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1- Introdução

O presente Laudo Técnico de Inspeção Predial foi solicitado pelo Centro Universitário
Anhanguera de Niterói - UNIAN, e elaborado pelos Técnicos da Instituição, em atendimento ao
disposto na Norma de Inspeção Predial/2009 do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e
Perícias de Engenharia – Entidade Nacional), da Norma de Manutenção em Edificações NBR
5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), da Norma de Acessibilidade em
Edificações NBR 9050, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e consoante o
que determina a Lei nº 6400 de Março de 2013, que determina a realização periódica por
autovistoria a ser realizada pelos condomínios ou proprietários dos prédios residenciais,
comerciais e pelo poder público. Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um
“Check-up” da área em destaque no subtítulo do mesmo, tendo como escopo um diagnóstico
geral sobre a Escada de Acesso do Bloco A da Instituição solicitante deste laudo, identificando
as anomalias construtivas e falhas de manutenção – com a análise do risco oferecido aos
usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio – que interferem e prejudicam a saúde e
habitabilidade, frente ao desempenho dos sistemas construtivos e elementos vistoriados da
edificação, especialmente a estrutura e instalações elétricas. Neste contexto, a ANOMALIA
representa a irregularidade relativa à construção e suas instalações, enquanto que a FALHA
diz respeito à manutenção, operação e uso da instituição de ensino universitário.

2- Considerações iniciais
2.1- Identificação
Edificação: Centro Universitário Anhanguera de Niterói

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco nº123, Centro, Niterói – RJ

Vista Aérea do Centro Universitário Anhanguera – Indicação do Bloco A

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2.2- Data da vistoria
A vistoria foi realizada no dia 09 de Outubro de 2013, ás 18:20 horas.

2.3- Responsáveis pelo Laudo Técnico


Andréia Vasques Costa – Arquiteta e Urbanista – CAU nº xxxxx

Cecy Vidigal Cormack – Arquiteta e Urbanista – CAU nº xxxxx

Felipe de Araujo Veloso – Arquiteto e Urbanista – CAU nº xxxxx

Jefferson Ricardo de Jesus Crus – Arquiteto e Urbanista – CAU nº xxxxx

Luan Carvalho Leal – Arquiteto e Urbanista – CAU nº xxxxx

2.4- Objetivo
Através da vistoria feita pelos técnicos, identificar as anomalias ou falhas na construção e sua
origem.

2.4- Objetos da inspeção


A instituição de ensino superior foi fundada em 1970, porém o Colégio Plinio Leite, que antes
era vinculado ao Centro Universitário Plínio Leite, atual Centro Universitário Anhanguera de
Niterói – UNIAN, tem sua data de fundação em 1929, por isso é impreciso determinar a data de
construção do objeto do laudo. A inspeção foi realizada na escada de acesso ao Bloco A da
instituição, onde se localiza a Biblioteca e algumas salas de aula; o Bloco A possui uma
interligação com o Bloco B no 2º andar, que leva os alunos aos laboratórios de informática da
Instituição e as demais salas de aula do Bloco. O objeto (Escada do Bloco A) apresenta as
seguintes características construtivas: estrutura de concreto armado, elevações em alvenaria
de bloco cerâmico convencional rebocado com pintura em textura acrílica de cor, cobertura em
laje de concreto armado com telhado de fibrocimento, esquadrias de alumínio, pavimentação
da escada em granilite ou granitina, corrimão de madeira, rodapé cimentício.

Foto da fachada do Bloco A


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Quadro de áreas do Bloco A

Planta Baixa Térreo da Escada do Bloco A – Sem escala

Planta Baixa 1º Pavimento da Escada do Bloco A – Sem escala

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Planta Baixa 2º Pavimento da Escada do Bloco A – Sem escala (medidas iguais ao do 1º)

Planta Baixa 3º Pavimento da Escada do Bloco A – Sem escala (medidas iguais ao do 1º)

3- Metodologia
A inspeção predial está baseada no “check-up” da edificação, que tem como resultado a
análise técnica do fato ou da condição relativa à habitabilidade, mediante a verificação “in loco”
de cada sistema construtivo, estando à mesma voltada para o enfoque da segurança e da
manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma de Inspeção Predial do IBAPE –
2009 e da Norma de Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT. A inspeção procede
ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas de manutenção que interferem e prejudicam
o estado de utilização do prédio e suas instalações, tendo como objetivo verificar os aspectos
de desempenho, vida útil, utilização e segurança que tenham interface direta com os usuários.

