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Escola
Eduardo Augusto de Santana
Curso Técnico em
Secretaria Escolar
Recursos Financeiros na
Escola
Eduardo Augusto de Santana
Curso Técnico em
Secretaria Escolar
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Eduardo Augusto de Santana Jailson Miranda
Conclusão .................................................................................................................................... 70
Referências ................................................................................................................................. 71
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1.Competência 01 | Conhecer o Funcionamento das Unidades Executoras
Caro (a) estudante, desejo que você seja muito bem-vindo (a) à nossa primeira semana
de aprendizagem. Nesse primeiro momento trataremos da criação da UEx ou Unidades Executoras
bem como das suas particularidades. Trata-se de assunto simples, mas que requer atenção às
minúcias do tema para compreender a importância desse conteúdo para a sua atuação da secretaria
escolar.
Vamos nessa então?
Antes de mais nada te convido para ouvir o Podcast foi que prepara
especialmente para este momento inicial de nossa disciplina. Vamos lá!!!
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promoção da cooperação e a integração entre escola e comunidade nas ações sócio educacionais.
Vale salientar que cabe a unidade escolar criar a UEx com a denominação que lhe convier. Ainda para
Lemos, com esta denominação de “UEx”, o MEC buscou sistematizar e tornar homogênea a
organização das estruturas colegiadas já existentes, visto que sua principal função, dentre outras, já
vinha sendo a de recepção, gerenciamento e a geração de recursos financeiros para a escola.
Conforme diz Oliveira (2017), a Unidade Executora (UEX) tem a finalidade de gerenciar
os recursos financeiros destinados às escolas públicas das redes estaduais ou municipais, além disso,
cabe a UEx a administração de verbas, também é responsável por manter e conservar os
equipamentos e a estrutura física da instituição além, é claro, de manter a integração entre a
comunidade e a escola, colaborando assim, para um maior envolvimento e participação da família na
construção do conhecimento dos estudantes. Seus representantes deveriam ser os mesmos que
formam o Conselho Escolar, pais, estudantes, professores, funcionários e o diretor. Todavia, ocorre
que infelizmente, percebemos que ao transformar o Conselho Escolar em UEX, não houve de forma
absoluta em todas as escolas, a preocupação em inserir os membros da comunidade na administração
dos assuntos relacionados à escola.
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Observe que independentemente da denominação escolhida pela escola e a comunidade,
a ideia da participação de todos os que compõe a comunidade escolar é fundamental na sua
constituição e gestão pedagógica, administrativa e financeira. O importante é que ao constituir sua
Unidade Executora, como já foi dito, a escola deverá ser capaz de congregar todos os envolvidos no
processo educativo, quais sejam: pais, estudantes, funcionários, professores e membros da
comunidade, de modo que esses segmentos sejam representados em sua composição. Contribuindo,
assim para uma gestão escolar democrática e transparente.
Mas e você! Tem ideia de quais são as atribuições legais de uma Unidade
Executora?
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• Fomentar as atividades pedagógicas, a manutenção e conservação física de
equipamentos e a aquisição de materiais necessários ao funcionamento da escola;
• Prestar contas dos recursos repassados, arrecadados e doados.
Além das informações, listadas acima, você precisa entender que para a constituição de
uma UEx, faz-se necessário levar em consideração alguns aspectos pertinentes a essa decisão, desse
modo vamos aprender agora quais são os aspectos e como eles se explicitam como ação:
1 – Motivando a comunidade
Primeiro ponto que merece destaque é o fato de existir a Motivação da Comunidade para
criar a referida UEX, assim vale salientar que para que seja constituída a Unidade Executora própria,
é imperioso o envolvimento de todos para buscar a integração entre a escola e a comunidade. Desse
modo, o gestor da escola ou outro membro da comunidade que tomar a iniciativa deve comunicar e
esclarecer aos pais, estudantes, professores e servidores da escola, quanto à finalidade da
constituição da entidade e aos benefícios proporcionados por uma UEX.
A divulgação deve ser feita pelos meios de comunicação existentes e que possam alcançar
a maioria dos interessados. As mídias diversas devem ser exploradas com essa finalidade (rádio
comunitária, jornal, redes sociais, associação de moradores local, cartazes, alto-falante etc.), pois a
comunicação é primordial nesta fase. A promoção de encontros, palestras e reuniões com pequenos
grupos, com informações sobre a importância e à necessidade da fundação de uma Unidade
Executora.
2 – Convocando assembleia geral para discutir a criação da UEX
Tendo visto que as assembleias são atividades comuns enquanto ações necessárias as
UEXs, de modo que as pessoas envolvidas na criação da UEX deverão fazer a convocação de uma
Assembleia Geral para participação de todos os envolvidos: professores, pais, estudantes, servidores
e demais membros da comunidade interessados no desenvolvimento das atividades pedagógicas,
administrativas e financeiras da unidade escolar. A convocação, assim como a etapa de motivação
poderá usar os recursos diversos de comunicação: rádio, jornal, redes sociais, cartazes, alto-falante
etc., além de convites de forma direta como e-mail ou outra correspondência usada oficialmente pela
escola.
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O objetivo da realização da assembleia para a criação da UEx é a concretização da
discussão e aprovação de um estatuto da UEX. Também caberá na ocasião, a eleição e posse da
Diretoria, do Conselho deliberativo e do Conselho Fiscal lavrando ao final a ata (feita pelo secretário
da Assembleia Geral de constituição da UEx com assinaturas dos participantes da reunião). Caso
existam dificuldades financeiras ou operacionais para a formação da UEx, a escola poderá buscar
assessoria técnica e apoio financeiro do Estado ou município, de acordo com a rede de ensino que a
instituição esteja vinculada.
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Jurídicas (CNPJ), do Ministério da Fazenda. O Presidente da Unidade Executora Própria, de posse do
registro, deve apresentar-se à Delegacia, Agência ou Inspetoria da Receita Federal, em data
previamente agendada no sítio www.receita.fazenda.gov.br, apresentando os seguintes
documentos:
a) Ficha de inscrição do estabelecimento em 03 vias (formulário próprio da Receita
Federal, adquirido em livrarias);
b) Ata da Assembleia Geral de constituição da Unidade Executora Própria (posse da
Diretoria);
c) Registro da Unidade Executora Própria no Cartório;
d) CPF do Presidente;
Administração da UEx
Sobre a administração da Unidade Executora
Como você já deve ter notado, a UEx é composta por todos os associados e a sua
administração é realizada pela Assembleia Geral, pela Diretoria e pelos Conselhos Deliberativo e
Fiscal. Agora vamos entender melhor as definições dos termos, os seus contextos e aplicação, além
das funções e papéis na administração da Unidade Executora.
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É a reunião de todos os sócios podem participar e deliberar acerca dos assuntos que dizem
respeito ao funcionamento da Unidade Executora. É convocada e instalada na forma da lei (Código
Civil - Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002) e do estatuto escolar.
