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Caracterização de Amostras
Caracterização de Amostras
Caracterização de Amostras
ABRIL
2022
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1-DESAGREGAMENTO DOS TORRÕES. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.............................8
FIGURA 2-REPARTIDOR DE AMOSTRAS. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.........................................8
FIGURA 3-PENEIRAS DE 2,0 MM E 0,42 MM. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.................................9
FIGURA 4-AMOSTRAS PESADAS. FONTE: ARQUIVO PESSOAL..................................................10
FIGURA 5-QUEIMA DA AMOSTRA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL...............................................11
FIGURA 6-PESANDO O PICNÔMETRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.........................................11
FIGURA 7-TRÊS AMOSTRAS NO PICNÔMETRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL...........................12
FIGURA 8-ÁGUA DESTILADA NO PICNÔMETRO ATÉ COBRIR EM EXCESSO A AMOSTRA.
FONTE: ARQUIVO PESSOAL...............................................................................................12
FIGURA 9-ÁGUA DESTILADA NO PICNÔMETRO COMPLETANDO O PICNÔMETRO. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................13
FIGURA 10-APARELHO DE DISPERSÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL........................................14
FIGURA 11-TRANSFERENCIA DO MATERIAL DISPERSO PARA A PROVETA. FONTE: ARQUIVO
PESSOAL............................................................................................................................14
FIGURA 12-COMPLEMENTO DA PROVETA ATÉ 1000 ML. FONTE: ARQUIVO PESSOAL............15
FIGURA 13-EXECUÇÃO DOS MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.........15
FIGURA 14-DENSÍMETRO SENDO MERGULHADO NA SUSPENSÃO, DENTRO DA PROVETA NO
BANHO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.................................................................................16
FIGURA 15-MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DA SUSPENSÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.........16
FIGURA 16-APARELHO CASAGRANDE CALIBRADO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.....................17
FIGURA 17-70 G DA AMOSTRA DE SOLO NA CÁPSULA DE PORCELANA. FONTE: ARQUIVO
PESSOAL............................................................................................................................17
FIGURA 18-INSERÇÃO DE 14ML DE ÁGUA DESTILADA NA CÁPSULA DE PORCELANA. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................18
FIGURA 19-MOLDAGEM DA MASSA NA CONCHA DO APARELHO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL
..........................................................................................................................................18
FIGURA 20-DIVISÃO DO SOLO COM O AUXÍLIO DO CINZEL. FONTE: ARQUIVO PESSOAL........19
FIGURA 21-GOLPEAMENTO PARA O ENCONTRO DAS BORDAS INFERIORES DO SOLO. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................19
FIGURA 22-PREPARO DA MISTURA DE ÁGUA DESTILADA E AMOSTRA DE SOLO. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................20
FIGURA 23-FORMAÇÃO DA PEQUENA BOLA ANTES DA FORMAÇÃO DO CILINDRO. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................20
FIGURA 24-PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CILINDRO ATÉ QUE ELE SE FRAGMENTE. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................21
FIGURA 25-AMOSTRAS FRAGMENTADAS QUE SERÃO TRANSFERIDAS À ESTUFA. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL............................................................................................................21
FIGURA 26-CURVA GRANULOMÉTRICA....................................................................................26
FIGURA 27- LIMITE DE LIQUIDEZ..............................................................................................28
FIGURA 28-COMPARAÇÃO DE TEORES DE UMIDADE...............................................................29
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1- PESO DA AMOSTRA EM FUNÇÃO DA UMIDADE ADMITIDA. FONTE:DNER-ME
052/94...............................................................................................................................10
TABELA 2-TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO DA ESTUFA.......................................................22
TABELA 3-TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO DO ÁLCOOL......................................................22
TABELA 4-RAZÃO ENTRE A DENSIDADE RELATIVA DA ÁGUA À TEMPERATURA (T) E A
DENSIDADE RELATIVA DA ÁGUA A 20°C...........................................................................23
TABELA 5-VALORES OBTIDOS PELO ENSAIO DE DENSIDADE REAL...........................................24
TABELA 6-UMIDADE HIGROSCÓPICA........................................................................................24
TABELA 7-VALORES OBTIDOS PELO ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO......25
TABELA 8- RESULTADOS GRANULOMETRIA.............................................................................25
TABELA 9- CÁLCULOS DAS MASSAS ÚMIDA, ACUMULADA NA PENEIRA #10, SECA PASSANTE
E TOTAL.............................................................................................................................26
TABELA 10- RESULTADO...........................................................................................................27
TABELA 11- VALORES DO TEOR DE UMIDADE PELA ESTUFA PARA LIMITE DE LIQUIDEZ.........27
TABELA 12- VALORES DO TEOR DE UMIDADE PELA ESTUFA PARA LIMITE DE PLASTICIDADE..
