Laudo de Insp. Cond. Edif. Palazzo Imperiali - Geral

AV.
SILVIO CARLOS VIANA, 1485 - PONTA VERDE – MACEIÓ - AL

Eng. Civil Jackson Cabral de Santana
CREA – 567/D-AL
AGOSTO - 2016
AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA
CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO
ASSOCIADO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E
PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE ALAGOAS – IBAPE/AL
Laudo de Inspeção Predial no Condomínio Palazzo Imperiali
LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL
1.0 – PREÂMBULO:
Interessado: Condomínio do Edifício Palazzo Imperiali

Data de Referência: Agosto de 2016
Imóvel: Edifício Palazzo Imperiali, 1485, Bairro Pajuçara - Maceió - AL
Peritos: - Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Jackson Cabral de Santana
CREA 567/D-AL - Pós-graduado em Engenharia de Avaliações e Perícias
- Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Udenízio da Silva
Pós-graduado em Engenharia de Avaliações e Perícias - CREA 020013242-3 - AL
- Eng. Eletricista Michelle Calado Palladino - CREA 200833685/AL
- Eng. Mecânico Antônio Barbosa Teles - CREA 060332642-0/AL
2.0 – OBJETIVO:
Constitui o objetivo do presente trabalho, a realização de uma Vistoria Técnica no imóvel

acima citado, através de contratação solicitada pelo Condomínio do prédio, para detectar e
definir possíveis patologias construtivas e estruturais que se apresentam na edificação,
estado da manutenção das instalações elétricas e hidráulicas, esquadrias pinturas, aspectos
de segurança, acessibilidade, SPDA, PMOC, condições do elevador e da Subestação Elétrica.
Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um “Check-up” da edificação. Tendo
como escopo um diagnóstico geral sobre o prédio, identificando as anomalias construtivas e
falhas de manutenção – com a análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao
patrimônio – que interferem e prejudicam a saúde e habitabilidade, frente ao desempenho
dos sistemas construtivos e elementos vistoriados da edificação, especialmente a estrutura e
instalações elétricas e hidrossanitárias.
Neste contexto, a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à construção e suas

Instalações, enquanto que a FALHA diz respeito à manutenção, operação e uso daquela
edificação.
3.0 – CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO
O prédio do Condomínio Palazzo Imperiali, foi entregue em 2013, com finalidade de ser um
prédio residencial multifamiliar, constituído por: Subsolo onde estão localizados espaço
subestação/gerador/quadro medidores, cisterna, escaninhos, escada, elevador de serviço,
elevador social e vagas de garagens; Pilotis onde estão localizados guarita com bwc, piscina
infantil, lava pé, piscina adulto, espelho d’água com cascata, chuveirão, churrasqueira com
apoio, salão de festa aberto, bwc salão de festa, bwc Def. salão de festa, deck fumo ir, salão
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Rua Barão de Atalaia, 268 - Centro - Maceió - AL jacksoncabral57@gmail.com (82)99973-5973
de festas fechado composto por copa e dancing, salão de festas kids Club, fitness, fitnnes
open, sala de massagem, espaço mulher com bwc, sede condomínio, zeladoria com bwc, lan
house, hall, brinquedoria, escada, elevador de serviço, elevador social, playground e vagas de
garagens.
A edificação apresenta as seguintes características construtivas: estrutura de concreto

armado sobre fundações em estacas; fechamento da estrutura; caixa de escada em alvenaria
de bloco cerâmico, chapiscada e rebocada; cobertura em laje de concreto armado
impermeabilizada; esquadrias externas em alumínio com vidro, pele de vidro; esquadrias
internas em madeira; pavimentação em piso de concreto no subsolo, porcelanato no pilotis,
granito e porcelanato nos pavimentos tipos, e instalações prediais próprias para a finalidade e
tipo do edifício.
Quando das vistorias efetuadas pelos peritos signatários deste laudo, o prédio encontrava-se
com obras em andamento, referentes à troca de cerâmica na piscina de adultos, serviços de
restauração no revestimento da borda da piscina de adulto, troca de placas de porcelanato no
revestimento de piso do pilotis, e serviços de impermeabilização em uma das células do
reservatório superior.
4.0 - RESSALVAS E PRINCÍPIOS
O presente Laudo Técnico obedeceu aos seguintes princípios:
a) O laudo apresenta todas as condições limitativas impostas pela metodologia empregada,

que afetam as análises, opiniões e suas conclusões;
b) Os signatários inspecionaram pessoalmente a propriedade objeto da perícia e o laudo foi

elaborado por si e ninguém, a não ser os próprios peritos, preparam as análises e as
respectivas conclusões;
c) O laudo foi elaborado com estrita observância aos postulados constantes do Código de
Ética Profissional;
d) Os honorários profissionais dos peritos não estão, de qualquer forma, subordinados às

conclusões deste laudo;
e) Os peritos não têm nenhuma inclinação pessoal em relação à matéria envolvida neste
laudo no presente, nem contempla para o futuro, qualquer interesse nos bens objeto desta
perícia;
f) A titularidade do imóvel não foi examinada pelos peritos signatários deste laudo.
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5.0 – METODOLOGIA
5.1 Critério Utilizado:
A inspeção predial está baseada no “check-up” da edificação, que tem como resultado a
análise técnica do fato ou da condição relativa à habitabilidade, mediante a verificação “in
loco” de cada sistema construtivo, estando à mesma voltada para o enfoque da segurança e
da manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma de Inspeção Predial do IBAPE e
da Norma de Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT.
A metodologia empregada na presente vistoria constou de visitas “in loco” ao imóvel para
observação visual dos problemas que por ventura se apresentam na edificação, constatações
de não conformidades com as normas técnicas vigentes, possibilidade de prováveis vícios de
construção e levantamento fotográfico para posterior emissão de laudo técnico.
Nota: Não foram realizados testes, medições ou ensaios por ocasião das vistorias, consoante
o nível de inspeção estabelecido como escopo para este trabalho.
5.2 Nível da Inspeção:
Esta inspeção predial é classificada como Inspeção de nível 2, representada quanto à sua
complexidade e elaboração de laudo, considerando as características técnicas da edificação,
manutenção e operação, de acordo com a norma de Inspeção Predial do IBAPE.
Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de

manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção Predial do IBAPE,
respeitado o nível de inspeção adotado, com a classificação das deficiências encontradas
quanto ao grau de risco que representa em relação à segurança dos usuários, à habitabilidade
e à conservação do patrimônio edificado.
5.3 Grau de Risco:
Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas são

Classificadas em três diferentes graus de recuperação, considerando o impacto do risco
oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.
• GRAU DE RISCO CRÍTICO (C) – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que provoca danos
contra a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de
desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo,
comprometimento sensível de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada.
• GRAU DE RISCO REGULAR (R) – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é aquele que

provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à
operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis.
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• GRAU DE RISCO MÍNIMO (M) – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por pequenas
perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou atividade
programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos
relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.
5.4 Documentação Solicitada para análise:
Os documentos solicitados à PackLar, Administradora do Condomínio do Edifício Palazzo

Imperiali para análise e consulta foram os seguintes:
5.4.1 Documentação Administrativa
 Instituição, Especificação e Convenção de Condomínio
Entregue pela administradora do Condomínio apenas a Convenção do Condomínio;
 Regimento interno do Condomínio
Entregue pela administradora do Condomínio o regimento interno aprovado pelos

condôminos presentes na assembleia Geral do Condomínio realizada no dia 06 de agosto
de 2013;
 Alvará de Construção
Não entregue (inexistente);
 Auto de Conclusão
 IPTU ;
A Administradora do Condomínio Pac Lar; apresentou cópia do boleto de pagamento da

cota única com vencimento em 18/03/16;
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
 Alvará do Corpo de Bombeiros
Entregue pela administradora do Condomínio Pac Lar o Certificado de Aprovação do

