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POLÍTICA FLORESTAL (EFLO7082) Aluno: Eduardo Trajano de Barros

PRPPG Eng. Florestal UFPR Prof. Vitor Afonso Hoeflich

RESUMO REFERENTE AULA 22 MAR 2023

Aluno: Eduardo Trajano de Barros

INTRODUÇÃO

A elaboração de legislação que promova políticas públicas sustentáveis,


direcionados ao atendimento do tripé social, econômico e ecológico, necessita de amplo
entendimento sobre o Estado, sua constituição e poderes, assim como o papel do Governo e
da sociedade.
Uma abordagem sugestiva para a implementação de políticas públicas no setor
agrícola e florestal, no sentido da promoção de autonomia e isonomia através do instrumento
de um agente regulador é proposta neste relatório técnico.

OBJETIVO GERAL

O objetivo deste resumo é de apresentar os conceitos fundamentais do Estado, e


suas relações com políticas públicas e florestais, assim como suas relações macroeconômicas.

REFERENCIAL TEORICO

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Estado
SILVA JUNIOR (2009) define Estado como uma figura abstrata criada pela
sociedade, centro de poder, única forma de preservação da paz e do bem estar dos seus
membros.
PASSAES et al (2000) invoca o Código Civil nos artigos 13, 14 e 15 para definir
o Estado como uma instituição, pessoa jurídica de Direito Público Interno, civilmente
responsável por atos dos seus representantes que, nessa qualidade, causem danos a terceiros,
procedendo de modo contrário ao Direito ou faltando a dever prescrito por lei.
BEHRING (2008) citado por SILVA (2010) afirma que o Estado é a “mão
invisível” do mercado livre que regula as relações econômicas e sociais e produz o bem
comum.
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Poderes do Estado
Segundo, PASSAES et al (2000), o poder do Estado se faz presente através do
governo, que é o rol de instrumentos constituído de pessoas e órgãos designados para executar
os objetivos do Estado.
PASSAES et al (2000) descreve três funções ao Estado:
1) Função Legislativa: Sua função é de fazer leis.
2) Função Executiva: Sua função é administrativa, de execução de atos
singulares à execução dos serviços públicos.
3) Função Judiciária: Sua função é fazer reinar a justiça nas relações sociais,
assegurando os direitos individuais.

Princípios constitucionais: objetivos da República Federativa do Brasil; Direitos Sociais.


Funções dos poderes do Estado
PASSAES et al (2000), descreve a organização do Estado brasileiro:
 Forma de Estado: Federação, ligado à idéia de repartição física de
território.
 Forma de Governo: República, relacionado com a idéia de instituição do
Poder e a relação entre governantes e governados.
 Regime de Governo: Presidencialista, sendo o chefe de Estado o
Presidente da República.
 Regime político: Democrático, onde o poder emana do povo, exercido
pelo povo e em proveito do próprio povo.

Função social da propriedade


BARROSO (1997) descreve a atividade agrária como o resultado da atuação do
homem sobre a terra em busca de um objetivo produtivo, auxiliado pela participação efetiva
da natureza.
FONSECA (2009) define baseado em SANTOS (2008) que o espaço é o resultado
da ação dos homens sobre o próprio espaço através dos objetos naturais e artificiais no
território, e com isto, o movimento na coexistência homem-natureza é encontrado no uso do
território.
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PONTE (2004) afirma que não é mais possível reconhecer as cidades pela
indústria e o campo pela agricultura, pois está havendo uma mudança das relações de
produção e trabalho em ambos os territórios.
COMPARATO (2015) estimula o amplo debate político e ideológico sobre a
função social da propriedade, necessitando estabelecer distinções e precisões fundamentais,
como: a função social da propriedade não se confunde com as restrições legais ao uso e gozo
dos bens próprios; em se tratando de bens de produção, o poder-dever do proprietário de dar à
coisa uma destinação compatível com o interesse da coletividade transmuda-se, quando tais
bens são incorporados a uma exploração empresarial, em poder-dever do titular do controle de
dirigir a empresa para a realização dos interesses coletivos.
CUNHA (2023) apresenta no ordenamento jurídico a limitação do proprietário em
sua atuação, sendo este responsável pela função socioambiental – fauna, flora, equilíbrio
ecológico, belezas naturais, ar e água. Também apresenta moderna concepção do direito de
propriedade, com sua função social bem determinada, geradora de empregos e trabalho.