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1.2 Assembleia Geral Extraordinária da UEx
A Assembleia Geral extraordinária é convocada apenas em casos especiais, para que esta
ocorra deverá contar com a presença da maioria simples dos sócios para deliberar a respeito de
situações não previstas no estatuto, como por exemplo, mudança do nome da escola, transformação
da escola, alteração do estatuto, e substituição de membros da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo
e Fiscal.
1. O Conselho Deliberativo da UEx
O Conselho Deliberativo deverá ser constituído por no mínimo sete membros, escolhidos
democraticamente, por meio de processo eleitoral, e na sua composição deverá incluir
obrigatoriamente: · presidente; · secretário; e conselheiros (no mínimo cinco, podendo variar esse
número quando a UEx não dispuser de membros suficientes para tal formação).
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4. A Diretoria da UEx
De acordo com o estatuto da entidade e com o tamanho da escola, a Diretoria é
comumente constituída por presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. Observe
que todos os seus membros deverão ser escolhidos por meio de um processo eleitoral.
Caberá ao Presidente
• Convocar e presidir reuniões e Assembleias;
• Administrar, juntamente com o tesoureiro, os recursos financeiros da entidade;
• Promover o entrosamento entre os membros da Unidade Executora Própria,
acompanhando o desempenho de suas funções.
Caberá ao Vice-Presidente
• Auxiliar o presidente nas atribuições pertinentes ao cargo e, quando necessário,
responder pela UEx.
Caberá ao Secretário
• Elaborar toda a correspondência e documentação: atas, carta, ofícios, convocações,
estatuto etc.;
• Fazer a leitura das atas em reuniões e Assembleias;
• Manter a organização e a atualização de arquivos e livros de atas;
• Elaborar, em conjunto com a Diretoria, o relatório anual.
Caberá ao Tesoureiro
• Assumir a responsabilidade de toda a movimentação financeira (entrada e saída de
valores);
• Assinar, junto com o presidente, todos os cheques, recibos e balancetes;
• Prestar contas (no prazo estabelecido pelo estatuto) à Diretoria e ao Conselho Fiscal
e, anualmente, em Assembleia geral, aos associados;
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• Manter os livros contábeis (caixa e tombo) em dia e sem rasuras.
Além desses membros, a Unidade Executora Própria será constituída com número
ilimitado de sócios. Tais sócios serão pertencentes às categorias de Efetivos – serão sócios efetivos,
os pais de estudantes, o diretor e o vice-diretor do estabelecimento de ensino, os professores e os
estudantes;
Sócios - Colaboradores – serão sócios colaboradores o pessoal técnico administrativo, os
pais de ex-estudantes, os ex-diretores do estabelecimento de ensino, os ex-professores, os ex-
estudantes e os demais membros da comunidade, desde que interessados em prestar serviços à
unidade escolar ou acompanhar o desenvolvimento e suas atividades pedagógicas, administrativas e
financeiras.
Na condição de membros, os sócios terão assegurados os seguintes direitos:
• Votar e ser votado;
• Participar de atividades sociais e culturais promovidas pela escola;
• Apresentar sugestões e oferecer colaboração à Unidade Executora Própria;
• Solicitar, em Assembleia Geral, esclarecimentos sobre as atividades da Unidade
Executora e sobre os atos da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Organização da UEx
Na organização da UEx, em suas atividades enquanto Unidade Executora Própria, deverão
ser realizadas de forma organizada e mantendo os registros nos seguintes Livros:
Livro Ata: trata-se de um importante documento onde são registradas as reuniões
ordinárias e as Assembleias Gerais da Unidade Executora Própria, como dito anteriormente, caberá
ao Secretário à lavratura das referidas atas. É necessário, entretanto, que essa documentação no
formato de Ata apresente sempre uma redação clara, sem rasuras, sem espaços em branco e os
números escritos por extenso. Após lavrada, as Atas deverão conter a assinatura de todos os
participantes presentes na Reunião.
Livro Caixa: É o livro em que se registram todas as entradas (receitas) e saídas (despesas)
dos recursos financeiros que estão sob a responsabilidade e gestão da Unidade Executora Própria,
não sendo permitido que esse documento contenha qualquer tipo de rasuras.
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Livro Tombo: É o livro utilizado para registro do patrimônio sob a responsabilidade da
Unidade Executora Própria, como equipamentos (televisões, Datashow, computadores, som estéreo
entre outros) e móveis (armários, mesas, cadeiras, birôs, carteiras escolares entre outros), e para
registrar baixas, desde que sejam devidamente comprovadas, caso haja trocas, descarte por
inutilização ou perda de bens. Tais registros devem ser efetuados pelo Tesoureiro.
Competência da UEX
Para atingir as suas finalidades, a UEx precisa garantir o cumprimento das suas
competências, entre elas cabe aqui destacar alguns aspectos relacionados:
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Plano de Aplicação De Recursos- Trata-se de documento a ser elaborado tomando como
base a Programação Anual, contendo assim quais as ações previstas a serem realizadas, registrando
também as estimativas de custos.
Relatório Anual – Ao final de cada ano letivo, a UEx, ao encerrar suas atividades, caberá a
elaboração de um relatório onde serão registradas as ações e atividades realizadas, bem como
registro das possíveis dificuldades que impediram a efetivação da programação. O referido relatório
deverá ser apresentado à Assembleia Geral para apreciação e julgamento.
Dissolução da UEx
Para fazer a dissolução da UEx caberá aos envolvidos, uma vez acordado tal decisão,
cumprir alguns passos com vistas a efetivar a ação de extinção da UEX, onde deverão realizar os
seguintes procedimentos:
a) Realizar assembleia para essa ação;
b) Obter certidões negativas: INSS, FGTS e de tributos Federais;
c) Legalizar documentação em Cartório e Receita Federal.
Prezado (a) estudante, estamos apenas começando nossa disciplina, nessa primeira
semana, e é muito importante que esteja motivado e se mobilize para abraçar essa gama de saberes
que lhe está sendo ofertada. Assim, com vistas a assegurar que tenha uma boa apreensão do
conteúdo estudado, peço que busque se apropriar das leis que regem os Recursos Financeiros na
Escola, seus processos e protocolos. Siga perseverante e verá, mais adiante, que terá feito um
excelente investimento em seu futuro profissional.
Estamos juntos nessa jornada!
Abraços e até a próxima competência.
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2.Competência 02 | Conhecer os Documentos Específicos de Cada Recurso
Financeiro
Prezado (a) estudante, ao longo dessa competência você irá estudar e compreender quais são
as características e funções da documentação relativa aos Recursos Financeiros na Escola. A esse
respeito irá entender como se dá o repasse, às unidades públicas de ensino, dos recursos Estaduais e
Federais, destinados ao custeio da educação, bem como quais documentos específicos de cada
recurso financeiro repassado para as escolas.
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frente ao custeio de material escolar, internet, funcionários, alimentos, materiais de expediente,
consertos, limpeza entre outros. Entretanto, as instituições públicas de ensino, ao contrário, das
escolas privadas, são dependentes do repasse de recursos públicos para que tenham os meios
necessários para manter a estrutura da unidade ensino funcionando.
