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PETRÓPOLIS - RJ
2023
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA:
2 FILOSOFIA DA CIÊNCIA
3 HISTÓRIA DA CIÊNCIA
FILOSOFIA DO CONHECIMENTO
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DO CONHECIMENTO
P1
O que é conhecimento?
P2
O que podemos conhecer?
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O que é conhecimento?
PARTE I
Problemas Tradicionais de Epistemologia
CAPÍTULO 1 – Ceticismo
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O que é conhecimento?
PARTE I
Problemas Tradicionais de Epistemologia
CAPÍTULO 1 - Ceticismo
Uma das questões centrais da teoria do conhecimento é
“O que podemos conhecer?”. Uma pessoa que dá uma
resposta pessimista a essa pergunta é chamada cética.
O ceticismo corrente e inteiramente pessimista nega
que de fato possamos conhecer algo. Entretanto, o
cético nega que tenhamos conhecimento de algum tipo
particular, como por exemplo conhecimento moral
sobre certo e errado, ou conhecimento religioso sobre
Deus.
(GRECO; SOSA, 2008)
INTRODUÇÃO
O QUE É O CONHECIMENTO?
P1
O que é conhecimento?
PARTE I
Problemas Tradicionais de Epistemologia
CAPÍTULO 2 – Realismo e objetividade
A discussão gira em torno do realismo ontológico, que
é uma tese sobre a natureza do objeto conhecido.
Segue a questão: [1] “Podemos conhecer o mundo
como ele realmente é?” ou [2] “Estamos restritos ao
conhecimento do mundo como se ele fosse modelado e
colorido por nossos próprios pensamentos e
experiências?”. Outra forma de questionar: “se nosso
conhecimento pode ou não se objetivo ou se, por sua
vez, nosso conhecimento é ou não restrito à nossa
(GRECO; SOSA, 2008)
própria e subjetiva perspectiva das coisas”.
INTRODUÇÃO
O QUE É O CONHECIMENTO?
P1
O que é conhecimento?
PARTE I
Problemas Tradicionais de Epistemologia
CAPÍTULO 3 – O que é conhecimento?
A questão é “O que é conhecimento?”. Apresenta-se a
distinção entre o conhecimento e a opinião, utilizando o
Teeteto de Platão. Segundo esta obra, o conhecimento é
uma crença verdadeira justificada. Todavia, Gettier
apresentou o chamado “contra-exemplos de Gettier”,
mas, neste capítulo, há uma defesa do conhecimento
como crença verdadeira justificada.
P1
O que é conhecimento?
PARTE I
Problemas Tradicionais de Epistemologia
CAPÍTULO 4 – Fundacionalismo e coerentismo
A questão correlata está associada a pergunta: “O que é
conhecimento?”. No entanto, a questão principal é:
“Como deve ser estruturado nosso sistema total de
crenças para que qualquer de nossas crenças se
qualifique como conhecimento [e não boas razões]?”.
Essa é uma resposta para o trilema de Agripa, o cético.
De acordo com o Trilema, parece ter três opções: (1) as
razões continuam indefinidamente; (2) as razões
terminam no ponto em que não há mais razões
(GRECO; SOSA, 2008)
disponíveis para apoiar as últimas e (3) as razões
circulam em torno de si mesma.
INTRODUÇÃO
O QUE PODEMOS CONHECER?
P2
O que podemos conhecer?
PARTE II
A Natureza da Avaliação
CAPÍTULO 5 – Ceticismo e a divisão interior/exterior
PARTE III
Variedades de Conhecimento
CAPÍTULO 10 – Conhecimento perceptivo
CAPÍTULO 11 – O a prioiri
P4
Novos Estudos em Epistemologia
PARTE IV
Novas Direções
CAPÍTULO 14 – Epistemologia feminista
(NOUVEL, 2013)
Philosophie des sciences
[NOUVEL, 1997]
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
(NOUVEL, 2013)
Philosophie des sciences
[NOUVEL, 1997]
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃO DE COMTE
AUGUSTE COMTE
(1798-1857)
FONTE: MARCONI, Marina A.; LAKATOS, Eva M. – Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004, p. 26.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS DE MARIO BUNGE
CLASSIFICAÇÃO DE BUNGE
MARIO BUNGE
(1919-2020)
FONTE: MARCONI, Marina A.; LAKATOS, Eva M. – Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004, p. 27.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS DE WILHELM WUNDT
CLASSIFICAÇÃO DE WUNDT
WILHELM WUNDT
(1798-1857)
FONTE: MARCONI, Marina A.; LAKATOS, Eva M. – Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004, p. 27.
