Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Contabilidade de Custo Livro - PHP
Contabilidade de Custo Livro - PHP
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof. Valdecir Knuth
657.42
K67c Valdecir Knuth
277 p. : il.
ISBN 978-85-7830-889-6
1.Contabilidade de custos.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
III
registros do custo da aquisição da matéria-prima no controle do estoque;
a formação do mark-up do preço de venda e a consequente formação do
preço de venda, bem como o registro de todas as operações contábeis de um
estudo de caso em razonete “T”; a apuração da Demonstração do Resultado
do Exercício; e a apuração do Balanço Patrimonial.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM
CUSTOS........................................................................................................................... 1
VII
UNIDADE 2 – CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS, ASPECTOS
COMPORTAMENTAIS, MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO
PREÇO DE VENDA...................................................................................................... 81
VIII
4.3 ANÁLISE DO COMPOSTO COMPETITIVO............................................................................... 142
4.3.1 Estrutura de custos.................................................................................................................. 142
4.3.2 Estratégia e política de mercado............................................................................................ 143
4.3.2.1 Produtos........................................................................................................................ 143
4.3.2.2 Fatores ambientais....................................................................................................... 143
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 145
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 147
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 149
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................... 273
IX
X
UNIDADE 1
A CONTABILIDADE E AS CONTAS
CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM
CUSTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a consolidar o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Para estudarmos Contabilidade de Custos é importante refletirmos sobre
o que é a Contabilidade e por que se utilizam as contas contábeis para o controle
da movimentação das mercadorias (custo do estoque) com reflexo no patrimônio
da empresa.
É pretensão sim deixar bem claro que este Caderno de Estudos possui
exemplos e modelos de cálculos voltados aos Custos Industriais, ou seja, o custo
apurado dos produtos em empresas industriais e sua devida contabilização (esta
última será estudada na Unidade 3 deste caderno).
3
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
4
TÓPICO 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS EM CUSTOS
E
IMPORTANT
UNI
Você já se perguntou por que algumas empresas vão à falência mesmo tendo
todas as informações contábeis e de custos para a tomada de decisão?
5
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
FONTE: O autor
8
TÓPICO 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS EM CUSTOS
Objetivo 2: A elaboração e a apresentação de demonstrações financeiras devem fornecer informação que ajude
investidores e credores a estimar o valor, a época de realização e a incerteza dos fluxos de caixa futuros. A
capacidade da empresa em gerar caixa afera o valor que eles pode vir a receber dela.
Objetivo 3: Fornecer Objetivo 4: Fornecer Objetivo 5: Fornecer Objetivo 6: Fornecer Objetivo 7: Fornecer
informação a respeito dos informação a respeito do informação a respeito informação a respeito informações explicativas
recursos econômicos da do cumprimento, pelos e interpretativas.
desempenho financeiro. das origens e aplicações administradores, de suas
empresa, e dos direitos de caixa. obrigações para com os
sobre esses recursos. proprietários.
Ativos = Passivo mais Lucro Líquido = Receitas Alteração no saldo de caixa = Fluxo
Patrimônio Líquido menos Despesas de caixa líquido das operações,
investimentos e financiamentos
Você já deve ter percebido que existe uma forte ênfase na DRE –
Demonstração do Resultado do Exercício.
Por quê?
9
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
E
IMPORTANT
Mas, o que são estas Contas Contábeis? Na visão de Ribeiro (2009a, p. 30)
“[...] conta é o nome técnico que identifica um Componente Patrimonial (Bem,
Direito, Obrigação ou Patrimônio Líquido) ou um componente de Resultado
(Despesa ou Receita)”. Complementando, de acordo com Iudícibus e Marion
(2010, p. 216), “[...] algebricamente é bastante simples encontrar o Patrimônio
Líquido: basta subtrair do Ativo (Bens + Direitos) as dívidas da empresa, ou seja,
o Passivo”.
10
TÓPICO 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS EM CUSTOS
E
IMPORTANT
É fato que a empresa possui personalidade jurídica própria, mas todos os seus
recursos aplicados tiveram origem de algum lugar, de alguma fonte, e desta forma precisam
ser pagos. Assim sendo, todos os recursos serão devolvidos ou ressarcidos de alguma forma
quando ocorrer o distrato social, e então nenhum recurso ficará em posse da pessoa jurídica,
tudo será direcionado para alguém. E afinal, “QUEM” é esse “ALGUÉM”? Esse “ALGUÉM” são os
terceiros e os sócios, por esse motivo as contas do ativo são devedoras, já que a empresa
“deve” estes recursos para alguém. Com as contas do Passivo e do Patrimônio Líquido ocorre
o contrário.
11
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Movimentação: Movimentação:
+ (Débito) + (Crédito)
Aumentos Aumentos
- (Crédito) - (Débito)
Diminuições Diminuições
Está difícil?
12
TÓPICO 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS EM CUSTOS
14
AUTOATIVIDADE
15
4 A Contabilidade gera determinadas informações que são importantes
para alguns tipos de usuários analisarem. O que os Clientes da empresa
necessitam saber de informações da Contabilidade? Assinale a alternativa
CORRETA:
16
a) ( ) É a Demonstração de Vendas do Exercício que aponta o nível (em valor)
do Custo da Mercadoria Adquirida da empresa e que gera a riqueza futura
da empresa.
b) ( ) É a Demonstração de Resultado do Exercício que aponta o nível (em
valor) do Custo da Mercadoria Vendida da empresa e que gera a riqueza
futura da empresa.
c) ( ) É a Demonstração de Resultado do Exercício que aponta o nível (em
valor) do Custo do Imobilizado Investido da empresa e que gera a riqueza
futura da empresa.
d) ( ) É a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido que aponta o
nível (em valor) do Custo da Mercadoria Vendida da empresa e que gera a
riqueza futura da empresa.
17
18
UNIDADE 1 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Estudaremos neste tópico, com maior profundidade, as configurações
resultantes do confronto entre os dados registrados em bens, direitos e obrigações
e que resultarão em estados patrimoniais favoráveis e desfavoráveis às entidades.
2 ATIVO
Com certeza, sempre estamos preparados para ouvirmos coisas positivas,
coisas boas. E na Contabilidade não poderia ser diferente.
19
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
FONTE: O autor
TUROS
ESTUDOS FU
Essa figura anterior serve para você perceber que depois que a produção
terminou de elaborar os produtos, esses retornam ao Balanço Patrimonial sob a
figura de Estoques de Produtos Prontos, e novamente aparecerão esses valores
como ATIVOS.
20
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
3 PASSIVO
Quando falamos de Passivo, logo imaginamos uma pessoa passiva, que
“não é pró-ativa”, “uma pessoa lenta”, “raciocínio devagar, quase parando”.
FONTE: O autor
21
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Você percebeu que este Balanço Patrimonial não está fechando os saldos?
Vamos ver em seguida o que significa essa diferença e por que ela existe.
4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para compreendermos o que é o Patrimônio Líquido, vamos analisar a
seguinte situação:
Se o Ativo está maior que o Passivo, isso é um bom sinal, porque a empresa
GEROU RIQUEZA para o acionista.
Isso quer dizer que se a empresa tivesse iniciado suas atividades com
um Capital Social de R$ 100.000,00, hoje ela teria agregado riqueza ou lucros na
ordem de R$ 95.000,00.
22
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
Assim, temos:
FONTE: O autor
Para que haja o equilíbrio entre os dois lados, surge o Patrimônio Líquido
ou situação líquida, que demonstra, por sua vez, qual é a verdadeira riqueza do
patrimônio em questão.
PL = R$ 195.000
23
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
PL = ATIVOS - PASSIVOS
PL = R$ 320.000 – R$ 125.000
PL = R$ 125.000
FONTE: O autor
24
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
O Custo das Vendas dos produtos contribuiu para a geração das receitas
de vendas de mercadorias e, por conseguinte, para o lucro final da empresa.
Isso quer dizer que quando tratamos de Ativo como geração de benefícios
futuros, ou Ativo como geração de caixa, estamos também fazendo a relação
desse assunto com o AUMENTO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO, que é importante
para que a empresa possa continuar as suas atividades no mercado.
Isso quer dizer que o custo do produto deve ser o suficiente para gerar um
determinado preço de venda e que possa agregar valor ao acionista da empresa,
ao proprietário da empresa. E desta forma, aumentar o lucro e consequentemente
aumentar o Patrimônio Líquido.
