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ODONTOLOGIA LEGAL

IDENTIFICAÇÃO
HUMANA
E TRAUMAUTOLOGIA

FORENSE
Érica Silva Mesquita - 497525
Ingrid Mesquita de Moraes - 494620
SUMÁRIO
1. Identificação Humana
2. Traumatologia Forense
PERÍCIA

É um procedimento especial de constatação, prova ou demonstração científica ou


técnica, relacionado com a veracidade de uma situação ou análise. É a procura de
elementos que formem uma opinião segura e adequada do fato que se pretende
provar e que, por isso, se constituem na prova desse fato.

Perito

Pessoa a quem incumbe a realização de exames técnicos de sua


especialidade ou competência, para esclarecimento de fatos que são
objeto de inquérito policial ou de processo judicial.

Peritos oficiais
São chamados os que exercem esse mister por atribuição de cargo público, como, por
exemplo, os médicos-legistas, os odontolegistas, os peritos criminais etc. Têm eles por
missão efetuar os exames de corpo de delito e outras perícias requisitadas pela
autoridade ao diretor da repartição em que desempenham suas atividades, cabendo-
lhes a elaboração e assinatura do laudo correspondente. A par de reconhecida
probidade e amplo tirocínio profissional, devem primar, também, pelo conhecimento de
toda a legislação e formalidades jurídicas pertinentes à função, de modo a
assegurarem cabal execução das tarefas que lhes forem cometidas.

Peritos não oficiais.


São aqueles designados pela autoridade para suprirem a falta de peritos oficiais, ou
para substituí-los, quando, por qualquer motivo, estiverem estes impedidos ou
impossibilitados de funcionar.

Perito NÃO
TIPOS DE PERÍCIA pode fazer
juízo de valor.

Perícia criminal

Perícia cível

Lei nº 5.081/65
Perícia trabalhista Art. 6º - Compete ao
cirurgião-dentista:
IV - proceder à perícia
odontolegal em foro civil,
criminal, trabalhista e em
sede administrativa.
Ação judicial aberta pelo cirurgião-dentista
contra o paciente inadimplente
Estimar zelo
Duração do tratamento
Dificuldades do tratamento
Custo de materiais e operação de
equipamentos Fonte: google imagens

No caso de penhora de bens e outras


questões geradoras de conflito entre
aquisição e manutenção de equipamentos
Avaliação de correspondentes prejuízos
Inventário de equipamentos e materiais
Fonte: google imagens

INFORTUNÍSTICA

Parte da Medicina e Odontologia Legal que estuda os acidentes de trabalho,


doenças profissionais e doenças de trabalho.

DOENÇA PROFISSIONAL

Doença produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada


atividade (tecnopatia), e desde que conste da relação do Anexo II, do Decreto no 357/91.
Entre as doenças profissionais a que está sujeito o cirurgião-dentista, sem lugar a
dúvidas, o grupo mais importante é o que compreende as lesões por esforços repetitivos,
que nada mais são que uma variedade especial de distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho, que acontecem apenas para determinadas especialidades ou
tipos de trabalho, como, por exemplo, os endodontistas (operações de preparação de
canais, limado, obturação etc.) e os periodontistas (trabalhos extensos com cureta etc.).

Os fatores de risco não são independentes. Na prática, há a interação desses fatores


nos locais de trabalho. Na identificação dos fatores de risco, devem-se integrar as
diversas informações.
DOENÇA DO TRABALHO

Doença desencadeada ou adquirida em função das condições especiais em que o


trabalho é realizado e que com ele se relacionam diretamente (mesopatias), desde que
conste da relação do Anexo II, do Decreto no 357/91. Há algumas, entretanto, que
passaram a ser consideradas como tais após a emissão de citado decreto e outras que
ainda não são consideradas mesopatias, exigindo, frequentemente, que os portadores
recorram à justiça para que possam achar guarida, por analogia, com a legislação
vigente.

Sobre o plano conceitual, “os mecanismos de lesão dos casos de DORT são
considerados um acúmulo de influências que ultrapassam a capacidade de adaptação de
um tecido, mesmo se o funcionamento fisiológico deste é mantido parcialmente”.

Na caracterização da exposição aos fatores de risco, alguns elementos são importantes,


dentre outros:

Região anatômica exposta aos fatores de risco


Intensidade dos fatores de risco
Organização temporal da atividade (p. ex., a duração do ciclo de trabalho, a
distribuição das pausas ou a estrutura de horários)
Tempo de exposição aos fatores de risco.