Princípios gerais da atividade econômica. Estado e governo.


De acordo com PASSAES et al (2000), o Estado é formado sob a forma política
nos princípios da soberania, cidadania e pluralismo político, já dignidade e valores implicam
nos princípios morais e éticos a serem alcançados. Na organização do Estado brasileiro, o
autor descreve a Administração Pública como forma de organização do Poder Executivo,
posto que é este Poder que atua, executa as tarefas do Estado, seguindo cinco princípios
fundamentais: Planejamento; Coordenação; Descentralização; Delegação de Competência;
Controle.

Políticas públicas

De acordo com GOBERT MULLER (1987) citado por HÖFLING (2001):


Políticas públicas são entendidas como o “Estado em ação”; é o Estado implantando um
projeto de governo, através de programas, de ações voltadas para setores específicos da
sociedade.
Segundo SOUZA (2006), políticas públicas, após desenhadas e formuladas,
desdobram-se em planos, programas, projetos, bases de dados ou sistema de informação e
pesquisas, e quando postas em ação, são implementadas, ficando daí submetidas a sistemas de
acompanhamento e avaliação
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Características e Tipologia
THEODOR LOWI (1964; 1972) citado por SOUZA (2006), descreve a mais
conhecida tipologia sobre política pública:
 Política distributiva: decisões do governo que privilegiam certos grupos
sociais ou regiões, desconsiderando os recursos limitados, e em detrimento
do todo;
 Política regulatória: Visível ao público, envolve burocracia, políticos e
grupos de interesse;
 Política redistributiva: Promove ganhos incertos e futuro para certos
grupos sociais ao impor perdas concretas para outros, em geral, são
políticas sociais universais como sistema tributário e sistema
previdenciário;
 Política constitutiva: Lidam com os procedimentos.
SOUZA (2006), descreve vários modelos de políticas públicas a partir de LOWI,
e apresenta o chamado “novo gerencialismo público” e da política restritiva de gasto, adotada
por vários governos, com vista a alcançar a eficiência.

Áreas de políticas públicas. Política agrária/florestal


FONSECA (2009) descreve a missão do MAPA (2009):
“Para cumprir sua missão, o Mapa formula e executa políticas para o
desenvolvimento do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos,
tecnológicos, científicos, organizacionais e ambientais, para atendimento dos
consumidores brasileiros e do mercado internacional. A atuação do ministério
baseia-se na busca de sanidade animal e vegetal, da organização da cadeia produtiva
do agronegócio, da modernização da política agrícola, do incentivo às exportações,
do uso sustentável dos recursos naturais e do bem-estar social.”

HEINEN conceitua a política agrária como:


“a ação do poder público no meio agrário, no sentido de estabelecer a melhor forma
de distribuição, uso e exploração da terra, a concessão dos recursos e instrumentos
necessários, visando a organização da produção, a comercialização da produção, a
produtividade, a preservação ambiental , o desenvolvimento sócio-econômico do
meio rural e o bem-estar da coletividade.”
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HOEFLICH et al (2007) conceitua política florestal como “a expressão ou


configuração do comportamento da uma coletividade face ao seu patrimônio florestal”. O
autor ressalta que o principal propósito de uma política florestal é beneficiar a sociedade e não
as árvores, terras ou produtos.

