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TRABALHO DE PATOLOGIAS NAS EDIFICAÇÕES

EQUIPE: PAULO HENRIQUE BESSA SAMPAIO – 1720111


GABRIEL TAVARES DOS ANJOS – 1723623
RAFAELLA MELO CHERMONT DA SILVEIRA - 1820025

Laudo Técnico de Inspeção Predial para a


caracterização do estado físico, da segurança,
estabilidade e salubridade da Universidade de
Fortaleza.
DADOS DA EDIFICAÇÃO

NOME OFICIAL: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

ENDEREÇO: AVENIDA WASHINGTON SOARES, 1321 – EDSON QUEIROZ,


FORTALEZA – CEARÁ

CNPJ: 07.373.434/0001-86

ANO DA EDIFICAÇÃO: 23 DE MARÇO DE 1973

OBJETIVO: LAUDO INSPEÇÃO PREDIAL, EM CONFORMIDADE COM A LEI


MUNICIPAL 9.913/2012.

FINALIDADE: DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICAS, DE SEGURANÇA E


DE SALUBRIDADE.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

1.1 CRITÉRIO UTILIZADO 4


1.2 GRAU DE RISCO 4
1.3 OBJETO DA INSPEÇÃO 4

2. MAPEAMENTO DOS SISTEMAS CONTRUTIVOS 5

2.1 REITORIA 5
2.2 BLOCOS 5

3. COMENTÁRIO FINAL 9

4. CONCLUSÃO 10

5. RELAÇÕES DE NORMAS TÉCNICAS 11

6. ENCERRAMENTO 12

1. INTRODUÇÃO

Este Laudo de Inspeção foi elaborado em consonância com as


Normas e Resoluções do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações
e Perícias de Engenharia – Entidade Nacional) e da Norma de
Manutenção em Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação

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Brasileira de Normas Técnicas), e as regras gerais e específicas
a serem obedecidas na manutenção e conservação das edificações.
Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um
"Check-up" da edificação, tendo como escopo um diagnóstico geral
sobre os diversos sistemas construtivos da UNIVERSIDADE DE
FORTALEZA, identificando patologias, anomalias construtivas e
falhas de manutenção (com análise no nível de risco que é
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio) que
interferem, prejudicam a saúde e habitabilidade, frente ao
desempenho dos sistemas construtivos e elementos vistoriados da
edificação, especialmente a estrutura, instalações elétricas,
instalações hidráulicas e sanitárias e combate a incêndio.
As patologias descritas no decorrer deste trabalho foram
constatadas por meio de observações "in loco", informações
coletadas e registros fotográficos.

1.1 CRITÉRIO UTILIZADO

A inspeção predial tem como objetivo fazer uma análise


geral da edificação, identificando patologias, anomalias e
erros construtivos ou de projeto, para que sejam alertados e
corrigidos os problemas, podendo os usuários usufruir ou não
totalmente da edificação ou então, esses erros, podem
consequentemente oferecer riscos aos usuários e por último
afetar a funcionalidade dos elementos construtivos da
edificação, tornando perceptivas as ações que serão tomadas para
manter a edificação segura, aumentando assim sua vida útil e
preservando a estética do edifício.

1.2 GRAU DE RISCO

Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a


descrição e localização das anomalias e falhas detectadas, com a
classificação do grau de risco atribuído a cada sistema: GRAU
CRÍTICO (C), GRAU REGULAR (R) OU GRAU MÍNIMO (M), excluída a
criticidade das obras em andamento e/ou paralisadas.
GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele que
provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio
ambiente, com perda excessiva de desempenho e funcionalidade do
sistema construtivo, causando possíveis paralisações, aumento
excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e a
desvalorização imobiliária acentuada.

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GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele que
provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da
edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele
causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade,
principalmente quanto à estética ou atividade programável e
planejada, sem incidência ou sem probabilidade de ocorrência dos
riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente
recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.
De um modo geral, a vistoria classifica que o edifício se
encontra em GRAU DE RISCO REGULAR RECUPERÁVEL (R), apresentando
perdas de desempenho e funcionalidade da edificação em alguns
pontos, devido ao desgaste natural da estrutura.

1.3 OBJETO DA INSPEÇÃO

A inspeção tem como objetivo o registro dos problemas


visíveis relacionados à edificação, ocorridas durante a
utilização da universidade e destina-se para possíveis
manutenções.

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2. MAPEAMENTO DOS SISTEMAS CONTRUTIVOS

2.1 REITORIA

Figura 01: Fachada da Reitoria

Classificação da patologia: Projeto, materiais e uso


Manifestações: Presença de umidade, sujeira e fissuras
Possíveis causas: Diferença de temperatura, furo da calha para
dreno, realização de esforços
Risco: R

Figura 02: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Falta de manutenção

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Manifestações: Infiltração na parede embaixo do peitoril
Possíveis causas: Má impermeabilização ou ausência de manutenção
do PU.
Risco: R

Figura 03: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Erro de execução


Manifestações: Presença de mofo e oxidação no perfil metálico
Possíveis causas: Infiltração e presença de umidade pela
abertura da passagem da tubulação
Risco: R

Figura 04: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Erro de execução


Manifestações: Manchas de infiltração
Possíveis causas: Ausência de impermeabilização na janela
Risco: R