..........................................................................................................................................28
TABELA 13-VALORES DO LL, LP E DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE PLASTICIDADE...................29
Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVO 6
3. APARELHAGEM 6
3.1 Preparação de amostras 6
3.2 Ensaio de Teor de umidade 6
3.3 Ensaio de densidade real 6
3.4 Análise granulométrica por peneiramento 7
3.5 Análise granulométrica por sedimentação 7
3.6 Limite de Liquidez 7
3.7 Limite de Plasticidade 7
4. METODOLOGIA 8
4.1 Preparação de amostras 8
4.2 Ensaio de Teor de umidade 10
4.3 Ensaio de densidade real 11
4.4 Análise granulométrica por peneiramento 13
4.5 Análise granulométrica por sedimentação 13
4.6 Limite de Liquidez 16
4.7 Limite de Plasticidade 19
5. CÁLCULOS E RESULTADOS 21
5.1 Ensaio de Teor de umidade 21
5.2 Ensaio de densidade real 22
5.3 Análise granulométrica por peneiramento e por sedimentação 24
5.4 Limite de Liquidez 27
5.5 Limite de Plasticidade 28
6. DISCUSSÃO 29
6.1 Ensaio de Teor de umidade 29
6.2 Ensaio de densidade real 29
6.3 Análise granulométrica por peneiramento e sedimentação 30
6.4 Limite de Liquidez 30
6.5 Limite de Plasticidade 30
7. CONCLUSÃO 30
8. REFERÊNCIAS 31
1. INTRODUÇÃO
O solo pode ser definido como todo material resultante da decomposição das
rochas. Sendo assim, analisaremos nesse relatório de Caracterização de Amostras
um conjunto de ensaios laboratoriais que proporcionam a obtenção de parâmetros
de índices que identificam não só a natureza do solo, bem como podem ser
correlacionados com as suas propriedades físicas e mecânicas. Os ensaios a serem
realizados e analisados são: Preparação de Amostras, Teor de Umidade, Densidade
Real, Granulometria, LL (Limite de Liquidez) e LP (Limite de Plasticidade).
Tais ensaios, quando analisados em conjunto, nos proporcionam detalhes
específicos do solo, que nos auxiliam no processo de escolha do tipo de solo a ser
utilizado em obras geotécnicas, por exemplo, ou, que tipo de intervenções deve se
fazer para implementar fundações assertivas para a carga da obra e o solo da
região. São exemplos práticos de decisões a serem tomadas a partir dos
resultados obtidos nesses ensaios, por exemplo, definir a granulometria do solo
para poder se identificar qual a granulometria encontrada na jazida da extração
analisada, e assim, poder se definir seu uso como agregado na construção civil. Ou
por exemplo, ensaios mais simples, como o de preparação de amostras, que
possuem por objetivo padronizar o processo de preparação das amostras parciais a
serem analisadas em
laboratório daquelas totais coletadas in loco.
2. OBJETIVO
3. APARELHAGEM
3.1 Preparação de amostras
A aparelhagem utilizada para esse ensaio foi:
a) Peneiras de 2,0 mm e de 0,42 mm;
b) Repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;
c) Balança com capacidade de 5 kg;
d) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
e) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
f) Almofariz e mão de gral;
g) Pá de mão de forma arredondada;
h) Estufa para secagem de amostras de solos.
