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Escola Secundária Macombe

Trabalho de Investigação

12ª Classe; Turma: B1;

Curso: Diurno

Disciplina: Filosofia

Tema: Filosofia política na idade média (São Tomás de Aquino)

Nomes dos elementos:


Benquico Alexandre. Nº 13
Catarina Francisco. Nº 14
Djeft Castigo Américo. Nº 15
Suzana da Dorica João. Nº 48

Gondola, Junho de 2023


Benquico Alexandre. Nº 13
Catarina Francisco. Nº 14
Djeft Castigo Américo. Nº 15
Suzana da Dorica João. Nº 48

Tema: Filosofia política na idade média (São Tomás de Aquino)

Docente:

MSc. Helder

Gondola, Junho de 2023


Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................1

1.2. Objectivos.......................................................................................................................................1

1.2.1. Geral.............................................................................................................................................1

1.2.3. Específicos...................................................................................................................................1

1.3. Metodologia....................................................................................................................................1

2. Filosofia política na idade média (São Tomás de Aquino).................................................................2

2.1. As formas do governo e as relações entre o estado e a igreja..........................................................2

2.1.1. Quanto a origem do estado...........................................................................................................2

2.1.2. A relação entre o estado e a igreja................................................................................................2

2.3. Tipos de leis....................................................................................................................................3

2.4. Objectivo das leis............................................................................................................................3

2.5. O problema do moral.......................................................................................................................5

3. Conclusão...........................................................................................................................................6

4. Bibliografia........................................................................................................................................7
1. Introdução
A filosofia política de são tomas de Aquino embora trate mas do âmbito da praxis, não se
separa da ontologia fundamental para a compreensão do seu pensamento deste modo, a
qualquer asserção a respeito da arte de governar. A premissa básica do homem como ser
animal social político tendo como inspiração a teoria aristotélica que como veremos
influenciaram em seu pensamento.

1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Ø Conhecer as formas do governo e as 5 vias de existência de Deus.

1.2.3. Específicos
Ø Compreender a filosofia política na idade média segundo são tomas de Aquino.

Ø Conceptualizar a igreja e o governo.

Ø Compreender as leis e os tipos de lei.

1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho foi empregue a pesquisa bibliográfica. Segundo Vergara
(2000), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o
levantamento de informações básicas sobre os aspectos directa e indirectamente ligados
à nossa temática.

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2. Filosofia política na idade média (São Tomás de Aquino)
São Tomas de Aquino nasceu em 1225, na Itália estudou na universidade de Nápoles e
na universidade de paris, foi um frei católico. Ele na sua obra ele diz que quanto origem
e a natureza do estado.

São Tomás de Aquino inicia sua estrutura argumentativa com uma premissa: o homem é
por natureza, animal social e político. Essa afirmaç ão fundamenta toda a sua construç ão
política, afirmando categoricamente que o homem não um ente que vive para si próprio,
mas, sim, relacional.

2.1. As formas do governo e as relações entre o estado e a igreja


2.1.1. Quanto a origem do estado.
São tomas de Aquino recusa-se a aceitar a concepç ão Augustiniana ou santo Agostinho
segundo a qual a origem do Estado se deve ao pecado original e concorda com
Aristóteles este nasce da natureza social do homem e n ão das limitaç ões do indivíduo

O estado e uma sociedade perfeita, uma sociedade porque consistem na reuni ão de


muitos indivíduos que pretende fazer alguma coisa em comum e a sociedade perfeita é
perfeita porque tem fim próprio o bem comum e os meios suficientes para o realizar o
estado têm meios suficientes para proporcionar um modo de vida que permite a todos os
cidadãos ter aquilo que necessita para viver como Homens

Para são tomas de Aquino a filosofia política e a natureza humana como centro de
argumentação. Na sua obra são tomas de Aquino ocupou-se do aprofundamento do
poder do príncipe e da governação da cidade de Deus e do mundo para S ão Tomas de
Aquino há duas natureza do homem, as quais são comparadas de diferença entre corpo
e alma segundo o pensador há no homem duas naturezas, duas ordens de virtude, dois
graus de felicidade.

2.1.2. A relação entre o estado e a igreja


São tomas de Aquino diz que o estado sendo uma sociedade perfeita que goza de perfeita a
autonomia mas sendo a meta da igreja o bem sobrenatural, este e superior ao do estado que
simplesmente o bem comum neste mundo. A igreja é uma sociedade perfeita, devendo por
isso o estado subordina-se e da tudo aquilo concerne ao fim sobrenatural do homem o estado
nasce devido a natureza social do homem a afinidade do estado é o bem comum.

Para são tomas de Aquino o estado não tem funções Negativas e material mas também
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positivas. Para São Tomas de Aquino o que vem de Deus é o poder considerado absoluto, ou a
sua própria essência da autoridade a forma como se acede ao poder, a forma como se exerce o
poder já não é da responsabilidade de Deus pois Deus não institui forma de governo sendo
elas são os Direitos do homem. São Tomas de Aquino opõem-se ao articulado na bíblia São
Paulo que defende que todo poder vem Deus.

São Tomas de Aquino na sua argumentação divide em 3 fases os movimentos

EscolásticaMovimento do século IX que buscou conciliar a fé cristã à razão.

Aristóteles Considera a experiência sensível.


:
Suma teológica As cincos vias de existência de Deus.

As cincos 5 vias de Existência de Deus são:

2.3. Tipos de leis


Para São Tomas de Aquino existem 4 tipos de lei que são:
Lei eterna: é o governo racional de tudo que há o governo e conduzido por Deus.
Lei Divina: é a palavra de Deus positivada nas sagradas escritura a lei divina faz-se
necessária já referida revelação que envolve graça e fé.
Lei Natural: é a participação na lei eterna pelas criaturas racionais pós ele criada é a ordem
natural das coisas de criação.
Lei Humana: é a lei doa Homens esta de acordo com a lei natural e com a lei divina.