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DE PASCAL NOUVEL
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7
2. A CIÊNCIA MODERNA
2.1. Matematização e experimentação
2.2. O termômetro de Boyle
2.3. Nicolau Copérnico: A inversão do mundo
2.4. Galileu Galilei: As bolas de madeira e o livro do mundo
2.5. Isaac Newton: Uma filosofia matemática
2.6. A ciência moderna
2.7. Sugestões de leitura
2.8. Bibliografia
(NOUVEL, 2013)
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DE PASCAL NOUVEL
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1 2 3 4 5 6 7
4. O DETERMINISMO
4.1. Introdução: A origem do termo “determinismo”
4.2. Relação entre indução e determinismo
4.3. O método experimental
4.4. As ciências da vida
4.5. Vitalismos e animismo
4.6. O determinismo de Laplace
4.7. Duas noções de indeterminismo
4.8. Genealogia da noção de determinismo
4.9. Sugestões de leitura
4.10. Bibliografia
(NOUVEL, 2013)
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DE PASCAL NOUVEL
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5. O POSITIVISMO
5.1. A filosofia das ciências
5.2. A classificação de Ampère e de Comte
5.3. Ampère: Classificação racional
5.4. A classificação de Comte
5.5. O positivismo de Auguste Comte
5.6. Sugestões de leitura
5.7. Bibliografia
(NOUVEL, 2013)
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DE PASCAL NOUVEL
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6. MATERIALISMO E ATOMISMO
6.1. O materialismo
6.2. O atomismo científico
6.3. A noção de átomo
6.4. Eficácia irracional
6.5. Modelo de um gás
6.6. Críticas da teoria atômica
6.7. Sugestões de leitura
6.8. Bibliografia
(NOUVEL, 2013)
INTRODUÇÃO
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DE PASCAL NOUVEL
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7. CORRENTES CONTEMPORÂNEAS
7.1. Filosofia analítica e fenomenologia
7.2. O Círculo de Viena
7.3. Karl Popper
7.4. Thomas Kuhn: A história retorna
7.5. A escola francesa de filosofia das ciências
7.6. A sociologia das ciências
7.7. A ciência não pensa
7.8. Sugestões de leitura
7.9. Bibliografia
(NOUVEL, 2013)
HISTÓRIA DA CIÊNCIA
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA DA CIÊNCIA E SEUS TEMAS
FONTE: LAUDAN, Larry – “Teorias do Método Científico de Platão a Mach: Resenha Bibliográfica”. Trad. Balthazar Barbosa
Filho. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul-dez 2000.
REFERENCIAL TEÓRICO
TEORIAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
FONTE: LAUDAN, Larry – “Teorias do Método Científico de Platão a Mach: Resenha Bibliográfica”. Trad. Balthazar Barbosa
Filho. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul-dez 2000.
LARRY LAUDAN (1941-2022)
FORMAÇÃO E ENSINO ACADÊMICOS
FORMAÇÃO ACADÊMICA
• Bacharel em Física – University of Kanzas (1960);
• Doutorado em Filosofia – Princeton University (1965)
ÁREA DE ENSINO
HISTÓRIA E DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA
PROFESSOR (1965-1997)
• University College London;
• University of Pittsburgh;
• Viriginia Polytechnic Institute & State University;
LARRY LAUDAN • University of Hawaii.
