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Escravidão e Resistência.
Isso foi possível depois de os portugueses terem dominado muitas regiões no litoral da África
onde fundaram feitorias ao longo dos séculos 15 e 16. Formou-se alianças com comerciantes e
soberanos locais em 3 continentes a África Europa e América formando um comércio
triangular os navios europeus levavam mercadorias da colônia e da metrópole para a Costa
africana como tecidos, aguardente, tabaco e armas que eram trocadas por escravos em
seguida esses escravos eram vendidos para os colonos americanos.
Grupos como bantos e sudaneses (considerados fortes e inteligentes) foram trazidos para o
Brasil. Chegando ao Brasil os africanos eram vendidos em leilões no próprio Porto, para
trabalho doméstico, plantações como de algodão e engenhos de açúcar, na mineração, nos
serviços domésticos, no artesanato ou ainda nas cidades.
Os escravos de ganho realizavam trabalhos temporários em troca de pagamento para seus
proprietários. Os escravos do eito trabalhavam nas lavouras. Escravos domésticos e Boçal e
ladino recém chegado, esses escravos não falavam a língua portuguesa e o trabalho da
lavoura.
Algumas formas de resistência eram: violência contra si mesmos como suicídio e abortos,
escravos fugitivos buscavam proteção de outros negros nas comunidades chamadas
quilombos.
A resistência quilombola foi uma forma de luta escrava frequente e importante em vários
períodos e regiões da América portuguesa. Do século XVII até os anos lutaram pela liberdade.
Vários quilombos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Bahia e Pernambuco haviam quilombos entre os escravos africanos os
indígenas ameaçados, soldados desertores e pessoas perseguidas.
A vida nos quilombos estava ligada a atividades como: agricultura, caça, criação de animais,
mineração e comércio. Seus integrantes sustentavam- se por meio de alianças “clandestinas"
como escravos de ganho ou libertos e homens livres, principalmente comerciantes. (Vale
apena recordar do líder Ganga Zumba que queria negociar e assume o seu sobrinho Zumbi
dos Palmares que teve a sua cabeça salgada e exposta em praça pública em Recife, em
1695).