O ativo circulante é o grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas
contas em um período de curto prazo. Corresponde à relação de bens e direitos
que a empresa possui e que poderá transformar em dinheiro no prazo de até um
ano, após o término do exercício social (normalmente em 31/12). São classificados
aqui o dinheiro em caixa ou no banco, as aplicações financeiras, as duplicatas a
receber (clientes), os estoques, enfim, todos os bens e direitos que se transformarão
em dinheiro no curto prazo.
25
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
E
IMPORTANT
26
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
27
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
28
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
UNI
6 AS CONTAS
Para Ribeiro (2009, p. 36), “conta é o nome dado aos componentes
patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido), [...]” é por meio
das contas que a contabilidade consegue desempenhar seu papel de registrar e
controlar todos os acontecimentos responsáveis pela gestão de seu patrimônio.
7 O PLANO DE CONTAS
O “plano de contas” é o conjunto de contas criado pelo contador para
atender às necessidades de registro das transações dos eventos econômicos, de
forma a possibilitar a construção dos principais relatórios contábeis e atender a
todos os usuários da informação contábil.
29
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
30
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
UNI
31
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
PLANO DE CONTAS
1,0,00,00 ATIVO
1,1,00,00 ATIVO CIRCULANTE
1,1,10,00 DISPONIVEL
1,1,11,00 BENS NUMERÁRIOS
1,1,11,01 Caixa
1,1,16,00 CAUÇÃO
1,1,16,01 Valores Caucionados
1,1,21,00 ESTOQUES
1,1,21,01 Matéria-Prima
1,1,21,02 Almoxarifado (Consumo Próprio)
1,1,21,03 Produtos em Processo
1,1,21,04 Produtos Acabados
1,1,21,05 Estoque de Mercadorias em Trânsito
1,3,12,00 IMOBILIZADO
1,3,12,01 Terrenos
1,3,12,02 Prédios
1,3,12,03 Móveis e Utensílios
1,3,12,04 Máquinas e Equipamentos
1,3,12,05 Veículos de Uso
1,3,13,00 DEPRECIAÇÕES
1,3,13,01 Depreciações de Prédios
1,3,13,02 Depreciações de Móveis e Utensílios
1,3,13,03 Depreciações de Máquinas e Ferramentas
1,3,13,04 Depreciações de Veículos de Uso
Veja que este plano de contas segue uma certa ordem crescente de
numeração, no grupo Bens Numerários que é o 1.1.11.00 e possui a conta Caixa.
Por sua vez, as contas 1.1.12.01 e o 1.1.12.02 agrupam as contas referentes aos
Bancos Conta Movimento.
E
IMPORTANT
33
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
2,0,00,00 PASSIVO
2,1,00,00 PASSIVO CIRCULANTE
2,1,10,00 DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO
2,1,11,00 FORNECEDORES
2,1,11,01 Fornecedores de Matéria-Prima (Nacional)
2,1,11,02 Fornecedores Diversos (Nacional)
2,1,11,03 Fornecedores Matéria-Prima (Exterior)
2,1,11,04 Fornecedores em Trânsito (Exterior)
2,1,18,00 DEBÊNTURES
2,1,18,01 Debêntures
E
IMPORTANT
No Plano de Contas que trata das contas do Passivo, vamos utilizar principalmente
as contas dos seguintes grupos:
a) 2.1.11.00 - FORNECEDORES, para a movimentação das aquisições do estoque.
b) 2.1.13.00 – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, para a movimentação dos gastos com salários
dos funcionários das áreas administrativa e produção.
c) 2.1.19.00 – PROVISÕES SOCIAIS E PREVIDENCIÁRIAS, para a movimentação das provisões
do 13º Salário, das Férias, dentre outros.
35
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
3,0,00,00 RECEITAS
3,1,00,00 RECEITAS GERAIS
3,1,10,00 VENDAS BRUTAS
3,1,11,00 VENDAS DE MERCADORIAS
3,1,11,01 Vendas de Mercadorias
3,1,12,00 VENDAS DE SERVIÇOS
3,1,12,01 Vendas de Serviços
3,1,30,00 ( - ) DEVOLUÇÕES
3,1,31,00 DEVOLUÇÕES DE VENDAS
3,1,31,01 Devoluções de Vendas
A seguir, temos o grupo das contas dos Custos das Mercadorias Vendidas,
no grupo 4, que é o reconhecimento das baixas dos estoques.
4,0,00,00 CUSTOS
4,1,00,00 CUSTOS GERAIS
4,1,10,00 CUSTOS DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS
4,1,11,00 CUSTOS DAS MERCADORIAS
4,1,11,01 Custo das Mercadorias Vendidas
4,1,12,00 CUSTOS DOS SERVIÇOS
4,1,12,01 Custo dos Serviços Vendidos
36
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
5,2,00,00 DESPESAS
5,2,10,00 DESPESAS OPERACIONAIS
5,2,11,00 DESPESAS GERAIS
5,2,12,00 PESSOAL
5,2,12,01 Salários
5,2,12,02 Pró-Labore
5,2,12,03 Férias
5,2,12,04 13º Salário
5,2,12,05 Aviso Prévio e Indenizações
5,2,12,06 (-) Alocação dos Custos
5,2,14,00 BENEFÍCIOS
5,2,14,01 Gratificações a Empregados
5,2,14,02 Gratificações a Empregadores
5,2,14,03 Programa de Alimentação
5,2,14,04 Vales-Transportes
5,2,15,00 MATERIAIS
5,2,15,02 Materiais Diversos
5,2,15,03 Materiais de Manutenção
5,2,15,04 Material de Escritório
5,2,15,05 Material de Consumo
5,2,15,06 Livros, Jornais e Revistas
5,2,16,00 UTILIDADES
5,2,16,01 Energia Elétrica
5,2,16,02 Água
5,2,16,03 Aluguéis
5,2,16,04 Viagens e Representações
5,2,16,05 Seguros
5,2,16,06 Depreciação
5,2,16,07 Propaganda
5,2,16,08 Telefônicas
5,2,16,09 Postais e Telegráficas
5,2,16,10 Fretes
5,2,16,11 Combustíveis
5,2,17,00 TERCEIROS
5,2,17,01 Serviços Profissionais
5,2,17,02 Processamento
37 de Dados
5,2,17,03 Vigilância e Limpeza
5,2,16,09 Postais e Telegráficas
5,2,16,10 Fretes
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
5,2,16,11 Combustíveis
5,2,17,00 TERCEIROS
5,2,17,01 Serviços Profissionais
5,2,17,02 Processamento de Dados
5,2,17,03 Vigilância e Limpeza
38
TÓPICO 2 | AS CONTAS CONTÁBEIS E A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
39
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
CC CENTROS DE CUSTOS
900 Área Talhação - Fábrica Direto
901 Área Costura - Fábrica Direto
902 Área Manutenção - Fábrica Indireto
903 Área PCP - Fábrica Indireto
904 Área Almoxarifado - Fábrica Indireto
905 Área Compras - Administrativo
906 Área Financeiro - Administrativo
907 Área Acionistas - Administrativo
909 Área Comercial - Administrativo
NOTA
40
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora.
• O termo ATIVO vem do verbo ATIVAR, fazer “funcionar”, trabalhar para gerar
a riqueza da empresa.
41
AUTOATIVIDADE
42
c) ( ) Ativo Circulante corresponde à relação de bens e direitos que a empresa
possui e que poderá transformar em dinheiro no prazo superior a um ano.
d) ( ) Ativo Circulante corresponde à composição dos saldos em estoques e
que deverão ser utilizados estritamente para distribuição de dividendos aos
sócios da empresa.
43
Conta Código
Caixa 1.1.11.01
ICMS a Recuperar
Contribuição Social a Recolher
Valores Caucionados
INSS a Pagar
Provisão de Férias
Lucros ou Prejuízos Acumulados
ICMS s/ Vendas
Custo das Mercadorias Vendidas
Programa de Alimentação
Vigilância e Limpeza
Multas
44
UNIDADE 1 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
É importante no estudo da Contabilidade de Custos o controle e registro
dos Estoques. Nos tópicos anteriores já vínhamos enfatizando a importância dos
Estoques. Os Estoques agregam valor à riqueza da empresa, com suas vendas
geradas.