(1941-2022) PESQUISADOR
• National Autonomous University of Mexico
LARRY LAUDAN (1941-2022)
OBRAS DE LAUDAN
1977 - Progress and Its Problems: Towards a Theory of Scientific Growth;
1981 - Science and Hypothesis;
1983 – The Demise of the Demarcation Problem;
1984 – Science and Values: The Aims of Science and Their Role in Scientific Debate;
1990 – Science and Relativism: Dialogues on the Philosophy of Science;
1995 – The Book of Risks;
1996 – Beyond Positivism and Relativism;
1997 – Danger Ahead;
2006 – Truth, Error and Criminal Law: An Essay in Legal Epistemology;
2016 – The Law's Flaws: Rethinking Trials and Errors?
RESUMO DA EPISTEMOLOGIA DE LAUDAN
Questões básicas
Qual é o objetivo da
DOMÍNIO CONCEITUAL ciência?
DOMÍNIO METODOLÓGICO
Como progride o
conhecimento científico?
FILOSOFIA TEORIAS
Por trás das teorias há visões mais São tentativas de resolver problemas empíricos específicos acerca
fundamentais sobre o mundo, sistemas de do mundo natural, de resolver a ambiguidade, de mostrar que o
crenças, que constituem tradições de pesquisa. que ocorre é de certo modo inteligível e previsível.
CONCEITOS-CHAVES PRINCÍPIOS
(1) Problema empírico; • Teorias não são rechaçadas simplesmente porque apresentam
(2) Problema conceitual; anomalias;
(3) Tradição de pesquisa; • Teorias não são aceitas simplesmente porque são confirmadas
(4) Teoria; empiricamente;
(5) Problema anômalo (anomalia); • A coexistência de teorias rivais é a regra, não a exceção;
(6) Problema potencial; • A troca de teorias e não acumulativa; teorias anteriores não
(7) Problema resolvido. estão contidas não posteriores.
FONTE: MOREIRA, Marco A.; MASSONI, Neusa T. – Epistemologias do Século XX: Popper, Kuhn, Lakatos, Laudan, Bachelard,
Toulmin, Feyerabend, Maturana, Bohm, Bunge, Prigogine, Mayr. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 2011, p. 64.
RESUMO DA EPISTEMOLOGIA DE LAUDAN
Questões básicas
Qual é o objetivo da
DOMÍNIO CONCEITUAL ciência?
DOMÍNIO METODOLÓGICO
Como progride o
conhecimento científico?
ASSERÇÃO DE VALOR
METODOLOGIA
A epistemologia de Laudan é mais objetiva, mais programática, com
significados mais fáceis de captar. Análise histórica e filosófica da produção
do conhecimento científico e análise
crítica das epistemologias de Popper,
ASSERÇÕES DE CONHECIMENTO Kuhn, Lakatos e Feyerabend.
O objetivo da ciência é o de obter teorias com elevada efetividade
na resolução de problemas. O conhecimento científico progride por
meio de teorias (respostas) para problemas empíricos (perguntas
REGISTROS
sobre o mundo físico) ou conceituais (perguntas características das Conhecimento científicos produzidos pelo
próprias teorias). A ciência progride somente se teorias sucessivas homem, ao longo de tempo, em contextos
resolvem mais problemas que suas predecessoras. As disciplinas socioculturais, visões epistemológicas de
chamadas “ciências” são simplesmente mais progressivas que as outros filósofos da ciência.
“não-ciências”.
FONTE: MOREIRA, Marco A.; MASSONI, Neusa T. – Epistemologias do Século XX: Popper, Kuhn, Lakatos, Laudan, Bachelard,
Toulmin, Feyerabend, Maturana, Bohm, Bunge, Prigogine, Mayr. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 2011, p. 64.
KARL POPPER THOMAS KUHN IMRE LAKATOS LARRY LAUDAN
(1902-1994) (1922-1996) (1922-1974) (1941-2022)
A Considerações iniciais
FONTE: LAUDAN, Larry – “Teorias do Método Científico de Platão a Mach: Resenha Bibliográfica”. Trad. Balthazar Barbosa
Filho. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul-dez 2000.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
ENTRE A HISTÓRIA DA CIÊNCIA E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA
FONTE: LAUDAN, Larry – “Teorias do Método Científico de Platão a Mach: Resenha Bibliográfica”. Trad. Balthazar Barbosa
Filho. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul-dez 2000.
TEORIAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
OBJETIVOS DO ARTIGO
TRÊS OBJETIVOS
1860
“[...] É preciso remontar a mais de um século para encontrar algo próximo a uma história geral do método
científico que seja conceitualmente estimulante: trata-se da Philosophy of Discovery (1860), de Whewell.
Como era de esperar, Whewell leva os seus predecessores a sério, tendo importantes coisas a dizer sobre
eles. Do nosso ponto de vista, no entanto, a sua exposição ainda permanece inadequada, pois deixa de
lado (o que é compreensível) alguns textos e questões cuja importância foi demonstrada por estudos
especializados posteriores. Por outro lado, o trabalho é tingido, mais do que seria necessário, pela visão
que o próprio Whewell tem do método científico e pela sua tendência a só levar a sério os metodológicos
que participavam das suas simpatias e interesses” (LAUDAN, 2000, p. 13).
TEORIAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
RESUMO CRÍTICO (RESENHA) DE QUATRO LIVROS
L’ origine et le
développement de la
méthode
expérimentale
Chi-Kai Lin
1931
1860 1931
Chi-Kai Lin
1931
“[...] A principal desvantagem de Leclercq está em que o domínio que pretende cobrir é muito ambicioso; ele se
propõe a examinar, em menos de 130 páginas, o desenvolvimento do seu tema desde Tales até Norbert Wiener.
Além disso, sua pretensão é enciclopédia, pelo menos no sentido de registrar os nomes da maioria dos principais
metodólogos. Platão, nesse esquema, recebe um parágrafo, enquanto Mill consegue três frases. Whewell é
abordado numa única frase, enquanto Peirce e Pearson não merecem sequer uma nota de rodapé. Infelizmente, o
livro não tem nem mesmo a graça redentora de uma narração bem encadeada. O leitor é levado bruscamente de
uma caricatura a outra, com raríssimas indicações de que os metodólogos em exame foram personagens
históricos que eventualmente trocaram idéias entre si, e não homens trabalhando em virtual isolamento”
(LAUDAN, 2000, p. 12-13).
TEORIAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
RESUMO CRÍTICO (RESENHA) DE QUATRO LIVROS
L’ origine et le
développement de la
méthode
expérimentale
Chi-Kai Lin
1931
“[...] Mesmo à mais caridosa leitura, o livro se revela superficial e incompleto, o autor se contentando
simplesmente em repetir alguns dos velhos truísmos que obstruíram, durante décadas, um conhecimento sólido.
Lemos, assim, que o método de Descartes foi, segundo o autor, puramente a priori e não-científico. A
metodologia de Newton é examinada nos limites de dois parágrafos e não há nenhum indício de que Fowler
tenha se beneficiando dos estudos especializados acerca de figuras individuais, os quais teriam conferido
substância e significação a um tratamento geral do tipo por ele empreendido. [...] O ‘ponto’ a que Fowler se refere
dificilmente poderia ser considerado um ponto, pois se trata, na realidade, de um período de quase 500 anos. Por
outro lado, é igualmente errônea a aparente sugestão de que Hume se situa no período que vais de Bacon a
Newton” (LAUDAN, 2000, p. 12)
TEORIAS DO MÉTODO CIENTÍFICO
QUAL É A CRÍTICA PRINCIPAL DE LARRY LAUDAN?
L’ origine et le
développement de la
méthode
expérimentale
Chi-Kai Lin
1931
ÓRGANON (INSTRUMENTO)
CATEGORIAS
DA INTERPRETAÇÃO
PRIMEIROS ANALÍTICOS
SEGUNDOS ANALÍTICOS
TÓPICOS
REFUTAÇÕES SOFÍSTICAS
NOVUM ORGANUN
FRANCIS BACON
KARL POPPER
(1902-1994)
OBRIGADO!
PROF. GEORGE CAMARGO DOS SANTOS
Engenheiro Eletricista da Eletrobras desde 2003
Mestre em Engenharia Elétrica (UFRJ)
Mestre em Engenharia de Energia (UNIFEI)
E-MAIL: prof.george.camargo@gmail.com