Nota: Não foram realizados testes, medições ou ensaios por ocasião das vistorias, consoante o
nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.

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Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 1”, representada por análise expedita
dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de suas anomalias e falhas
aparentes. Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de
uso e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção Predial
do IBAPE, respeitado o nível de inspeção adotado, com a classificação das deficiências
encontradas quanto ao grau de risco que representa em relação à segurança dos usuários, à
habitabilidade e à conservação do patrimônio edificado.
Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas são
classificadas em três diferentes graus de recuperação, considerando o impacto do risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.

GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que provoca


danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de
desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo,
comprometimento sensível de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada.

GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é


aquele que provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação, sem
prejuízo à operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis
aceitáveis.

GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por


pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou
atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos
riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou
nenhum comprometimento do valor imobiliário.

4- Constatações
4.1- Estrutura
A estrutura de concreto armado do Presídio Central possui uma idade aproximada de utilização
de mais de 50 anos e é constituída por lajes, vigas e pilares de concreto armado aparente.
Entende-se que a concepção de uma construção durável implica na adoção de um conjunto de
decisões e procedimentos que garantam à estrutura e aos materiais que a compõem um
desempenho satisfatório ao longo da vida útil da estrutura de concreto armado. De acordo com
a NBR 6118/2004, o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas
partes. Dessa forma, a durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação e esforços
coordenados de todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e utilização. A
exposição da estrutura de concreto, diante da ausência de manutenção ao longo de sua vida
útil, à agressividade química por efeito da carbonatação e ação de cloretos, contribui para o
processo de corrosão da armadura e segregação dos componentes do concreto,
caracterizando falha de desempenho e requerendo uma intervenção técnica de imediato, de
forma de reabilitar a estrutura. As falhas de manutenção da estrutura acarretam a redução de
sua vida útil projetada.
Nas vistorias efetuadas NÂO foram verificadas anomalias e falhas de manutenção da estrutura
de concreto armado de RISCO CRÍTICO ou REGULAR, tendo ela um bom estado de
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conservação, pois e no que se refere a aparência não se pode constatar evidência de
infiltração e corrosão da armadura.

Por isso esta constatação não foi classificada quanto ao grau de risco, considerando a
inexistência de disseminação de anomalias e a inexistência de qualquer dano que comprometa
a vida útil da estrutura.

Sendo apenas constatada a existência de obstrução da junta de dilatação com acabamento em


reboco que gerou um fissura (menor que 1mm) devido à trabalhabilidade da estrutura,
classificado como RISCO MÍNIMO por não ter incidência ou probabilidade de ocorrência dos
riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou
nenhum comprometimento do valor imobiliário, porem recomenda se o tratamento da dilatação
com elastômero e acabamento em pintura. Segue abaixo foto que demostra a constatação.

Foto da vistoria no Hall do 3º pavimento – Obstrução de junta dilatação

4.2- Vedações
As elevações de vedação e painéis de fechamento são em alvenaria de bloco cerâmico
revestidos em reboco e com acabamento de proteção de pintura em textura acrílica de cor,
sendo o guarda corpo também em alvenaria de bloco cerâmico convencional revestido em
reboco, com acabamento de proteção de pintura acrílica de cor, e coroado com chapim de
Granito.

Dentre os aspectos gerais a serem verificados para a alvenaria, não se detectou anomalias
construtivas ou falhas que possam gerar risco à segurança dos usuários, como desaprumo,
fora de nivelação, fora do esquadro e ressaltos ou depressões indesejáveis.

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Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes falhas de manutenção das elevações
de alvenaria:

 Desagregação do revestimento em reboco elevações de alvenaria da escada no


térreo, no 1º pavimento, 2º pavimento e 3º pavimento, tendo como causa a
ausência de corrimão e/ou possível transporte de objetos que tenham tido uma
pequena colisão com a quina da alvenaria. Recomenda se a recomposição do
reboco e da pintura.