3.2 Ensaio de Teor de umidade
● Teor de umidade pelo Método da Estufa
a) Estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105°C – 115 °C;
b) Balanças com resolução de 0,1% da massa da amostra do solo;
c) Recipientes de material resistente à corrosão dispondo de tampas.
● Teor de umidade pelo Método do Speedy
a) Conjunto Speedy;
b) Ampolas com cerca de 6,5 g de Carbeto de Cálcio (CaC2).
● Teor de umidade pelo Método do Álcool
a) Balança com capacidade 200 g, sensível a 0,01 g;
b) Cápsula metálica de fundo perfurado e suporte;
c) Espátula de aço com ponta arredondada;
d) Pinça metálica;
e) Álcool etílico;
f) Luva.
3.3 Ensaio de densidade real
a) Repartidor de amostras de 1,3 cm de abertura;
b) Peneiras de 2,0 mm;
c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
d) Estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105°C – 110°C;
e) Picnômetro com capacidade de 50 ml;
f) Termômetro graduado em 0,5 °C, de 0°C a 60°C;
g) Banho-maria como fonte de calor;
h) Dessecador;
i) Funil de 5 cm de diâmetro;
j) Espátula com cabo de madeira;
k) Pinça metálica.
3.4 Análise granulométrica por peneiramento
a) Peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,0 - 1,2 - 0,6 - 0,42 -0,30 -
0,15 e 0,075mm, inclusive tampa e fundo;
b) Agitador para peneiras, com dispositivo de fixação desde uma
peneira até seis, inclusive tampa e fundo;
c) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;
d) Balança com capacidade de 5 kg;
e) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
f) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
g) Almofariz e mão de gral;
h) Recipiente cilíndrico;
i) Pá de mão de forma arredondada;
j) Estufa para secagem de amostras de solos.
- Antes de o ensaio ser iniciado, a amostra de solo foi seca ao ar. Após isso,
desagregou-se completamente os torrões no almofariz com a mão de gral recoberta
de borracha de maneira a evitar reduzir o tamanho natural das partículas do solo.
Figura 8-Água destilada no picnômetro até cobrir em excesso a amostra. Fonte: arquivo pessoal
Figura 21-Golpeamento para o encontro das bordas inferiores do solo. Fonte: arquivo
pessoal
Figura 22-Preparo da mistura de água destilada e amostra de solo. Fonte: arquivo pessoal
- A partir da massa, formou-se uma bola, que, em seguida, foi rolada na placa de
vidro com pressão suficiente para formar um cilindro com 3 mm de diâmetro e 10 cm
de comprimento de acordo com o modelo dado (gabarito).
Figura 23-Formação da pequena bola antes da formação do cilindro. Fonte: arquivo pessoal
Figura 25-Amostras fragmentadas que serão transferidas à estufa. Fonte: arquivo pessoal
5. CÁLCULOS E RESULTADOS
Onde:
h- Teor de umidade (%)
Mbu- Massa bruta úmida (massa do recipiente mais amostra úmida)
Mbs- Massa bruta seca (massa do recipiente mais amostra seca)
m- Massa do recipiente
Método da Estufa
Cápsulas Massa Cápsula (g) Massa Bruta úmida (g) Massa Bruta Seca (g) Teor Umidade (%)
57 15,8 65,84 65,1 1,50%
66 13,41 63,46 62,7 1,54%
Teor de Umidade Média 1,52%
Tabela 2-Teor de umidade pelo método da estufa.
Método do Álcool
Cápsula Massa Cápsula (g) Massa Bruta úmida (g) Massa Bruta Seca (g) Teor Umidade (%)
7 61,53 111,58 110,47 2,27%
Tabela 3-Teor de Umidade pelo método do álcool
Onde:
D20 - densidade real do solo a 20°C;
K20 - razão entre a densidade relativa da água à temperatura (t) e a densidade
relativa da água a 20°C;
Dt - Densidade real do solo à temperatura t.
