Ansiedade: será o estilo de vida atual?

“Presta muita atenção ao que está sendo dito durante as conversas e ao que decorre
de qualquer ação. Na ação, olha imediatamente para o alvo; quanto às palavras, ouve
atentamente o que é indicado”. – Marco Aurélio, Meditações 7-4
Sem rodeios, mesmo porque você não tem tanto tempo assim e deve estar ansioso
para ler isso e ir fazer outra coisa o mais rápido possível. Viu só a pressão em cima do
escritor deste post? É essa naturalidade que nos move hoje. A situação parece que
para algumas pessoas saiu do controle e elas chegam a atribuir seu comportamento de
ansiedade como se fosse uma característica de sua personalidade, seu signo, uma
qualidade ou um defeito. Mas é sabido que há, sim, pessoas que funcionam em estado
biológico de ansiedade e outros que se descontrolam, se perdem, se debatem; o que é
um bom sinal, afinal, o que está doendo é porque está fazendo mal. A pergunta a se
fazer é: o que me dá conforto nessa situação e qual a vantagem de seguir nesse estado
de ansiedade?
Se torne um observador de seus próprios pensamentos e das ações provocadas por
eles. São os pensamentos que nos levam a um estado de ansiedade maior ou menor.
Observe de onde os pensamentos vêm? São construtivos ou destrutivos? A decisão por
ser feliz depende apenas de cada um de nós.

Uma reflexão super interessante: você sabia que a experiência física do estresse ou

ansiedade – batimentos cardíacos acelerados e níveis mais altos do hormônio do
estresse – é quase idêntica à resposta do nosso corpo quando estamos empolgados?
A professora da Harvard Business School, Alison Wood Brooks descobriu que as
pessoas que usam essa similaridade a seu favor, reformulando o estresse como
empolgação (por exemplo, dizendo: “estou empolgada” em voz alta, têm um melhor
desempenho.
“A melhor arma contra o estresse é a nossa habilidade de escolher os nossos
pensamentos.” – William James. E com isso não tornar o sintoma da ansiedade como
algo normal e comum do nosso dia-a-dia.