Mas, por que isso é importante? Porque estes fatos possuem reflexo no
CUSTO DA MERCADORIA.
Vamos estudar também as diferenças que ocorrem no custo da compra de
mercadorias com aplicação dos impostos, como o ICMS – Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços ou o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.
Estes impostos estão relacionados com fatos que alteram os valores das compras,
e são de fundamental importância conhecê-los, pois têm impacto relevante nos
custos das mercadorias. Há outros tipos de situações que alteram os valores das
vendas, que são o PIS – Programa de Integração Social, a COFINS – Contribuição
ao Financiamento da Seguridade Social e o ISS – Imposto sobre Serviços.
E
IMPORTANT
45
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Não adianta apenas “mostrar” o que altera e o que não altera os valores
das compras, temos de contabilizar.
Vamos a um exemplo:
Existem alguns tipos de fatos que alteram os valores das compras, dentre
eles podemos citar:
46
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
• O preço da aquisição.
• O custo do transporte e o respectivo seguro.
• Os tributos devidos na aquisição ou importação exceto o ICMS e o IPI, quando
recuperáveis.
• As devoluções de compras, compras anuladas, devolvidas ou canceladas.
• Os descontos incondicionais obtidos e/ou abatimentos sobre compras
COMPRAS BRUTAS
( - ) ICMS / Impostos Recuperáveis
( - ) Devoluções de compras
( - ) Compras canceladas
( - ) Descontos Comerciais
( - ) Descontos Incondicionais
( - ) Abatimentos
( + ) IPI
( + ) Outros Impostos incidentes
( + ) Fretes s/ compras
( + ) Seguros s/ compras
( + ) Embalagem
COMPRAS LÍQUIDAS
COMPRAS/MERCADORIAS
D Estoques...................... R$ 1.635,00
C Fornecedores ............. R$ 1.400,00
C Contas a Pagar,,,,,,,,,, R$ 265,00 (R$ 130,00 + R$ 135,00)
47
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
COMPRAS/MERCADORIAS
D Estoques..................... R$ 2.000,00
C Fornecedores ............. R$ 1.900,00
C Descontos s/ Compras,,,, R$ 100,00
COMPRAS/MERCADORIAS
C Fornecedores................ R$ 220.000,00
D Compras/Mercadorias.. R$ 184.000,00
D ICMS a recuperar......... R$ 36.000,00
48
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
COMPRAS/MERCADORIAS
C Fornecedores............... R$ 220.000,00
D Compras/Mercadorias.. R$ 164.000,00
D IPI a recuperar.............. R$ 20.000,00
D ICMS a recuperar......... R$ 36.000,00
COMPRAS/MERCADORIAS
E
IMPORTANT
Temos algumas condições que afetam o valor das vendas, veja a seguir
algumas delas.
49
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Além disso, temos fatos que alteram as vendas e que envolvem situações
financeiras, como segue:
50
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
51
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Seu valor está incluso nas mercadorias, contudo, não são todas as
mercadorias ou operações sujeitas ao ICMS, há casos de isenção e de não
incidência previstos em legislação específica, conforme regulamento do ICMS de
cada estado brasileiro.
52
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
53
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
54
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
E
IMPORTANT
É importante você conhecer outros aspectos sobre o IPI. Para isso, acesse o site
<http://www.portaltributario.com.br/guia/ipi.html> que apresenta os itens que não são
considerados como industrializados para efeitos do IPI.
• devoluções de vendas;
• vendas anuladas, devolvidas ou canceladas;
• descontos incondicionais concedidos e/ou abatimentos sobre vendas;
• impostos incidentes sobre vendas e serviços (ISS, ICMS, PIS, COFINS).
• as devoluções de vendas;
• vendas anuladas, devolvidas ou canceladas;
• os descontos incondicionais concedidos e/ou abatimentos sobre vendas;
• impostos incidentes sobre vendas e serviços (ISS, ICMS, PIS, COFINS).
VENDAS BRUTAS
( - ) ICMS / Impostos Recuperáveis
( - ) Devoluções de vendas
( - ) Vendas canceladas
( - ) Descontos Concedidos
( - ) Descontos Incondicionais
( - ) Abatimentos
( - ) Outros Impostos incidentes
( - ) ISS
( - ) COFINS
( - ) PIS
____________________________________
VENDAS LÍQUIDAS
C Vendas........................... R$ 1.400,00
D Clientes ......................... R$ 1.330,00
D Descontos s/Vendas ...... R$ 70,00
Ou
D Clientes......................... R$ 1.330,00
C Vendas ......................... R$ 1.330,00
56
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
D Clientes................ R$ 2.070.000,00
C Vendas................. R$ 2.070.000,00
Ex.:
Mercadorias recebidas em Devolução .... R$ 400.000,00
( + ) IPI à alíquota de 15% ........................ R$ 60.000,00
( = ) Total da Nota Fiscal ........................... R$ 460.000,00
ICMS já incluso no preço à alíquota de 18% R$ 72.000,00
DEVOLUÇÃO DE VENDAS
C Clientes...................................... R$ 460.000,00
D Devolução de Vendas ............... R$ 400.000,00
D IPI a recuperar ........................... R$ 60.000,00
57
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
DICAS
Para você conhecer quais são os produtos e as alíquotas do IPI que constam na
tabela TIPI, acesse o seguinte endereço eletrônico:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/downloadarqtipi.htm>.
58
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
Considera-se como ocorrido o fato que gerou o IPI na data da saída dos
produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial nos casos
de venda, exposição à venda, ou consumo no Território Nacional, de produtos
destinados ao exterior, ou ainda nos casos de descumprimento das condições
estabelecidas para a isenção ou a suspensão do imposto.
Existem produtos que não possuem a incidência do IPI (IPI, 2013), que
são:
59
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
60
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
Muita coisa, pois aqui está o “coração” da produção, é a partir daqui que
se obtém o VALOR DA RIQUEZA da empresa.
E
IMPORTANT
61
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
a) Empresas comerciais:
b) Empresas industriais:
62
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
UNI
63
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
7 TIPOS DE INVENTÁRIOS
Define-se inventário ou balanço como o processo de verificação e contagem
dos itens “in loco” dos estoques de produtos, mercadorias e materiais da empresa.
Esta verificação é feita.
64
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
Embora o CMV não possa ser contabilizado, por razões de ordem prática,
pode ser deduzido (apurado) em toda operação realizada de compra e venda no
final do período, através de um raciocínio bem simples: Supomos que a Cia ABC
apresentou em 31 de dezembro um estoque final de R$ 70.000 (EF). No início do
ano, seu estoque inicial era de R$ 80.000 e durante o ano comprou R$ 200.000. A
apresentação desta movimentação pode ficar da seguinte maneira:
65
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Repare agora como a alteração de estoque altera a DRE do 10º ano da empresa.
66
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
DICAS
67
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
68
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
Exemplo:
Se tivermos um Estoque inicial, em 01/09/XX, composto de 40 unidades de
um determinado produto, adquiridos por R$ 50.000,00 cada um, num total de R$
2.000.000,00 e durante o mês ocorrer a seguinte movimentação:
FONTE: O autor
69
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
FONTE: O autor
70
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
FONTE: O autor
71
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
d) Preço Específico
E
IMPORTANT
72
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
73
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
Supondo que os três métodos foram utilizados cada um por uma empresa
e que as três empresas tivessem adquirido mercadorias nas mesmas qualidades,
pelos mesmos preços e vendido nas mesmas condições, suas situações reais seriam
as mesmas, com a mesma quantidade de estoque, porém suas demonstrações
financeiras seriam diferentes, porque usaram critérios diferentes, embora todos
se basearam no custo de aquisição.
LEITURA COMPLEMENTAR
O mais lógico então é que as compras devem ser feitas segundo o gosto
do cliente e não do comprador e aí que está o maior problema: o cliente nesse
caso seria um apanhado geral de todos os clientes de maneira a conhecer o gosto
da maioria. Não adianta comprar um produto que satisfaça apenas o gosto do
comprador ou de um determinado tipo de cliente. O produto tem que satisfazer
a maioria dos clientes. E como é possível saber o que a maioria dos clientes vai
querer comprar?
