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Introdução à Filosofia I – 1/2023
Período noturno
FICHAMENTO SINTÉTICO
Artigos I e II – Europa- Crise e Renovação- Edmund Husserl
Husserl se inspira então, no que foi feito nas ciências da natureza através da matemática
para embasar sua resolução para o problema, mas adequa sua tese às especificidades que
pedem à racionalização do empírico nas ciências do espírito, a exemplo do ajuizamento
normativo segundo regras gerais e a direção da própria práxis factual, leva também em conta
que têm o fator motivação, que não necessariamente será explicado de maneira racional. Mais
propriamente se atendo ao ato de racionalização, considera necessário o regresso às leis de
essência, sendo assim, ele define como pertencentes às formas a consciência e motivação : as
formas normativas da razão e a possibilidades de pensa-las a priori e de acordo com leis
autorreconhecidas, determinar a prática. A própria ideia que há no nosso juízo de buscar a
uma humanidade autêntica instiga o autor a perseguir sua essência conceitual assim como
também as suas possíveis realizações, Husserl volta o olhar para as estruturas genérico-
formais da cultura humana, unindo todas as situações como variáveis livres, adicionando
também a elas, as fantasias puras do pensamento com iguais direitos ou (como no caso da
natureza) humanidades possíveis no geral, tendo essas fantasias que corresponder
primeiramente às leis de essência e posteriormente às condições de experiencia possível.
Conceituações:
Assumindo a comunidade uma forma unitária da razão, conclui que ela pode e
deve pensar e se autodeterminar eticamente, visando dar a sua cultura uma
forma autenticamente humana, embora ainda deva ser esclarecida as suas
possibilidades principais e de essência, assim como as necessidades normativas
2. o autoconhecimento
a vida humana se desenrola em forma de esforço positivo: fugindo da dor e buscando prazer
no entanto, esses esforços muitas vezes não levarão ao valor desejado, e
decepcionarão
esta decepção o motivará a tomar atitudes com mais segurança frente a possível
decepção
ele olha sua vida como um todo e avalia então novos e velhos valores, efetivos e
possíveis que lutam entre si, vencendo o mais de acordo com os critérios do sujeito, ou
seja, há uma luta em busca ao pleno valor e com menos chances de desvalorizações
conclusão: por conta da penosa vivência de negação e dúvida (da aniquilação sempre à
espreita das opiniões e atitudes já tomadas) o sujeito passa à livre ponderação largando às
afetividades. A clareza do ver se destaca sobre a presunção antecipadora pois ela se torna uma
fonte de normas verificadoras
assim que é o esforço racional: esforço para dar a vida a clareza e adequação a legitimidade e
racionalidade, aproximando os valores de valores autênticos, porém, tudo isto pertence às
possibilidades de essência do homem