FAO (1951) citado por HOEFLICH (2007), expressou que:


 a floresta é um fator de primordial importância para a estabilidade
econômica, social e física do mundo. Sob um regime conveniente de
conservação e utilização, constitui uma fonte indefinidamente renovável
de produtos indispensáveis ao homem;
 as florestas apresentam características muito diversas de um país a outro.
Os regimes de propriedade aos quais estão submetidos são muito
diferentes. A exploração racional das florestas e o aproveitamento eficaz
de seus produtos necessitam a aplicação de técnicas e de procedimentos
administrativos distintos, de acordo com as respectivas características
florestais;

Estado, Macroeconomia e Políticas Públicas.


SILVA (2010) declara que a sociedade cobra do Estado ações políticas que, no
âmbito econômico, são identificadas como de perfil fiscal e monetário, e até mesmo ações
políticas ligadas ao setor externo (cambial e comercial), o autor também define
macroeconomia como a área da economia que estuda variáveis agregadas como renda e
produto nacional, nível geral de preços (inflação), emprego e desemprego, estoque de moeda
e taxa de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. No âmbito das políticas públicas,
SILVA destaca que os principais instrumentos para intervir na obtenção do pleno emprego
dos recursos produtivos da econômica, com baixa taxa de inflação e boa distribuição de renda
são: política fiscal, política monetária, política cambial e comercial, e política de renda.

Setor Público na atividade econômica.


De acordo com SILVA (2010), o mercado por si só não consegue cumprir de
madeira adequada algumas funções econômicas importantes, como o fornecimento de
determinados bens – caso dos bens públicos, assim como, o Estado deve buscar a
estabilização da produção, bem como do aumento dos preços, visto que o sistema de preços
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não consegue se autorregular, logo a necessidade da atuação do setor público. O autor cita três
principais funções econômicas que o Estado exerce através da política fiscal:
a) Função alocativa: Oferta de bens e serviços públicos que não são oferecidos
adequadamente pelo mercado;
b) Função distributiva: O Governo arrecada impostos de determinadas classes
sociais ou regiões para transferi-los a outras.
c) Função estabilizadora: Altera o comportamento de níveis de preços e de
emprego através da intervenção na economia com instrumentos como: política
fiscal, monetária, cambial, comercial e de renda.
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QUESTÕES PROBLEMA

Para discussão, foram elaboradas três questões problema, conectando uma


abordagem sobre políticas públicas e o setor florestal:

1) Assim como existem agências reguladoras para serviços públicos, seria


relevante existir uma Agência Reguladora dos Recursos Florestais?

2) Quais são os papéis relevantes que o IBAMA cumpre no setor florestal no


âmbito seja no desenvolvimento de políticas públicas, seja na fiscalização do
cumprimento da legislação ambiental?

3) Quais países possuem políticas florestais avançadas, e o que poderia extrair


destas políticas?
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DISCUSSÃO

1) A criação de uma Agência Reguladora dos Recursos Florestais pode ser


relevante para a gestão sustentável dos recursos florestais e para garantir a proteção do meio
ambiente. A agência poderia estabelecer normas e regulamentos para a exploração de recursos
florestais, promover a conservação e restauração de áreas degradadas, além de fiscalizar o
cumprimento da legislação ambiental. Essa agência também poderia auxiliar na gestão de
conflitos entre diferentes setores e interesses envolvidos na utilização dos recursos florestais.

2) O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis) tem um papel fundamental no setor florestal brasileiro. Ele é responsável por
elaborar políticas públicas relacionadas ao meio ambiente, como o Plano Nacional de
Mudanças Climáticas, e fiscalizar o cumprimento da legislação ambiental. Entre suas
atribuições no setor florestal, destacam-se o licenciamento ambiental de atividades que
possam causar impacto ambiental, a elaboração de normas e regulamentos para a exploração
de recursos florestais, a realização de estudos e pesquisas sobre a flora e fauna e a promoção
de medidas para a conservação e restauração de áreas degradadas.