ACIDENTE DO TRABALHO

Aquele que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço da empresa, ou ainda pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade de
trabalhar permanente ou temporariamente

Caracterização
Os elementos que caracterizam o acidente de trabalho
(e as doenças a ele equiparadas) são:

•Existência de uma lesão pessoal


•Incapacidade, de algum tipo, para o trabalho
Temporária (até 1 ano de duração)
Permanente:
Parcial
•Total (invalidez, seguida ou não de morte)
•Nexo de causalidade entre ambas.
DOENÇA DO TRABALHO

Doença desencadeada ou adquirida em função das condições especiais em que o


trabalho é realizado e que com ele se relacionam diretamente (mesopatias), desde que
conste da relação do Anexo II, do Decreto no 357/91. Há algumas, entretanto, que
passaram a ser consideradas como tais após a emissão de citado decreto e outras que
ainda não são consideradas mesopatias, exigindo, frequentemente, que os portadores
recorram à justiça para que possam achar guarida, por analogia, com a legislação
vigente. Sobre o plano conceitual, “os mecanismos de lesão dos casos de DORT são
considerados um acúmulo de influências que ultrapassam a capacidade de adaptação de
um tecido, mesmo se o funcionamento fisiológico deste é mantido parcialmente”.
Na caracterização da exposição aos fatores de risco, alguns elementos são importantes,
dentre outros:
Região anatômica exposta aos fatores de risco
Intensidade dos fatores de risco
Organização temporal da atividade (p. ex., a duração do ciclo de trabalho, a
distribuição das pausas ou a estrutura de horários)
Tempo de exposição aos fatores de risco.

ACIDENTE DO TRABALHO

Aquele que ocorre pelo exercício de uma atividade, a serviço da empresa, ou ainda pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade de
trabalhar permanente ou temporariamente

Os elementos que caracterizam o acidente de trabalho IMPORTANTE


(e as doenças a ele equiparadas) são:

As doenças
•Existência de uma lesão pessoal degenerativas, as que
•Incapacidade, de algum tipo, para o trabalho são inerentes a um
Temporária (até 1 ano de duração) grupo etário e as que
Permanente: não produzem
Parcial incapacidade, não
•Total (invalidez, seguida ou não de morte) são consideradas
•Nexo de causalidade entre ambas. acidentes de trabalho

O sistema previdenciário dispõe de uma série de benefícios socioeconômicos que


visam minimizar o sofrimento e/ou a incapacidade do acidentado, notadamente
com a consecução de proventos alimentares, nas suas várias modalidades.
▸ Auxílio-doença ▸ Abono especial
▸ Auxílio-acidente ▸ Assistência odontológica
▸ Aposentadoria por invalidez ▸ Reabilitação profissional
▸ Pecúlio ▸ Próteses e órteses
Estomatologia do trabalho
É o capítulo das Ciências Forenses que estuda as manifestações, alterações e
estigmas que ocorrem na boca, em geral como resultado do exercício de
determinadas profissões ou atividades laborais.

Estigmas resultantes de profissões


Certas profissões podem produzir marcas permanentes nos dentes por motivos
meramente mecânicos, que introduzem desgastes sucessivos e perdas mínimas de
esmalte, em face dos traumatismos reiterados. Outras atividades laborais que
r
expõem o trabalhador a substâncias químicas, quer na forma de produtos, quer na
forma de íons, provocam alterações progressivas, ora pelos depósitos dos íons, ora
pela ação destrutiva direta, ou facilitadora, das substâncias químicas.

Ação mecânica
Trabalhadores que têm por hábito segurar tachas ou
pregos entre os dentes. Nesse grupo, por exemplo,
encontram-se os sapateiros, bem como os estofadores.
É habitual que entre esses operários se encontrem
reentrâncias ou chanfraduras na borda incisal dos
incisivos centrais (dentes de Hutchinson falsos).
Entre os colchoeiros, estofadores, alfaiates e costureiras,
também se observam irregularidades ou pequenas
fissuras na borda incisal, ou livre dos incisivos centrais,
resultantes do hábito de puxar o fio e, quando na Fonte: canva
medida, cortá-lo com o auxílio dos dentes em vez de
usar tesoura.