Ainda a respeito desses recursos públicos, é importante que se diga que eles provem do
dinheiro decorrente dos impostos que todo cidadão deste país paga. Sejam, esses impostos pagos
diretamente com desconto em folha de pagamento ou aqueles que estão embutidos nas
mercadorias, serviços e bens consumidos cotidianamente. Dessa maneira, esses recursos são
fundamentais para que a rede pública de ensino, de qualquer nível ou região do país, possa continuar
a ofertar uma educação pública e de qualidade como deve ser.
Contudo é importante destacar que a gestão financeira, bem como as outras gestões da
escola, deve sempre estar alinhada com o PPP. E para que isso, de fato ocorra, o gestor escolar deve
focar no que a escola tem como objetivo para os estudantes da sua unidade de ensino, e, com base
nisso, refletir sobre como aplicar seus recursos.
Uma das forças pelas quais os recursos chegam até as escolas públicas é por meio do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Governo Federal, que se caracteriza como uma
assistência financeira suplementar a rede pública de ensino de todo o Brasil.
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nas necessidades da Instituição escolar. Quanto a esses recursos, você agora irá entender como se
dão os recebimentos de Recursos Estaduais através do suprimento Institucional e os Recursos
Federais através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE.
Por outro lado, os recursos provenientes do governo federal do Programa Dinheiro Direto
na Escola é uma verba que é repassada às unidades de ensino por meio do FNDE - Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE. A esse respeito, logo mais abaixo, você poderá visualizar e
avaliar algumas imagens que fazem referência a página do FNDE e a ações ligadas ao PDDE. Ou seja,
irá visualizar alguns ícones que fazem referência direta a maneira como esses recursos podem ser
requeridos junto ao FNDE.
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Figura 4: Imagem da página do FNDE
Fonte: https://www.gov.br/fnde/pt-br
Audiodescrição da figura: Página FNDE contendo vários links sobre o site
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Já de acordo com a Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018, esses repasses as
instituições de ensino devem ocorrer duas vezes ao ano. Sendo a primeira efetivamente feita até o
dia 30 de abril e o da segunda até o dia 30 de setembro de cada exercício às EEx, UEx e EM, desde
que tenham cumprido as exigências de atualização cadastral até a data de efetivação dos pagamentos
supracitados acima.
É importante também destacar que o governo federal, através do Conselho Deliberativo
do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, órgão integrado do Ministério da Educação e
Cultura – MEC, por meio da Resolução Nº 15, de 16 de setembro de 2021, dispõe sobre as
orientações do apoio técnico e financeiro, fiscalização e monitoramento na execução do Programa
Dinheiro Direto na Escola – PDDE, em cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de
2009. Com essa medida, buscou-se estabelecer uma série de critérios e procedimentos para o uso e
fiscalização a respeito da aplicação desses recursos. Tornando, a partir dessa medida, muito mais
rígida e eficiente a fiscalização dos recursos públicos por parte das unidades de ensino beneficiadas.
É importante que seja dito que as ações agregadas ao PDDE estejam agrupadas e
nomeadas, respectivamente, de PDDE, conforme quadro ilustrado abaixo: PDDE Integral, PDDE
Estrutura e PDDE Qualidade. Dessa maneira temos a seguinte estrutura dos programas que são
vinculados a cada uma delas:
PDDE Integral PDDE Estrutura PDDE Qualidade
Mais Educação Escola Acessível Ensino Médio
Novo Inovador
Mais Educação Água na Escola Atleta na Escola
Escola no Campo Mais Cultura na
Escola
Escolas Mais Alfabetização
Sustentáveis
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2.2 - Documentos específicos dos recursos financeiros
Nesse item você irá conhecer mais a fundo quais são os documentos específicos
relacionados aos recursos estaduais, destinados ao custeio da sua rede de ensino.
Compreendendo quais são as especificidades do Suprimento institucional – os recursos
estaduais que serão representados por meio dos estágios da despesa pública. Assim, observe
atentamente a correspondência dos exemplificados abaixo com seu respectivo estágio de despesa
pública:
1 - Empenho: o empenho da despesa é especificamente o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de
condição. (Artigo 58 da Lei 4320/64). A esse respeito veja e análise o modelo abaixo:
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Figura 5: Nota de empenho serviço público
Fonte: https://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/NOTA-T%C3%89CNICA-PREENCHIMENTO-SRE.pdf
Audiodescrição da figura: Modelo de Nota de Empenho Instituto Federal do Paraná.
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Observe que o documento inserido acima, é o modelo de uma nota de empenho emitido pelo
Instituto Federal do Paraná referente a despesas com o fornecimento de energia elétrica contraídas
junto a companhia de energia elétrica responsável pelos serviços a sua unidade de ensino localizada
nos campos do município de União da Vitória, no Estado do Paraná. No modelo apresentado é
possível verificar por meio da nota de empenho (NE), qual o tipo de despesa que foi autorizada e
observar qual o elemento de despesa constante no referido documento.
2 - Liquidação: Esse documento faz alusão ao segundo estágio da despesa. Ele se refere a
verificação do direito adquirido pelo credor. Esse direito ao recebimento, por parte do credor, tem
por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito conforme determina o Artigo
63 da Lei 4320/64. É, em suma, a comprovação dada pela Administração pública, de que o referido
credor realizou todas as obrigações constantes do empenho.
Figura 6: Quadro com fundo verde com destaque, em Amarelo, das letras P,D,D,E.
Fonte: http://timon.ma.gov.br/site/?p=20447
Audiodescrição da figura: Quadro contendo as siglas PDDE, com os dizeres Escola Acessível e, logo abaixo, a
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representação de cinco crianças deficientes de ambos os sexos.
A respeito das instituições de ensino que têm direito, conforme a legislação vigente, e
podem participar do rateio do PDDE é importante que se diga que há alguns anos atrás, esse
programa abrangia apenas escolas públicas de ensino fundamental. Porém, de acordo SANTOS (2020.
p.24) após algumas modificações na legislação, o PDDE passou a ter um alcance maior e, dessa forma,
uma maior abrangência. Passando a destinar-se também às escolas públicas da educação básica das
redes estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como as escolas privadas de educação especial
mantida por entidades sem fins lucrativos e registradas no Conselho Nacional de Assistência Social
(CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito
ao público e aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) que, por sua vez,
ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica.
Além do mais, uma vez recebidos os recursos do PDDE, a instituição beneficiada terá
como próximo passo fazer uso dos recursos recebidos para custear os serviços ou realizar as compras
para as quais os recursos foram destinados.
Entretanto, para que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz, segura e
transparente é necessário que, o seu uso, seja prescindido de um levantamento técnico que possa
indicar quais as áreas onde esses recursos devem ser prioritariamente utilizados. Definindo, assim, o
que de mais urgente deve ser contemplado.