Você tem que ter um sistema que possibilite ver o que mais vende, o que
tem giro mais rápido, o que oferece menos possibilidade de erro. Se quer testar
algo novo, teste. É bom ter algo diferente, inovador em sua empresa mas tome
cuidado para que a compra desse produto não seja superior a 5% do total que
você disponibiliza para compras. Quando sua empresa estiver estabilizada, com
um bom capital disponível, você pode aumentar essa porcentagem.
Aí entra um outro fator determinante: você tem que saber qual o montante
que você disponibiliza para compra. E como é possível saber? No início você vai
comprar poucos produtos para começar e vai vendo o que tem menor ou maior
74
TÓPICO 3 | OPERAÇÕES COM CUSTOS EM ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
giro. Depois de um ano no mercado você já tem a média vendida por mês e o
custo dessa venda, ou seja, se você vendeu R$10.000,00 em média por mês você
sabe quanto foi o custo dessa venda, sem despesas, apenas o custo. Se o custo em
média foi de R$6.000,00 por mês, por exemplo, é isso que você pode comprar por
mês. Sua empresa vai precisar de um bom sistema que dê entrada e saída dos
produtos para que você saiba qual o custo dos produtos vendidos.
Mesmo não gostando você vai ter que se acostumar a analisar números.
Nãa tem como fechar os olhos dentro de um carro se é você quem está dirigindo.
Se não quer olhar pare o carro. Não coloque em risco a vida de sua empresa e
todo o esforço de seus sócios, colaboradores, enfim de quem trabalha junto com
você. Se perceber que erra em algumas coisas peça ajuda, peça opinião, enfim
esteja consciente de suas qualidades e defeitos e de sua real habilidade como
comprador.
Esteja atento às quantidades. Se você comprar mais daquilo que não vende
e menos daquilo que mais vende não vai dar certo. Examine bem as quantidades.
Alguns pequenos empresários se perdem em uma coisa tão óbvia: o que vende
mais tem que ser comprado mais o que vende menos tem que ser comprado
menos.
Consiga maiores prazos sem que se pague mais por isso. Entre prazo maior
ou desconto maior prefira sempre o desconto e se o desconto não for possível
consiga prazo. Aprenda a negociar melhor. Todo bom negócio deve satisfazer
ambas as partes, portanto, se você comprar bem, vende bem e compra mais da
próxima vez o que será ótimo para seu fornecedor. Converse com ele sobre isso.
75
UNIDADE 1 | A CONTABILIDADE E AS CONTAS CONTÁBEIS COM ENFOQUE EM CUSTOS
76
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora.
• Esses métodos para registros das operações com mercadorias são o Inventário
Periódico e o Inventário Permanente.
• Fatos que alteram os valores das compras, podemos citar: a) Despesas Acessórias:
neste caso existem os fretes e seguros quando estão a cargo do destinatário.
Estes valores são acrescidos à conta Estoque no momento do registro da entrada
das mercadorias. b) Descontos ou abatimentos incondicionais que constem na
própria nota fiscal de compra: é registrado o valor líquido, já descontados os
abatimentos incondicionais. c) Devoluções de compras ou compras anuladas
(total ou parcial): devem ser baixados da conta Estoque.
• Fatos que alteram o valor das vendas: a) abatimento sobre vendas; b) devoluções
de mercadorias.
• Como toda a venda envolve tributos que são apurados em relação ao produto
ou à venda, estudaremos neste item alguns tributos que exercem influência no
resultado da empresa. Ex.: ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços; ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza; IPI - Imposto
Sobre Produtos Industrializados; PIS – Programa de Integração Social; COFINS
– Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.
77
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Inventário Permanente.
b) ( ) Inventário Periódico.
c) ( ) Inventário Patrimonial.
d) ( ) Inventário Residual.
79
d) ( ) Controle de estoque PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair).
80
UNIDADE 2
CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO
DOS CUSTOS, ASPECTOS
COMPORTAMENTAIS, MÉTODOS
DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO
PREÇO DE VENDA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• identificar o que são custos diretos e indiretos, fixos e variáveis e sua apli-
cação no processo industrial e contabilização;
82
UNIDADE 2 TÓPICO 1
CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO
DOS GASTOS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos os conceitos e classificação dos gastos
industriais. Estes gastos são oriundos do processo de produção, que é um
conjunto de atividades para transformar bens em novos produtos, podendo ser
denominados de custos, despesas e demais gastos para a manutenção do sistema
produtivo da empresa.
Os Custos são aqueles gastos efetuados para produzir algum produto até
deixá-lo em condições de vendas. As Despesas são necessárias para a manutenção
das atividades da empresa e para a formação dos preços de vendas, embora não
possuam relação com o processo industrial de produção. Além disso, existem
alguns tipos de gastos que podem estar ou não relacionados com o sistema de
produção, mas podem estar relacionados com o processo de gestão, e isso deverá
ser mensurado de acordo com a Contabilidade de Custos.
Outro item que vamos estudar são os Investimentos. Muitas vezes não
observamos que os Investimentos podem se tornar gastos. Pode-se considerar
como exemplo o investimento no imobilizado, que no decorrer do seu uso se
transforma em custo ou despesa.
2 CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Com certeza você já refletiu em algum momento sobre tudo o que é gasto
nas empresas industriais para produzir algo ou alguma coisa.
Será que este gasto é custo? Se sua resposta for sim, você está certo, pois
as empresas incorrem em diversos tipos de gastos que são necessários para
deixar seus produtos em condições de vendas. Mas não podemos esquecer que
fabricar algum produto não envolve apenas o processo de produção e os custos
necessários para essas atividades. Além das atividades produtivas, é preciso
controlar atividades administrativas, como as cobranças de duplicatas, as contas a
pagar dos fornecedores e demais contas necessárias para a aquisição de insumos.
Não podemos esquecer os gastos com folha de pagamento, encargos sociais,
enfim, que existem outros departamentos, como o departamento de vendas, o
departamento financeiro e o departamento contábil, além do departamento de
produção.
83
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
E
IMPORTANT
84
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
2.1 CUSTOS
Você sabe o que significa custos?
Para Crepaldi (1998, p. 56), os “[...] custos são gastos (ou sacrifícios
econômicos) relacionados com a transformação de ativos (exemplo: consumo de
matéria-prima ou pagamento de salários) [...]”.
E
IMPORTANT
NOTA
86
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
E
IMPORTANT
2.2 DESPESAS
Já aprendemos o que são custos, agora vamos estudar as despesas.
87
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
NOTA
Viu só?
E
IMPORTANT
88
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
E
IMPORTANT
DICAS
89
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
2.3 GASTOS
Os Gastos podem ser aplicados em todos os bens e serviços adquiridos,
não importando a forma de pagamento, seja com matéria-prima, material de
expediente, máquinas, veículos ou contratação de serviços em geral. Esses Gastos
podem ser aplicados tanto na produção como na área administrativa e de vendas.
Mas, o que alguns especialistas nesta área dizem referente ao termo Gasto?
90
TÓPICO 1 | CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS
DICAS
2.4 INVESTIMENTOS
O Investimento consiste em tudo o que é necessário para o
desenvolvimento das atividades. Por exemplo: uma indústria necessita de
materiais e máquinas. Os materiais são classificados temporariamente como
investimentos circulantes, pois serão consumidos no processo produtivo (estão
localizados nos Estoques da empresa), e as máquinas são classificadas como
investimentos permanentes (no Ativo Imobilizado), pois se restringem ao uso
na transformação dos materiais para o produto final.
DICAS
91
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Além de ter clareza desses conceitos centrais básicos, que serão úteis
no decorrer da nossa disciplina e na aplicação da Contabilidade de Custos nas
empresas, é importante também saber os aspectos comportamentais dos gastos.
Estudaremos essa classificação no tópico seguinte.
92
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do Tópico 1. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora?
93
AUTOATIVIDADE
94
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
DOS GASTOS
1 INTRODUÇÃO
Os custos podem ser classificados de diversas formas conforme o tipo de
gasto existente. Seus aspectos comportamentais dizem respeito a essa classificação
que dependendo da sua finalidade podem ser identificados como custos diretos
ou variáveis e custos indiretos ou fixos.
Os custos fixos, por outro lado, não variam de acordo com o volume de
produção. Imagine que uma empresa possui um departamento chamado de
Supervisão Industrial ou Gerência Industrial. Nas atividades desse departamento,
que possuem relação apenas com as atividades de controle e gerenciamento da
produção, existirão gastos que independem de existir produção ou não. Por essa
característica comportamental eles são tratados como custos fixos.
