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Motivação
Produtividade
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4) TextoTeórico
Texto base da disciplina, desenvolvido pelo tutor;
Atividades:
1) Atividade de sistematização, com autocorreção pelo Blackboard
Atividades tipo teste de múltipla escolha, baseadas nos conteúdos estudados no “Texto
teórico”, no livro sugerido, e leituras complementares
2) Atividade de Fórum de discussão
Atividade interativa, cujo objetivo é fazer com que vocês relatem experiências relativas as
estratégias utilizadas para qualificação da mão-de-obra na construção, bem como outras
discussões voltadas para os Recursos Humanos.
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Figura 1: Comparação dos Níveis Hierárquicos Empresa/Obra
No próximo subitem vamos tratar somente dos Níveis Estratégico e Tático de como
adquirir habilidades gerenciais
Será que características gerenciais podem ser aprendidas, ou será que são herdadas
geneticamente?
É certo que algumas características gerenciais que são herdadas são cruciais para o
desenvolvimento de habilidades gerenciais, bem como os anos de experiência que também
contribuem para o seu desenvolvimento ou seja algumas características simplesmente não são
aprendidas em sala de aula.
É certo também que a maioria das habilidades de gerenciamento pode ser reforçada e
aperfeiçoada com modelos práticos e corretos.
Não podemos pensar que as regras conceituais da maioria das habilidades gerenciais
são fáceis de serem praticadas, é por esta razão que estas habilidades criam vantagem
competitiva para as pessoas.
E para quem já as possui elas também podem ser melhoradas. Mais uma certeza é que
as habilidades gerenciais não se dominam apenas com esperança, intuição ou bem senso,
requer esforço e persistência.
“Se você quiser ser um grande gerente, há muito a aprender mas a lição mais
fundamental é que tudo começa com a sua própria efetividade pessoal. Conheça a si
mesmo. Ouça o que os outros dizem. Desenvolva suas forças. Faça o que diz que fará.
Gerencie seu tempo. Se pudermos encontrar gerentes que façam isso bem, o restante
tenderá a se resolver por conta própria. “
Beth Bledsoe ( s.d. apud BALDWIN; RUBIN e BOMMER, 2008).
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O gerenciamento efetivo começa de dentro. Em termos simples, só os que primeiro
conseguem gerenciar a si mesmos serão capazes de gerenciar os outros.
f. Valores pessoais - as pessoas variam no que diz respeito ao que mais valorizam em
seu mundo e em seu trabalho. Tais diferenças podem afetar relacionamentos de
trabalho e compatibilidade da equipe.
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As melhores estratégias de auto-observação envolvem registrá-las e não perder de vista
o comportamento. Esse registro pode ser simples como contar quantos minutos você se
atrasou para uma reunião
Baldwin; Rubin e Bommer (2008) mostraram que é mais provável que aborrecimentos
diários estejam associados com o estresse do que eventos mais importantes na vida do
indivíduo. De fato, alguns pesquisadores constataram que os aborrecimentos diários são a
influência mais significativa sobre o estado de espírito, a fadiga e a carga de trabalho
percebida.
O controle do estresse é, em grande parte, uma função do nosso vigor físico, nosso
vigor psicológico e nosso “poder” de gerenciar o tempo.
Somente 20% de trabalho produz 80% de valor. Por exemplo que 80% de
vendas vem de 20% de clientes, e que 80% do restante do trabalho produz
apenas 20% de valor (BALDWIN; RUBIN e BOMMER, 2008).
Portanto, é importante analisar quais são as tarefas que compõem 20% das tarefas
mais importantes e dedicar maior parte de seu tempo a elas.
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Ampliando a Lei de Pareto, uma boa opção para o gerenciamento do tempo é a
utilização da “matriz de gerenciamento do tempo”, conforme quadro 2, onde as atividades
são divididas de acordo com sua relativa importância e urgência.
Urgente Não-Urgente
Claro que uma das decisões mais difíceis que você tem de tomar é determinar o que é
importante e o que é urgente.
Outra discussão importante em relação ao tempo é que cada um de nós tem um tempo
preferencial externo e um interno.
É importante para quem quer gerenciar seu tempo conseguir analisar qual seu melhor
período de produção, e qual é o melhor período para atender as pessoas (claro que em alguns
casos isto não é possível).
