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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CRISTO REI.

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Nome: ____________________________________________________Turma: _____

Professor(a): __________________________________________ Data: __________.


ATIVIDADE DE __________

Escravidão e Resistência.

Como vimos na aula anterior a resistência indígena, exploração do pau-brasil e o cultivo de


cana-de-açúcar vale ressaltar que incentivou a agricultura com a escravidão, monopolização e
produtos para exportação que os ingleses chamaram de plantation. Na Europa, os
portugueses foram os primeiros a realizar o comércio de escravos africanos através do
Atlântico seguidos por holandeses ingleses e franceses.

Isso foi possível depois de os portugueses terem dominado muitas regiões no litoral da África
onde fundaram feitorias ao longo dos séculos 15 e 16. Formou-se alianças com comerciantes e
soberanos locais em 3 continentes a África Europa e América formando um comércio
triangular os navios europeus levavam mercadorias da colônia e da metrópole para a Costa
africana como tecidos, aguardente, tabaco e armas que eram trocadas por escravos em
seguida esses escravos eram vendidos para os colonos americanos.

As primeiras capitanias do Brasil que receberam escravos africanos foram Bahia e


Pernambuco, locais onde a produção de açúcar mais prosperou. No século XVII o controle da
comercialização de açúcar e dos territórios que estavam sob domínio dos holandeses que
levou ao aumento da importação de escravos africanos mais lucrativo para a metrópole
portuguesa do que o negócio do açúcar.

No século 18 a economia passou por um processo de diversificação e foram descobertas


jazidas de ouro no interior o que fez crescer a necessidade de mão de obra. No século XIX, a
importação de escravos africanos foi ainda mais intensa do que nós séculos anteriores e
destinava-se A abastecer principalmente a lavoura de café, que se expandia pelo sudeste do
país.

Depois de aprisionados em seu continente os africanos eram acorrentados e marcados com


ferro em brasa para identificação. Nos porões escuros dos navios, o espaço era reduzido e o
calor quase insuportável. A água era suja o alimento insuficiente para todos. Formava-se,
assim, Um quadro propício para desenvolvimento de doenças e epidemias, que vitimavam os
africanos debilitados.

Por isso, Os navios Negreiros foram chamados de tumbeiros em referência a tumba ou


túmulos flutuantes. Aos sobreviventes, ficava a difícil tarefa de reconstruir suas vidas em um
novo continente. Muitos africanos trazidos para a América entravam em um estado de tristeza
profunda associada à violência da escravidão e à saudade de sua terra natal.

Grupos como bantos e sudaneses (considerados fortes e inteligentes) foram trazidos para o
Brasil. Chegando ao Brasil os africanos eram vendidos em leilões no próprio Porto, para
trabalho doméstico, plantações como de algodão e engenhos de açúcar, na mineração, nos
serviços domésticos, no artesanato ou ainda nas cidades.
Os escravos de ganho realizavam trabalhos temporários em troca de pagamento para seus
proprietários. Os escravos do eito trabalhavam nas lavouras. Escravos domésticos e Boçal e
ladino recém chegado, esses escravos não falavam a língua portuguesa e o trabalho da
lavoura.

Algumas formas de resistência eram: violência contra si mesmos como suicídio e abortos,
escravos fugitivos buscavam proteção de outros negros nas comunidades chamadas
quilombos.

A resistência quilombola foi uma forma de luta escrava frequente e importante em vários
períodos e regiões da América portuguesa. Do século XVII até os anos lutaram pela liberdade.
Vários quilombos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Bahia e Pernambuco haviam quilombos entre os escravos africanos os
indígenas ameaçados, soldados desertores e pessoas perseguidas.

A vida nos quilombos estava ligada a atividades como: agricultura, caça, criação de animais,
mineração e comércio. Seus integrantes sustentavam- se por meio de alianças “clandestinas"
como escravos de ganho ou libertos e homens livres, principalmente comerciantes. (Vale
apena recordar do líder Ganga Zumba que queria negociar e assume o seu sobrinho Zumbi
dos Palmares que teve a sua cabeça salgada e exposta em praça pública em Recife, em
1695).

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