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Por outro lado, as pessoas ansiosas e deprimidas tendem a focalizar mais nos seus erros, por isso esquecem
com muita frequência os seus esquecimentos, chegando a pensar que têm um problema de memória sem ser
necessariamente o caso. Sempre que não seja habitual, se nos esquecemos do nome de algum objecto ou
pessoa com a que não temos muito trato, se nos esquecemos que fomos ao quarto, se nos esquecemos onde
deixámos as chaves ou se nos esquecemos de levar a comida para o trabalho, não temos porque preocupar-
nos.
Mesmo assim, se a pessoa tem problemas para realizar as atividades do dia-a-dia, ou se se mostra confusa ou
desorientada, está na hora de ir ao médico. Ás vezes é útil ter certa informação apontada, como por exemplo
desde quando temos estes esquecimentos, se empioraram, que tipo de coisas nos esquecemos e como afeta na
nossa vida privada, social e laboral. É o médico que deve realizar um diagnóstico preciso e decidir se a pessoa
em questão tem ou não problemas de memória e sendo assim, de que tipo de problema se trata. Em caso de
dúvida, é sempre melhor consultar com um especialista.
A primeira coisa que devemos saber é que ter esquecimentos não significa que tenhamos problemas de
memória. Além disso, ter problemas de memória não implica que tenhamos a doença de Alzheimer. Todos
temos esquecimentos e é normal (esquecimento benigno). O nosso cérebro necessita esquecer para incluir
adequadamente nova informação. É muito habitual que as pessoas com problemas de memória não sejam
conscientes dos seus próprios problemas, de modo que são normalmente detetados inicialmente pelos seus
familiares. Por outro lado, as pessoas ansiosas e deprimidas focalizam-se normalmente nos seus erros, de
modo que subestimam os seus esquecimentos, chegando a pensar que têm um problema de memória sem ser
necessariamente o caso. Sempre que não seja habitual, se esquecemos o nome de algum objeto ou pessoa
com a que não temos muito trato, se esquecemos que tínhamos ido ao quarto, esquecemos onde deixámos as
chaves ou se nos esquecemos de levar a comida para o trabalho, não temos porque nos preocupar. Mas, se
a pessoa tem problemas para realizar as atividades quotidianas, ou se está confusa e desorientada, está na
hora de ir ao médico. Pode ser muito interessante ter certa informação apontada, como por exemplo, desde
quando nos acontece isto, se pioraram, que tipo de coisas são e como nos afetam, tanto em casa como na vida
social e laboral. É o médico que deve realizar um diagnóstico preciso e decidir se a pessoa em questão tem ou
não problemas de memória e sendo assim, saber que tipo de problema se trata. Em caso de dúvida, é sempre
melhor acudir a um especialista.
Além disso, manter as atividades de prevenção, podem ajudar a diminuir a velocidade do avanço da demência,
uma vez diagnosticada. Se combinamos o tratamento farmacológico com uma dieta adequada, exercício físico,
vida social e Estimulação Cognitiva apropriada, reduziremos as implicações da demência no dia-a-dia da pessoa
que a padece.
Em conclusão:
Um esquecimento não implica problemas de memória.
Temos que conhecer os sintomas da Degradação Cognitiva Leve e das demências como
o Alzheimer para detetá-los quanto antes e acudir a um especialista. Mesmo assim, nem todos os
problemas da memória estão relacionados com estes transtornos, mas também requerem atenção médica.
Os efeitos da Degradação Cognitiva Leve e da demência podem reduzir-se através da boa
alimentação, exercício físico, descanso adequado, socialização e estimulação cognitiva.