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Figura 05: Shaft

Classificação da patologia: Projeto e erro de execução


Manifestações: Infiltração, umidade e mofo
Possíveis causas: Diferença de temperatura, tipo de perfil
metálico, ausência de impermeabilização e fechamento apropriado,
calha instalada próxima e com furos para drenos
Risco: R

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Figura 06: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Projeto e erro de execução


Manifestações: Forro irregular com risco ceder
Possíveis causas: Peso da luminária sem reforço no forro, uma
vez que ocorre a deformação deve ser trocado
Risco: C

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Figura 07: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Falta de manutenção


Manifestações: Manchas de mofo
Possíveis causas: Ação temporal
Risco: M

Figura 08: Vice Reitoria

Classificação da patologia: Erro de execução e projeto


Manifestações: Infiltração, umidade e mofo
Possíveis causas: Diferença de temperatura, tipo de drywall
instalado em local do ar condicionado
Risco: R

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2.2 BLOCOS

Figura 09: Bloco T

Classificação da patologia: Anomalia


Manifestações: Fissura
Possíveis causas: Ação Temporal
Risco: R

Figura 10: Bloco Q

Classificação da patologia: Anomalia


Manifestações: Desplacamento dos blocos intertravados
Possíveis causas: Crescimento das raízes das árvores

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Risco: M

Figura 11: Fachada do bloco H

Classificação da patologia: Erro de execução e materiais


Manifestações: Desplacamento das placas cimentícias, corrosão
dos perfis metálicos
Possíveis causas: Diferença de temperatura, material metálico
fraco, quantidade de telas nas juntas insuficiente
Risco: C

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Figura 12: Fachada do bloco T

Classificação da patologia: Erro de execução


Manifestações: Desplacamento do revestimento de pintura
Possíveis causas: Infiltrações
Risco: R

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Figura 13: Fachada do bloco K

Classificação da patologia: Projeto e erro de execução


Manifestações: Presença de cupim e raízes em pilares e
platibandas
Possíveis causas: Plantas próximas a fundação, além de galhos e
vegetação encostando em platibanda. Problema em parte inferior
da construção e superior. Além de gerar entupimento de calhas,
provocando vazamentos ou retorno de água
Risco: C

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Figura 14: Fachada do bloco T

Classificação da patologia: Anomalia


Manifestações: Fissura
Possíveis causas: Trabalhabilidade do concreto e dilatação
Risco: R

3. COMENTÁRIO FINAL

O laudo aponta para a situação em que se apresenta a


Universidade de Fortaleza no dia da vistoria e quanto as
evidências de patologias ou irregularidades construtivas é
apresentada as orientações pertinentes quanto aos reparos a
serem feitos com profissional qualificado ou empresa
especializada.
No caso de ocorrer a situação em que não haja a execução de
algum reparo necessário e imediato, que aqui tenha sido
mencionado e que venha a trazer situação adversa da segurança
para a habitabilidade da edificação, será de total
responsabilidade do Universidade, como por inteiro, já que

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existem mecanismos a serem oferecidos para reparos e para
manutenções preventivas e periódicas.

4. CONCLUSÃO

Diante da existência de inconformidades técnicas


construtivas apresentadas nos pontos vistoriados no momento, há
a necessidade de reparos corretivos, incluindo estruturais, além
da necessidade de adequações em função da própria manutenção
periódica e/ou preventiva, tendo então com uma classificação da
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, de uma maneira global, fica como de
GRAU DE RISCO REGULAR RECUPERÁVEL, tendo em vista a
obrigatoriedade da manutenção preventiva para evitar
comprometimento da estrutura e demais instalações para a
preservação da sua aptidão ao uso da atividade já exercida.

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5. RELAÇÕES DE NORMAS TÉCNICAS

 NBR - 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;


 NBR - 5419 - Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas;
 NBR - 5674 - Manutenção de edificações - Procedimento;
 NBR - 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado;
 NBR - 6493 - Emprego de cores para identificação de
tubulações;
 NBR - 7200 - Execução de revestimentos de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas;
 NBR - 7202 - Desempenho de janelas de alumínio de residencial
e comercial;
 NBR - 7532 - Identificadores de extintores de incêndio -
dimensões e cores;
 NBR - 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto
e execução;
 NBR - 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências a edificação, espaço, mobiliário e equipamentos
urbanos;
 NBR - 9077 - Saídas de emergência em edifícios;
 NBR - 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de
incêndio;
 NBR - 9574 - Execução de impermeabilização;
 NBR - 9575 - Projeto de impermeabilização;
 NBR - 10844 - Instalações prediais de águas frias;
 NBR - 10988 - Sistema de iluminação de emergência;
 NBR - 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de
incêndio;
 NBR - 14037 - Manual de operação uso e manutenção das
edificações;

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 NBR - 14712 - Elevadores elétricos - Elevadores de carga,
monta carga e elevadores de marca- requisitos para projeto,
fabricação e instalação;
 Norma técnica ABNT NBR 13.752 - Perícias de engenharia na
construção civil;
 NR10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
 NR 18 - Segurança da construção civil;
 NR 23 - Proteção contra incêndios;

6. ENCERRAMENTO

Este signatário apresenta o presente trabalho concluído,


constando de 17 (dezessete) folhas digitadas, colocando-se à
disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se
fizerem necessários.

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