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Refletir sobre os objetivos do Ensino de História identificando as relações de poder que permeiam o
campo e a seleção dos saberes escolares.
Ementa
A trajetória da História como disciplina escolar: cidadania, identidades e currículo (sécs. XIX-XXI).
Tempos e temporalidades no Ensino de História. Os usos de documentos históricos em sala de aula.
O Ensino de História e os temas sensíveis: relações étnico-raciais, questões de gênero e
revisionismos. Jogos, visitas digitais a museus e metaverso no Ensino de História: algumas
possibilidades.
Metodologia
Avaliação
1. Participação nos debates e nas oficinas didáticas por meio das fichas de estudo.
2. Individual. Elaboração de um plano de aula que promova a articulação de pelo menos dois
aspectos teóricos discutidos ao longo do curso. O plano de aula deverá ser entregue na última aula
do curso.
O trabalho deverá ser apresentado pelo grupo na penúltima aula do curso, não devendo exceder 15
minutos.
Recursos
1. ALBERTI, Verena. “Algumas estratégias para o ensino de História e cultura afro-brasileira” in:
PEREIRA, Amilcar Araújo & MONTEIRO, Ana Maria. Ensino de História e culturas afro-
brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
2. ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. “Introdução” e “O lugar dos índios na história: dos
bastidores ao palco” in: Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p. 9-
28.
3. BAUER, Caroline Silveira. “Qual o papel da História Pública frente ao revisionismo histórico?”
in: MAUAD, Ana Maria (org.). Que História Pública queremos? Letra e Voz, 2018, p. 195-204.
5. BORGES, Viviane Trindade. Como a História Pública pode contribuir para a preservação dos
patrimônios difíceis. In: MAUAD, Ana Maria (org.). Que História Pública queremos? Letra e Voz,
2018, p. 85-92.
6. BRASIL. “História” in: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Educação é a Base. Brasília,
DF: MEC: CONSED: UNDIME, 2017, p. 397-433.
7. CARVALHO, José Murilo de. “Independência: como retratar o povo?” in: Pecado Original da
República: debates, personagens e eventos para compreender o Brasil. Rio de Janeiro: Bazar do
Tempo, 2017, p. 28-30.
8. CERRI, Luis Fernando. “Introdução” in: Ensino de História e consciência histórica: implicações
didáticas de uma discussão contemporânea. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011, p. 7-18.
9. FURET, François. “O nascimento da História” in: Oficina de História. Lisboa: Gradiva, 1986, p.
109-136.
10. GIACOMONI, Marcello Paniz & PEREIRA, Nilton Mullet. Jogos e ensino de história. RS:
UFRGS Editora, 2013, p. 9-18; p. 87-112 e p. 113-125.
11. MOERBECK, Guilherme & ÉTHIER, Marc André. Os desafios da educação para a cidadania e
do ensino de História na escola: uma entrevista com François Audigier. Revista Transversos, RJ,
nº23, dez. 2021.
12. OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. Violência contra mulheres nos livros didáticos de História.
Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 27 (3): e58426.
13. PINSKY, Carla Bassanezi. “Gênero” in: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Novos temas na aula
de História. São Paulo: Contexto, 2010, p. 29-54.
14. PROST, Antoine. “Os tempos da história” in: Doze lições sobre a história. Autêntica, p. 95-114.
15. RAMOS, Márcia Elisa T., CAINELLI, Marlene Rosa & OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de.
As sociedades indígenas nos livros didáticos de história: entre avanços, lacunas e desafios. Revista
História Hoje, v. 7, nº 14, p. 63-85, 2018.
16. ROCHA, Helenice, MAGALHÃES, Marcelo & GONTIJO, Rebeca (org.). O Ensino de História
em questão: cultura histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2015.
17. SILVA, Marcos & GUIMARÃES, Selva. “Tudo é História: o que ensinar no mundo
multicultural?” in: Ensinar História no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas/SP:
Papirus, 2012, p. 43-64.
Bibliografia complementar
1. ARROYO, Miguel G. Currículo, Território em disputa. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2013.
2. BACICH, Lilian & MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora.
Uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
3. BARROSO, Véra Lúcia Maciel [et al.]. Ensino de História: desafios contemporâneos. Porto
Alegre: ANPUH/RS, 2010.
5. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed,
2001.
8. FUNARI, Pedro Paulo & PIÑÓN. A temática indígena na escola: subsídios para os professores.
São Paulo: Contexto, 2022.
9. ____ & NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do Brasil: as origens do homem brasileiro. O
Brasil antes de Cabral. Descobertas arqueológicas recentes. São Paulo: Contexto, 2021.
10. GARDNER, HOWARD. “Abordagens múltiplas à inteligência” in: ILLERIS, Knud (org.).
Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013, p. 127-137.
11. GIL, Carmem Zeli de Vargas & EUGENIO, Jonas Camargo. Ensino de História e temas
sensíveis: abordagens teórico-metodológicas. Revista História Hoje, v. 7, nº 13, p. 139-159, 2018.
12. GOMES, Flávio dos Santos, LAURIANO, Jaime & SCHWARCZ, Lilia M. Enciclopédia
Negra. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
13. JECUPÉ, Kaká Werá. A terra dos mil povos. História indígena do Brasil contada por um índio.
São Paulo: Peirópolis, 2020.
14. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo:
Contexto, 2016.
15. LEE, Peter. Por que aprender História? Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n.42, p. 19-42,
out/dez. 2011, Editora UFPR.