Corpo de Bombeiros Militar de nº 5869 em 02/05/2013 com validade de 01 (um) ano, e o
Auto de Análise Técnica expedido em 19/02/2015;
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 Ata de Instalação do condomínio
 Alvará de funcionamento
O Condomínio é isento deste item;
 Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança
Não foi localizado nos arquivos da Administradora do Condomínio, porém nos foi
fornecida uma cópia do memorial descritivo referente à montagem das instalações de gás
e laudo do teste de estanqueidade em nome de Sobral & Sobral Ltda. de 02/01/2013, uma
cópia da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do projeto do Sistema de Proteção
de Descarga Atmosférica datada de 25/06/2008, uma cópia da nota fiscal eletrônica de
serviço de n° 12536 referente a serviço de recarga dos extintores e teste hidrostático em
mangueiras realizados em 27/04/2016;
 Certificado de treinamento de brigada de incêndio
 Contas de consumo de energia elétrica, água e gás
Não entregue;
 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
 Certificado de Acessibilidade
5.4.2 - Documentação Técnica
 Memorial descritivo dos sistemas construtivos
Não entregue;
 Projeto de Fundação/ Estruturas de concreto
Não localizado nos arquivos da Administradora do Condomínio. Foi fornecido uma cópia
da ART de nº 0000206486765012602, datada de 24/11/2014;
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 Projeto de Instalações hidráulicas de água fria
Não entregue;
 Projeto de Instalações de gás Natural:
Não localizado nos arquivos da administradora do Condomínio, fornecida cópia do

memorial descritivo referente a montagem das instalações de gás natural e laudo de
teste de estanqueidade da empresa Sobra & Sobral, informado que a Construtora
Marroquim Ltda. possui no Departamento Técnico o referido projeto;
 Projeto de Instalações elétricas de alta e baixa tensão
Não localizado nos arquivos da administradora do Condomínio. Foi fornecido uma cópia
da ART de nº 0000206486765012602, datada de 24/11/2014;
 Projeto de Instalações de cabeamento e telefonia
Não entregue;
 Projeto de Instalações de SPDA
Não entregue;
 Projeto de Instalações de climatização
O edifício não possui central de climatização, sua refrigeração é individual;
 Projeto de Combate a Incêndio e Pânico
Não entregue;
 Projeto de Impermeabilização
Não entregue;
 Projeto de Revestimento em geral, incluída a fachada
Não entregue;
 Projeto de Paisagismo
Não possui paisagismo edifício
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5.4.3 - Documentação de Manutenção e Operação
 Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do Proprietário e do Síndico)
Não entregue;
 Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC)
Não entregue;
 Selos dos Extintores
Não entregue;
 Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA)
Não entregue;
 Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica – SPDA
Não entregue;
 Certificado de ensaios de pressurização em mangueiras
Não entregue;
 Laudos de Inspeção Predial anteriores
Não há registro nos arquivos da Administradora do Condomínio de nenhum laudo

anterior;
 Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de extintores
Não entregue;
 Relatório do acompanhamento de rotina de Manutenção Geral
Não entregue;
 Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como:
ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, equipamentos eletromecânicos e
demais componentes
Não entregue;
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 Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás
Não entregue;
6.0 - SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS:
Os seguintes sistemas construtivos do Edifício Palazzo Imperiali em Maceió foram

inspecionados em seus elementos aparentes, considerando a documentação fornecida e a
lista de verificação conforme determina a legislação vigente:
 Estruturas de Concreto Armado: Pilares, Lajes e Vigas;
 Vedação e Alvenarias – Revestimentos e Fachadas;
 Instalações Elétricas – Entrada de Energia, Subestação, Refletores de Iluminação e

SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas);
 Instalações Hidráulicas;
 Instalações Sanitárias – Rede de Esgoto;
 Instalações de Águas Pluviais – Ralos e caixas coletoras de água;
 Instalações de Gás Natural;
 Cobertura e Impermeabilização;
 Esquadrias;
 Elevador;
 Combate de Incêndio – PPCI - Plano de Prevenção e Combate contra Incêndio.
 Acessibilidade
7.0 - RELATÓRIO DAS VISTORIAS:
Os peritos signatários deste laudo fizeram vistorias em dias alternados, as vistorias técnicas
nas dependências do Edifício Palazzo Imperiali, foram realizadas nos dias 17, 19, 23, 25 e 26
de agosto, sempre no turno vespertino, acompanhados pela zeladora Sra. Ângela Maria da
Silva, e/ou os porteiros Cícero Moreira e Thiago, funcionários da administradora Pack Lar, os
quais forneceram ao peritos as informações solicitadas sobre a edificação.
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Os sistemas são relatados genericamente seguindo-se a descrição e localização das Anomalias

e falhas detectadas, com a classificação do grau de risco atribuído a cada Sistema: Grau
Crítico (C), Grau Regular (R) ou Grau Mínimo (M).
7.1 - Estrutura de Concreto Armado
A estrutura de concreto armado do Edifício Palazzo Imperiali, possui uma idade de utilização
de mais de 03 (três) anos é constituída por pilares, vigas e lajes, reservatório inferior,
reservatório superior e caixa de escadas de concreto armado.
Entende-se que a concepção de uma construção durável implica na adoção de um conjunto

de decisões e procedimentos que garantam à estrutura e aos materiais que a compõem um
desempenho satisfatório ao longo da vida útil da estrutura de concreto armado.
De acordo com a NBR 6118/2004, o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo
ou às suas partes. Dessa forma, a durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação
e esforços coordenados de todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e
utilização.
A exposição da estrutura de concreto, diante da ausência de manutenção ao longo de sua

vida útil, à agressividade química por efeito da carbonatação e ação de cloretos, contribui
para o processo de corrosão da armadura e segregação dos componentes do concreto,
caracterizando falha de desempenho e requerendo uma intervenção técnica de imediato, de
forma de reabilitar a estrutura.
As falhas de manutenção da estrutura acarretam a redução de sua vida útil projetada.
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias e falhas de manutenção da

estrutura de concreto armado.
GRAU DE RISCO - (M)
7.2 - Alvenarias e Revestimentos:
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias e falhas de manutenção das
alvenarias e revestimentos.
GRAU DE RISCO - (M)
7.3 - Coberta:
A coberta do prédio foi executada em laje plana de concreto armado exposta, com
regularização e impermeabilização com caimento convergindo para os pontos de capitação de
águas pluviais através ralos. No momento da inspeção não houve relatos de vazamentos na
laje da coberta.
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Nas vistorias efetuadas foram detectadas falhas de execução, pela falta de 02 (dois) ralos
na laje de cobertura em pontos distintos, provocando acúmulo de água da chuva sobre a
impermeabilização.
GRAU DE RISCO - (R)
7.4 - Impermeabilizações:
As lajes planas externas da cobertura são impermeabilizadas, e segundo relatos de

funcionários do condomínio não existem problemas de infiltrações nas referidas lajes, rufos e
calhas. No Reservatório Elevado há pequenas infiltrações parte inferior localizadas na lateral
no encontro da parede com o piso.
Nas vistorias efetuadas verificamos falhas e anomalias na proteção mecânica das lajes
planas da cobertura e laje do reservatório elevado.
GRAU DE RISCO - (R)
7.5 - Esquadrias:
As esquadrias externas do condomínio são de alumínio adonisado natural cm vidros,

encontra-se em ótimo estado de conservação.
Nas vistorias efetuadas adotando-se método analise visual nas esquadrias, não
constatamos nenhuma falha ou anomalia.
GRAU DE RISCO - (M)
7.6 - Instalações Hidráulicas de Água Fria:
O prédio do condomínio Edifício Palazzo Imperiali possui abastecimento indireto de