Tabela 4-Razão entre a densidade relativa da água à temperatura (t) e a densidade relativa da água a
20°C
Nº Picnômetro 2 3 4 -
Onde:
Q - percentagem de material em suspensão no instante de leitura do
densímetro;
N - percentagem da amostra total que passa na peneira 2,0 mm;
Ps - peso do material seco usado na suspensão, em g;
δ - massa específica real do solo, em g/cm^3;
Lc - leitura corrigida do densímetro.
O diâmetro das partículas de solo em suspensão é dado por:
1800𝑛 𝑎
𝑑 = √𝛿 − 𝛿𝑎 × 𝑡 (5)
Onde:
d - diâmetro máximo das partículas, em mm;
δ - massa específica real do solo, em g/cm³;
a - altura de queda das partículas, correspondentes à leitura do densímetro,
em centímetro, obtida na curva de calibração do densímetro
t - tempo de sedimentação, em segundos;
n - coeficiente de viscosidade do meio dispersor (água), em g/cm³;
δa - densidade absoluta do meio dispersor, em g/cm³.
Granulometria por Sedimentação
Tempo Leitura do Temperatura Correção devido a Altura de queda
Hora Decorrido Densímetro °C Temperatura (R) Leitura Corrigida (Lc) Diâmetro das partículas (d) (a) % das partículas % da amostra total
10:43 0,5min 17,5 28 6,253 11,247 0,072 15,261 25,340 34,346
10:43 1min 17 28 6,253 10,747 0,051 15,261 24,213 32,819
10:45 2min 17 28 6,253 10,747 0,036 15,261 24,213 32,819
10:47 4min 17 28 6,253 10,747 0,024 14,069 24,213 32,819
10:51 8min 16 28 6,253 9,747 0,017 14,243 21,960 29,766
10:59 15min 15,5 28 6,253 9,247 0,013 14,418 20,834 28,239
11:14 30min 15 28 6,253 8,747 0,009 14,418 19,707 26,712
11:43 60min 14,5 27 6,407 8,093 0,006 14,592 18,234 24,715
12:43 2h 14 27 6,407 7,593 0,005 14,592 17,107 23,188
14:43 4h 14 27 6,407 7,593 0,003 14,592 17,107 23,188
18:43 8h 13 27 6,407 6,593 0,002 14,767 14,854 20,134
10:43 24h 12 28 6,253 5,747 0,001 14,941 12,948 17,550
Tabela 7-Valores obtidos pelo ensaio de granulometria por sedimentação
Pela Figura 26, o Diâmetro efetivo (D10) do solo corresponde a 0,001 mm.
O Coeficiente de uniformidade é dado por:
𝐷6
0 (6)
𝐶𝑢 =
𝐷10
Onde:
𝐷60 – diâmetro através do qual 60% do total do solo que passa;
𝐷10 – diâmetro correspondente a 10% do total do solo menor que ele.
O Coeficiente de uniformidade do solo corresponde a 170.
(𝐷30)2
𝐶𝑐 = (7)
𝐷60 × 𝐷10
Onde:
𝐷60 – diâmetro através do qual 60% do total do solo que passa;
𝐷30 – diâmetro através do qual 30% do total do solo que passa;
𝐷10 – diâmetro correspondente a 10% do total do solo menor que ele.
Limite de Liquidez
Nº de golpes 54 38 18 20 16
U Nº da cápsula 18 25 19 10 136
M Mc (g) 14,92 14,40 12,71 13,63 14,43
I Mc+su (g) 22,83 22,21 20,79 17,68 20,58
D Mc+ss (g) 21,39 20,76 19,21 16,86 19,25
A Mágua (g) 1,44 1,45 1,58 0,82 1,33
D
Mss (g) 6,47 6,36 6,5 3,23 4,82
E
ℎ(%) 22,256 22,798 24,307 25,386 27,593
Tabela 11- Valores do teor de umidade pela estufa para Limite de Liquidez
Onde:
Mc: Massa da cápsula.