Além do mais, para que se possam atender de forma mais adequada as necessidades da
escola e realizar um bom investimento do recurso é importante realizar algumas das etapas listadas
abaixo:
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Figura 7: Planilha MEC/FNDE/PDDE
Fonte: FNDE - http://www.fnde.gov.br
Audiodescrição da figura: Modelo do formulário de pesquisa de preços para a UEx.
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BLOCO I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE EXECUTORA PRÓPRIA (Uex)
01 - Razão Social 02 - CNPJ
Proponente (A)
Proponente (B)
Proponente (C)
16 - Valor Total
BLOCO V - AUTENTICAÇÃO
17 - Local e Data 18 - Nome do Dirigente ou do Representante Legal da UEx 19 - Assinatura do Dirigente ou do Representante Legal da UEx
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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA FINANCEIRA
COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE E ACOMPANHAMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PRESTAÇÃO DE CONTAS
BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO
01 – Programa/Ação 02 – Exercício
05 – Endereço 06 – Município 07 – UF
__________/___________/___________
16 – Total
BLOCO 4 - AUTENTICAÇÃO
________________________________________________
___________________________________________________________ ________________________________________________________
Local e Data
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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA FINANCEIRA
COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE E ACOMPANHAMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PRESTAÇÃO DE CONTAS
05 – Endereço 06 – Município 07 – UF
12 - TOTAL
BLOCO 3 - AUTENTICAÇÃO
______________________________________________________ _________________________________________________________
________________________________________________
Nome do(a) Dirigente ou do Representante Legal da Unidade Assinatura do(a) Dirigente ou do Representante Legal da Unidade
Local e Data
Executora Própria ou Entidade Mantenedora Executora Própria ou Entidade Mantenedora
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T E R M O DE D O A Ç Ã O
TOTAIS:
_____________________________________________
Local e Data Nome do(a) Responsável pela UEx Assinatura do(a) Responsável pela UEx
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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA FINANCEIRA
COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTABILIDADE E ACOMPANHAMENTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PRESTAÇÃO DE CONTAS
DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DA RECEITA E DA DESPESA E DE PAGAMENTOS EFETUADOS
BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO
01 – Programa/Ação 02 – Exercício
05 – Endereço 06 – Município 07 – UF
15 – Saldo a Reprogramar para o Exercício Seguinte 16 – Saldo Devolvido 17 – Período de Execução 18– Nº de Escolas
13 – Valor Total da Receita 14 – Valor da Despesa Realizada (-)
Atendidas
Custeio Capital Custeio Capital Custeio Capital Custeio Capital
_____/_____/_____ a
_____/_____/_____
28 – TOTAL
BLOCO 4 – AUTENTICAÇÃO
Prezado (a) estudante, ao longo das páginas anteriores foram apresentadas as diversas
ações agregadas ao PDDE que são elegíveis para o recebimento dos recursos nos moldes operacionais
do programa. Perceba que é a partir do repasse desses recursos que o programa busca garantir que
as escolas tenham os meios financeiros necessários para realizar compras, assim como adquirir
serviços com vistas a adequar a sua estrutura as necessidades requeridas pela sociedade. Militando,
assim, para garantir uma educação a altura dos desafios impostos pela era do conhecimento.
Conforme foi dito nos tópicos anteriores, existem alguns programas que definem
aspectos efetivos de uso dos recursos, bem como deve se dá o atendimento através de tais
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programas. Desta forma, nesse tópico você irá conhecer um pouco a respeito de cada um desses
programas.
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As ações desse programa irão focar na realização de acompanhamento pedagógico em
Língua Portuguesa e Matemática e no desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura,
esporte e lazer, impulsionando a melhoria do desempenho educacional mediante a complementação
da carga horária em cinco ou quinze horas semanais no turno e contra turno escolar.
O Programa Novo Mais Educação tem como alvo as escolas públicas de ensino
fundamental, por meio de articulação institucional e cooperação com as secretarias estaduais, do
Distrito Federal e secretarias municipais de educação, mediante apoio técnico e financeiro do
Ministério da Educação - MEC.
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Promover a acessibilidade e inclusão de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes o direito
de compartilharem os espaços comuns de aprendizagem, por meio da
acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e às
comunicações e informações.
Como ficou bastante claro, o programa visa à promoção de maior acessibilidade aos
estudantes ingressos na rede pública de ensino regular. São estudantes que apresentem algum tipo
de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e devem
ser incluídos por direito de acesso aos espaços comuns de aprendizagem, por meio da acessibilidade
ao ambiente físico, através da adaptação arquitetônica aos recursos didáticos e pedagógicos e às
informações.
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IV - Línguas Adicionais/Estrangeiras;
V - Cultura Corporal;
VI - Produção e Fruição das Artes;
VII – Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital;
VIII - Protagonismo Juvenil.
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A execução dos recursos deverá ocorrer até 31 de dezembro do ano do
recebimento do crédito. Os saldos de recursos financeiros, como tais
entendidas as disponibilidades existentes em 31 de dezembro nas contas
específicas, poderão ser reprogramados pelas UEx, para aplicação no exercício
seguinte, com estrita observância de seu emprego nos objetivos da ação
programática. Na hipótese de o saldo disponível em 31 de dezembro ultrapassar
a 30% (trinta por cento) do total de recursos disponíveis no exercício, a parcela
excedente será deduzida de eventual repasse ao qual a UEx fizer jus no exercício
subsequente, voltado à ação PDDE Qualidade.
E que tal agora você assistir a videoaula desta competência! Vamos nessa...
Continue focado em seus objetivos e prepare-se, pois, agora você irá adentrar na terceira
competência.
Vamos lá?
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3.Competência 03 | Conhecer os Processos de Planejamento dos Recursos
Financeiros Escolares
3.1 Conceito
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Figura 13: Pilares de um planejamento estratégico
Fonte: http://contabilidadestar.com.br/saiba-como-elaborar-um-bom-planejamento-estrategico-para-a-sua-empresa-
em-itumbiara/
Audiodescrição da figura: Quadro fundo laranja com diversos ícones - se referindo ações como: estratégia,
conhecimento, plano, inovação, análise e equipe - dispostos entorno de uma esfera que contém um fundo branco e
cujo interior está o termo Planejamento Estratégico. Fim da audiodescrição.
É necessário que você entenda que o planejar precede uma ação. Ou seja, ele deve vir
antes da execução de qualquer tarefa. Desse modo, por vir antes é o planejamento quem preside e
norteia toda a ação.
Assim, o planejamento é algo utilizado por indivíduos ou empresas com a finalidade de
orientar ações e estratégias para alcançar metas e garantir objetivos que se deseja alcançar. Outro
aspecto a se considerar é o fato de que no planejamento se relaciona e se avaliam informações de
forma ordenada por meio de um encadeamento lógico de ideias e proposições, ou seja, exige método
e capacidade de reunir as informações que são de fato relevantes para um determinado objetivo ou
para que uma meta seja alcançada. Sendo uma ferramenta indispensável para a organização de ações
e declaração de estratégias.