distribuição. Inicialmente a água chega ao reservatório de acumulação em concreto armado
(cisterna) com volume de 3/5 do consumo diário, localizado no subsolo, dividido em duas
secções, através de um ramal predial de ligação da Companhia de Abastecimento e
Saneamento de Alagoas – CASAL, e após é elevada ao Reservatório Superior de Concreto
Armado também constituído de duas secções - o qual se encontra em bom estado de
conservação - através de recalque de um conjunto moto-bomba elétrico, com comando
automático de boias de níveis inferior e superior. O Reservatório Elevado, que comporta o
volume de reservação de combate incêndio e o volume de 2/5 do consumo diário que é
ligado pelo barrilete de distribuição, do qual partem as ramificações para as colunas de
distribuição, derivados para os ramais e sub-ramais que alimentam todos os pavimentos. O
sistema de distribuição de água dos apartamentos e com medição individualizada com
hidrômetros localizados no shaft do hall de serviço de cada pavimento.
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias ou falhas nas instalações
hidráulicas de água fria.
GRAU DE RISCO - (M)

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7.7 - Instalações Hidráulicas de Água Quente
O Condomínio possui na sua cobertura, um sistema central coletivo de água quente a base de
energia solar, composto por um conjunto placas solares que absorve a energia dos raios
solares, aquecendo-se e transferindo o calor para água contida em conjunto de tubos que
constituem uma espécie de serpentina, conduzindo a mesma para dois acumuladores de
energia (reservatório de água quente), com distribuição através de uma coluna, com ramais e
sub-ramais internos, com encanamentos de CPVC de cada unidade residencial (apartamento).
O sistema conta com dois conjuntos de bombas de recirculação, superior e inferior, para
estabelecer a vinculação entre o conjunto de placas solares quando a circulação for
insuficiente para estabelecer o nível de temperatura desejado, e compensar a perda de carga
causada pela instalação dos hidrômetros da medição individualizada de água quente nos
apartamentos do último pavimento. Os medidores individualizados ficam localizados no shaft
no hall de serviço de cada pavimento.
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias ou falhas nas instalações
hidráulicas de água fria.
GRAU DE RISCO - (M)
7.8 - Instalações de Águas Pluviais
As Instalações de esgotamento de águas Pluviais do Edifício Palazzo Imperiali abrangem dois

casos:
- Os elementos que captam e conduzem águas das chuvas da cobertura, terraços e

estacionamento e etc., através de condutores verticais e horizontais e ralos em PVC, que se
encontram acima do nível da galeria do logradouro público ou acima da sarjeta, conduzidos
por gravidade.
- Os elementos referidos encontram-se na cota inferior à do coletor público ou poço de visita,

no caso do subsolo, no qual existem canaletas que deságuam no poço de coleta de águas
pluviais, cujas águas são bombeadas automaticamente ao nível da rua, através boias de nível
automáticas.
Nas vistorias efetuadas nas instalações de águas pluviais não contatamos nenhuma
anomalia ou falha nos condutores verticais e horizontais, porém contatamos alguns ralos de
captação de águas pluviais do piso do pilotis com infiltrações pela geratriz dos mesmos
(vazamentos do pilotis para subsolo). Visualizamos modificação em canaletas do subsolo,
com colocação de dutos e preenchimento de concreto em substituição as grelhas das
canaletas, e ainda a existência de canaletas com acumulo de água sem escoamento devido
à falta de declividade.
GRAU DE RISCO - (R)
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7.9 - Instalações Sanitárias
As Instalações de esgoto sanitário do edifício Palazzo Imperiali, atende as exigências mínimas

quanto à higiene e conforto dos seus usuários, coletando e transportando todos os dejetos
dos equipamentos sanitários, encaminhando-os através de um conjunto de tubulações e
acessórios para a rede coletora de esgoto sanitário da CASAL.
Quando das inspeções não detectamos nenhuma anomalia ou falha nas instalações de
esgoto.
GRAU DE RISCO - (M)
7.10 - Instalações de Gás Natural
O Edifício Palazzo Imperiali possui uma central de gás natural com medições individualizadas
nos apartamentos, localizadas no interior do shaft nos pavimentos tipos, no hall de serviço.
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias, porém em alguns pavimentos
notamos cheiro de gás no shaft, que pode caracterizar falhas no encanamento ou nas
conexões das instalações de gás.
GRAU DE RISCO - (M)
7.11 - Instalações Elétricas:
7.11.1 - LOCAIS INSPECIONADOS:
Este trabalho foi realizado seguindo o fluxo normal de energia elétrica.
- Entrada de Força:
• Muflas;
• Barramentos;
• TP´s e TC´s;
• Quadro da Medição;
• Disjuntor;
• Transformador;
• Cabos e conexões;
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• Painéis de Distribuição;
• Sistema de Proteção (Relé)
• Canaletas;
• Eletrocalhas;
• Eletrodutos;
• Aterramentos.
• Quadro de distribuição iluminação;
• Cabos e conexões;
7.11.2 - METODOLOGIA:
O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico foi o de registrar através de

imagens todos os componentes do sistema. No ato da inspeção, foram registrados numa
planilha todos os detalhes observados pelo Engenheiro Eletricista, identificando e
qualificando todos os componentes apontando as necessidades de correção das
inconformidades apuradas. No escritório, o Engenheiro Eletricista, de posse de todos os
dados, elaborou o Laudo Técnico identificando cada componente através de imagem e
comentando as inconformidades segundo as Normas Técnicas aplicáveis.
7.11.3 - GENERALIDADES:
O edifício é atendido pela concessionária Eletrobrás/AL em 13,8 kV, sendo a Entrada de Força
Trifásica do Tipo Aérea. A subestação aérea é constituída por um transformador, o qual não
pode ser identificado visualmente seu kVA, pois não há placa de identificação do mesmo e
nem projeto disponíveis para averiguação nem no edifício inspecionado nem na
administradora responsável. O projeto, a especificação e a execução das instalações internas
da unidade consumidora têm que obedecer às Normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
Efetuamos uma vistoria visando à verificação de suas condições técnicas funcionais, de

segurança, de desempenho e de conservação com o intuito de orientar a manutenção, e as
providências cabíveis. O Edifício apresentou as seguintes características:
- 01 (Uma) subestação aérea
- 01 (Um) gerador
- 01 (Um) transformador sem identificação.
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As Subestações do Edifício é aérea, construída em um poste 300/10 na entrada da edificação

principal, localizada junto ao alinhamento da propriedade particular, com livre acesso a
pessoas (autorizadas) e veículos para eventual manutenção. Encontram-se afastadas de
qualquer área com material combustível. As subestações seguem as orientações da Norma
Técnica e da ABNT, Subestação (SE) é um conjunto de equipamentos de manobra e/ou
transformação e ainda eventualmente de compensação de reativos usados para dirigir o fluxo
de energia em sistema de potência e possibilitar a sua diversificação através de rotas
alternativas, possuindo dispositivos de proteção capazes de detectar os diferentes tipos de
faltas que ocorrem no sistema e de isolar os trechos onde estas faltas ocorrem. Principais
equipamentos de uma subestação: equipamento de transformação, equipamentos de
manobra, equipamentos de proteção, equipamentos de medição. De acordo com ABNT, não
poderão ser armazenados materiais no interior da subestação. Não poderão passar pela
subestação, tubulações expostas de água, gás, esgoto etc. Nas emendas e derivações são
utilizados conectores apropriados, o dimensionamento e afastamento do barramento de alta
tensão obedecem aos critérios das tabelas especificas. Sendo assim os transformadores em
questão respeitam as especificações das Normas, NBR-5440 e NBR-5356 da ABNT.
GRAU DE RISCO - (M)
A verificação visual de proteções, cabos, dentre outros componentes. Foi constatado

