Você está na página 1de 10

0

FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE LINHARES/ES

CLEVELAN DO NASCIMENTO PEÇANHA

WESLEY MENDES

VIBRAÇÕES MECÂNICAS

LINHARES
2013
1

CLEVELAN DO NASCIMENTO PEÇANHA

WESLEY MENDES

VIBRAÇÕES MECÂNICAS

Pesquisa apresentada à Faculdade Pitágoras Unidade


Linhares-ES, como requisito parcial para a obtenção
da Nota Final do semestre corrente do Curso de
Engenharia Mecânica na dependência da disciplina
de Dinâmica.

Orientação do Profº Leandro Costa Rodrigues.

LINHARES
2013
2

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................32.

CLASSIFICAÇÃO DAS VIBRAÇÕES......................................................................4

3. VIBRAÇÕES LIVRES DE SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE..............5

4. VIBRAÇÕES FORÇADAS EM SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE......6

5. AMORTECIMENTO..................................................................................................7

6. CONCLUSÃO...........................................................................................................8

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................9
3

1. INTRODUÇÃO

Vibração é um movimento periódico, uma oscilação de uma partícula, um sistema de


partículas ou um corpo rígido em torno de uma posição de equilíbrio.

A ocorrência de vibrações em máquinas e estruturas é indesejável devido ao


aumento de tensões e as perdas de energia que as acompanham, por isso é preciso
eliminar ou reduzir ao mínimo possível sua presença e consequências por meio de
projetos adequados.

Grau de Liberdade
O número de Graus de Liberdade se refere à liberdade de movimento no espaço
cartesiano, por exemplo. Um corpo rígido livre no espaço cartesiano pode
apresentar três rotações em torno dos eixos XYZ e mais três translações ao longo
destes mesmos eixos XYZ, num total de seis gdl. Já o braço humano pode ser
representado por um corpo rígido com sete gdl. O braço humano não é um corpo
rígido, pois o mesmo é flexível e pode ser modelado com muito mais do que 6gdl.
4

2. CLASSIFICAÇÃO DAS VIBRAÇÕES

Quanto à excitação: As vibrações podem ser:


Livres: sistema vibra nas suas frequências naturais e não há força de excitação
externa.
Forçadas: O sistema vibra na frequência de excitação. As oscilações persistem
durante a aplicação e uma vez cessada a excitação o sistema entra em vibração
livre.

Quanto ao amortecimento:
Vibrações não amortecidas: não há perda de energia. Se a vibração for livre, não
haverá diminuição da amplitude da vibração e o sistema vibrará indefinidamente. Se
a vibração for forçada, a excitação reporá energia no sistema, podendo ocorrer até
aumento da amplitude da vibração.
Vibrações amortecidas: há perda de energia por atrito. Se a vibração for livre, haverá
sempre diminuição da amplitude da vibração e o sistema tenderá a parar na posição
de equilíbrio. Se a vibração for forçada, poderá haver ou não a diminuição da
amplitude, porque a excitação repõe energia no sistema.

Quanto à linearidade
Vibrações lineares: obedecem ao princípio da superposição dos efeitos, ou seja,
existe uma proporcionalidade entre excitação e resposta.
Vibrações não lineares: não obedecem ao princípio da superposição.
5

3. VIBRAÇÕES LIVRES DE SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE

A oscilação irá ocorrer quando, após a perturbação atuar, o sistema apresentar a


tendência a retornar à sua posição de equilíbrio. Ao se conceder ao pêndulo um
ângulo inicial o mesmo entrará em movimento tendendo a retornar à sua posição de
equilíbrio inicial. Ao passar por ela o movimento não se interrompe porque a massa
do pêndulo adquiriu energia cinética. Enquanto esta energia permanecer presente
no sistema o movimento oscilatório continuará. Se, entretanto, a energia inicial
concedida for muito elevada, o pêndulo entrará em movimento rotativo. Situação
semelhante ocorre com uma bola rolando dentro de uma superfície circular. Uma
balança, com dois pesos iguais, apresentará comportamento equivalente.