3) Vários países possuem políticas florestais avançadas, como a Noruega, a


Finlândia, o Canadá, a Costa Rica, e a Austrália, entre outros. Esses países investem em
tecnologia e pesquisa para a gestão sustentável dos recursos florestais, possuem programas de
conservação e restauração de áreas degradadas, além de mecanismos de incentivo à
preservação ambiental, como o pagamento por serviços ambientais. Estes países também
adotam estratégias de diálogo e cooperação entre os diferentes setores envolvidos na gestão
dos recursos florestais, como produtores rurais, comunidades tradicionais, indígenas e
empresas.

a. Costa Rica: O país possui um programa de pagamentos por serviços


ambientais, que envolve proprietários de terras, comunidades locais e
organizações da sociedade civil na gestão e conservação dos recursos
florestais.
b. Finlândia: O país possui um sistema de gestão florestal participativo,
que envolve proprietários de terras, empresas e organizações da
sociedade civil na gestão sustentável dos recursos florestais.
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c. Canadá: O país possui uma política de diálogo e consulta com as


Primeiras Nações (povos indígenas do Canadá) na gestão dos recursos
florestais, reconhecendo a importância do conhecimento e da
participação desses povos na conservação e uso sustentável dos
recursos florestais.
d. Austrália: O país possui um programa de conservação e restauração de
florestas que envolve proprietários de terras, empresas e organizações
da sociedade civil na gestão dos recursos florestais, promovendo a
colaboração e o diálogo entre os diferentes setores envolvidos. Essas
políticas podem servir como referência para o Brasil, que possui uma
grande diversidade de biomas e recursos florestais e enfrenta desafios
relacionados à conservação e uso sustentável desses recursos.
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TEMA DA ATUALIDADE

NOTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS REGULADORAS (ABAR)


SOBRE RISCOS AO AMBIENTE REGULATÓRIO DO BRASIL

A Associação Brasileira de Agências Reguladoras (ABAR), que reúne 68 agências


reguladoras associadas (nacionais e subnacionais), manifesta a sua irresignação ao conteúdo
da Emenda Aditiva 54 apresentada à Medida Provisória 1.154/23, que propõe redesenhar e
desconfigurar o modelo regulatório brasileiro. Construído ao longo dos últimos 25 anos, o
modelo tem sido responsável por dar segurança jurídica aos contratos de concessão, atraindo
investidores nacionais e internacionais para participarem da implantação de infraestruturas no
Brasil, em setores como telecomunicações, energia elétrica, petróleo, gás, saneamento, portos,
aeroportos, rodovias, ferrovias, entre outros.

A emenda em questão sugere a alteração das leis de criação de todas as 11 agências


reguladoras federais, com a redução do escopo das suas atividades, e a criação de “Conselhos
ligados aos Ministérios e Secretarias Nacionais que atuarão nas funções de regulação,
deslegalização e edição de atos normativos infralegais”, entre outras medidas. O texto da
emenda desidrata o atual modelo regulatório, pois praticamente anula a função das agências
reguladoras na sua principal atividade, a de REGULAR.

A emenda prevê a criação de um modelo de regulação, sem equivalente no mundo, que


representa um alto risco regulatório à infraestrutura do País. Caso o Parlamento aprove a
emenda, a regulação dos contratos de concessão passaria a ser exercida por Conselhos ligados
ao Governo, que muda a cada quatro anos, e não mais por um órgão de Estado, perene,
estável, altamente capacitado, com decisões técnicas, detentor de autonomia administrativa,
financeira e regulatória, que é a agência reguladora.

Além disso, a possibilidade de incorporação do texto da emenda ao ordenamento jurídico


nacional compromete a relação do Brasil com organismos internacionais, de financiamento,
fomento, cooperação e desenvolvimento econômico, que exigem agências reguladoras
autônomas, exercendo plenamente o seu papel no ambiente regulatório.
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Imperioso destacar que a evolução e a qualidade do sistema regulatório, criado na década de


90, pode ser comprovado pela quantidade expressiva em investimentos relacionados aos
setores regulados, que representam parcela importante do PIB nacional.
Com fundamento nas razões expostas, a ABAR considera a aprovação da aludida emenda à
MP 1.154/23 um equívoco, pois significaria o desmantelamento do processo regulatório
brasileiro, afugentando investidores e trazendo sérias consequências para os consumidores e
para a economia, pelo risco e custo regulatórios que adviriam do processo de captura e
exercício da REGULAÇÃO por Conselhos, vinculados a Ministérios, ficando o papel das
agências reguladoras reduzido apenas à fiscalização de contratos de concessão.