(conforme fotos), que há nos locais proteções contra choques elétricos, incluindo medição de
distâncias relativas à proteção por barreiras ou por obstáculos ou pela colocação fora de
alcance. A subestação de energia elétrica deve possuir acesso restrito às pessoas autorizadas.
As subestações devem ter características de construção definitiva, ser de materiais
incombustíveis e de estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança
aos operadores, quando estes se fizerem necessários. A subestação deve possuir fixado em
seu interior, diagrama unifilar de comando, proteção e seccionamento, onde em eventuais
emergências e ou manutenções, obtenha-se informações rápidas a respeito da construção e
funcionamento destes. Deve-se realizar pintura nos barramentos de energia, visando adequá-
los de acordo com as normas vigentes. As cores usuais são: Fase “A” – cor vermelha; Fase “B”
– cor branca; Fase “C” – cor marrom. Disjuntor – recomenda-se realizar anualmente as
avaliações quantitativas da resistência Ôhmica dos contatos, resistência Ôhmica de
isolamento, limpeza geral e substituição do líquido isolante dos polos do disjuntor. Chaves
Seccionadoras – recomenda-se realizar as avaliações quantitativas da resistência Ôhmica dos
Contatos Elétricos, avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de Isolamento e
lubrificação/aplicação de prata condutora nos contatos, realizando estas atividades
anualmente. Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de
aterramento das cabines elétricas (portas, alambrados, cercas metálicas, equipamentos) onde
é de extrema importância esse acompanhamento, visando à prevenção de acidentes que
possam ocorrer devido a possíveis correntes de fugas, que possam surgir, energizando as
estruturas componentes inseridos nestas cabines, pondo em risco a vida humana.
GRAU DE RISCO - (M)
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Recomendações:
Realizar anualmente, teste de isolamento em EPI’s / EPC’s (bastões/varas isolantes, capacetes

isolantes, calçados isolantes e, semestralmente em luvas isolantes de borracha, tapetes
isolantes) e ferramentas, onde é de primordial importância o monitoramento destes
equipamentos de proteção, de forma a prevenir acidentes que possam ocorrer devido à má
qualidade/problemas com estes. Os equipamentos de proteção a serem utilizados pelos
trabalhadores que operam nas instalações elétricas de alta tensão são no mínimo os
seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas, detector de tensão, botas, estrado ou tapete
isolante e roupas que atendam aos requisitos de condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.
As plantas, diagramas unifilares, memorial descritivo, e demais documentos que compõem os

projetos, devem ser executados ou atualizados, a fim de se tornarem parte integrante dos
documentos das instalações elétricas (prontuário, previsto na NR 10).
Quadros de distribuição: Regulares.
Quadro de distribuição Documentação de identificação desatualizada.
GRAU DE RISCO - (M)
Recomendações:
Normas Aplicáveis: NBR 5410:2004 - Item 6.5.4.9 NR-10 - Item 10.2.3 A documentação e a
identificação local dos componentes do quadro de distribuição de energia deverão ser
atualizadas. Todos os componentes de um quadro devem ser identificados de forma que a
correspondência entre componente e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida.
Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de
confusão e, corresponder à notação adotada no projeto.
Quadro de distribuição de energia possui barramentos expostos. Normas Aplicáveis: NBR-

5410:2004 - Item 5.1.1 NR-10 - Item 10.4.4. Deverá ser feita manutenção no quadro,
limpando, e verificando a organização dos circuitos elétricos. Normas Aplicáveis: NBR
5410:2004 - Item 8 NR-10 - Item 10.4.4. Deverá ser realizada manutenção para verificação das
conexões existentes, visando garantir a acessibilidade e proteção mecânica Quadro de
distribuição de energia possui componente não fixado. Normas Aplicáveis: NBR 5410:2004 -
Item 8.3.2 Deverá ser feita manutenção visando corrigir problemas de fixação no interior de
quadros de distribuição de energia elétrica.
GRAU DE RISCO - (M)
7.11.4 - ASPECTOS GERAIS:
Aqui são sugeridas ações para solucionar as inconformidades encontradas nas instalações
elétricas:
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 Deve-se providenciar a manutenção rotineira das instalações, estabelecendo um plano

anual de manutenção;
 Todas as tomadas de energia deverão ser tripolares, contemplando a utilização de

condutor de proteção (aterramento), com indicação da tensão do circuito;
 Em todos os locais onde haja aglomeração de pessoas, que seja rota de fuga,
corredores e escadas, deve-se instalar iluminação de emergência;
 A iluminação de emergência também deve ser prevista nas subestações/cabines para

que se possam efetuar manutenções e/ou operações de manobra, durante o período
noturno ou quando houver algum desligamento não programado;
 As cores dos eletrodutos e canaletas elétricas têm que ser o cinza escuro, já as
tubulações de água, ar e de combate a incêndio deverão estar pintadas na cores verde,
azul e vermelho, respectivamente;
 Os eletrodutos e eletrocalhas devem ser dimensionados de maneira a suportarem a

quantidade de cabos e fios instalados e prevendo a ampliação das instalações;
 Para os circuitos instalados em locais úmidos ou externos à edificação, deve ser

instalados dispositivos tipo DR (Diferencial Residual), com corrente diferencial residual
nominal igual ou inferior a 30 [mA];
 Deverá ser instalado dispositivo de desligamento de circuitos com recursos para

impedimento de reenergização e sinalização de advertência com indicação da
condição operativa nos painéis e quadros elétricos;
 Deverá ser realizada manutenção nos quadros e painéis elétricos: - realizar limpeza
dos painéis, substituir painéis danificados, organizar os fios e componentes (fixar
componentes), trocar e/ou substituir componentes danificados, instalar proteção de
acrílico (ou metálica aterrada) para os barramentos e partes energizadas, para que os
mesmos não fiquem expostos, colocando em risco a vida humana. Verificar e instalar
aterramentos nas portas e nas proteções dos quadros e painéis. Deverá ser realizada a
retirada dos condutores elétricos que não estão sendo utilizados;
 Os quadros de distribuição devem possuir espaço reserva para ampliações futuras,

com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado. A
capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo
quadro de distribuição;
 Todos os condutores elétricos devem ser identificados, de acordo com sua finalidade,
em caso de identificação por cor, o fio neutro (N) deverá ser identificado com a cor
azul-clara na isolação, o fio de proteção (PE) deverá ser identificado com a cor verde-
amarela ou verde na isolação, o fio do condutor PEN deverá ser identificado com a cor
17
azul-clara na isolação com anilhas verde amarela, e o fio fase deverá ser identificado
com qualquer cor na isolação, com exceção das cores utilizadas para os condutores N,
PE e PEN;
 Os cabos de distribuição de energia devem ser reinstalados, de modo que a isolação

dos cabos não fique em contato direto com os barramentos de energia, pois uma falha
da isolação (causada por rachaduras ou ressecamento) pode resultar em um curto-
circuito fase- fase. A documentação e a identificação local dos componentes do quadro
de distribuição de energia deverão ser atualizadas;
 Todos os componentes de um quadro devem ser identificados de forma que a

correspondência entre componente e respectivo circuito possa ser prontamente
reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a
evitar qualquer risco de confusão e, corresponder à notação adotada no projeto
(esquemas e demais documentos);
 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e

instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos;
 Deverão ser verificados e instalados aterramentos nas caixas metálicas das máquinas
e motores, painéis, quadros, portas metálicas, alambrados, etc. onde são de primordial
importância a interligação das partes metálicas ao sistema de aterramento, a fim de
evitar possíveis choques elétricos em pessoas que desenvolvem suas atividades
laborais neste ambiente;
 A verificação dos valores de resistência de aterramento de equipamentos, portas,

escadas, alambrados e qualquer parte metálica presente na instalação devem ser
executados periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento
nos locais em que não existe;
 Utilizar de dispositivos de proteção (disjuntores ou fusíveis) adequados, previstos por

norma em todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção de
circuitos polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos
monofásicos). O uso incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos
equipamentos da instalação e às pessoas que trabalham na manutenção das
instalações elétricas. Cada disjuntor deve estar protegendo um único circuito terminal,
de acordo com o projeto elétrico. Deverá ser verificada a vedação de caixas de
passagens e eletrodutos, executando a correção nos locais que a vedação não estiver
satisfatória;
 As ferramentas manuais com isolação e os equipamentos de proteção individual

devem ser testados, entre outros aspectos, quanto à isolação elétrica. Recomenda-se
como forma de monitoramento do ramal de entrada, que seja realizado anualmente,
uma inspeção “termográfica” nestes componentes, de forma a verificar as condições
de operação. Transformadores – recomenda-se anualmente, realizar as análises físico-
18
químicas/cromatográficas dos líquidos isolantes que compõem os transformadores, e

também anualmente realizar as avaliações quantitativas da resistência Ôhmica de
isolação, avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de enrolamento e relação de
transformação dos transformadores instalados. Durante a manutenção preventiva
anual, devem ser verificados possíveis vazamentos de óleo mineral isolante que
possam existir;
 Os transformadores devem possuir elementos de proteções como, termômetros,

indicadores de níveis, caso não possuam, será motivo de intervenção, pois estes
dispositivos têm a finalidade da proteção do equipamento e também a proteção
contra riscos de acidentes e incidentes em geral que possa por em risco a vida
humana. Todas as avaliações quantitativas (medições elétricas) são de primordial
importância para se prevenir eventuais incidentes e acidentes que possam ocorrer com
o equipamento, e com pessoas que desenvolvem suas atividades laborais neste
ambiente;
 Os transformadores imersos em óleo isolante devem estar dentro de um invólucro de

proteção, ou seja, isolados fisicamente do ambiente de fábrica, através de paredes
isolantes / paredes corta-fogo, com o intuito de prevenir acidentes que possam por em
risco à vida humana. As instalações que contenham 100 [ l ]ou mais de líquido isolante
devem ser providas de tanque de contenção. GRAU DE RISCO - (R) Como
recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de manutenção
que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico, de
maneira que se mantenha a integridade da instalação e a adequação da mesma às
normas técnicas, em especial as NBR 5410, NBR5419, NBR14039 e NR-10;
 As porta da subestação onde se encontra o gerador é de material incombustível

(metálica) abrindo para fora, trinco e fechadura de dimensões convenientes para
permitir a entrada e ou retirada de quaisquer equipamentos. Não há uma placa de
advertência fixada na porta da subestação conforme foto. A subestação possui
ventilação natural escassa e não possui ventilação artificial, iluminação natural e
artificial adequada conforme foto (anexo I). O local de entrada da subestação e de
localização do gerador encontra-se sendo usado como depósito de materiais, o qual é
inapropriado e proibido.
Como recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de manutenção
que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico, de maneira
que se mantenha a integridade da instalação e a adequação da mesma às normas técnicas,
em especial as NBR 5410, NBR5419, NBR14039 e NR-10.
7.12 – Elevador e Casa de Máquinas
Durante as vistorias pudemos verificar o seguinte:
19
7.12.1 - ELEVADOR SOCIAL
Trata-se de um equipamento ALTAS/SCHINDLER, modelo 5300, tipo FMB 130, localização

topo do poço, sem casa de maquinas, tração 2xl, tipo fita, velocidade 1,6 m/s, comando tipo
BIONIC, controle VVVF, freio de segurança GEDI0, com abertura de cabine tipo lateral de
800mmm, duas folhas, abertura a direita, botão de pavimento tipo sensitivo, motor com
potencia de 8,10 CV, tensão da rede 380 v, frequência 60 Hz, altura da ultima parada 41100
mm, espaço para 09 passageiros, capacidade de carga 675 kg, nº de paradas 13, linha do
produto S-001-S 5300, com data de instalação em 13/03/2013.
No momento da vistoria que teve como companhia a senhora Ângela Maria da Conceição,
funcionaria do condomínio, observamos que o equipamento supra referenciado encontrava-
se em boas condições técnicas e de conservação, isto evidentemente por se tratar de um
equipamento seminovo.
Nos detalhes dos pontos específicos, observamos não haver degradação ou desgastes,
oxidação/corrosão em nenhuma parte ou peças, sujeiras ou materiais indevidos no interior do
mesmo. Inexistiam infiltrações de qualquer natureza e o equipamento estava operando sem
falhas em seu funcionamento.
Toda documentação relativa às manutenções, incluindo os certificados das mesmas, que são
realizadas pelo fabricante ATLAS/SCHINDLER estava em ordem e devidamente arquivada na
portaria do condomínio.
GRAU DE RISCO (M)
7.12.2 - ELEVADOR DE SERVIÇOS
Possui a mesma configuração do elevador social acima referenciado, sendo, portanto um

similar do social, sendo um ano mais velho, pois foi instalado em 12/12/2012, possuindo a
mesma tecnologia, diferenciando-se apenas no ano de instalação e em um revestimento
interno em poliéster para proteção da cabine, evidentemente por se tratar de um elevador de
serviço. Quanto ao seu estado de conservação, podemos afirmar que o mesmo encontra-se
em muito bom estado, a exemplo de social, não apresentando nenhum desgaste, oxidação ou
corrosão, ou qualquer degradação de seus elementos. O poço, como o do elevador social, não
apresenta infiltração de qualquer ordem e seu funcionamento perfeitamente adequado,
conforme a norma especifica para o caso.
Desta forma podemos afirmar que se trata de um equipamento seminovo e de ultima geração
e que se apresenta em bom estado de conservação e funcionamento, bem instalado com um
sistema de ventilação através de janela tipo basculante sobre a última parada, tendo as
condições de segurança plenamente preservadas e o conjunto como um todo atendendo
plenamente a norma ABNT NBRNM 207/99 especificas para este fim em ambos os
equipamentos.
GRAU DE RISCO - (M)

20
7.13 – Segurança Contra Incêndio e Pânico
 Corrimão e Piso das Escadarias
Observamos nas caixas das escadas a presença de guarda corpos com corrimão na parte
interna e corrimões na parte externa, ambos com continuidade e contemplando todos os
pavimentos da edificação, conforme a NBR 9077/2001 da ABNT. O piso das escadarias
encontrava-se (nas datas das vistorias) em boas condições de uso.
 Instalações Combate à Incêndio e Pânico
Na Inspeção das Instalações de Combate à Incêndio e Pânico, constatamos em todos os

pavimentos tipos e no hall de serviço, a presença de um armário em chapa metálica
galvanizada medindo 0,75 m x 0,95 com aplicação de pictograma de hidrante na porta, que dá
acesso ao interior de um shaft, onde conseguimos visualizar a instalação de abrigos para
mangueiras sem portas, com dimensões de 70 cm x 50 cm x 20 cm na cor vermelha,
contendo um registro tipo globo angular de 45° de 2.5” (63 mm), um suporte de mangueira,
uma mangueira de 1.5” (38 mm) de diâmetro interno, com 15,00 m de comprimento, capaz
de suportar pressão mínima de 20 kgf/cm², dotadas de junta stroz, prontas para uso imediato
em esguichos de jato sólido com requinte de 16 mm (5/8”), e duas chaves para mangueiras.
Conseguimos também visualizar as condições físicas do encanamento e conexões com
diâmetro de 2.5” em aço galvanizado da coluna de incêndio em bom estado de conservação.
 Sinalização de rota de fuga
Foi constada em todos os pavimentos a existência de placas de rota de fuga, sinalização de

saída de emergência, porta corta-fogo e descida de escadas.
 Equipamentos de segurança
Constatamos em todos os pavimentos, no hall de serviço e no hall social, acionadores tipo

quebra vidro na cor vermelha e sirene eletrônica, e uma central de alarme localizada no
interior da portaria do prédio.
 Agentes Extintores
Constatamos a existência de extintores de gás carbônico indicados para incêndio de classe