Vamos lá!
95
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
2 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
A partir de agora vamos analisar os aspectos comportamentais dos custos.
Iniciaremos pelos Custos Variáveis ou Diretos.
96
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
DICAS
97
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
DICAS
Custos Diretos
São aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos bastando existir uma
medida de consumo (quilograma de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de
mão de obra utilizadas e, até mesmo, quantidade de energia elétrica consumida).
Podemos dizer também que são aqueles que se identificam e são apropriados diretamente
ao produto e variam proporcionalmente à quantidade produzida, sendo possível conhecer
exatamente quanto cada produto utiliza de custo, existindo uma medida de consumo.
98
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
E
IMPORTANT
Como esse tipo de custo não é identificável ao produto não há uma medida
objetiva de consumo, existindo a necessidade de distribuir o custo através de
rateio, que são, na maioria das vezes, decisões arbitrárias. Exemplos de Custos
Indiretos são o aluguel, o material de consumo geral da fábrica e o salário dos
encarregados.
DICAS
99
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
c) Outros Custos Indiretos: são os demais gastos com itens que também
participam do processo produtivo, mas não se identificam diretamente com o
produto. Exemplo: depreciação de equipamentos, seguros do prédio industrial,
energia elétrica e aluguel.
DICAS
Rateio Critério de rateio significa adotar uma forma de “dividir” esses custos
fixos por quantidade de volume de produção, ou horas totais disponíveis dos funcionários
contratados pela fábrica, ou peso total do volume de produção realizada, dentre outras
formas possíveis
100
TÓPICO 2 | ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DOS GASTOS
DICAS
101
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
um supervisor financeiro se não tiver faturamento? Claro que sim, não podemos
deixar de pagar o seu salário, e se a empresa faturar o valor de R$ 1.000.000,00,
o administrador ou o supervisor financeiro recebem o mesmo valor, portanto, se
trata de uma despesa indireta ou fixa.
NOTA
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2 onde estudamos os gastos (custos e
despesas) e seus aspectos comportamentais, sendo possível compreender os
seguintes assuntos:
• Os Custos Variáveis ou Diretos são aqueles que mantêm uma relação direta
com o volume de produção ou serviço. Podem ser quantificados e identificados
aos produtos ou serviços e valorizados com relativa facilidade e, dessa forma,
não necessitam de critérios de rateios para serem alocados aos produtos.
103
AUTOATIVIDADE
4 Quais são os demais custos que são alocados no produto apenas como
componentes financeiros?
104
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos conhecer quais são os Sistemas de Custeio existentes.
Cada país possui o seu Sistema de Custeio com base em critérios legais próprios
existentes. No Brasil é aceito apenas o Sistema de Custeio por Absorção.
E
IMPORTANT
105
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
E
IMPORTANT
Para outros autores como Beulke e Bertó (2005, p. 32) “[...] esse sistema
de custeio se caracteriza pela apropriação de todos os custos aos produtos (tanto
variáveis como fixos, ou então tanto diretos como indiretos)”.
106
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
DICAS
Vejamos!
E
IMPORTANT
107
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
DICAS
Mas como proceder com esses Custos Fixos para serem identificados aos
produtos?
Para os Custos Fixos serem identificados aos produtos deverão ser rateados.
Mas, o que vem a ser rateio?
Rateio significa dividir ou distribuir os custos de acordo com algum critério que pode ser por
número total de unidades produzidas ou número total de horas de produção, dentre outras
formas.
Como pode ser efetivado o rateio dos Custos Indiretos aos produtos? O
rateio pode ser realizado com base em:
- Horas de produção.
- Quantidade de produção em peças.
- Quantidade de produção consumida de matéria-prima.
- Área útil da fábrica.
Apenas os gastos que não são específicos da produção, isto é, que não
estão ligados à fabricação como os administrativos, os financeiros e as vendas,
não são absorvidos pelos produtos. São chamados de despesas do período. A sua
função é relacionada ao tempo, ou seja, o período necessário para a produção e
não com a fabricação dos produtos.
109
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
sido de 15.000 horas. Assim, foram utilizadas 15.000 horas para produzir 20.000
unidades de produtos.
Percebeu a diferença?
E
IMPORTANT
110
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Se você chegou com facilidade até este ponto significa que podemos
apresentar a metodologia da apropriação dos Custos Diretos e Indiretos para o
estoque de produtos prontos da empresa, e reconhecer o impacto dos mesmos no
resultado da empresa na Demonstração do Resultado do Exercício – DRE.
111
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
112
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
(+) Receita de Vendas
(-) Custo do Produto Vendido (Custos Fixos e Custos Variáveis)
= RESULTADO BRUTO
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas de Vendas
= RESULTADO DO PERÍODO
FONTE: O autor
Observe que existe apenas a conta do CPV - Custo dos Produtos Vendidos
ou CMV - Custo de Mercadorias Vendidas, como alguns autores preferem, logo
após as Receitas de Vendas.
E
IMPORTANT
113
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Vamos lá?
O sistema considera o total dos custos por produto, que aqui são demonstrados
pelos Custos Fixos e Variáveis.
O sistema é utilizado para a formação dos estoques da empresa como os
produtos em elaboração e os produtos acabados, mas somente se aplicam os
inerentes ao setor produtivo.
O sistema permite apurar os custos por “centros de custos”, por departamentos,
sendo possível identificar facilmente os valores dos gastos por departamentos
da empresa.
O sistema é adotado pela legislação comercial e fiscal vigentes no Brasil.
114
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
matéria-prima;
mão de obra direta de fábrica;
energia elétrica das máquinas industriais;
gastos com comissões de vendedores;
gastos variáveis das vendas, dentre outros.
UNI
Leone (2000, p. 327) diz que: “[...] os custos variáveis de fabricação são
debitados aos custos dos produtos fabricados e aos produtos que permanecem no
final do período em elaboração. Os custos fixos de fabricação não são apropriados;
eles são postos diante das receitas e rendas do período”.
115
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
DICAS
116
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
E
IMPORTANT
117
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
que a empresa tenha condições de produzir, uma vez que esses custos existem
independente ou não da fabricação de determinado produto ou do aumento ou
redução da quantidade produzida.
E
IMPORTANT
118
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
119
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
+ Receita de Vendas
( - ) Despesa Variável de Vendas
( - ) Custo do Produto Vendido
= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
( - ) Custo Fixo de Produção
( - ) Despesas Administrativas
( - ) Despesas Fixas de Vendas
= RESULTADO DO PERÍODO
120
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Vamos lá?
• O custo fixo independe do processo fabril e por não ser alocado ao custo do
produto não precisa de maiores cálculos para rateio aos produtos. Esses Custos
Fixos são reconhecidos na demonstração do resultado do período.
• Pelo fato de não ocorrer critério de rateio de custos fixos aos produtos o sistema
evita manipulações nos valores apurados dos custos. Não há como “jogar”
mais ou menos valores de custos aos produtos.
• O sistema fornece subsídios para o cálculo do ponto de equilíbrio (o ponto de
equilíbrio será estudado no item 3.4 deste tópico).
121
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
• O sistema é totalmente integrado com o custo padrão, pois com as fichas técnicas
torna-se mais fácil apurar os padrões de consumo na produção de cada item, e
com o orçamento flexível, pois a cada momento de maior ou menor demanda
de produção, existe a possibilidade de revisar todos os custos necessários para
um novo cenário econômico.
• O custo variável não é aceito pela auditoria externa das entidades que têm
capital aberto, pela legislação do Imposto de Renda e por uma parcela
significativa de contadores. A razão disto é que o custeio variável fere os
princípios fundamentais de contabilidade, em especial os princípios de
realização da receita, da confrontação e da competência (este princípio você
conhecerá ou já conheceu na disciplina de Contabilidade);
• O valor do estoque não mantém relação com o custo total e, isoladamente, não
se aplica para formação do preço de venda. Para isso é necessário englobar
todos os custos e isto não ocorre com este Sistema de Custeio.
• Não há um único custo unitário que possa ser usado como guia ou como
referência, enquanto o volume for variável.
• Para o processo de tomada de decisão ser mais efetivo, o custeio direto exige a
participação de pessoas mais qualificadas do que no custeio por absorção. Existe
a necessidade de identificar criteriosamente “quanto” de gastos variáveis de
vendas é incorporado aos produtos, ou seja, qual é a participação das vendas
com essa produção.