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Assim, o planejamento é uma ferramenta importante, mas que requer raciocínio intenso,
capacidade de organização de informações, sistematização dos mais variados recursos financeiros e
materiais. Contudo, importa dizer que existem diversos modelos ou formas de planejamento que
podem variar de procedimento, mas alguns elementos serão indispensáveis e comuns a boa parte
deles.
E que tal agora conhecer algumas das principais fases necessárias a um bom
planejamento? Vamos lá...
De acordo com KUNSH (1986), alguns elementos são mais comuns à maioria das
estratégias de planejamento:
• Identificar a situação: Conhecer a realidade dos fatos, do ambiente, do contexto,
levantando-se, para tanto, o máximo de informação possível;
• Determinar objetivos: Estabelecer os resultados desejados, aonde se quer chegar, o
que se quer obter, partindo-se do conhecimento da realidade, e estabelecendo
prioridades;
• Escolha das estratégias: Identificar as melhores maneiras para se alcançar os
objetivos estabelecidos;
• Definir recursos: Identificar os recursos (materiais, humanos e financeiros)
necessários para a realização das estratégias definidas;
• Implantar o planejamento: Aplicar e realizar tudo o que foi planejado;
• Controle: Estabelecer mecanismos de acompanhamento de todo o processo de
planejamento, comparando resultados, identificando desvios, corrigindo percursos;
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As ações estratégias, descritas acima, também podem ser empregadas do decorrer do
planejamento de ações visando o emprego dos recursos financeiros recebidos pela escola. É
importante, no entanto, que essas ações sigam à risca o que está previsto no Projeto Político
Pedagógico, buscando dar prioridade ao contexto real vivenciado pela comunidade escolar.
Garantindo, assim, o emprego racional dos recursos visando atender as demandas efetivas da
unidade de ensino.
Para que se tenha uma escola pública de qualidade é necessário que bons professores
façam parte do seu quadro, bem como se construa um ambiente de convivência harmonioso que
possibilite que todos possam cumprir com as suas atribuições e favoreçam o processo de ensino e
aprendizagem contínua. Além do mais, também é necessário que se tenha um bom planejamento
financeiro, adequado para alcançar um efetivo funcionamento de toda a estrutura escolar.
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Garantindo-se, desta forma, que através de uma gestão apropriada dos recursos
financeiros que se alcancem os aspectos pedagógicos imprescindíveis a uma boa qualidade de ensino
e a manutenção da infraestrutura da instituição.
Logo mais, abaixo, estão listados alguns tópicos que indicam caminhos para garantir
uma boa gestão dos recursos destinados as escolas públicas:
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• Reduzir os gastos secundários
Um tema delicado como cortes na educação é um ponto temerário para todo o conjunto
da sociedade, visto a importância da educação, sobretudo para um país como o Brasil com tantos
fossos sociais e tantas dividas históricas para com boa parte de sua população, apesar disso é
necessário ter equilíbrio em alguns gastos. Buscando, sempre que necessário realizar cortes, definir
onde os cortes são menos prejudiciais para os estudantes e a qualidade do ensino.
Ainda sobre esse tema, insta dizer que é papel do gestor estar atento em seu
planejamento para identificar possíveis gastos desnecessários. Outro ponto é que gastos
emergenciais para resolver danos na infraestrutura ou realizar concertos sempre irão ocorrer,
contudo é função da gestão escolar se resguardar contra eles e, na medida de suas possibilidades,
fazer um reservar para fazer frente a essas despesas extras.
• Usar a tecnologia
A tecnologia como já foi dito é um forte aliado na administração e tentar administrar tudo
“à moda antiga” significa perde tempos e recursos. A tecnologia é uma ferramenta importante
à gestão financeira escolar, e favorece bastante o cumprimento das metas e a fiscalização do
emprego dos recursos.
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A esse respeito, diversos softwares são ferramentas bastante úteis para a realização
dessas tarefas. Um exemplo disso, são as planilhas de Excel. Sendo este um programa que admite
fórmulas automatizadas e acessíveis, o programa é uma boa escolha e importante ferramenta para
gerenciar recursos.
Além do mais, os sistemas de gestão integrados são capazes de automatizar atividades
burocráticas, permitindo assim que os servidores cumpram outras atribuições mais necessárias ao
funcionamento da unidade de ensino.
1 - Identificando Necessidades
Liste tudo que lhe vem à cabeça, sem muita preocupação com antecipar a
prioridade;
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Logo, o problema de ser vencido em sua origem, evitando assim frustrações e
desperdícios de recursos necessários.
Quanto às prioridades, elas podem obedecer, conforme, diz NEUMA (2018), critérios que
envolvam definir quanto ao problema apresentado, verificando os que possuem a maior gravidade,
urgência e tendência, colocando em ordem de prioridade para atuação. Facilitando assim, a
intervenção e tomada de decisões mais assertivas na gestão desses recursos.
2 – Prioridades
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ensino vai traçar suas metas a fim de alcançar seus objetivos, desenvolvendo projetos para sanar os
problemas existentes. Ele é crucial para definir e direcionar as ações a serem realizadas ao longo de
um determinado período. Estabelecendo, assim, as metas a serem alcançadas e quais as estratégias
que serão utilizadas para alcançar os objetivos traçados.
Uma vez identificadas as necessidades e a prioridade de cada uma delas, caberá elaborar
um plano de ação para definir:
• 1 - As ações necessárias (O Quê),
• 2 – O responsável pela execução (Quem),
• 3 - O prazo de realização (Quando),
• 4 - A forma de atuação (Como) e o status da execução (Situação)
Antes de seguir adiante, com os seus estudos, relembre os critérios vistos acima:
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Ainda sobre isso, é interessante criar uma planilha que possa contemplar um cronograma
mensal ou anual de execução. Servindo assim para definir a frequência dos serviços que serão
efetivados.
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Figura 16: Planilha do Excel com a inserção de gráficos
Fonte: https://www.mobills.com.br/blog/planilha-de-gastos-imprimir/
Audiodescrição da figura: Tela do Excel com planilha de Orçamento Familiar com cabeçalho com fundo azul e quadro
em fundo branco com tabela inserida onde estão dispostos dados orçamentários e gastos.
Prezado (a) estudante, chega ao fim à terceira competência deste caderno, bem como a
sua terceira semana de estudos.
Certamente você aprendeu um pouco mais a respeito de como deve se dá o planejamento
do emprego dos recursos financeiros destinados a escola.
Além disso, é muito importante que os conteúdos aqui trabalhados possam ter
contribuído para a reflexão a respeito dos objetivos basilares desta disciplina.
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É isso ai! Agora é o momento de você adentrar nos estudos da quarta competência que
irá se iniciar na sequência.
Bons estudos!!!