Foram classificadas como RISCO MÍNIMO por não ter incidência ou probabilidade de
ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além
de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

Foto da vistoria no patamar do 1º pavimento - Desagregação do revestimento

Foto da vistoria no patamar do 1º pavimento - Desagregação do revestimento

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Foto da vistoria no patamar do 1º pavimento- Perda do revestimento devido a retirada do corrimão

4.3- Revestimentos da escada


A escada de concreto armado é revestida no piso, espelho, no rodapé e patamar em granitina,
que se consiste numa mistura de cimento (geralmente branco), pó de mármore e grana, usada
para revestir paredes e pisos. Executado no próprio local da aplicação exige o uso de juntas de
dilatação. O granilite é o resultado de pedaços de mármore e granito, cimento, água e areia.
Que também recebeu uma camada de verniz incolor para piso. Os degraus recebem uma fita
antiderrapante na extremidade para evitar o risco de quedas.

Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes falhas e anomalia do revestimento da


escada:

 (Item 1) Decomposição de degrau (bocel) de concreto revestido em granilite com


possível fonte o transporte de material com alto peso ou desgaste de material
com o tempo de uso. Influenciando na segurança dos usuários, pois pode gerar
acidentes devido a saliências geradas por esse dano. Aconselha se a retirada ou
recomposição do degrau.
 (Item 2) Fissura no piso do patamar de hall com possível a retração plástica, que
é quando a água se desloca para fora de um corpo poroso não totalmente rígido,
ocorrendo à contração deste corpo podendo ser revertida com a quebra do
revestimento existente e a concepção de um novo revestimento no mesmo
material utilizado.
 (Item 3) Diferença de níveis de piso no mesmo patamar de hall do 3º pavimento
causado pela possível falha na execução do contrapiso, que pode causar risco
de queda ao usuário. Pode ser revertido pela demolição do revestimento e
contrapiso e a concepção de um novo revestimento.
 (Item 4) Segundo a NBR 9050 a escada deveria ser revestida de um material
antiderrapante ou adequação dos degraus e patamares com frisos ou a
utilização de fita antiderrapante. No local observamos a utilização desta fita nos
degraus e patamares porem, ela possui um desgaste conforme o uso da escada
e deve possuir uma manutenção periódica, que seria a troca, para manter a

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segurança dos usuários. Recomenda se a troca da fita antiderrapante e o
controle mensal de sua funcionalidade.

Os itens 1 e 2 foram classificados como RISCO MÍNIMO, por não ter incidência ou
probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente
recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.

Os itens 3 e 4 foram classificados como RISCO REGULAR, pois provocam a perda parcial de
desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.

Foto da vistoria no degrau do 2º pavimento- Decomposição do bocel do degrau

Foto da vistoria no patamar de hall do 1º pavimento- Fissura

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Foto da vistoria no patamar de hall do 3º pavimento- Diferença de níveis

Foto da vistoria no 1º pavimento- Fita antiderrapante

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4.4- Segurança e Incêndio
A norma ABNT NBR 12962 estabelece a instalação e quantidade de extintores que devem
obedecer ao projeto de proteção e combate a incêndio, aprovado no Corpo de Bombeiros.

Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes falhas na segurança e proteção contra
incêndio na escada:

 (Item 1) Falta de extintores. Recomenda se a implantação dos novos extintores.


 (Item 2) Obstrução da escada que também tem a função de rota de fuga, devido
ao funcionamento das duas instituições (Universidade Anhanguera e Colégio
Plínio Leite) que utilizam a mesma biblioteca que esta localizada no 1º
pavimento. Recomenda se a remoção do portão metálico e a adequação da
infraestrutura bibliotecária individual
 (Item 3) Sistema de iluminação de emergência sem funcionamento. Recomenda
se a troca do sistema de emergência e a atualização do mesmo.
 (Item 4) Inexistência de sistema de mangueira e hidrante nos andares. Como se
trata de edificação antiga, a adequação de novas normas de segurança não
foram atendidas, porem recomenda se a verificação junto ao Corpo de
Bombeiros para estudos de possibilidades técnicas viáveis que afetem o mínimo
possível a estrutura do edifício.

O item 4 foi classificado como RISCO CRÍTICO – é aquele que provoca danos contra a saúde
e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de desempenho e
funcionalidade, causando possíveis paralisações e baixo ou nenhum comprometimento do
valor imobiliário.

