de marketplace.
O marketing é essencial nos dois modelos de venda da PRETO SAO PAULO, porém possuem
diferenças. Para o modelo de marca própria, as ferramentas utilizadas para marketing são,
principalmente, as redes sociais (Facebook, Instagram, Tiktok e Google ads) com foco em público A+.
Além disso, pode-se utilizar propagandas usuais, como outdoors e painéis de mídia em shoppings,
hotéis e outros ambientes de alto padrão.
Para o modelo de marketplace o foco é que a plataforma seja difundida o máximo possível para todo
nível de público. Então, utiliza-se de todos e quaisquer meios de divulgação e publicidade.
Para o caso de PRETO SAO PAULO como marca deve-se estudar o comportamento do público
através de padrões de compras passados para se levantar a hipótese da implementação de novos
produtos. Já no caso de marketplace a implementação de novos produtos e operações sempre será
bem-vinda, já que o foco é oferecer o máximo de produtos e facilidades para o consumidor.
Ø Preços de transferência
O preço de transferência não existia, a princípio para a PRETO SAO PAULO em nenhum dos modelos
de negócio, uma vez que a empresa opera apenas como ecommerce, para o modelo de marca própria,
enviando produtos que ficam armazenados em um único CD, não havendo transferências entre
unidades. Para marketplace nem sequer existe a etapa de armazenagem, uma vez que os sellers
realizam o envio direto aos compradores neste modelo.