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Bem agora que já se sabemos quem são os recursos humanos na construção Civil,
podemos dedicar este item à “Como gerir esses Recursos Humanos”.
Por meio desses mecanismos, implementa diretrizes e orienta os estilos de atuação dos
gestores em sua relação com aqueles que trabalham.
Mcgregor (1960 Fajerzstajn et al. 2008) compara dois estilos opostos e antagônicos de
administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmático
(Teoria X), de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do
comportamento humano (Teoria Y).
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Dentre muitas habilidades que um bom gerente deve ter está a de motivar outras
pessoas, criar um ambiente no qual as pessoas estão altamente motivadas a dar o melhor de si
é a marca registrada do grande gerenciamento.
Uma das Teorias de motivação é a de Maslow (1943 Fajerzstajn et al. 2008). Maslow
concebe a motivação como algo constante, infinito e complexo. O homem deseja e
raramente alcança um estado de completa satisfação.
Comentário: Imaginem se alguém pode pensar em auto-realização, se não satisfizer suas necessidades
mais básicas, como por exemplo, não ter o que comer ou onde morar.
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Figura 2: Teoria da Hierarquia das Necessidades
A Teoria de Herzberg é também chamada de Teoria dos dois fatores, onde um dos
fatores é o HIGIÊNICO e o outro é o de SATISFAÇÃO.
a. Fatores Higiênicos: pontos negativos que precisam ser eliminados para evitar
insatisfação.
Exemplo de Fatores Higiênicos são: condições ruins de trabalho; baixo salário; falta
de segurança etc.
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Na Teoria da Determinação de Metas, como o próprio nome já diz as metas devem ser
pré-estabelecidas com a participação dos envolvidos na sua consecução e retorno quanto aos
resultados, para que os envolvidos possam ter meios de avaliar seus progressos e a efetividade
de seus esforços.
A motivação pelo dinheiro pode ser oferecida pela remuneração por tarefas, por
desempenho acima da média ou ainda por desempenho conjunto, por exemplo.
4.3 –Capacitação
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c. Vantagens:Resultados rápidos, possibilita a participação de semi-analfabetos ou
analfabetos.
d. Desvantagens: Aprendizagem de vícios funcionais, restringe o número de
pessoas.
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Fase 5 – Avaliação do Treinamento.
Considerações que devem ser feitas para a escolha dos Recursos que podem ser
utilizados no treinamento, ilustrado também no quadro 4
• Retemos: 10% do que lemos, 20% do que escutamos, 30% do que vemos, 50%
do que vemos e escutamos, 70% do que ouvimos e logo discutimos, 90% do que
ouvimos e logo realizamos.
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Produtividade é a eficiência em se transformar entradas em saídas, por meio de um
processo produtivo (SOUZA, 1998).
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Como regra geral da obra, tem-se uma jornada diária de 9 horas de trabalho. E, como
base para as avaliações que se faz a seguir, considera-se que, no dia em estudo, se tenha
produzido 50 metros quadrados de alvenaria líquida (SOUZA, 1998).
ENTRADA = Hh = 4 * 9 = 36
SAÍDAS = QS= podem ser consideradas como a produtividade de um determinado dia, considera-se 50
metros quadrados de alvenaria líquida
RUP = Hh / QS
RUP = 36/50 = 0,72 Hh/m²
Existe na literatura um Livro que é muito utilizado como referência para se obter a
produtividade na construção civil que é o TCPO – Tabela de Composição de Preço para
Orçamentos. Outra forma de se obter a produtividade que também é bastante comum é que
algumas empresas tem um histórico de Produtividade (de obras anteriores), utilizado como
parâmetro para se calcular o tempo de execução de cada serviço.
Os desafios para ser um gerente de sucesso são muitos, mas as recompensas também
são.
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BALDWIN, Timothy; RUBIN, Robert; BOMMER William. Desenvolvimento de
Habilidades Gerenciais. Rio de Janeiro: Campus, 2008 .
FAJERZSTAJN, Hermes; MELHADO, Silvio B.; SOUZA Ubiraci E. Lemes de. Gestão de
Recursos Humanos.São Paulo: Anotações de Aula EPUSP. São Paulo, 2008.
HOLANDA, Erica Paiva Tenório; BARROS M.S. Bottura de. Características da mão-de-
obra na construção civil e diretrizes para o seu treinamento. São Paulo: Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Construção
Civil. Boletim técnico, 2004.
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