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4.Competência 04 | Planejar a Aplicação e Execução dos Recursos
Financeiros Escolares
Prezado (a) estudante, essa é a quarta competência, deste livro, e penúltima semana de
estudos. E, a partir desta etapa você irá estudar e analise como se dá o planejamento, aplicação e o
uso correto dos recursos financeiros destinados a escola.
Lembre-se que o direito a educação é um direito previsto e assegurado pela Constituição
Federal de 1988, onde prevê a obrigação de cada ente federado em se responsabilizar pela educação
como a União, estados, o Distrito Federal e os municípios, determinando ainda o percentual de
recursos de que cada esfera governamental deverá aplicar na Manutenção e Desenvolvimento da
Educação.
A Educação como Direito Social na Constituição Federal reza no seu Art. 6º,
que são direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados. No Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e
da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Fonte:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/o-direito-
educacional-direito-educacao.htm.
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A esse respeito, observe o que diz o texto que está definido na Constituição de 1988, em
relação aos percentuais informados acima, quanto ao compromisso de cada ente federativo com o
investimento na manutenção da educação:
Caberá a União aplicar no mínimo 18% e os estados, município e o Distrito Federal, 25%
sobre as alíquotas que incidem sobre a receita líquida dos impostos voltados à educação.
Por outro lado, visando ajudá-lo a compreender mais claramente a respeito de como se
dá a execução dos recursos financeiros, se faz imperativo se aproprie das leis e normativas que regem
os orçamentos públicos e também qual o conceito do mesmo. Desta forma, as leis que contemplam
o orçamento e a gestão dos recursos são: leis federais de Direito Financeiro (4.320/64) e pela Lei de
Licitações (8.666/93) e pela Lei de Responsabilidade Fiscal (101/2000) Orçamento Público.
Além disso, o fluxograma apresentado abaixo traz um resumo detalhado de alguns pontos
que representam os princípios da administração pública, bem como as diversas interligações que
permeiam os aspectos da gestão dos recursos financeiros:
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Figura 17: Fluxo Grama
Fonte: https://cmapspublic.ihmc.us/rid=1K26YJ332-2D36QJL-2LJK/Recursos%20Financeiros.cmap?rid=1K26YJ332-
2D36QJL-2LJK&partName=htmljpeg. In: SANTOS, 2020. p. 44.
Audiodescrição da figura: Fluxograma sobre princípios da administração pública em suas relações com a gestão dos
recursos financeiros.
De acordo com Lemos (2018), é a lei orçamentária que prevê todas as receitas e todas as
despesas públicas correspondentes ao período de um ano. Assim, no orçamento, seja da União,
Estado, Distrito Federal ou Município, devem estar descritas e detalhadas de onde virão os recursos
destinados educação (impostos, transferências, salário-educação e outras) e todas as despesas que
serão realizadas – compreendendo os gastos com pessoal, material, serviços, obras, equipamentos e
entre outros.
Como você pode notar a legislação é o aspecto base de todas essas reflexões que ora
trazemos quanto aos recursos financeiros destinados a escola. A esse respeito, veja, no quadro
abaixo, alguns indicativos de algumas especificações sobre o que versa cada lei citada, bem como os
links das mesmas para que você possa acessar e assim se aprofundar no tema.
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Lei Número Tema Especificações
Estatui normas gerais de direito financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e
4.320/64* Direito financeiro balanços da União, dos Estados, dos Municípios
e do Distrito Federal, de acordo com o disposto
no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição
Federal.
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para
8.666/93** Licitações e contratos
licitações e contratos da Administração Pública
e dá outras providências.
Estabelece normas de finanças públicas
101/2000*** Responsabilidade Fiscal voltadas para a responsabilidade na gestão
fiscal e dá outras providências.
Desta maneira, caro estudante, antes de dá seguimento aos seus estudos sobre Receitas
e Despesas Públicas, no nosso próximo tópico, é muito importante que acesse os links acima para
saber mais sobre as leis que regem os recursos financeiros voltados para a educação.
Lembre-se que os recursos financeiros são repassados através de duas formas, ou seja, através
dos Suprimentos Institucionais relativos aos repasses dos Estados, e do PDDE – Programa Dinheiro
Direto na Escola. Recordou?
Então sigamos!
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Figura 18: Controle financeiro
Fonte: http://www.lumeonline.com.br/wp-content/uploads/2018/08/Controle_financeiro.jpg
Audiodescrição da figura: Punho masculino de terno segurando um celular; mala, carteira engrenagem, saco de
dinheiro, tablete, cofre em forma de porquinho, lápis borracha e calculadora todos nas cores azul e amarelo.
Sendo assim, com vistas a atender as demandas da escola, previstas no seu Planejamento,
enquanto Plano de Ação, os recursos são recebidos através do repasse mencionado acima. No
entanto, para que isso seja possível deverá haver uma previsão de gastos no orçamento público. Para
que você entenda melhor essa questão é importante que entenda conceituação de Receitas Públicas
e Despesas Públicas previstas para a manutenção da educação brasileira.
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Figura 19: Balança azul com pratos vermelhos
Fonte: http://www.gestaopublica.net/blog/wp-content/uploads/2012/02/CONTROLE-DAS-FINAN%C3%87AS-
P%C3%9ABLICAS-300x171.jpg
Audiodescrição da figura: Balança azul com pratos vermelhos em cada prata escrito uma palavra: 1 – Receita 2 -
Despesa.
Por sua vez, Despesas públicas são definidas como sendo: “O gasto, ou seja, o
dinheiro utilizado pelo governo ou administrador para a implementação das
ações administrativas ou governamentais. É tudo aquilo que se refere ao ato
de despender, financeiramente falando.
Agora, a partir da análise do quadro abaixo, você tomará conhecimento dos tipos de
recursos repassados para serem utilizados nas unidades escolares, pois é tudo previsto em lei, nesse
caso na portaria nº 488 da Secretaria do Tesouro Nacional - STN. Assim os recursos financeiros
repassados para as escolas poderão ser legalmente investidos do seguinte modo:
Recursos de Custeio: equivale ao Recursos de Capital: equivale ao
investimento na aquisição de materiais investimento utilizado com as despesas
de consumo e serviços que garantam a com a aquisição de material
efetiva manutenção da escola. Veja os permanente e aquisição de
exemplos abaixo: equipamentos para a escola
Materiais didáticos e de expedientes Materiais e aquisição de geladeira,
como: jogos pedagógicos, papel, bebedouro, ventilador, armário, mesa,
cartolina, blocos lógicos, giz entre outros; fogão, cadeira e outros;
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Materiais de limpeza e de manutenção da Aquisição de equipamento de
rede física, como tinta de parede, informática, projetor de slides,
material para manutenção e pequenos retroprojetor, mimeógrafos e outros.
reparos das instalações hidráulicas e
elétricas e outros; além de contratação de
mão de obra para pequenas pinturas,
pequenos reparos das instalações
elétricas, hidráulicas, reparo de
equipamentos e outros serviços.