VINÍCIUS FUZEIRA DE SÁ E BENEVIDES


Presidente da ABAR
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CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

A criação de uma agência reguladora dos recursos florestais e o aprimoramento


das políticas públicas pelo IBAMA são fundamentais para a gestão sustentável dos recursos
florestais no Brasil. Uma agência reguladora independente direcionada para o setor florestal
poderia estabelecer normas e regulamentos para a exploração de recursos florestais, promover
a conservação e restauração de áreas degradadas, fiscalizar o cumprimento da legislação
ambiental.

Além disso, o Brasil poderia se inspirar em políticas florestais avançadas de


outros países, como a Costa Rica, Finlândia, Canadá e Austrália, que investem em tecnologia
e pesquisa para a gestão sustentável dos recursos florestais, possuem programas de
conservação e restauração de áreas degradadas, além de mecanismos de incentivo à
preservação ambiental.

Essas políticas também envolvem diálogo e cooperação entre diferentes setores


envolvidos na gestão dos recursos florestais, como produtores rurais, comunidades
tradicionais, indígenas e empresas. É importante ressaltar que a gestão sustentável dos
recursos florestais é crucial para a conservação da biodiversidade e para a mitigação das
mudanças climáticas, e que o Brasil, como país com grande diversidade de biomas e recursos
florestais, tem um papel importante nesse contexto.
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REFERENCIAS

ABAR. ABAR se posiciona contra alterações que ameaçam modelo regulatório do


Brasil. Disponível em: https://abar.org.br/abar-se-posiciona-contra-alteracoes-que-ameacam-
modelo-regulatorio-do-brasil/. Acesso em 09 abr 2023.
BARROSO, L. A. Atividade agrária como eixo central do conceito de direito agrário. Opinio
jure: revista do Curso de Ciências Jurídicas e Sociais, n. 8, p. 19-26, jul./dez. 1997.
COMPARATO, F. K. Função social de propriedade dos bens de produção. Tratado de direito
comercial. Tradução. São Paulo: Saraiva, 2015. Acesso em: 07 abr. 2023.
CUNHA, D. L. R. A função social da propriedade: Função social da propriedade e as
limitações ao direito de propriedade. Direito Contemporâneo: desafios e possibilidades
VIII. Ponta Grossa: Aya, 2023, 151 p.
FONSECA, B. R. A Geografia Na Diferenciação Entre Agrícola e Agrário: O
(des)encontro de complementariedades no desenvolvimento do espaço rural. IV Simpósio
Internacional de Geografia Agrária, Niterói, RJ, 2009.
HOEFLICH , V. A. SILVA, J. A. SANTOS, A. J. Política Florestal: Conceitos e Princípios
para a sua Formulação e Implementação. Colombo: Embrapa Florestas, 2007.
HÖFLING, E. M. Estado e Políticas (Públicas) Sociais. Campinas: CEDES – Centro de
Estudos Educação e Sociedade – UNICAMP, 2001.
PASSAES, F. M. PASSAES, M. F. LIMER, M. E. C. ALONSO, M. M. MARQUES, R.
FEITOSA, S. Estado, governo e administração pública.
http://www.faculdadedondomenico.edu.br/revista_don/artigos5edicao/3ed5.pdf. Acesso em
30 mar. 2023.
PONTE, K. F. (Re) Pensando o Conceito do Rural. Revista Nera – Ano 7, n. 4 – 2004.
SILVA JUNIOR, N. N. O conceito de Estado. In: Âmbito Jurídico, Pelotas: XII, n. 68, set
2009. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6742&revista_caderno=9. Acesso em 30 mar 2023.
SILVA, L. X. Estado e Políticas Públicas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. 72 p.

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