Os itens 1, 2 e 3 foram classificados como RISCO REGULAR, pois provocam a perda parcial
de desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.

Foto da vistoria no hall do térreo- Falta de extintor de incêndio

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Foto da vistoria no hall do 2º pavimento- Falta de extintor de incêndio

Foto da vistoria no patamar do 1º pavimento- Possível obstrução de rota de fuga.

Foto da vistoria no patamar do 2º pavimento- Sistema de iluminação de emergência sem funcionamento.

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Foto da vistoria no patamar do 3º pavimento- falta de mangueira e hidrante no andar.

4.5- Acessibilidade
A NBR 9050 – Norma Brasileira de Acessibilidade, dispõe sobre alguns aspectos relevante a
objeto do laudo, no que se refere a estrutura da escada, revestimento, corrimão, guarda corpo,
alturas de níveis de degrau e conformidade com a fórmula de Blondel.

As dimensões da escada estão atendendo os requisitos mínimos de sua dimensão em largura


e níveis em conformidade com a NBR 9050.

Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes falhas na acessibilidade da escada:

 Ausência de corrimão em praticamente todos os níveis da escada. Possível falha


causada pelo desgaste e mau uso do corrimão. Recomenda se a reposição
nestes locais para maior segurança dos usuários.
 Ausência de sinalização tátil e visual para deficientes visuais. A instituição já
possui um plano de atualização destas áreas para adequação a norma de
acessibilidade, na ocasião da vistoria ainda não havia sido realizada a
adequação da escada, porem na data deste laudo a edificação já possuía a
sinalização tátil em sua escada, porem ainda falta a sinalização visual.
 Corrimão existente fora do padrão recomendado pela NBR 9050, sendo ele
retangular e com dimensão superior a recomendada de até 6,5cm de diâmetro.
Recomenda se a troca do corrimão por corrimão metálico tubular atendendo a
especificações da NBR.

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Foto da vistoria no hall do térreo- Falta de corrimão e sinalização para deficientes visuais

Foto da vistoria no escada do térreo- Corrimão irregular

Foto da vistoria no escada do térreo- Falta de corrimão e sinalização para deficientes visuais

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Foto da vistoria no escada do térreo- Falta de corrimão e sinalização para deficientes visuais

Classificamos as falhas como RISCO REGULAR, pois provocam a perda parcial de


desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas,
deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.

4.6- Quadro resumo de constatações

FALHA OU SOLUÇÕES OU
LOCAL CLASSIFICAÇÃO POSSIVEL CAUSA
ANOMALIA RECOMENDAÇÕES
Obstrução da
junta de Possível
Estrutura

dilatação com trabalhabilidade da Recomenda se o tratamento da


RISCO MÍNIMO acabamento em estrutura, e a falta dilatação com elastômero e
reboco que de tratamento da acabamento em pintura
gerou um junta de dilatação
fissura
Desagregação
do revestimento Ausência de
em reboco corrimão e/ou
Vedações

elevações de possível transporte


alvenaria da de objetos que Recomposição do reboco e da
RISCO MÍNIMO
escada no tenham tido uma pintura
térreo, no 1º pequena colisão
pavimento, 2º com a quina da
pavimento e 3º alvenaria
pavimento

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Decomposição
de degrau
(bocel) de
concreto
revestido em
Possível transporte
granilite,
de material com alto
influenciando
peso e colisão ou Retirada ou recomposição do
RISCO REGULAR na segurança
desgaste de degrau
dos usuários,
material com o
pois pode gerar
tempo de uso
acidentes
devido a
saliências
geradas por
Revestimento da escada

esse dano
Possível retração
plástica, que é
quando a água se Podendo ser revertida com a
Fissura no piso desloca para fora de quebra do revestimento
RISCO MÍNIMO do patamar de um corpo poroso existente e a concepção de um
hall não totalmente novo revestimento no mesmo
rígido, ocorrendo à material utilizado
contração deste
corpo
Diferença de
níveis de piso
no mesmo
Pode ser revertido pela
patamar de hall Possível falha na
demolição do revestimento e
RISCO REGULAR do 3º execução do
contrapiso e a concepção de
pavimento, que contrapiso
um novo revestimento
pode causar
risco de queda
ao usuário
Troca da fita antiderrapante e o
Fita Desgaste pelo uso e
controle mensal de sua
antiderrapante falta de manutenção
RISCO CRÍTICO funcionalidade devido a auto
desgastada em com a troca
fluxo de pessoas que utilizam
toda a escada periódica
esta escada
Falta de
Utilização sem Recomenda se a implantação
RISCO REGULAR extintores de
reposição dos novos extintores
incêndio
Devido ao
funcionamento das
Segurança e Incêndio