Fonte: google imagens Fonte: google imagens

Os músicos que executam com instrumentos de uma palheta


(saxofones, clarineta, oboé etc.), em razão dos repetidos traumas
com a boquilha, podem apresentar perdas de substância no
esmalte dos incisivos superiores centrais. Algo semelhante pode
observar-se com os sopradores de vidro, nos quais o trauma se dá
com a boquilha da cana ou vara sobre os incisivos, tanto
superiores como inferiores. Alguns músicos podem apresentar
lesões nos lábios como queilites e lesões contusas.
Fonte: canva
Ação térmica
Os provadores de café, em função da peculiaridade do seu trabalho e de como o
mesmo é executado, podem desenvolver reações térmicas, quer na mucosa das
bochechas, quer na do palato (duro e mole).

Ação química
A ação química não produz perdas ou traumatismos do esmalte, como o fazem os
fatores mecânicos, antes provoca colorações características do esmalte e da
dentina pelo produto químico com o qual o trabalhador tem um contato duradouro e
diuturno, a saber:
Manchas acinzentadas no colo dos incisivos e dos caninos, pelo chumbo
Coloração cinzenta global, pelo mercúrio
Manchas esverdeadas com reborda azul, pelo cobre
Manchas amarronzadas na borda livre dos incisivos, pelo ferro
Manchas amarelas, pelo cádmio etc.

Outras vezes, podem ser os vapores corrosivos – nitrosos e sulfurosos – que


provocam destruição progressiva dos tecidos dentários e do periodonto, ensejando
o amolecimento e a perda dos dentes, afora um maior índice de cáries nas coroas
clínicas.

As cáries dos confeiteiros e pessoas que trabalham em fábricas de doces,


caracterizadas clinicamente como manchas de forma circular, de cor amarela ou
preta dos tecidos desvitalizados, e localizadas, exclusivamente, na região do colo
das peças dentárias. É que nesses trabalhadores acúmulos de açúcares (glicose,
sacarose, frutose, maltose etc.) no sulco periodontal, associados a maus hábitos de
higiene bucal, que não os removem durante o dia, acabam sendo degradados pelas
enzimas salivares e pelas bactérias saprófitas, formando ácido locais que atacam,
de maneira puntiforme, os tecidos dentários, ensejando estigmas de natureza
patológica, de cunho estritamente laboral.
Fonte: google imagens
Fonte: google imagens
PERICIA CRIMINAL
São derivadas de um evento delituoso, com o intuito de esclarecer fatos à Justiça
elucidando a materialidade, dinâmica e autoria.
O exame de corpo de delito é indispensável em toda infração que haja vestígio,
até naquelas que haja confissão do acusado

O exame de corpo de delito é o resultado


redigido e autuado da perícia, tendo como
objetivo evidenciar a realidade da infração
penal e demonstrara culpabilidade ou não do
agente, participando da produção de provas.
Enquanto o exame de corpo de delito registra
no laudo a existência do crime, o corpo de
delito é o próprio crime.

Fonte: google imagens

Antropologia Forense
Corpos em avançado estado de putrefação
(fase coliquativa) e ossadas
Tratamento prévio à análise
Redução do Universo de busca
NÃO IDENTIFICA
Determinação de espécie
Estimativa de sexo
Estimativa de idade
Estimativa de estatura Fonte: google imagens

Estimativa de ancestralidade*

Traumatologia Odontolegal
• Exame de lesão corporal - vivos ( civis
e custodiados)
• Lesões dolosas e culposas
• Lesões em cabeça e pescoço e
marcas de mordida
• Objetivo: determinar nexo causal e
temporal

Estimativa de idade

Crimes sexuais (estupro de vulnerável)


Maioridade penal – imputabilidade penal

IDENTIFICAÇÃO HUMANA

Requisitos
biológicos

Unicidade Imutabilidade Perenidade

O
padrão Os aspectos analisados Devem resistir a ação do
analisado
deve em um indivíduo devem tempo, resistindo ao
apontar para permanecer inalterados envelhecimento e a
apenas um até o fim da morte. Quanto a
indivíduo dentre vida, resistindo a avaliação após a vida,
todos os outros. incidentes químicos e alguns desses elementos
físicos. resistirão mais ou menos
em relação
adecomposição.

Requisitos
técnicos

Praticabilidade Classificabilidade
Os procedimentos aplicados O critério de identificação deve
devem ser simples, rápidos, possibilitar uma divisão lógica entre
baratos e reprodutíveis por os registros, para viabilizar seu
diferentes arquivamento e pronta localização.
avaliadores.