Ainda vale ressaltar que em relação aos recursos federais repassados pelo FNDE, a
Unidade executora - UEx, no momento do seu cadastramento, terá por obrigação registrar uma
programação e no formulário de cadastramento informar o percentual de recursos de custeio e de
capital que deseja receber no ano seguinte.
Veja, logo mais abaixo, um bom exemplo de Unidade Orçamentária e Receitas:
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Audiodescrição da figura: Planilha de unidade orçamentária
A respeito de como deve ser a correta movimentação financeira dos recursos, destinados
a unidade de ensino, entenda que os Suprimentos Instrucionais são destinados ao custeio da Unidade
Escolar, já os do PDDE serão destinados tanto para custeio quanto para o capital.
Já com relação aos percentuais estes deverão ser utilizados da seguinte forma:
Um outro importante aspecto a ser destacado diz respeito ao manuseio desses recursos,
haja vista que se referem ao modo como eles serão movimentados, pois a sua movimentação deverá
se dá por meio da movimentação de uma conta, visto que todos os recursos financeiros recebidos
são disponibilizados em uma conta corrente.
Além do mais, esses recursos serão movimentados em duas contas distintas. Sendo que
quando se tratar dos recursos federais, o FNDE abrirá em nome da UEx uma conta corrente que será
movimentada pelos responsáveis pela UEx. Já quando os recursos forem de origem estadual, a
Secretaria Estadual abrirá uma conta corrente em nome da Unidade Escolar, onde a mesma será
movimentada pelos 2 (dois) ordenadores de despesa, no caso, o gestor (diretor) em conjunto com
outro servidor (tesoureiro).
É importante que se diga que essas contas gozam de livre isenção de taxas e tarifas
bancárias, previsto em termos dos acordos de Cooperação Mútuos com as instituições financeiras,
nos dois casos, a execução dos recursos só será possível através de movimentação da conta bancária
por meio de Cheque Nominal.
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Figura 21: Folha de talão de Cheque
Fonte: https://zuretaconcursos.files.wordpress.com/2016/04/cheque_ao_portador.jpg
Audiodescrição da figura: Folha de Cheque do Banco Exemplo S.A, preenchido no valor de 82,00.
Curiosamente, apesar do uso do cheque impresso está cada vez em desuso, em razão da
informatização do sistema bancário e do maior letramento digital da maior parte da população, o
cheque nominal pela natureza da operação e necessidade de transparência no repasse ainda é uma
prática comum. Assim, o cheque nominal como o próprio nome já anuncia é um cheque que consta
o nome do portador/fornecedor que poderá descontar o mesmo junto ao sistema bancário.
Outro ponto que você precisar ficar atento tem relação com as chamadas Particularidades
de Execução.
A esse respeito, veja abaixo, algumas situações que poderão ocorrer durante o
processamento de execução da despesa:
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partir do preenchimento e recolhimento via GRU, ou Guia de Recolhimento da União pagável no
Banco do Brasil. Além disso, será necessário que a Unidade Executora comunique ao FNDE da
devolução. Ressalta-se, entretanto, que em situações assim os recursos serão devolvidos para a
unidade administrativa, que no caso é a Secretaria de Educação.
Prezado (a) estudante, nesta competência você estudou sobre os aspectos relativos ao
planejamento, aplicação e execução dos recursos financeiros da escola em busca de compreender
seus processos e particularidades. “Carregamos na tinta”, por assim dizer, para chamar à atenção a
base legal que norteia esse tema tão importante para a nossa sociedade.
E que tal agora você assistir a videoaula desta competência! Vamos nessa...
É isso aí, tomará que tenha gostado do que viu, nesta semana, e tenha se apropriado do
saber aqui veiculado.
Até a próxima competência então
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5.Competência 05 | Entender a Prestação de Contas
Prezado (a) estudante, seja bem-vindo (a) à quinta e última semana de estudos referentes
à disciplina Recursos financeiros na Escola. Nesse momento, é importante que fique a tento a reflexão
sobre a Prestação de Contas dos recursos repassados para as Escolas. Mantenha-se atento aos
pormenores dessa competência, para que possa finalizar os seus estudos desta disciplina com uma
aprendizagem valiosa no contexto de secretaria escolar.
E que tal, ante de você iniciar o estudo deste caderno, assistir o Podcast que
foi especialmente preparado para este momento! Vamos lá então...
Veja a seguir uma pequena síntese para lhe recordar que nesta disciplina ao longo da
primeira competência você conheceu o que são as unidades executoras, as chamadas UEx; na
segunda competência você tomou conhecimento a respeito dos documentos específicos dos recursos
financeiros; na terceira competência você estudou sobre os processos de planejamento dos referidos
recursos; já na quarta competência você estudou como se dá o planejamento para a aplicação e
execução dos recursos. Enfim, nesta quinta e última competência da disciplina você irá ter o
entendimento sobre como deve ser feita a prestação de contas dos recursos públicos destinados as
unidades de ensino.
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Mas enfim, o que é afinal a prestação de contas?
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d) outros documentos que concorram para a inequívoca comprovação da destinação
dada aos recursos (como atas de reuniões do colegiado escolar, pesquisas de preços,
notas fiscais, recibos, cópias de cheque, etc.).
Quadro 06 - documentos para prestação de contas - FNDE
Fonte: o Autor
Para entender mais a respeito das normas para prestação de contas do FNDE
acesso: https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pdde/perguntas-
frequentes/item/10736-pf-sobre-presta%C3%A7%C3%A3o-de-contas
Como você já pode constatar é dever do poder público prestar contas de como cada
recurso foi usado, ou seja, como os recursos foram gastos, se cumpriram efetivamente os aspectos
legais que lhes foi devido. Para ocorrer à prestação de conta, caberá à instituição fazer a coleta e
apresentação dos documentos comprobatórios quanto à aplicação dos recursos recebidos.
Para prestar contas é necessário o cumprimento de aspectos e exigências legais;
Contábeis e Sociais:
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Relaciona-se ao fato de que os recursos
Legais: são autorizados por lei que fixam normas
e orientações para sua aplicação.
Refere- se à documentação
comprobatória dos gastos que reunida no
Contábeis: processo é encaminhada ao órgão
competente para sua análise e devida
contabilização.
Trata-se da documentação da aplicação
dos recursos públicos é disponibilizada
Sociais: para consulta da sociedade, de forma a
apresentar a destinação do dinheiro
público.
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Figura 22: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988l
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/12669/constituicao-federal-muito-falada-pouco-conhecida
Audiodescrição da figura: Dois exemplares da Constituição Brasileira de 1988, quadro com fundo branco gelo, os
exemplares têm suas capas imagem de parte da bandeira brasileira colorida.
Para aprender mais sobre o fluxo de prestação de contas dos recursos repassados pelo
FNDE, é importante que você atente para alguns pontos, citados logo mais abaixo, que devem ser
levados em consideração:
Com relação aos recursos financeiros do Programa PDDE e suas ações agregadas é dever
da escola encaminhar sua prestação de contas à Gerência Regional de Educação (GRE) a qual se
encontra vinculada. Após isso, a Secretária, após realizar uma minuciosa conferência dos documentos
recebidos deverá encaminhá-los para a Secretaria de Educação e, em seguida, para o FNDE.