122
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
MC = Margem de Contribuição
a) será necessário vender 30 unidades para cobrir as despesas e custos fixos do período;
b) totalizam $ 300;
c) depois de vendidas essas 30 unidades, as unidades adicionais passarão a
contribuir para gerar o lucro do período.
123
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Mercadoria/Produto:
Linha ou grupo:
Referência/tipo/tamanho:
Fornecedor:
Fatores Valor (em $)
1. Preço de venda unitário (de mercado ou de tabela)
2. Custo unitário de compra da mercadoria ou de matérias-primas
(+) Custo unitário na nota fiscal de compra
(-) Descontos incondicionais na nota fiscal de compra
(+) Fretes, seguros, desembaraço aduaneiro e outros itens pagos na compra da mercadoria
(-) Impostos recuperáveis vinculados à nota fiscal de compra
(+) Impostos não recuperáveis vinculados à nota fiscal de compra
(+/-) Outros fatores relacionados com a compra
3. Despesas variáveis de venda
(-) Tributos incidentes sobre o preço de venda (ou sobre as receitas de vendas)
(-) Comissões sobre vendas
(-) Outros gastos incidentes sobre vendas (como tarifa de cobrança bancária etc.)
4. Mão de obra direta (por unidade produzida)
(5 = 1 – 2 – 3 – 4) Margem de contribuição unitária ($)
(6 = [5/1] x 100) Margem de contribuição percentual (%)
(7) Quantidade vendida no período (unidades)
(8 = 5 x 7) Margem de contribuição total do período ($)
FONTE: Extraído e adaptado de: Wernke (2005, p. 100)
124
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
125
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
O resultado será:
Como vimos, o ponto de equilíbrio é outro conceito que deve ser entendido
para que se faça a análise da CVL (Custo X Volume X Lucro). De acordo com
Padoveze (2009), a informação do ponto de equilíbrio pode ser do total global
de vendas ou por produto individual e é importante porque identifica o nível
mínimo de atividades que a empresa ou cada divisão deve operar.
126
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
DICAS
Custos $
PEC unid. =
M arg em de contribuição unitária $
127
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Custos Fixos $
PEC Valor =
Percentual da M arg em de Contribuição (%)
128
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
129
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
130
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Tanto Padoveze (2009) como Wernke (2005) dizem que a análise CVL
remete a outros conceitos importantes e necessários que devem ser utilizados.
São eles: a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio, os quais vimos
anteriormente.
131
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Somente com uma análise eficaz do mercado e dos custos dos produtos
é que o gestor terá condições de definir estratégias de atuação no mercado, para
então determinar o preço que será praticado.
E
IMPORTANT
132
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Tanto empresas que têm por finalidade o lucro como as que não têm, de
uma forma ou de outra determinam o preço de seus produtos ou serviços. Na
verdade, conforme a atuação no mercado, os preços têm diferentes nomes, como
tarifas, anuidades, mensalidades, aluguéis, dentre outros.
E
IMPORTANT
Podemos perceber com o que vimos até agora que não é a empresa quem
estabelece o preço do produto ou serviço e sim o cliente. Existem mercados em condições
de estrutura de consumo e preços que possuem determinada demanda por produtos, mas
há outros mercados que não possuem essa estrutura. É com base nestes cenários que as
empresas devem definir suas estratégias de preços.
133
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
ATENCAO
Atualmente, a formação dos preços tem sido um ponto cada vez mais
importante dentro das organizações, pois os clientes estão mais exigentes
quanto aos produtos ou serviços que desejam adquirir. Nesse sentido, é preciso
oferecer produtos e/ou serviços de qualidade a um preço que os clientes estejam
dispostos a pagar.
134
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
135
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
ICMS 17,00 %
Simples Nacional 5,00 %
Comissão 8,00 %
Propaganda 3,00 %
Despesas com Frete 2,00 %
Perdas estimadas 1,00 %
Financeiras 4,00 %
Margem desejada 10,00 %
ATENCAO
136
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Prova Real:
DESCRIÇÃO VALOR %
Preço de Venda R$ 142,86 100,00%
Custo Unitário Produto sem ICMS -R$ 50,00
ICMS -R$ 24,29 -17,00%
Simples Nacional -R$ 7,14 -5,00%
Comissão -R$ 11,43 -8,00%
Propaganda -R$ 4,29 -3,00%
Despesas com Frete -R$ 2,86 -2,00%
Perdas Estimadas -R$ 1,43 -1,00%
Despesas Financeiras -R$ 5,71 -4,00%
Despesas Fixas Médias Mensais -R$ 21,43 -15,00%
Margem de Lucro Desejada R$ 14,28 10,00%
137
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Pode-se utilizar o mark up divisor para calcular o preço de venda sem o IPI
da seguinte forma:
Logo:
PVP =275,00 / 68,75% = 400,00
138
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
139
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
E
IMPORTANT
O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três
procedimentos:
Baseado na concorrência, quando se busca conhecer o valor praticado por outras
empresas e aplica-se um diferencial para mais ou para menos.
Baseado em dados técnicos, opção em que a empresa levanta informações sobre o custo
de aquisição da mercadoria, os impostos incidentes sobre o preço de venda, as despesas
comerciais, as despesas financeiras etc., e define o lucro que deseja obter.
Aleatório, quando a empresa define seu preço com base em estimativas de lucros, sempre
considerando a melhor rentabilidade possível.
140
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
h) Preço isca e preço líder: preço isca é o método de atração de clientes pelo
oferecimento para vendas de itens de baixo preço com a intenção de vender os
produtos mais caros. Disponibilizam-se os produtos mais baratos, mas utilizam-
se métodos de vendas para transferir os clientes para os produtos mais caros.
142
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
4.3.2.1 Produtos
A análise das linhas de produtos do concorrente também é um fator
relevante, pois ele pode oferecer produtos complementares que provocam uma
percepção de maior valor agregado, estimulando a intenção de compra do
consumidor.
143
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
DICAS
É isso aí! Agora podemos avançar para a Unidade 3 com a parte prática da
contabilização dos vários eventos de um processo industrial e identificar o resultado final da
empresa.
144
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
LEITURA COMPLEMENTAR
Sabe aquela história de um preço com nota fiscal e outro sem, geralmente
mais baixo? Cuidado. Pode ser uma grande roubada.
“Não é permitido fazer um preço com e outro sem nota fiscal. Dá para
exigi-la em qualquer compra, em qualquer estabelecimento, mesmo nos menores”,
afirma Ferreira.
Vale lembrar que sonegação é crime previsto em lei, com pena de detenção
de seis meses a dois anos, somada a multa de duas a cinco vezes o valor do tributo
não pago.
Certo, mas nem sempre isso pode servir para convencer o consumidor de
que vale a pena bater o pé e, às vezes, até mesmo discutir com o lojista. Talvez por
isso existam benefícios práticos para o comprador promovidos pelos governos,
como campanhas de cadastramento de notas fiscais para sorteio de prêmio e, no
caso do município do Rio, chance de desconto no Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU). Quem cadastra os comprovantes e acumula determinado valor
pode pagar menos no carnê.
Abatimento no IR
145
UNIDADE 2 | CONCEITUAÇÃO, C. DOS CUSTOS, ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, M. DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DO P. DE VENDA
Sem a nota, nada disso é possível. Por isso, a orientação para o caso de
recusa de fornecimento por parte do vendedor é procurar órgãos de defesa do
consumidor, como Delegacia de Defesa, Procon e Defensoria Pública, entre
outros. Em caso de abertura de processo administrativo contra a empresa, ela
será investigada por possível sonegação.
FONTE: Você não pede nota fiscal? Veja os riscos que está correndo. 15 de janeiro de 2015.
Direitos do Consumidor. Disponível em: <http://economia.terra.com.br/direitos-do-consumidor/
voce-nao-pede-nota-fiscal-veja-os-riscos-que-esta-orrendo,97af87695f9ea410VgnVCM1000009
8cceb0aRCRD.html>. Acesso em: 19 jan. 2015.
146
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro(a) acadêmico(a), chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma
revisão do que estudamos até agora?