METODOS DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA

Identificação pela arcada dental


DNA
Papiloscopia
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIOS

Sistema datiloscópico de Vucetich


Vucetich observou nos desenhos datiloscópicos três grandes conjuntos de cristas
papilares que formam os sistemas: central ou nuclear, o mais importante, em torno do
qual se localizam dois outros; basal; e marginal.
No local da existência de ponto(s) de confluência entre os três sistemas, cria-se uma
figura típica denominada delta (D) ou trirrádio. Em função dessa figura, as impressões
poderão:
Não ter delta ou trirrádio
Ter um delta ou trirrádio à direita ou à esquerda do observador
Ter dois deltas, um de cada lado.

Fonte: Odontologia Legal e Antropologia Forense, 3ª Edição

Fonte: Odontologia Legal e Antropologia Forense, 3ª Edição

Análise genética
Polimorfismos no material genético
Análise direta ou indireta
Técnica de PCR
Melhor material para exame: sangue líquido
Melhor dente para análise: 2º molar
Identificação pelos dentes

Não existem duas pessoas com a mesma dentadura.


Essa é uma verdade que resulta das numerosíssimas variáveis
individualizadoras que oferecem as peças dentárias e que impossibilitam que
duas pessoas tenham dentaduras idênticas.
Atualmente, os dentes se erigem em elementos singulares na identificação
odontolegal. Talvez sua importância nesse sentido seja decorrente da
extraordinária resistência das peças dentárias às situações que, em regra,
produzem a destruição das partes moles, como a putrefação e as energias
lesivas (agentes traumáticos, energias físicas, energias químicas etc.).

Uma das situações em que a identificação dos dentes oferece singular


importância são os casos de grandes catástrofes ou desastres coletivos,
infelizmente assaz frequentes.
Nesses eventos infortunísticos, os cadáveres sofrem ações destruidoras, quer
pela fragmentação, quer pelo incêndio do local, o que impede que se ponham
em prática os procedimentos mais elementares de reconhecimento, como os
traços fisionômicos, a identificação papiloscópica ou outros análogos.
É que as informações que podem ser obtidas através do exame dos dentes
não se limitam a checar os achados no cadáver com os registros nas fichas
odontológicas, verificando tratamentos dentários ou outras informações
clínicas.

Os dentes podem oferecer dados sobre o cadáver, como:


Espécie
Grupo racial
Sexo
Idade
Altura
Dados particulares
Determinadas profissões

Fonte: Agência Universitária de Notícias


TRAUMATOLOGIA FORENSE
A Traumatologia estuda as lesões e as condições patológicas, imediatas ou tardias,
geradas por violência sobre o corpo humano, nos seus aspectos do diagnóstico, do
prognóstico e das suas consequências legais e socioeconômicas. Traumatologia
Forense trata-se também do estudo das diversas modalidades de energias
causadoras desses danos. Ora, o contato com meio ambiental pode provocar ao
homem as mais diferentes formas de lesões geradas por diversos tipos de energias.

TIPOS DE LESÕES

mECÂNICAs fÍSICAs físico-químicas

Punctória
Incisa Temperatura
Asfixias
Contusa Eletricidade
Mista

LESÕES MECÂNICAS

PUNCTÓRIAS

São lesões feitas com instrumentos perfurantes, pontiagudos e longos, de médio


calibre. Visualmente as lesões são percebidas como pontos, possuem bordas
invertidas, muitas vezes profunda (podendo até transfixar o membro), e se destacam
por possuírem pouco sangramento,

Fonte: acasadoconcurseiro.com
INCISAS

São lesões feitas com instrumentos com gumes, realizada em forma de linha
normalmente são mais extensão que profundas, diferente das punctórias, possuem
bordas regulares e ângulos vivos, tende a ser mais rasa no seu terço final, grande
sangramento, e tem como característica o afastamento das bordas.

Fonte: criminalmppr.com Fonte: Qconcurso.com

LESÕES INCISAS “ESPECIAIS”

Na parte anterior do
Esgorjamento
pescoço

Separação da cabeça
Decapitação
do corpo

Na parte posterior do
Degola pescoço: secção quase
total do pescoço

Ato de dividir o corpo em


Esquartejamento partes, por amputação
ou desarticulação

É reduzir a postas.
Esponjejamento Fragmentar o corpos em
várias partes
CONTUSAS

São lesões provocadas por pressão ou esmagamento, quando a força chega a ser
insuportável para os tecidos, os planos podem ser definidos ou indefinidos e a sua
gravidade é bem variável, depende do nível da força.

