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Resumo
1. Introdução
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Pós- graduada em “Educação fundamentada na Arte” e “Administração, orientação e supervisão
escolar”, atualmente faço parte da Equipe de Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de
Londrina.
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Doutoranda e mestra em Educação pela UEM, especialista em Cultura e Arte Barroca pela UFOP,
graduada em Educação Artística – Artes Plásticas pela UEL; docente do Departamento de Artes
Visuais da Universidade Estadual de Londrina.
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Isso nos leva a analisar a questão da avaliação, pois para obter a média a
escola prioriza a quantidade e não a qualidade. Se a escola trabalhasse com o
mínimo de conhecimento ela não teria a necessidade de fazer médias e então, os
conceitos estariam efetivamente expressando a qualidade da aprendizagem. Luckesi
refere-se ainda ao “contrabando entre qualidade e quantidade” e ao modo como a
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escola aprova os alunos sem eles deterem os conhecimentos necessários para uma
unidade de ensino.
Assim, se a partir da década de 1990, aponta-se na educação uma
perspectiva crítica, a prática da avaliação ainda ocorre de forma autoritária,
tecnicista e convencional. Atualmente as mudanças ocorridas na prática avaliativa
ainda são muito periféricas. E qual seria a prática avaliativa ideal?
Fica bem claro que a avaliação burocrática, sinônimo de controle,
classificatória e punitiva não é a mais adequada, mas sim a avaliação inclusiva e
compromissada com a democratização, que podemos realmente utilizar como parte
do processo educativo. Sabemos que essa mudança não é nada fácil, e implica em
mudanças na escola, no currículo e na prática pedagógica; enfim utilizar a avaliação
não como julgamento, mas como processo de ensino-aprendizagem, entendida
como questões metodológicas de investigação para intervir na qualidade da
aprendizagem.
arte que atua nas escolas estaduais de Londrina PR, tornando-as objeto de análise
e discussão, no sentido de ampliar a visão sobre a sua formação inicial, a formação
continuada, as concepções metodológicas, o que pensam sobre arte e educação.
Os dados foram coletados por meio cerca de 300 questionários entregues em todas
as escolas públicas estaduais do município, dos quais recebemos 59, respondidos
por professores que atuam da 5ª série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino
médio. Estes não somam a totalidade dos professores e nem das escolas de
Londrina, porém a pesquisa se encontra em andamento e pretende atingir um
número maior de respostas.
Dentre as questões propostas, duas tiveram por objetivo verificar o modo
como se dão os processos avaliativos em Arte: a) Quais os instrumentos e critérios
que você utiliza para avaliar?; b) Os resultados são satisfatórios? Por quê?
O gráfico a seguir apresenta os resultados obtidos com a questão: Quais os
instrumentos e critérios que você utiliza para avaliar?;
Instrumentos Critérios
trabalhos práticos Composição, combinação,equilíbrio e principal-
mente o empenho.
seminários Pesquisa, o estudo do tema a apresentação do
material e a aquisição do conhecimento
avaliação teórica Apropriação do conhecimento
lista de exercícios A pesquisa
portifólio Apresentação e o desenvolvimento do trabalho.
Em todo esse percurso, ficou evidente, portanto, que boa parte das
dificuldades relativas às práticas avaliativas em Artes Visuais estão relacionadas a
uma falta de compreensão do que sejam critérios ou de quais seriam os critérios ou
parâmetros adequados e desejados para essa área de conhecimento. Sem esses
parâmetros, como se pode avaliar de forma satisfatória para alunos e professores?
7. Conclusão
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8. Referências
BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.