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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

MESTRADO PROFISSIONAL EM HISTÓRIA

COMPONENTE CURRICULAR: Narrativa, Imagem e a Construção do Fato Histórico

PERÍODO LETIVO: 2018.2

PROFESSORA: LÚCIA FALCÃO

EMENTA
Delimitação do campo de sentido de fato histórico: fato como narração, fato como condensação do tempo histórico. Conceituação de
narrativa visual e os seus suportes. Mídia e factualização da história, recursos para uma crítica e metodologias de análise. Estratégias de
apresentação do fato histórico por meio de narrativas visuais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Encontro 01. Apresentação da componente curricular. Leitura e discussão do programa de ensino.

Bloco 1. Cantos da experiência: educação, formação e sentidos para o tempo

Encontro 02. Pelas mãos de Alice: sendas poéticas para a educação

Encontro 03. A tirania do instante: presentismo e outras experiências do tempo

Encontro 04. O ensino de História e a sociedade da informação. O sujeito da educação no século XXI

Bloco 2. Em busca de uma experiência estético-formativa: a multidimensionalidade do texto, da imagem, do som e do lúdico.
Encontro 05. HQ`s no Ensino da História: sob o signo da beleza.

Encontro 06. Literatura no Ensino da História: sob o signo do incerto.

Encontro 07. Teatro no Ensino da História: sob o signo da experiência.

Encontro 08. Jogos no Ensino da História: sob o signo da ilusão

Encontro 09. Cinema no Ensino da História: sob o signo da imagem em movimento

Encontro 10. Música no Ensino da História: sob o signo da palavra cantada

Bloco 3. Quando as linguagens tocam o real

Encontro 11. Produção de cadernos de leitura e cadernos de atividades.

Encontro 12. Produção de paradidáticos.

Encontro 13. Produção de Jogos com fins didáticos.

Encontro 14. Produção de Oficinas.

Bloco 4. A Poética da (Re) Criação

Encontro 15. Liberdade poética: socialização das narrativas autobiográficas

CRONOGRAMA

Aula Dia Conteúdo Estratégia/Texto

01 14/09 Apresentação da componente curricular. Plano de Ensino.


Leitura e discussão do programa de
(Sex.) ensino.
02 21/09 Pelas mãos de Alice: sendas poéticas para SKLIAR, Carlos. Intuições do poético. Uma poética para Educação. Revista Sul-
Educação americana de Filosofia e Educação. Nº 23: novembro/2014 – abril/2015. (Pp. 224-238). In
(Sex.) https://www.google.com.br/search?q=SKLIAR,+Carlos.+Intui%C3%A7%C3%B5es+do+po%
C3%A9tico.+Uma+po%C3%A9tica+para+Educa%C3%A7%C3%A3o.+Revista+Sul-
americana+de+Filosofia+e+Educa%C3%A7%C3%A3o.+N%C2%BA+23:+novembro/2014+%
E2%80%93+abril/2015.+&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b-
ab&gws_rd=cr&ei=5yDRWJW1NoanwATz9rjgCw

Leituras complementares:

CARRETERO, Mario y CASTORINA, Jose. La construción del conocimiento histórico:


enseñanza, narración e identidades. Buenos Aires: Paidós, 2010. (Pp. 31 a 54)

SILVA, Alexander Ruiz. Nación, Moral y Narración: imaginarios sociales en la enseñanza y


el aprendizaje de la historia. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores, 2011. (Pp. 129 a 192).

03 28/09 A tirania do instante: presentismo e outras HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo
experiências do tempo. Horizonte: Autêntica Edicora, 2013. (Pp. 09-42)
(Sex.)
CARRETERO, Mario. Construir y Enseñar las Ciencias Sociales y la Historia. Buenos Aires:
Aique Grupo Editor, 2005. (Pp. 117 a 157)

Leituras complementares:

GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e Narração em Walter Benjamin. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1999. (Pp. 55-72)

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da
cultura. Obras escolhidas – Volume 1. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. (Pp. 197-221)
04 05/10 O ensino de História e a sociedade da VORRABER COSTA, Marisa. Paisagens Escolares no Mundo Contemporâneo. In SOMMER,
informação. O sujeito da educação no Luís Henrique et all. Educação e Cultura Contemporânea. Canoas: Ed. ULBRA, 2006. (Pp.
(Sex.) século XXI. 177-195)

ELLSWOTH, Elizabetth. Modos de Endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de


educação também. In SILVA, Tomaz Tadeu. Nunca fomos humanos: nos rastros do
sujeito. São Paulo: Autêntica Editora, 2001. (Pp. 07-76)

Leitura complementar:

DOMINGUES, Diana (org.). A Arte no Século XXI: a humanização das tecnologias. São
Paulo: Fundação Editora UNESP, 1997. (Pp. 15-30)

05 19/10 HQ`s no Ensino da História: sob o signo da DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tocam o real. In
(Sex.) beleza. https://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/view/60/62

Natania A. Silva Nogueira. APRENDENDO HISTÓRIA ATRAVÉS DAS HQS: EXPERIÊNCIAS E


CONSIDERAÇÕES. ANPUH – XXIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Londrina, 2005. In
http://anais.anpuh.org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S23.0787.pdf

Leitura complementar:
Marcelo Wariss Fernandes. Histórias em quadrinhos na sala de aula: uma análise do
mangá como recurso de ensino de história/2011, Licenciatura em Educação
Artística/UESP. In http://www.guiadosquadrinhos.com/monografia/historias-em-
quadrinhos-na-sala-de-aula-uma-analise-do-manga-como-recurso-de-ensino-de-historia-
2011/91
06 26/10 Literatura no Ensino da História: sob o signo Sidney Chalhoub (et. all). História em cousas miúdas: capítulos de história social da
(Sex.) do incerto. crônica no Brasil. Campinas / São Paulo: Editora da UNICAMP, 2005. (Pp. 69 a 87)

Leituras complementares:

Joan-Carles Mèlich. Transformaciones: tres ensayos de filosofía de la educación.