147
• A margem de contribuição é identificada quando se apura o resultado da
atividade operacional. Conforme os centros de custos produtivos, o resultado
é a identificação de “quanto” aquela unidade está contribuindo para o
custeamento dos demais centros de custos não produtivos, que são os auxiliares
e os administrativos, isto porque apenas os centros de custos produtivos são
geradores de receitas.
148
AUTOATIVIDADE
149
150
UNIDADE 3
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a consolidar o seu aprendizado.
151
152
UNIDADE 3 TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo(a) ao Tópico 1 da última unidade deste caderno. Vamos
abordar sobre o processo de elaboração do orçamento.
UNI
153
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
NOTA
Alguns razonetes “T” terão a apuração do saldo final e outros não, porque os
que terão o saldo final apresentado, não terão mais registros a serem efetuados, e assim que
forem sendo efetuados os registros das demais operações, os saldos serão apresentados.
Mas com cada evento novo, ao apresentar o razonete “T”, poderá ocorrer a apresentação dos
registros dos eventos anteriores, isso é proposital para você verificar a CONTINUIDADE dos
eventos contábeis.
154
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Logo, o valor total da nota fiscal será de:
E o ICMS?
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
Como chegamos a esse valor? Devemos pegar o valor total da nota fiscal
do fornecedor que é de R$ 572.000,00 e creditar o valor dos impostos (ICMS e IPI).
Logo:
155
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
(Nacional)
156
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Então, o valor total da nota fiscal será de:
E o ICMS?
157
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
158
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
(Nacional)
159
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Logo, o valor total da nota fiscal será de:
E o ICMS?
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
Como chegamos a esse valor? Devemos pegar o valor total da nota fiscal
do fornecedor que é de R$ 3.132.800,00 e creditar do valor dos impostos (ICMS e
IPI). Logo:
161
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
O registro desta despesa foi realizado no centro de custo 909 que é a Área
Comercial (Administrativo).
Este registro será feito em Conta de Ativo e a cada final do mês será
amortizado 1/12 (um doze avos) para a conta de Despesa de Seguro em cada
departamento respectivo.
162
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
163
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
164
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total do produto com IPI, deve-se somar o valor
da peça do produto A com o respectivo valor do IPI:
Para a apuração do valor total do produto com IPI, deve-se somar o valor
da peça do produto B com o respectivo valor do IPI:
Para a apuração do valor total do produto com IPI, deve-se somar o valor
da peça do produto C com o respectivo valor do IPI:
Para a apuração do valor total do produto com IPI, deve-se somar o valor
da peça do produto D com o respectivo valor do IPI:
Então, o valor total da nota fiscal será a soma dos 4 produtos (A, B, C e D),
tendo como base o valor do produto mais o IPI.
E o ICMS?
165
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
166
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
167
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Então, o valor total da nota fiscal será de:
168
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
E o ICMS?
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
Como chegamos a esse valor? Devemos pegar o valor total da nota fiscal
do fornecedor que é de R$ 693.000,00 e creditar o valor dos impostos (ICMS e IPI).
Então:
169
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Então, o valor total da nota fiscal será de:
170
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
E o ICMS?
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
Para chegar a esse valor devemos pegar o valor total da nota fiscal do
fornecedor que é de R$ 1.124.200,00 e creditar o valor dos impostos (ICMS e IPI).
Então:
171
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total da nota fiscal o valor deverá ser acrescentado
ao valor dos produtos. Então, o valor total da nota fiscal será de:
172
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
E o ICMS?
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
Como chegamos a esse valor? Devemos pegar o valor total da nota fiscal
do fornecedor que é de R$ 1.579.050,00 e creditar do valor dos impostos (ICMS e
IPI). Logo:
173
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
174
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
Deve-se acrescentar o IPI no valor dos produtos, que neste caso é de 10%.
Logo, o valor do IPI será de:
Para a apuração do valor total do produto com IPI deve-se somar o valor
da peça do produto A com o respectivo valor do IPI:
Para a apuração do valor total do produto com IPI deve-se somar o valor
da peça do produto B com o respectivo valor do IPI:
175
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Para a apuração do valor total do produto com IPI deve-se somar o valor
da peça do produto C com o respectivo valor do IPI:
Para a apuração do valor total do produto com IPI deve-se somar o valor
da peça do produto D com o respectivo valor do IPI:
Logo, o valor total da nota fiscal será a soma dos 4 produtos (A, B, C e D),
tendo como base o valor do produto mais o IPI.
Quanto ao ICMS, como é uma venda para uso e consumo próprio, a base
de cálculo do ICMS é o valor do produto mais o IPI.
Vamos à contabilização?
REGISTRO CONTÁBIL
176
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
177
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
178
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
E
IMPORTANT
O INSS Patronal de 20% incide sobre o valor total da Folha de Pagamento dos
funcionários. Não há limites máximo ou mínimo para apurar o %.
179
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
180
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
181
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
182
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
183
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
184
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
185
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
186
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
187
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
188
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
189
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
190
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
191
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
192
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
193
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
194
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
195
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
196
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
197
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
198
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
199
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
200
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
201
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
202
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
203
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
204
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
205
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
206
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
207
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
208
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
209
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
210
TÓPICO 1 | REGISTROS DAS OPERAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES DE EMPRESA INDUSTRIAL
• Apuração dos gastos com os salários, 13º salário, férias, encargos sociais e a
devida contabilização em Custos ou Despesas.
212
AUTOATIVIDADE
213
214
UNIDADE 3 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico iremos estudar mais algumas operações contábeis, como a
apropriação dos gastos dos seguros às contas de resultado e a apropriação dos
custos dos produtos em elaboração aos produtos elaborados.
215
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
216
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
217
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
218
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
219
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
220
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
221
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
222
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
223
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
224
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
225
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Vamos à contabilização?
Então, vamos lá! Você recorda que estamos lidando com a Receita de
Vendas de quatro produtos distintos da empresa.
226
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
Neste caso, a empresa possui 7,3333 horas médias diárias de trabalho (44
horas semanais / 6 dias da semana de segunda-feira até sábado), que totalizam 26
dias trabalhados no mês = 30 dias ( - ) 4 Domingos.
104 funcionários x 26 dias trabalhados x 7,3333 horas média diária = 19.829 horas.
ð
227
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
228
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
ð Matéria-Prima A
ð Matéria-Prima B
ð Matéria-Prima C
230
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
231
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
A R$ 1.436.818,25
B R$ 1.683.484,12
C R$ 1.778.531,67
D R$ 1.684.252,02
Total R$ 6.583.086,05
ð Produto A:
233
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
234
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
O valor total dos Custos e das Despesas para o produto A foi de R$ 668,09
(R$ 608,82 + R$ 59,27).
Desta forma, o lucro tributável deste produto A será de: 18,1818% (que se
apura da seguinte forma: 0,12 / 0,66 onde 0,66 é = 1 ( – ) 0,34. Assim 0,12 / 0,66 =
0,181818 x 100 = 18,1818% multiplica-se o numeral decimal por 100 para apurar o
valor em percentual).
236
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
ð Produto B:
237
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
238
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
O valor total dos Custos e das Despesas para o produto B foi de R$ 572,84
(R$ 513,57 + R$ 59,27).
E
IMPORTANT
Todo o assunto deste Caderno de Estudos que se refere aos 34% do IRPJ –
Imposto de Renda Pessoa Jurídica e CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, está
relacionado à INDÚSTRIA. Tributação com base no Lucro Real.
239
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
240
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
ð Produto C:
241
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
242
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
O valor total dos Custos e das Despesas para o produto C foi de R$ 656,10
(R$ 596,82 + R$ 59,27).
Desta forma, o lucro tributável deste produto C será de: 25,7576% (que se
apura da seguinte forma: 0,17 / 0,66 onde 0,66 é = 1 ( – ) 0,34. Assim, 0,17 / 0,66 =
0,257576 x 100 = 25,7576%, multiplica-se o numeral decimal por 100 para apurar
o valor em percentual).
243
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
244
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
ð Produto D:
245
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
246
TÓPICO 2 | APURAÇÃO DOS CUSTOS INDUSTRIAIS E FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS COM PREÇO DE VENDA
O valor total dos Custos e das Despesas para o produto D foi de R$ 699,67
(R$ 640,40 + R$ 59,28).
247
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
248
RESUMO DO TÓPICO 2
• Registros que contribuem para a geração dos custos dos produtos da empresa.