A vibração livre ocorre quando o movimento resulta apenas de condições iniciais,


não havendo nenhuma causa externa atuando durante o mesmo. O movimento de
um pêndulo é um exemplo de vibração livre. Ao ser abandonado, com uma
determinada condição inicial (ângulo inicial, por exemplo), o mesmo oscilará
livremente.
6

4. VIBRAÇÕES FORÇADAS EM SISTEMAS COM UM GRAU DE LIBERDADE

As máquinas e sistemas estruturais vibram devidos não somente às condições


iniciais e na frequência natural (amortecida ou não) e sim em função também de
forças de excitação externa.
Forças de excitação
De acordo com a força de excitação que age em um sistema mecânico as respostas de
vibração podem ter características diferentes. Tipos de excitação mais comuns:

Força harmônica: forma mais simples de excitação em sistemas mecânicos. A


excitação harmônica é representada por uma função senoidal apresentando a forma:

Onde:
F é a amplitude da força (o valor da força quando a mesma é aplicada
estaticamente),  é a frequência com que a força é aplicada (igual a zero quando de
aplicação estática) e  é o ângulo de fase medido em relação ao referencial de
tempo (atraso da resposta em relação à força).

Força periódica: Tipo de excitação que se repete após um período, mas não de
forma exatamente igual. Motores de combustão interna são exemplos deste tipo de
excitação.

Força transitória: Excitação caracterizada por uma liberação de energia grande em


um intervalo curto de tempo. Inúmeros exemplos descrevem este tipo de força:
explosão, impacto, etc.

Força aleatória: São forças de excitação que não descrevem um padrão


determinístico que possa ser definido por uma equação. Para tratar sistemas
excitados por forças aleatórias é necessário utilizar métodos estatísticos.
Fenômenos aeroelásticos são exemplos de sistemas excitados por forças aleatórias,
como forças em asas de aviões, ventos em colunas de pontes, etc.
.
7

5. AMORTECIMENTO
O elemento que relaciona forças com velocidades é conhecido genericamente como
amortecedor.
O amortecedor é constituído por um pistão montado com folga dentro de um cilindro
cheio de um líquido viscoso (óleo, água, etc.), de forma que o fluido possa passar
através do pistão. Assume-se também que o amortecedor não possui massa, de
forma que a força F, aplicada em uma de suas extremidades possa ser balanceada
por outra força de mesma magnitude e sentido contrário, aplicada na outra
extremidade.
O amortecedor tem como função física em um sistema vibratório, representar a
capacidade que o sistema possui de dissipar energia.
8

6. CONCLUSÃO

A maioria das atividades humanas envolve alguma forma de vibração. A nossa

audição, por exemplo, só é possível devido à vibração do tímpano, a fala se

fundamenta na vibração das cordas vocais e os movimentos humanos envolvem

oscilações de braços e pernas. No campo tecnológico as aplicações de vibrações na

engenharia são de grande importância. Projetos de máquinas, fundações, motores,

turbinas, e outros exigem que questões relacionadas às vibrações sejam levadas em

conta. Outro exemplo de aplicação dos estudos das vibrações na engenharia é no

balanceamento de motores.

O conhecimento das vibrações de uma estrutura ou máquina pode ajudar a evitar

grandes acidentes causados pelo fenômeno conhecido como ressonância, que

ocorre sempre que a frequência natural de vibração de uma máquina ou estrutura

coincide com a frequência da força externa atuante, o que leva a grandes

deformações e falhas mecânicas.


9

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEER, Ferdinand P; Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica. Editora:

McGraw-Hill Ltda, 2012.

UFPA; Curso Fundamentos de Vibrações e Balanceamento de Rotores; 2008.

Apostila Vibrações Mecânicas; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; 2008.

Você também pode gostar