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2.4. Objectivo das leis
Para São Tomas de Aquino o objectivo das leis e fazer os bons homens na sociedade existe
homens dentro da convivem ela vive de acordo com as regras daquela sociedade e a lei vem
criando essas normas para o bom homem.

São Tomas de Aquino dividiu as leis para preservar a sociedade e o bem do homem.

a) Formas do governo
Para São Tomas de Aquino considera a monarquia como a forma do Governo ideia absoluta
porem na prática considera a monarquia A constitucional como a melhor forma do governo

A monarquia é o regime ideal, pois o Deus criador e regente de tudo em um, toda multidão
em o mais deriva de um, sendo um regime natural é o só de um governante, que mesmo que
possa desvirtuar causará menor mal que no caso de governo de muitos que venham a cair no
desvirtuamento. São Tomas de Aquino ele prefere a monárquica porque teologicamente é a
que se aproxima com Deus, filosoficamente a arte de governar deve imitar a natureza na sua
forma de unidade o que acontece na monarquia na pratica um governo de muitos não é eficaz
se não quando chegam a acordo atinge a unidade, historicamente o passado mostra os países
sem rei andam a derivam e a discórdia mas o regime ideias não pode ser uma monarquia pura
mas uma monarquia temperada por elementos da aristocracia e Republica

Tirania: A pior regime porque o tirano é denominado pelas paixões e incapaz de actuar
segundo a razão não sendo diferente de uma besta.

Aristocracia: o Governo que muitos governam conforme exige a virtude: democracia é o


governo do povo por deste ser eleitos os chefes os mesmos pertencerem a eleição deles

República: o regime de estabilidade onde si encontra a situação mas acessível em termos de


solução de conflitos pôs a classe média solucionara os conflitos entre os pobres e ricos

b) Do tirano ao monarca justo


O pior resultado que se pode ter no sistema monárquico é a ocorrência de um regime tirânico,
cujas bases estão assentadas no medo e na opressão, causado toda a sorte de mazelas para a
sociedade. o governo tirânico é injusto em dois sentidos: o corporal, pois provoca danos
realmente corporais aos súditos; e,

O espiritual, o mais grave, que é o impedimento da prática da virtude. por esse motivo, o
tirano odeia todo aquele que procura fazer o bem e que tenha espírito de magnanimidade, pois

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pode facilmente perceber a injustiça cometida pelo tirano e incitar no povo o repúdio ao seu
governo, porque aos tiranos são mais suspeitos os bons que os maus, e sempre lhes é de temer
a alheia virtude. Eis a razão pela qual pretendem os ditos tiranos que os seus súditos não se
tornem virtuosos nem adquiram o espírito de magnanimidade que lhes faça intolerável a sua
iníqua dominação no cenário em que temos a presença de uma tirania, qual é a solução para
Tomas de Aquino? Exemplo, vai admitir o assassinato do tirano por parte do povo, de
maneira lícita e justa. Todavia, a base em que santo Tomas se afinca são as escrituras, onde
incitar o assassinato do tirano não é admissível de modo algum. Por isso, o Aquinate defende
que suportar as opressões do tirano é uma espécie de virtude, a exemplo dos primeiros
cristãos que se submeteram ao martírio e não se deixaram tomar por um espírito de revolta
contra os imperadores romanos. Assim, Tomas indica que a melhor e mais justa a maneira de
combater o tirano seria formar uma oposição política, que tentará destitui-lo de seu cargo.
Caso este método não funcione, resta ao povo rezar a deus.

2.5. O problema do moral


Para São Tomas de Aquino tudo que existem é bom porque é fruto e expressão da bondade
suprema livremente difundida por Deus todas coisas singularmente e seu conjunto são boas
porque de origem divina. E preciso levar é consideração o homem é de natureza racional.

A vontade: é entendida como uma tendência para algo é colocada em presença de um objecto
que e lhe oferecido pela inteligência e que determina a especificação do seu acto, cabendo a
determinação na dimensão do seu exercício aceitando ou recusando o que foi lhe proposto o
objecto da acção moral e portado de um sentido moral o bem é apresentado pela vontade da
razão com o objecto sob a ordem da razão, cabe ao homem como algo que lhe é próprio
dirigir para o seu fim o que é feito pelas acções voluntárias o acto humano procede por sua
vez de inclinação interna ao que se lhe acrescentado um julgamento sobre o fim a ser
perseguido sobre as vias de alcança-lo.

Tais acções recobrem duas exigências para São Tomas de Aquino ter em sim o princípio do
seu movimento e ter conhecimento do fim.
Há certas coisas a princípio intrínsecas.

A ética: segundo o pensador São Tomas de Aquino a ética consiste em agir de acordo com a
natureza racional, pós a razão é uma espécie orientadora da lei
A humildade é o primeiro de grão para a sabedoria o desordenado amor por si mesmo a causa
de todos os pecados, cuidado com homem de um só livro a razão é a imperfeição da
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inteligência.

3. Conclusão
No pensamento de São Tomas de Aquino é pertinente aos dias actuais, tendo em
vista que o De Regno visa ser um guia para as lideranças políticas, buscando
ressaltar que o governante deve buscar sempre o zelo pelas coisas públicas e pelo
bem comum dos cidadãos, implementando medidas que visem melhorar de
forma permanente a condição de vida de todos, sem buscar privilegiar um sector
da sociedade em detrimento de outro, além de buscar ser sempre uma pessoa

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4. Bibliografia
Filosofia 12 classe 1ª edição logman

www.escolavirtual.com

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