Colección: otros lenguajes. Madrid/Buenos Aires: Miño y Dávila editores, 2006. (Pp. 21 a
37)

Hunter McEwan y Kieran Egan. La narrativa en la enseñanza y la investigación. Buenos


Aires: Amorrortu, 2005. (Pp. 150 a 168)

Jorge Larrosa (et. all). Déjame que te cuente: ensayos sobre narrativa y educación.
Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Laertes, 2008. (Pp. 81 a 130)
07 09/11 Teatro no Ensino da História: sob o signo da LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In
(Sex.) experiência.
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf

BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. (Pp. 117-
238)

Leitura complementar:
VASCONCELOS, Cláudia Pereira. O teatro como linguagem e fonte no ensino de história.
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300851800_ARQUIVO_TextoANPUH20
11.pdf

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectivas, 2015. (Pp. 21 a 51)
08 16/11 Jogos no Ensino da História: sob o signo da HUIZINGA, Johan. Natureza e significado do Jogo como fenômeno cultural. In:______.
ilusão. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2014. (Pp. 3 – 31)
(Sex.)
MEINERZ, Carla Beatriz. Jogar com a História na sala de aula In: GIACOMONI, Marcello
Paniz; PEREIRA, Nilton Mullet (Org.). Jogos e Ensino de História. Porto Alegre: Evangraf,
2013. Disponível em https://www.ufrgs.br/lhiste/download-jogos-e-ensino-de-historia/

Leitura complementar

SILVA, Cláudio Rodrigo Vasconcelos; SILVA, Lucas Victor. Sobre o uso de jogos de
tabuleiro no ensino de História: apontamentos sobre possibilidades educativas. In:
FERREIRA, Carlos; MOLINA, Ana (Org.) Textos e contextos: caminhos do ensino de história.
Curitiba: CRV, 2016. (Pp. 479-492)

09 23/11 Cinema no Ensino da História: sob o signo FERRO, Marc. O Filme Uma contra-análise da sociedade? In: NORA, Pierre (org.). História:
da imagem em movimento. novos objetos. R.J.: Francisco Alves, 1975. Disponivel em
(Sex.) http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/historia/reverso/downloads/MarcFerro.p
df
NAPOLITANO, Marcos. O cinema e a escola. In:______. Como usar o cinema na sala de
aula. São Paulo: Contexto, 2003. (Pp. 11 – 56)

NAPOLITANO, Marcos. Elementos de linguagem e história do cinema. In:______. Como


usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. (Pp. 57 – 78)

Leitura complementar
NAPOLITANO, Marcos. Planejamento das atividades e procedimentos básicos. In:______.
Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. (Pp . 103 – 124)
10 30/11 Em busca de uma experiência estético-
NAPOLITANO, Marcos. Constituição de uma forma musical e de um campo de estudos.
formativa: Ensino da História e Música
(Sex.) In: ______. História & Música. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. (Pp. 11 – 38)
HERMETO, Miriam. A canção popular brasileira e o ensino de história. In:______. Canção
popular brasileira e ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica. (Pp. 141 – 196)

Leitura complementar

SANDRONI, Carlos. Adeus à MPB. In: Berenice Cavalcanti; Heloísa Starling; José
Eisenberg. (Org.). Decantando a República: inventário histórico e político da canção
popular moderna brasileira. v. 1 Outras conversas sobre os jeitos da canção. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 23-35. Disponível
em http://docslide.com.br/documents/adeus-a-mpb-carlos-sandroni.html

VIANNA, Hermano. C-I-D-A-D-E-D-E-D-E-U-S. In: NESTROVSKI, Arthur (Org.). Lendo música:


10 ensaios sobre 10 canções. São Paulo: Publifolha, 2007. (Pp. 91 – 103)

11 07/12 Produção de cadernos de leitura e "A HISTÓRIA DA ÁFRICA NA ESCOLA, CONSTRUINDO OLHARES "OUTROS": AS
(Sex.) cadernos de atividades. CONTRIBUIÇÕES DO MANUAL DO PROFESSOR DO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA DO
ENSINO MÉDIO" Elisângela Coêlho da Silva

"O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E O SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO CULTURAL DE


ESTUDANTES NEGROS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL" José Walmilson do
Rego Barros

12 07/12 Produção de paradidáticos. "DAS RUAS PARA AS AULAS DE HISTÓRIA: INFÂNCIAS, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS"
(Sex.) Emannuel Bernardo Tenório Cavalcante

13 14/12 Produção de Jogos com fins didáticos. "MÚLTIPLOS OLHARES PARA A APRENDIZAGEM HISTÓRICA: O CONCEITO DE NAÇÃO
(Sex.) ATRAVÉS DE EVIDÊNCIAS VISUAIS" Hugo Alexandre de Araújo

14 14/12 Produção de Oficinas. "FORMAÇÃO E SABERES DOCENTES: APROPRIAÇÕES E RESSIGNIFICAÇÕES DE CONCEITOS


(Sex.) HISTÓRICOS NO ENSINO MÉDIO" Merval Santos de Oliveira

15 21/12 A poética da (Re) criação. Liberdade poética: socialização das narrativas autobiográficas.
(Sex.)

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO. Construção de uma narrativa autobiográfica. ROTEIRO PARA PRODUÇÃO DA NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA: Como
aprendi história? Como fui formadx para ser professorx de história? Uma experiência significativa como professorx de história? Como o
Profhistoria vem impactando minhas práticas e identidade docente?

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