Vale lembrar que a prestação de contas dos recursos do FNDE é obrigatória, sendo
também um exercício importante, que figura como oportunidade para que você e sua comunidade
escolar aprendam a desenvolver a cidadania, controle social e a criatividade com o objetivo de
empregar tais recursos com qualidade e com efetividade na busca em promover uma educação de
qualidade e democrática.
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Figura 23: Desenho de várias pessoas, imagem em preto e branco, usando um lápis como um mastro onde está posta
a bandeira do Brasil, também em preto e branco.
Fonte: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=286&evento=7
Descrição Imagem: Desenho de várias pessoas – homens, mulheres, um deficiente visual e um cadeirante - com
fenótipos que remetem aos vários grupos étnicos que formam o povo brasileiro, juntos, levantando um lápis no qual
está hasteada a bandeira do Brasil. A imagem tem fundo branco e na sua base está os seguintes dizeres: “Só a educação
produz cidadania”
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Figura 24: Desenho de duas mãos se cumprimentando.
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/%C3%ADcone-de-colabora%C3%A7%C3%A3o-elemento-de-
desenvolvimento-de-software-assina-com-nome-para-o-gm1165120196-
Audiodescrição da figura: Desenho de duas mãos, uma totalmente branca e outra totalmente negra se
cumprimentando em sinal de colaboração e parceria.
É de suma importância que, além da participação coletiva, haja uma eficiente organização
da equipe da gestão escolar para que de fato se obtenha um eficaz gerenciamento e prestação de
contas dos recursos do PDDE destinados a unidade de ensino.
Na listagem abaixo, você poderá analisar a documentação necessária para compor a
Prestação de Contas dos Recursos Federais – PDDE.
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• Extrato bancário das Aplicações Financeiras;
• Declarações: Declaração de Informações Econômico-Fiscal da Pessoa Jurídica (DIPJ);
• Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
• Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
• (DCTF), Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) e Guia de
Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP);
• Carimbo dos programas nas notas fiscais e recibo;
• Plano de Aplicação dos Recursos;
Lembre-se que caso a Unidade Executora - UEx não seja capaz de realizar com bom
desempenho no momento da execução dos recursos, as suas prestações podem ficar prejudicadas,
interferindo no recebimento de novos recursos financeiros o que inviabilizará as ações e
funcionamento adequado da escola. Colocando a perder, desta forma, todo um trabalho de
planejamento e a própria manutenção da escola.
Uma outra coisa questão para a qual você deve se atentar, tem relação com os prazos,
pois tais prazos podem fazer grande diferença no recebimento dos recursos, haja vista que isso
permitirá que as Prefeituras ou Secretarias Estaduais de Educação tenham tempo hábil para analisar
e consolidar as informações e encaminhá-las ao FNDE até 28 de fevereiro do ano subsequente. Assim,
as Unidades Executoras – UEx devem prestar contas até 31 de dezembro do ano do repasse.
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Já com relação aos prazos da prestação de contas dos recursos institucionais estaduais –
Suprimentos Institucionais - o prazo total é de 90 dias, sendo o mesmo dividido da seguinte forma:
I. 45 dias para a escola executar e prestar contas dos recursos recebidos para a Gerência
Regional de Educação - GRE;
II. 15 dias para a Gerência Regional de Educação – GRE Proceder a análise e encaminhar
o processo de prestação de contas a Unidade de Prestação de Contas da Secretaria de
Educação;
III. 30 dias para Unidade de Prestação de Contas/Secretaria de Educação efetuar os
procedimentos necessários e arquivamento do processo;
Insta dizer ainda que, para realizar a prestação de conta dos Recursos Institucionais a
escola deverá apresentar, a documentação indicada abaixo, e também deverá cumprir alguns dos
prazos conforme descrito acima:
Veja abaixo a lista de documentação exigida no caso de Recursos Institucionais:
Sendo assim, caberá aos envolvidos nesse processo se organizar de modo a estar sempre
atento aos prazos e a entrega da documentação especifica.
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Te convido agora para assistir a última videoaula desta disciplina. Espero que
tenha gostado. Boa aula...
Figura 25: Desenho de um prédio onde funciona uma escola com os espaços internos de suas salas de aula.
Fonte: https://germinai.wordpress.com/2009/02/16/arquitetura-escolar-e-aprendizagem-criativa/
Audiodescrição da figura: Desenho de quadro com pintura ao fundo representando um dia de sol. Há também
de um sobrado de dois antes onde funciona escola. A sua coberta é feita em duas águas com telhas de cerâmica
marrom, parede frontal com portal de acesso encima por duas janelas de vidro. Já no seu interior é possível visualizar a
biblioteca com vários alunos estudantes, no térreo, e na parte superior duas aulas de aulas com professores
ministrando aula para alunos sentados em bancas voltados para o professor (a).
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Conclusão
Caro (a) estudante, você percorreu todo o conteúdo desta obra, chegando enfim ao final
do último tema desta produção em texto, que encerra nesse material os estudos propostos para esta
disciplina. É muito importante que você se sinta contemplado, em suas necessidades estudantis, ao
longo das páginas que deste e-book. Tendo, desta maneira, se sentido mobilizado a reconhecer a
pertinência do assunto para o seu desempenho profissional e o exercício de sua cidadania.
Certamente a apreensão que teve ao longo de suas leituras irá trazer significativas reflexões
a respeito do tema da disciplina Recursos Financeiras na Escola do Curso Secretaria Escolares.
Recapitulando Alguns dos principais tópicos norteadores desta disciplina, atente para os
tópicos listados abaixo:
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Referências
As responsabilidades do Conselho Escolar na gestão financeira – In: BARBOSA, Maria Maura Gome.
Revista Nova Escola. 10 de agosto de 2016. Acesso em 18 de fevereiro de 2022. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1695/blog-direcao-certa-gestao-financeira
FNDE:
https://br.search.yahoo.com/search?fr=mcafee&type=E211BR739G0&p=MANUAL+DE+ORIENTA%C
3%87%C3%83O+PARA+CONSTITUI%C3%87%C3%83O+DE+UNIDADE+EXECUTORA+PR%C3%93PRIA.
Acesso em 23 de março de 2022.
LEMOS, N, Recursos Financeiros na Escola: Curso Técnico em Secretaria Escolar: Educação a distância
/ Neuma Lemos. – Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, 2018. 56 p.:
il.
Resolução Nº 15, de 16 de setembro de 2021. Acesso em: 21 de fevereiro de 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde/media-
pdde/RESOLUOPDDEN15DE16DESETEMBRODE2021.pdf.
SANTOS, Gildete Rodrigues dos. Recursos Financeiros na Escola. Curso Técnico em Secretaria Escolar
(Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa – Educação a Distância. 1ª ed.
Recife-PE, 2020.
71
Minicurrículo do Professor
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