Fonte: Getty Images Fonte: iStock

LESÕES CONTUSAS FECHADAS

Caracterizada por uma mancha


Rubefação vermelha efêmera, provocada por
vasodilatação vital, sem durabilidade.
Fo m
nte: .co
M a lt h u s

Infiltração hemorrágica que costuma


Equimose
ter borda pouco definida.

Fo
nte: iStock

Acúmulo de líquido no espaço


Edema
intersticial.

Fo m
nte
: glo b o.c o

É o afastamento/deslocamento
Luxação repentino ou duradouro de uma das
extremidades
Fon m
te: U S P.co

É quando a pele sobre a fratura


Fratura
encontra-se íntegra
as
Fo

e:
ad
nt

t
qu
est en
o e s d e fi s i o c o m
LESÕES CONTUSAS ABERTAS

Superficial, rompe a epiderme e deixa a


Escoriação
derme descoberta.

Fo
nte
: M a lt h u s . c o m

Fratura É quando a pele se rompe e o osso fica


exposta exposto.
Fo
n te
l. c om
: un
i m e s virt u a

MISTAS

São lesões formadas pela união de duas forças de atuação dentro da classificação de
mecanismos mecânicos.

Fonte: Qconcurso.com

LESÕES MISTAS PÉRFUROINCISAS

São lesões realizadas com instrumentos perfurocortantes, que unem


pressão e deslizamento, a profundidade é maior que o comprimento, e gera
grande sangramento, possui ângulos agudos e é uma lesão chamada
cauda de andorinha (quando rotaciona o instrumento)

LESÕES MISTAS CORTOCONTUSAS

São provocadas por instrumentos que, mesmo com gumes, têm a sua
principal ação pela contusão, pela pressão devido ao seu próprio peso , A
sua gravidade depende do ângulo de incidência, da superfície atingida e
pela força de impacto, são lesões sempre profundas, com bordas e
formas irregulares, com destruição de tecidos, inclusive com fraturas.
LESÕES MISTAS PÉRFUROCONTUSAS

Lesões que causam perfuração e ruptura dos tecidos, tem como


características do ferimento: bordas irregulares, predomínio da
profundidade, caráter penetrante ou transfixante.

O projétil é o mais típico agente pérfurocontuso.

LESÃO DE ENTRADA DO PROJÉTIL

Bordas invertidas, lesão proporcional ao projétil e possui como lesões de efeito


primário: Orla de contusão, Orla de equimótica e Orla de enxugo

• ORLA DE CONTUSÃO: a pele se invagina e


se rompe devido à diferença de elasticidade
de derme e epiderme
• ORLA EQUIMÓTICA: zona da hemorragia
oriunda da ruptura de pequenos vasos
• ORLA DE ENXUGO: zona de cor escura que
se adaptou às faces do projétil, limpando-os
dos resíduos da pólvora
Fonte: Períciacriminalbrasil.com
Quando o disparo ocorre a uma distância muito curta formam-se algumas zonas: Zona
de tatuagem, Zona de esfumaçamento, Zona de chamuscamento
• ZONA DE TATUAGEM: é resultante da
impregnação de partículas de pólvora
incombusta que alcançam o corpo
• ZONA DE ESFUMAÇAMENTO: é produzida
pelo depósito de fuligem da pólvora ao redor
do orifício de entrada
• ZONA DE CHAMUSCAMENTO: tem como
responsável a ação superaquecida dos
gases que atingem e queimam o alvo
Fonte: criminalmppr.com
Quando o disparo ocorre encostado

a forma da lesão é irregular, pela dilaceração


dos tecidos pelos gases explosivos, não
possui zona de tatuagem ou de
esfumaçamento, o diâmetro do ferimento é
maior que o projétil, há um halo fuliginoso nos
ossos, quando transfixante possui um orifício
de entrada e um de saída.
Fonte:Malthus.com
LESÃO DE SAÍDA DO PROJÉTIL

Possui bordas evertidas, forma irregular, por estra


dilacerado, maior que orifício de entrada, maior
sangramento, ausência de orlas, zonas e halos

Fonte: Malthus.com

LESÕES FÍSICAS

TEMPERATURA

A ação térmica está ligada a temperatura, ou seja, quente e frio.