duas instituições
Obstrução da Recomenda se a remoção do
(Universidade
escada que portão metálico e a adequação
Anhanguera e
RISCO REGULAR também tem a da infraestrutura bibliotecária
Colégio Plínio Leite)
função de rota individual para as duas
que utilizam a
de fuga instituições
mesma biblioteca
que esta localizada
no 1º pavimento
Sistema de
iluminação de Possível defeito no Recomenda se a troca do
RISCO REGULAR emergência equipamento ou nas sistema de emergência e a
sem lâmpadas atualização do mesmo
funcionamento
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Inexistência de Como se trata de Recomenda se a verificação
sistema de edificação antiga, a junto ao Corpo de Bombeiros
mangueira e adequação de para estudos de possibilidades
RISCO CRÍTICO
hidrante de novas normas de técnicas viáveis que afetem o
incêndio nos segurança não mínimo possível a estrutura do
andares foram atendidas edifício

Ausência de
Possível falha
corrimão em Recomenda se a reposição
causada pelo
RISCO REGULAR praticamente nestes locais para maior
desgaste e mal uso
todos os níveis segurança dos usuários
do corrimão
da escada

Ausência de A instituição já possui um plano de atualização destas


sinalização tátil áreas para adequação a norma de acessibilidade, na
Acessibilidade

RISCO REGULAR e visual para ocasião da vistoria ainda não havia sido realizado a
deficientes adequação da escada, porem na data deste laudo a
visuais edificação já possuía a sinalização tátil restando
apenas a sinalização visual.
Erro de
especificação de
material, e a falta de
Corrimão
adequação do Recomenda se a troca do
existente fora
elemento pois a corrimão por corrimão metálico
RISCO REGULAR do padrão
NBR 9050 foi criada tubular atendendo a
recomendado
em 2004, data especificações da NBR 9050
pela NBR 9050
posterior a
construção do
edifício.

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5- Conclusão
Diante das não conformidades técnicas construtivas, da falta de desempenho dos sistemas
vistoriados na instituição, e frente às suas condições uso, classificamos o objeto do laudo
(escada do Bloco A) do Centro Universitário Anhanguera de Niterói, de uma maneira global,
como de GRAU DE RISCO REGULAR, tendo em vista o impacto de desempenho
tecnicamente RECUPERÁVEL para a finalidade de utilização a que se destina, sendo
necessário a intervenção imediata para sanar as irregularidades apontadas no laudo de
inspeção principalmente no que afeta a segurança de seus usuários.

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6- Encerramento
Este Laudo Técnico de Inspeção Predial do Centro Universitário Anhanguera de Niterói –
UNIAN (Escada do Bloco A), é composto por trinta folhas impressas e numeradas, foi
elaborado pelo Arquitetos e Urbanistas Andréa Vasques Costa, Cecy Vidigal Cormack, Felipe
de Araujo Veloso, Jefferson Ricardo de Jesus Cruz e Luan Carvalho Leal. .

Niterói, 02 de Dezembro de 2013.

_________________________ __________________________

Andrea Vasques Costa Cecy Vidigal Cormack

_____________________ ______________________ _____________________

Felipe de A. Veloso Jefferson Ricardo de J. Cruz Luan C. Leal

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Bibliografia

 NBR 9050 – Norma Brasileira de Acessibilidade


 NBR 5674 – Norma Brasileira de Manutenção em Edificações
 Norma de Inspeção predial do IBAPE E (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia – Entidade Nacional)
 NBR 9077 – Norma Brasileira de Saída de Emergência
 Lei nº 6400 de Março de 2013 – Lei da Autovistoria.
 http://www.crea-rs.org.br

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Anexos

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22 | P á g i n a
23 | P á g i n a
24 | P á g i n a
25 | P á g i n a
26 | P á g i n a
27 | P á g i n a
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