“BC”, extintores de pó químico indicados para incêndio de classe “BC ”e extintores de água
com discos de sinalização sem identificação dos referidos extintores. Alguns casos a afixação e
a sinalização dos extintores não atende aos requisitos da NBR 12.693 da ABNT.
 Reserva Técnica de Incêndio
A capacidade da reserva técnica de incêndio não foi possível identificar nem aferir, devido a
que os projetos onde constam tais dados não foram fornecidos aos peritos autores deste
laudo. A mesma encontra-se estabelecida no reservatório superior em concreto, contida em
21
02 (duas) secções. A reserva para incêndio é assegurada mediante diferença, de nível entre as
saídas da rede preventiva de combate a incêndio, e outro encanamento acima do consumo
diário dos apartamentos, ambos com saídas pelo fundo do reservatório. A capacidade total do
reservatório não pode ser aferida devido ao mesmo motivo citado acima relativo à
capacidade da reserva técnica de incêndio.
 Proteção contra fogo
As portas corta-fogo encontravam-se em perfeito estado de conservação, pintura excelente,

com seus referidos adesivos com a inscrição "PORTA CORTA-FOGO", e suas molas hidráulicas
funcionando perfeitamente conforme o que preconiza a Norma Brasileira.
 Alarme
Constatamos a instalação de acionadores tipo “quebre os vidros”, fabricados em plástico ABS

na cor vermelha, conjugada com sirenes eletrônicas fabricadas em idêntico material, com
bases de fixação, intensidade sonora de 100 dB, distribuídas conforme projeto. Instalada 01
(uma) Central de alarme e detecção de incêndio localizada na guarita do prédio.
 Iluminação de emergência
Contatamos a instalação de luminárias de emergência para iluminação dos apartamentos,

elevadores, hall social, hall de serviço, escadas, pilotis, subsolo, todas com funcionamento
através do acionamento do grupo gerador do prédio.
 Hidrante de passeio
Constatamos a existência de um hidrante de passeio na calçada, protegido por uma tampa

metálica de 30 cm x 40 cm pintada na cor vermelho, com profundidade de 40 cm, tendo uma
inscrição INCÊNDIO, contendo um registro globo angular e 2.1/2” de 45° (63 mm).
 Janela de vidro aramado
Em cada pavimento da escadaria, verificamos uma área de ventilação efetiva, medindo 0,75 x
0,95 m com aletas horizontais, dotadas de vidro de segurança aramado, conforme a NBR 9442
da ABNT.
 Bomba de incêndio
Constamos na laje de cobertura debaixo do reservatório elevado, instalada no barrilete, uma

bomba de incêndio trifásica, com bocais de sucção e recalque de 2.1/2” com BSP, potência de
3 CV, ligação independente da rede elétrica geral do prédio, ligada ao grupo gerador,
garantindo o funcionamento de modo a manter a pressão constante e permanente do
sistema sem prejuízo do funcionamento da bomba.
22
Nas vistorias efetuadas não foram detectadas anomalias, porém falhas nas instalações de
combate a incêndio e pânico. Tais como:
 Falta de identificação nos pictogramas em alguns extintores;

 Falta de pictograma em alguns extintores;
 Fixação de pictogramas de extintores com alturas diferenciadas;
 Falta de instalação de um acionador “quebre o vidro”;
 Extintores colocados em suporte no piso sem pictogramas de identificação e;
 Extintores colocado em suporte de piso em espaço confinado.
GRAU DE RISCO - (R)
7.14 – Acessibilidade
Verificamos no Edifício do Condomínio Palazzo Imperiali:
O passeio está no nível da urbanização, possuindo sinalização tátil alerta junto ao

alinhamento do prédio e no limite do passeio, indicando a entrada da rampa de acesso ao
subsolo, e rampa de acesso ao pilotis e circulando rampa de cadeirante. A maneira em que se
encontrava colocado o piso tátil (na data da vistoria) não atendia ao disposto na NBR 16537.
Possui uma guarita (com WC) ao nível do piso do pilotis, dotada de 02 (dois) portões com
acionamento automático para retenção de pessoas, um corrimão no lado direito na subida da
escada. O acesso ao condomínio dá-se através da liberação/abertura dos portões
automatizados de correr, da escada e do nível do Pilotis. Detectamos a existência de uma
plataforma de transporte vertical para deficiente portadores de mobilidade física, sem
funcionamento, visto que, falta das laterais da cabine, controle automático de acionamento e
trava de segurança. Essa condição fere a exigência da NBR 9050:1994 da ABNT.
Existem dois elevadores, um de serviço e outro social, e as duas cabines de elevadores

atendem ao que preceitua a NBR 13994 da ABNT, com características para transportar
pessoas portadoras de deficiência que podem locomover-se sem auxílio de terceiros, e
possuem configuração da cela braile.
Nas vistorias efetuadas foram detectadas anomalias no piso tátil, falta de piso tátil
direcional e de alerta no passeio, subsolo e pilotis acesso aos elevadores, falha na
plataforma de elevação vertical para deficiente, e a parte mais baixa da rampa junto ao
meio-fio em relação à sarjeta está com uma saliência (linha d’água) superior 1,5 cm,
conforme e exigência da NBR 9050/1994.
GRAU DE RISCO - (R)
23
7.15 - Instalações de Interfone
O Edifício dispõe de uma central de telefone CP-48 da marca Intelbrás, com instalação de uma
linha fixa de telefone, capacidade de 48 ramais de interfones, porém apenas 28 (vinte e oito)
pontos de interfones estão instalados conforme a seguinte disposição: portaria e salão de
festas (01 ponto cada), sala do síndico (01 ponto), zeladoria (01 ponto), sala dos motoristas
(01 ponto), elevador de serviço (01 ponto), elevador social (01 ponto), e os apartamentos (20
pontos).
Não constatamos durante as vistorias nenhuma anomalia ou falha digna de registro.
GRAU DE RISCO - (M)
7.16 - Instalações de TV
A recepção de sinais de TV do edifício é feita por 02 (duas) colunas de antenas coletivas

externas, instaladas na cobertura, com cabos coaxial de 75 OHMS que se conectam com o
aparelho misturador de sinais utilizado para misturar e equalizar os sinais de UHF e VHF, e em
seguida passa no amplificador de potência que amplifica o sinal aplicado na sua entrada para
que o nível na saída seja suficiente para compensar as perdas ocorridas no sistema de
distribuição, que utiliza os derivadores e cabo coaxial de 75 OHMS da prumada (linha de
descida de sinal) aos usuários nos apartamentos. As empresas de TV a cabo completam o
sistema com entrada de seus cabos por dois dutos em PVC com diâmetro de 75 mm que
levam a quadro geral de instalações de TV e telefone.
GRAU DE RISCO - (M)
7.17 - Instalações de CFTV
As instalações do Circuito Fechado de TV do Condomínio é composto por DVR de 32 canais