Fonte: Adison Rutsameeronchai/Shutterstock

Pode ter uma ação difusa ou uma ação direta

TEMPERATURA - CALOR

AÇÃO DIFUSA

ação da temperatura do calor


Insolação ambiental em locais abertos
(raramente em espaços confinados)
Fo
nte m
: Ca .co
t r a c a li v r e

decorre do excesso de calor


ambiental – lugares mal arejados,
Intermação quase sempre confinados ou pouco
abertos e sem a necessária
ventilação. Fo
nte om
: M e d s c a p e.c
AÇÃO DIRETA

ação da temperatura do calor


Queimaduras ambiental em locais abertos
(raramente em espaços confinados)
Fo
nte: iStock

Fonte: Cepelli.com

TEMPERATURA - FRIO

é quando a temperatura do corpo


se encontra abaixo dos 35°C. O
organismo humano, para realizar
Hipotermia
suas funções metabólicas, precisa
apresentar temperatura entre 36°C
e 37.5°C. Fo
nte: R 7.c o m

A geladura ocorre em razão de frio


extremo, especialmente em
Geladuras grandes altitudes, e é agravada por
hipotermia. Extremidades distais e
pele exposta são as mais afetadas. Fo
nte om
: ms s.c
d m a n u al
ELETRICIDADE

A causa da morte pode ser Morte cardíaca, Morte pulmonar ou por asfixia e
Morte cerebral

Fonte: Globo.com

Pode ser de origem natural ou industrial

ELETRICIDADE NATURAL

Quando é fatal, ocasionando o


Fulminação
óbito

om
.c
ss
ne
F o nte: hy p e

Quando apenas provoca lesões


Intermação
corporais
m
co

.
ss
F o nte: hypene

ELETRICIDADE INDUSTRIAL

Quando é fatal, ocasionando o


Eletroplessão
óbito
om

r. c
ye
F o n t e : d o c pl a

Quando apenas provoca lesões


Eletrocussão
corporais
m
co

s.
l thu
F o nte: M a
LESÕES FÍSIC0-QUÍMICAS

SUFOCAÇÃO DIRETA

Oclusão das Soterramento/


Confinamento
vias aéreas Afogamento

SUFOCAÇÃO
INDIRETA

Compressão
do tórax

COSTRIÇÃO DO
PESCOÇO

São lesões ocorridas nos tecidos


moles abaixo do pescoço,
resultante da pressão estabelecida
Enforcamento
pelo objeto usado para o
enforcamento, pode ser completo on
F

te :
ou incompleto G lo
b o.c o m

Constrição do pescoço por um


laço acionado pelas mãos, sulco
Estrangulamento
retilínio comleto com
F o nt e:

profundidade uniforme
de
re

ho
c

yc
am m
b i o s o c i a l. c o

Constrição do pescoço pelas


Esganadura mãos, via de regra homicídio,
não forma sulco
Fo
n te 22
: SIL V A, 2 0
REFERÊNCIAIS

VANRELL, J. P. Odontologia legal e antropologia forense (2a. ed.). [s.l.]


Grupo Gen - Guanabara Koogan, 2000.

FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,
2018.

GIOSTER-RAMOS, Maria Luiza et al. Técnicas de identificação humana em


Odontologia Legal. Research, Society and Development, 2021.

TRAUMATOLOGIA FORENSE. [S. l.], 2013. Disponível em:


https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/Apostila_Traumatologia. Acesso
em: 12 jun. 2023.

MEDICINA LEGAL: Traumatologia - Agentes Vulnerantes Físicos


Mecânicos. [S. l.], 2013. Disponível em: https://qcon-assets-
production.s3.amazonaws.com/slides/materiais_de_apoio/8753/61f05b34dc
1c54ce698fdb592e4b24479c264807.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

A ARTE NA PERÍCIA: O USO DA MAQUIAGEM COMO UMA


METODOLOGIA ATIVA DE APRENDIZAGEM PARA A FORMAÇÃO DO
PERITO FORENSE. 2022. Dissertação (Mestrado em Perícias Forenses) -
Universidade de Pernambuco (UPE), [S. l.], 2022. Disponível em:
https://w2files.solucaoatrio.net.br/atrio/upe-
pf_upl//THESIS/111/diss._vincius_silva_2022__vincius_bezerra_vieira_da_s
ilva_20220705155606963.pdf. Acesso em: 12 jun. 2023.

ATLAS Malthus. [S. l.], 2012. Disponível em:


https://malthus.com.br/index.asp#set. Acesso em: 12 jun. 2023.

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