16. MIRANDA, Sônia Regina. Temporalidades e cotidiano escolar em redes de significações:
desafios didáticos na tarefa de educar para a compreensão do tempo. Revista História Hoje, v. 2, nº
4, p. 35-79, 2013.
17. MORIN, Tania Machado. Virtuosas e perigosas: as mulheres na Revolução Francesa. São
Paulo, Alameda, 2014.
18. MUNDURUKU, Daniel. Crônicas indígenas para rir e refletir na escola. São Paulo: Moderna,
2020.
19. OYEWÚMÍ, Oyèrónké. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os
discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
20. PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela História: desafios ensino.
São Paulo: Editora Contexto, 2021.
21. RALEJO, Adriana Soares, MELLO, Rafaela Albergaria & AMORIM, Mariana de Oliveira .
BNCC e Ensino de História: Horizontes possíveis. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, e77056,
2021.
22. RUSEN, Jorn. “Aprendizado histórico” in: SCHMIDT, Maria Auxiliadora, BARCA, Isabel &
MARTINS, Estevão de Rezende (org.). Jorn Rusen e o ensino de História. Curitiba, Editora UFPR,
2011.
23. SILVA, Marley Antonia Silva da & SODRÉ, Raimunda Conceição. Ensino de História e
relações étnico-raciais. Belém, PA: Cabana, 2021.
Cronograma inicial
Reflexões sobre o ensino de História e seus objetivos: por que aprender História?
François Furet. “O nascimento da História.” In: Oficina de História. Lisboa: Gradiva, 1986, p. 109-
136.
Marcos Silva & Selva Guimarães. “Tudo é História: o que ensinar no mundo multicultural?”
Ensinar História no século XXI: em busca do tempo entendido. Campinas/SP: Papirus, 2012, p. 43-
64.
BRASIL. “História” in: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Educação é a Base. Brasília,
DF: MEC: CONSED: UNDIME, 2017, p. 397-433.
Parte II. A História, o tempo e os documentos
Viviane Trindade Borges. Como a História Pública pode contribuir para a preservação dos
patrimônios difíceis. In: Ana Maria Mauad, R. Santhiago e Viviane T. Borges. Que História Pública
queremos? Letra e Voz, 2018, p. 85-92.
Antoine Prost. “Os tempos da história”. Doze lições sobre a história. Autêntica, p. 95-114.
Circe Bittencourt. Usos didáticos de documentos. Ensino de História: fundamentos e métodos. SP:
Cortez, 2008, p. 327-350.
“Do preboste com capuz” in: Pequenas Fábulas Medievais, fabliaux dos séculos XIII e XIV. São
Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020, p. 125-127.
“A canção de Rolando” in: O Grande Livro de Lendas Medievais. Belo Horizonte: Editora Leitura,
2008, p. 26-35.
Circe Bittencourt. Documentos não escritos na sala de aula. Ensino de História: fundamentos e
métodos. SP: Cortez, 2008 p. 353-400.
José Murilo de Carvalho. Independência: como retratar o povo? In: Pecado Original da República:
debates, personagens e eventos para compreender o Brasil. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017,
p. 28-30.
Nilton Mullet Pereira & Marcello Paniz Giacomoni. “Flertando com o caos: os jogos no Ensino de
História.” Jogos e ensino de história. RS: UFRGS Editora, 2013, p. 9-18.
Edson Antoni & Jocelito Zalla. “O que o jogo ensina: práticas de construção e avaliação de
aprendizagens em História.” Marcello Paniz Giacomoni & Nilton Mullet Pereira. Jogos e ensino de
história. RS: UFRGS Editora, 2013, p. 113-125.
Marcello Paniz Giacomoni. Construindo jogos para o Ensino de História. In: Marcello Paniz
Giacomoni & Nilton Mullet Pereira. Jogos e ensino de história. RS: UFRGS Editora, 2013, p. 87-
112.
Verena Alberti. Algumas estratégias para o ensino de História e cultura afro-brasileira. In: Amilcar
Araújo Pereira & Ana Maria Monteiro. Ensino de História e culturas afro-brasileiras e indígenas.
Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
Maria Regina Celestino de Almeida. “Introdução” e “O lugar dos índios na história: dos bastidores
ao palco”. In: Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p. 9-28.
Márcia Elisa T. Ramos, Marlene Rosa Cainelli & Sandra Regina Ferreira de Oliveira. As sociedades
indígenas nos livros didáticos de história: entre avanços, lacunas e desafios. Revista História Hoje,
v. 7, nº 14, p. 63-85, 2018.
Carla Bassanezi Pinsky. Gênero. In: Carla Bassanezi Pinsky (org.).Novos temas na aula de
História. São Paulo: Contexto, 2010, p. 29-54.
Susane Rodrigues de Oliveira. Violência contra mulheres nos livros didáticos de História. Revista
Estudos Feministas, Florianópolis, 27 (3): e58426.
Guilherme Moerbeck & Marc André Éthier. Os desafios da educação para a cidadania e do ensino
de História na escola: uma entrevista com François Audigier. Revista Transversos, RJ, nº23, dez.
2021.
Caroline Silveira Bauer. Qual o papel da História Pública frente ao revisionismo histórico? In: Ana
Maria Mauad, R. Santhiago e Viviane T. Borges. Que História Pública queremos? Letra e Voz,
2018, p. 195-204.