Mc+su: Massa bruta úmida.
Mc+ss: Massa bruta seca.
Mágua: Massa de água, calculada pela (Mc+su) - (Mc+ss).
Mss: Massa de solo seco.
𝑀á𝑔𝑢𝑎
h(%): umidade, calculada pela 𝑥 100
𝑀𝑠𝑠
Limite de Plasticidade
U Nº da cápsula 56 16 100 65
M Mc (g) 14,13 14,01 13,08 13,29
I Mc+su (g) 16,39 16,84 15,74 14,91
D Mc+ss (g) 16,08 16,45 15,38 14,68
A Mágua (g) 0,31 0,39 0,36 0,23
D
Mss (g) 1,95 2,44 2,3 1,39
E
ℎ(%) 15,897 15,983 15,652 16,546
Tabela 12- Valores do teor de umidade pela estufa para Limite de Plasticidade..
LL 23,70%
LP 16,02%
Índice de Plasticidade
IP = LL - LP 7,68%
Tabela 13-Valores do LL, LP e determinação do Índice de Plasticidade.
6. DISCUSSÃO
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Estufa Speedy Álcool
Figura 28-Comparação de teores de umidade.
Como é possível verificar na Figura 28, as variações dos valores dos teores
de umidade obtidos estão dentro de um limite aceitável. Apesar de os valores
encontrados do teor de umidade do solo pelo método de secagem em estufa e pelo
método do speedy serem geralmente muito próximos, essa diferença no resultado
obtido nesse ensaio provavelmente se deu pela falta de manual do instrumento do
speedy, por serem equipamentos novos no laboratório.
7. CONCLUSÃO
No geral, os resultados obtidos nos ensaios foram plausíveis, apresentando-
se dentro dos limites aceitáveis. A densidade real do solo se apresenta entre a
média estimada (2,3 g/cm³ a 2,9g/cm³). O solo trabalhado apresenta um carater
mediamente plástico, visto que ele é predominantemente arenoso.
Além disso, o solo em questão, além de ter sua granulometria distribuída de
forma desuniforme, possui uma quantidade considerável de argila em sua
composição. Nesse caso, é muito provável que ao receber edificações, os testes de
sondagem indicarão a necessidade de fundações mais profundas, a fim de se
encontrar camadas mais estáveis do solo ou até mesmo rochas primárias
Sendo assim, pode-se concluir que, para se construir com a máxima
segurança possível qualquer edificação, é necessário que se estude o solo a fim de
garantir uma escolha correta da estrutura que permite a distribuição de
carregamentos (como o peso de prédios, casas, viadutos) para o solo, evitando
sobrecarga da fundação e, consequentemente, desabamentos.
8. REFERÊNCIAS
Norma DNIT - ME041-94 - Preparação de amostras para ensaios de
caracterização;
Norma DNIT - ME213-94 - Umidade - Método da estufa;
Norma DNIT - ME052-94- Umidade - Método do Speedy;
Norma DNIT - ME088-94 - Umidade-Método do álcool;
Norma DNIT - ME088-94 - Umidade-Método do álcool;
Norma DNER-ME 080/94- Análise granulométrica por peneiramento;
Norma DNER-ME 051/94- Análise granulométrica por sedimentação;
Norma DNER-ME 122/94- Determinação do Limite de Liquidez;
Norma DNER-ME 082/94- Determinação do Limite de Plasticidade.
https://www.suportesolos.com.br/blog/analise-granulometrica-do-solo-ensaios-
geotecnicos-a-curva-e-os-tipos-de- analise/72/#:~:text=A%20curva%20de
%20distribui%C3%A7%C3%A3o%20granulom
%C3%A9trica,de%20part%C3%ADcula%2C%20numa%20escala%20logar%C3%A
Dtmica. (acessado em: 09/04/2022 às 21:43);