que fica instalado resguardado na sala do condomínio, com acesso restrito a pessoas de
confiança do condomínio, um monitor de TV localizado na portaria, e instalação de 23 (vinte e
três) câmeras assim distribuídas: portaria, subsolo, pilotis, salão de festas, sala dos
motoristas, elevador social e elevador de serviço.
GRAU DE RISCO - (M)
24
7.18 - Instalações de automação
O Condomínio possui automação nos seguintes locais: no portão em alumínio na rampa de

acesso ao subsolo com automação deslizante horizontal com motor PPA, no portão em
alumínio na rampa de acesso ao pilotis com automação deslizante horizontal com comando
PPA, no portão de correr em alumínio com automação horizontal da entrada da portaria com
comando PPA e no portão em alumínio com automação horizontal com comando Rossi mono.
GRAU DE RISCO - (M)
8.0 – CONCLUSÃO
Diante dos fatos registrados nos itens anteriores, temos a concluir o seguinte:
I - Quanto às técnicas construtivas e o desempenho dos sistemas vistoriados, e as condições

de habitabilidade e sua manutenção periódica, classificamos a edificação do Condomínio
Palazzo Imperial, de uma maneira geral, apta para a finalidade de utilização a que se
destina.
II - Verificamos (durante as vistorias) a atuação de funcionários da empresa Marroquim

Engenharia Ltda. realizando reposição de placas quebradas do revestimento do piso do
pavimento do pilotis, serviço de troca e reposição de revestimento e juntas, e assentamento
da manutenção do revestimento da borda da piscina. Contatamos ainda a realização de
serviço de impermeabilização polimérica do reservatório elevado.
III - Constatamos também, que no subsolo foram realizadas modificações em algumas

canaletas de águas pluviais, com a substituição das grelhas, por colocação de tubos de PVC
envolvidos em concreto fechando todo rebaixe da mesma, cujo a superfície superior do
mesmo, não ficou com acabamento polido conforme piso existente. Verificamos também
acúmulo de água de parada em outras canaletas por falta de declividade no fundo, sendo
necessário ação de varrimento por funcionário do condomínio para seu escoamento.
IV - Foi constado quando das inspeções, cheiro de gás no shaft em alguns pavimentos,
sugerimos a realização de teste de estanqueidade para verificação nas referidas
instalações.
V - Recomendamos atenção à questão da acessibilidade no que se referentes a:
 Piso tátil (NBR 16.537-2016) - Deve ser previsto na área de circulação do passeio
público a utilização de faixa de circulação livre a 0,60 m do alinhamento do prédio,
caracterizada por relevo e luminância contrastantes em relação ao piso adjacente, de
piso tátil direcional e piso tátil de alerta, para auxiliar na orientação e mobilidade das
pessoas portadoras de deficiência sensorial visual, sempre que houver mudança de
25
inclinação, plano ou direção. A sinalização tátil de alerta no piso deve também ser
instalada no início no termino de escadas fixas.
 Rampa de passeio - As rampas de passeio devem ter a largura mínima de 1,20 m,

declividade máxima de 12,5 %, largura máxima de 2,20 m com as franjas, e a
concordância do piso da rampa e a sarjeta (meio fio) deve ser no máximo de 1,5 cm.
 Plataforma de elevação para portadores de deficiência física (NBR 15.655 /2.009 e

NBR ISSO 9386 / 2013) - A rampa de cadeirante precisa de um reparo, instalação das
paredes de aço da cabine instalação dos dispositivos de acionamento, trava de
segurança e botoeiras para que os objetivos de sua finalidade.
 Recuperação do passeio - Deve ser feita a reposição das placas de revestimento do

piso que encontram-se quebradas e podem causar acidentes com pessoas
principalmente de pouca mobilidade que nele transitem. Deve ser previsto no passeio
público a utilização de faixa de circulação livre a 0,60 m do alinhamento do prédio,
caracterizada por relevo e luminância contrastantes em relação ao piso adjacente, de
piso tátil direcional e piso tátil de alerta, para auxiliar na orientação e mobilidade das
pessoas portadoras de deficiência sensorial visual, sempre que houver mudança de
inclinação, plano ou direção. A sinalização tátil de alerta no piso deve também ser
instalada no início no termino de escadas fixas, conforme a NBR 16.537-2016
VI - Recomenda-se providenciar com a maior brevidade possível fazer as adaptações

necessárias para que a edificação passe a oferecer acessibilidade para as pessoas com
deficiência física ou dificuldade de locomoção, em conformidade com a legislação vigente.
VII - É de bom alvitre que a administração da edificação providencie obter dentro do menor
prazo de tempo possível, toda a documentação listada no item 5 (fls. 04 a 09) deste laudo.
VIII - É de suma importância que a administração do prédio atenda às recomendações feitas

pelos peritos durante a descrição das anomalias e/ou falhas citadas no corpo deste laudo e
nas fotos do anexo fotográfico.
Maceió, 08 de setembro de 2016
Jackson Cabral de Santana Michelle Calado Palladino

Eng. Civil e de Seg. do Trabalho CREA 567/D-AL Eng. Eletricista - CREA 0200833685/AL
Antônio Barbosa Teles Udenízio da Silva

