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Mandado Segurança Aelton Ato de Bravura
Mandado Segurança Aelton Ato de Bravura
MANDADO DE SEGURANÇA
I. DOS FATOS
II. DO DIREITO
13. 2º Caso. Para deferir o pedido de promoção por bravura do militar ROBERTO
CARLOS CARRIJO DE OLIVEIRA (doc. 13), colega do impetrante no Curso de Formação de
Sargentos (CFS 87/88), a CPO levou em consideração os mesmos documentos que
compõem a sindicância do impetrante, como o termo de inquirição do Coronel PM
Waltervan Luiz Vieira, Comandante Geral da PMGO à época, declaração do sargenteante
Calixto Divino de Oliveira, com o detalhe de que nenhuma testemunha foi ouvida naquela
sindicância (de Roberto Carlos Carrijo de Oliveira), conforme doc. 13, fl. 2/3.
14. 3º Caso. Para o militar VALMIR LUIZ, colega do impetrante no CFS 87/88 e
que com ele trabalhou no evento Césio 137, a CPO reconheceu o seu risco de exposição
à radiação na “contenção e isolamento da área contaminada pelo radioisótopo Cs-137”
(um dos trabalhos desempenhados pelo impetrante, conforme reconhecido pela CPO),
mas indeferiu o pedido desse militar (Valmir Luiz) por não tê-lo requerido no prazo de 5
anos após a sua sujeição à radiação (doc. 14).
15. Essa decisão da CPO foi revertida por meio do mandado de segurança n.
5001042.80, julgado pela 3ª Câmara Cível do TJGO, sob a relatoria do Dr. Roberto
Horácio de Rezende, substituto do Des. Itamar de Lima, que concedeu a ordem para a
promoção do colega do impetrante no CFS 87/88, Valmir Luiz, face ao mesmo trabalho
realizado pelo impetrante (doc. 15).
16. 4º Caso. Para o militar DAN ÁLVARO ABREU NETO, outro colega do
impetrante no CFS 87/88, a CPO deferiu o seu pedido de promoção por bravura,
considerando o mesmo trabalho executado pelo impetrante, pois ambos integraram o
Curso de Formação de Sargentos, cujo efetivo foi empregado no evento Césio 137 e ali
se expuseram ao risco de contaminação pela radiação (doc. 10). Destaca-se a declaração
de uma de suas testemunhas naquela sindicância (doc. 10, fl. 15):
17. 5º Caso. Para a militar JOELI MARIA APINAGÉS, a CPO reconheceu a sua
participação no evento Césio 137 como aluna do CFS 87/88 (doc. 16, fl. 10):
18. O trabalho da militar JOELI, idêntico ao realizado pelo impetrante, não teve
suas provas refutadas pela CPO (Comissão de Promoção de Oficiais), que só indeferiu o
seu pedido de promoção por ausência de doenças oriundas da radiação (doc. 16, fl. 11/12).
19. Dada à ilegalidade do ato, a Coronel JOELI impetrou o mandado de segurança
n. 5132948.28, distribuído para a 2ª Câmara Cível do TJGO, sob a relatoria do Des.
LEOBINO VALENTE CHAVES, cuja votação, unânime, concedeu-lhe a ordem para a sua
promoção por ato de bravura (doc. 17).
Pede Deferimento.