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RESUMO
Como vimos anteriormente, a comunicação de uma empresa não deve ser exercida sem qualquer
planejamento ou como se fosse autônoma, sem qualquer relação ou compromisso com o negócio da
organização. Assim, estudamos a necessidade de que a comunicação esteja integrada e alinhada com a
estratégia de negócios, com a própria estratégia corporativa da empresa.
Para isso, a área de comunicação propõe uma estratégia de comunicação que parta dos pressupostos da
estratégia corporativa e que seja alinhada com ela, ou seja, delineia-se um planejamento estratégico da
comunicação que guarde relação, que atenda à orientação estratégica da empresa.
Com isso, dentro da própria área de comunicação, realizam-se planejamentos estratégicos das subáreas
que a compõem. A soma, de forma sinérgica, dos planejamentos dessas subáreas cria o planejamento
estratégico da área de comunicação.
Além do planejamento estratégico, a empresa deve definir sua política de comunicação. Bueno
conceitua política de comunicação como um processo articulado de definição de valores, objetivos,
diretrizes, normas e estruturas, que tem como finalidade orientar o desenvolvimento de ações,
estratégias e produtos de comunicação para uma organização tendo em vista o seu relacionamento com
os diversos públicos de interesse.
Um ponto importante ressaltado pelo autor é o caráter dinâmico da política de comunicação. Ou seja,
apesar de ter sido elaborada em determinada época, em certo período histórico, ela não é estática:
deve ser permanentemente revisitada e revisada, de forma a que as mudanças que ocorrem no
ambiente negocial e no cenário comunicacional sejam permanentemente refletidas nessa política.
Outra preocupação é a priorização dos públicos internos. Muitas vezes, as empresas acabam dando
maior atenção aos públicos externos, quando o envolvimento e o engajamento de funcionários e
colaboradores, num primeiro momento, é fundamental para o sucesso da política de comunicação.
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O público interno pode se constituir no maior defensor da comunicação da empresa e, no dia a dia, é
agente fundamental dela – não apenas o pessoal da própria área de comunicação.
1. fixação de conceitos, objetivos, valores e princípios que devem estar absolutamente claros e
expressar a cultura da organização.
2. Identificação dos públicos da empresa, traçando seus perfis e mensurando a importância
deles para a organização.
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