Eng. Mecânico - CREA 060332642-0/AL Eng. Civil e de Seg. do Trabalho - CREA 0200132423/AL
26
REGISTRO FOTOGRÁFICO
27
FOTO 01
Vista da portaria do condomínio (entrada do edifício)
Foto 02
Vista da tampa metálica em aço carbono do reservatório inferior, com avançado estado
de oxidação
28
FOTO 03
Vista da tampa de visita de uma das células do reservatório inferior e boia nível
mecânica instalada no ramal de alimentação da CASAL
FOTO 04
Vista da tampa do reservatório inferior localizado subsolo, ao fundo a sucção com
válvula de crivo e boia de nível inferior
29
FOTO 05
Vista do conjunto moto-bomba elétrico do reservatório inferior localizado no subsolo
FOTO 06
Vista das tampas metálicas do reservatório elevado, sobre cabo de instalação elétrica da
boia automática
30
FOTO 07
Vista das duas tampas em aço carbono da entrada do reservatório elevado
FOTO 08
Vista do interior do reservatório elevado com boia automática de nível
31
FOTO 09
Vista do reservatório elevado e ao lado acumulador de água quente
FOTO 10
Vista parcial do conjunto de aquecedores solares localizados na cobertura
32
FOTO 11
Vista dos acumuladores de água quente localizados na cobertura
FOTO 12
Vista casa de bombas de recirculação de água quente e gás natural da cobertura
33
FOTO 13
Vista do interior do shaft que abriga colunas de distribuição de água fria, água quente,
combate a incêndio e gás natural
FOTO 14
Vista da bomba de incêndio conectada ao barrilete e colunas de combate a incêndio no fundo
do reservatório elevado
34
Foto 15
Vista da caixa de hidrante sem porta no interior do shaft com mangueira, conexão stroz,
esguicho e chaves de conexão stroz
FOTO 16
Vista dos barriletes: água fria, combate a incêndio e limpeza do reservatório
35
FOTO 17
Vista do shaft com coluna de água fria e hidrômetros individualizados
Foto 18 – Vista do shaft com coluna de alimentação de água quente e medição individualizada
36
Foto 19 – Vista do shaft com medição individualizada de gás natural e medição individualizada
de água fria
Foto 20 – Vista da caixa de escada com guarda corpos corrimão e corrimão interligando todo
pavimento de escada
37
FOTO 21
Sistema de combate a incêndio – área de ventilação efetiva da escada, dotada de vidro de
segurança aramado.
FOTO 22
Vista da janela do shaft das instalações de antena
38
FOTO 23
Caixa de medição de gás natural
FOTO 24
Porta corta fogo e fixação dos pictogramas fotoluminescentes de rota de fuga
39
FOTO 25
Pictograma fotoluminescente de rota de fuga, quebra vidro do avisador sonoro, e
câmera do CFTV
FOTO 26
Fixação do extintor com altura fora da norma e sem pictograma de identificação
40
FOTO 27
Quadros de medição dos apartamento e vista extintor CO2 com altura de fixação
fora do padrão e pictograma sem identificação
FOTO 28
Vista do serviço de conserto dos revestimentos da borda, piso e paredes da piscina
41
Foto 29
Vista da piscina após serviço de recuperação do revestimento da borda e da junta de
movimentação
Foto 30
Vista da entrada do reservatório elevado apresentando cabo elétrico da boia de nível com
instalação inadequada
42
Foto 31
Vista interna do reservatório elevado com execução de serviço de impermeabilização
Foto 32
Vista do seccionamento da caneleta e grelhas com tubo de PVC concretado
(sem acabamento)
43
Foto 33
Vista do serviço de substituição da caneleta com grelhas por tubo PVC concretado
(sem acabamento)
Foto 34
Falta de acabamento do concreto do piso, quando da concretagem do tubo PVC da caneleta
(sem acabamento)
44
Foto 35
Acúmulo de água constante sem escoamento natural no fundo da canaleta no subsolo
Foto 36
Vista da troca placa de revestimento do piso no pilotis
45
Foto 37
Infiltração de águas pluviais pela geratriz do ralo de captação do piso do pilotis
Foto 38
Falta de estanqueidade da impermeabilização do piso do pilotis
46
FOTO 39
VISTA DE ACUMULO DE ÁGUA CONSTANTE NO FUNDO DA CANALETA, FALTA DE
GRELHA E ESCOAMENTO DIRECIONADO
FOTO 40
Vista do fundo do reservatório elevado, com mostra de infiltração da impermeabilização
47
FOTO 41
Vista do interior do reservatório elevado com realização de serviço de
impermeabilização
FOTO 42
Vista do passeio público do condomínio, apresentando quebra e desplacamento do
revestimento do piso, falta de concordância na rampa de cadeirante com a sarjeta.
Piso tátil em desconformidade com a legislação vigente.
48
FOTO 43
Vista de desplacamento e quebra do revestimento do piso da calçada do edifício
FOTO 44
Vista do extintor de CO2 com pictograma sem identificação e altura incorreta. À direita
quadro geral de telefone, interfone e antena, localizado no pilotis.
49
FOTO 45
Vista do abrigo de hidrante com duas mangueiras de 15 m, condição stroz e esguicho
Foto 46
Vista da instalação incompleta da plataforma de elevação vertical para deficiente de
mobilidade
50
FOTO 47
Extintor colocado em posição incorreta no piso, sem suporte e sem pictograma com
identificação fotoluminescente
FOTO 48
Extintor colocado em altura fora do padrão e pictograma fotoluminescente sem
identificação do tipo de extintor
51
FOTO 49
Vista de um extintor em suporte de piso sem pictograma fotoluminescente de
identificação e colocado em espaço inadequado
Foto 50
Vista subestação aérea do edifício
52
FOTO 51
Subestação vista externa do edifício
FOTO 52
Transformador
53
FOTO 53
Subestação vista interna do edifício
FOTO 54
Porta de entrada do cubículo da subestação e do gerador
54
FOTO 55
Painel de comando
FOTO 56
Gerador
55
FOTO 57
Disjuntor do Gerador
FOTO 58
Vista geral do Gerador
56
FOTO 59
Iluminação do cubículo da subestação e gerador.
FOTO 60
Acúmulo de materiais no cubículo da subestação e gerador
57
FOTO 61
Painel de Medição (Gerador)
FOTO 62
Painel de Comando do Elevador
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FOTO 63
Comando Eletrônico do Elevador
FOTO 64
Cabine do Elevador
59
FOTO 65
Dados de capacidade do Elevador
FOTO 66
Polias de acionamento do Elevador
60
FOTO 67
Teto da cabine do Elevador
FOTO 68
Fita guia e fitas de acionamento do Elevador
61
FOTO 69
Fita guia e fitas de acionamento do Elevador
FOTO 70
Nivelamento Elevador/piso
62
FOTO 71
Viga guia e fitas de iça mento
FOTO 72
Cabine do Elevador de Serviço
63
FOTO 73
Nivelamento do Elevador com o pavimento.
FOTO 74
Comando eletrônico interno da cabine.
64
FOTO 75
Servo freio e polias de içamento.
FOTO 76
Pasta de controle das manutenções.
65
ART
ANOTAÇÃO DE RESPONSAILIDADE
TÉCNICA - CREA/AL
66
67
68
69
70

Laudo de Insp. Cond. Edif. Palazzo Imperiali - Geral

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Laudo de Insp. Cond. Edif. Palazzo Imperiali - Geral

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AV.

SILVIO CARLOS VIANA, 1485 - PONTA VERDE – MACEIÓ - AL

LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL

Interessado: Condomínio do Edifício Palazzo Imperiali

Constitui o objetivo do presente trabalho, a realização de uma Vistoria Técnica no imóvel

Neste contexto, a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à construção e suas

3.0 – CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO

A edificação apresenta as seguintes características construtivas: estrutura de concreto

4.0 - RESSALVAS E PRINCÍPIOS

O presente Laudo Técnico obedeceu aos seguintes princípios:

a) O laudo apresenta todas as condições limitativas impostas pela metodologia empregada,

b) Os signatários inspecionaram pessoalmente a propriedade objeto da perícia e o laudo foi

d) Os honorários profissionais dos peritos não estão, de qualquer forma, subordinados às

5.1 Critério Utilizado:

5.2 Nível da Inspeção:

Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de

5.3 Grau de Risco:

Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas são

• GRAU DE RISCO REGULAR (R) – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é aquele que

5.4 Documentação Solicitada para análise:

Os documentos solicitados à PackLar, Administradora do Condomínio do Edifício Palazzo

5.4.1 Documentação Administrativa

 Instituição, Especificação e Convenção de Condomínio

Entregue pela administradora do Condomínio apenas a Convenção do Condomínio;

 Regimento interno do Condomínio

Entregue pela administradora do Condomínio o regimento interno aprovado pelos

Não entregue (inexistente);

Não entregue (inexistente);

A Administradora do Condomínio Pac Lar; apresentou cópia do boleto de pagamento da

 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

Não entregue (inexistente);

 Alvará do Corpo de Bombeiros

Entregue pela administradora do Condomínio Pac Lar o Certificado de Aprovação do

 Ata de Instalação do condomínio

Não entregue (inexistente);

O Condomínio é isento deste item;

 Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança

 Certificado de treinamento de brigada de incêndio

Não entregue (inexistente);

 Contas de consumo de energia elétrica, água e gás

 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Não entregue (inexistente);

Não entregue (inexistente);

5.4.2 - Documentação Técnica

 Memorial descritivo dos sistemas construtivos

 Projeto de Fundação/ Estruturas de concreto

 Projeto de Instalações hidráulicas de água fria

 Projeto de Instalações de gás Natural:

Não localizado nos arquivos da administradora do Condomínio, fornecida cópia do

 Projeto de Instalações elétricas de alta e baixa tensão

 Projeto de Instalações de cabeamento e telefonia

 Projeto de Instalações de SPDA

 Projeto de Instalações de climatização

O edifício não possui central de climatização, sua refrigeração é individual;

 Projeto de Combate a Incêndio e Pânico

 Projeto de Revestimento em geral, incluída a fachada

Não possui paisagismo edifício

5.4.3 - Documentação de Manutenção e Operação

 Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do Proprietário e do Síndico)

 Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC)

 Selos dos Extintores

 Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA)

 Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica – SPDA