249
AUTOATIVIDADE
250
UNIDADE 3 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Estamos chegando à reta final deste Caderno de Estudos. Neste tópico
estudaremos a análise do Ponto de Equilíbrio dos produtos da empresa e do
impacto dos gastos variáveis e gastos fixos no volume da produção, de acordo
com os dados (registros contábeis) estudados nos tópicos 1 e 2 desta terceira
unidade.
2 PONTO DE EQUILÍBRIO
Com os dados apresentados nos tópicos 1 e 2, partiremos para a apuração
do PE = Ponto de Equilíbrio dos produtos da empresa.
251
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
E
IMPORTANT
252
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
253
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
254
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
255
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
256
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
257
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
258
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
259
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
260
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
261
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
262
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
263
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
APURAÇÃO DO RESULTADO
RECEITAS Linhas
Vendas de Mercadorias 100 2.995.530,45 CR
Vendas de Mercadorias 200 3.831.999,93 CR
Vendas de Mercadorias 300 4.455.723,84 CR
Vendas de Mercadorias 400 3.509.546,81 CR
TOTAL DAS RECEITAS BRUTAS 14.792.801,03 CR
( - ) DEDUÇÕES DE VENDAS
IMPOSTOS INCIDENTES Linhas
ICMS 100 509.240,18 DB
ICMS 200 651.439,99 DB
ICMS 300 757.473,05 DB
ICMS 400 596.622,96 DB
IPI 100 272.320,95 DB
IPI 200 348.363,63 DB
IPI 300 405.065,80 DB
IPI 400 319.049,71 DB
PIS 100 44.932,96 DB
PIS 200 57.480,00 DB
PIS 300 66.835,86 DB
PIS 400 52.643,20 DB
COFINS 100 206.963,92 DB
COFINS 200 264.756,36 DB
COFINS 300 307.850,01 DB
COFINS 400 242.477,78 DB
CUSTOS
Custo das Mercadorias Vendidas 100 1.378.980,22 DB
Custo das Mercadorias Vendidas 200 1.640.857,77 DB
Custo das Mercadorias Vendidas 300 1.768.385,68 DB
Custo das Mercadorias Vendidas 400 1.666.961,22 DB
TOTAL DAS DEDUÇÕES DE VENDAS 11.558.701,25 DB
264
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
DESPESAS
DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS GERAIS C.C.
PESSOAL 900
Salários 900 113.820,00
Férias 900 12.646,67
13º Salário 900 9.485,00
ENCARGOS SOCIAIS 900
INSS 900 27.190,33
FGTS 900 10.876,13
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 900 10.604,23
UTILIDADES 900
Seguros 900 4.791,67
900
(-) Alocação dos Custos 900 (189.414,03)
Total 900 -
PESSOAL 901
Salários 901 58.436,00
Férias 901 6.492,89
13º Salário 901 4.869,67
ENCARGOS SOCIAIS 901
INSS 901 13.959,71
FGTS 901 5.583,88
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 901 5.444,29
UTILIDADES 901
Seguros 901 4.791,67
901
(-) Alocação dos Custos 901 (99.578,11)
Total 901 -
PESSOAL 902
Salários 902 9.770,00
Férias 902 1.085,56
13º Salário 902 814,17
ENCARGOS SOCIAIS 902
INSS 902 2.333,94
FGTS 902 933,58
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 902 910,24
UTILIDADES 902
Seguros 902 4.791,67
Depreciação 902 28.583,33
902
(-) Alocação dos Custos 902 (49.222,48)
Total 902 -
265
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
PESSOAL 903
Salários 903 8.527,00 DB
Férias 903 947,44 DB
13º Salário 903 710,58 DB
ENCARGOS SOCIAIS 903
INSS 903 2.037,01 DB
FGTS 903 814,80 DB
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 903 794,43 DB
UTILIDADES 903
Seguros 903 958,33 DB
903
(-) Alocação dos Custos 903 (14.789,60) CR
Total 903 -
PESSOAL 904
Salários 904 - DB
Férias 904 - DB
13º Salário 904 - DB
ENCARGOS SOCIAIS 904
INSS 904 - DB
FGTS 904 - DB
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 904 - DB
UTILIDADES 904
Seguros 904 958,33 DB
904
(-) Alocação dos Custos 904 (958,33) CR
Total 904 -
PESSOAL 905
Salários 905 - DB
Férias 905 - DB
13º Salário 905 - DB
ENCARGOS SOCIAIS 905
INSS 905 - DB
FGTS 905 - DB
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 905 - DB
UTILIDADES 905
Seguros 905 958,33 DB
905
Total 905 958,33 DB
266
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
PESSOAL 906
Salários 906 78.918,00 DB
Férias 906 8.768,67 DB
13º Salário 906 6.576,50 DB
ENCARGOS SOCIAIS 906
INSS 906 18.852,63 DB
FGTS 906 7.541,05 DB
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 906 7.352,53 DB
UTILIDADES 906
Seguros 906 958,33 DB
Depreciação 906 5.383,33 DB
TERCEIROS 906
Serviços Profissionais 906 7.000,00 DB
Total 906 141.351,05 DB
PESSOAL 909
Salários 909 304.200,00 DB
Férias 909 33.800,00 DB
13º Salário 909 25.350,00 DB
ENCARGOS SOCIAIS 909
INSS 909 72.670,00 DB
FGTS 909 29.068,00 DB
INCRA/SESI/SENAI/Salário Educação 909 28.341,30 DB
UTILIDADES 909
Seguros 909 958,33 DB
Propaganda 909 30.000,00 DB
Total 909 524.387,63 DB
267
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
DISPONIVEL DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO
BANCOS CONTA MOVIMENTO FORNECEDORES
Banco A R$ 10.720.001,03 Fornecedores de Mercadorias R$ 5.948.250,00
Banco B R$ - Fornecedores Diversos R$ 205.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO PERMANENTE VALORES PATRIMONIAIS
PERMANENTE CAPITAL SOCIAL
IMOBILIZADO Capital Social R$ 3.000.000,00
Móveis e Utensílios R$ 250.000,00
Maquinas e Equipamentos R$ 3.430.000,00 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Veículos de Uso R$ 198.000,00 Lucros Acumulados R$ 1.694.485,83
( - ) Depreciações de Móveis e Utensílios
R$ (2.083,33)
( - ) Depreciações de Máquinas e Equipamentos
R$ (3.300,00)
( - ) Depreciações de Veículos de Uso R$ (28.583,33)
268
TÓPICO 3 | ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO E ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E DO B. P.
LEITURA COMPLEMENTAR
A RECEITA DA NESTLÉ
Café expresso: o CEO da Nestlé, Paul Bulcke, em Montes Claros (MG), onde será construída a
primeira fábrica da Dolce Gusto fora da Europa (foto: Douglas Eiji Matsunaga)
269
UNIDADE 3 | CONTABILIZAÇÃO DOS EVENTOS DOS CUSTOS, MARK-UP, PREÇOS DE VENDA E DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Isso afeta, também, o Brasil, onde a Nestlé faturou US$ 5,7 bilhões no ano
passado. “Temos promovido reduções dos níveis de gordura, sal e açúcar dos
nossos produtos, além de informar o consumidor sobre o que ele está comendo”,
afirma Juan Carlos Marroquin, presidente da Nestlé no País. “Também estamos
aumentando o foco nos produtos para fortificação. Neste ano, serviremos mais
de 16 bilhões de porções desse tipo de alimento.” No caso da Dolce Gusto, o
executivo prevê que o Brasil, maior produtor e segundo maior consumidor de
café do mundo, se torne o principal mercado da marca em cinco a dez anos.
FONTE: CAETANO, Rodrigo. A receita da Nestlé. Isto é Dinheiro. 2 jan. 2015. Disponível em:
<http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20150102/receita-nestle/219539.shtml>.
Acesso em: 29 jan. 2014.
270
RESUMO DO TÓPICO 3
271
AUTOATIVIDADE
272
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos. Introdução à contabilidade: atualizada em
conformidade com a Lei n. 11.638/2007. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2009.
BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva,
2005.
BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, 2010.
273
DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; SOUZA, Luiz Eurico. Gestão de custos e
formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital
de giro e da margem de competitividade. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
274
______. Contabilidade geral fácil. 5. ed. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade gerencial.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
275
ANOTAÇÕES
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
276
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
277