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AULA Nº 21 – FOCO E ATENÇÃO

OBJETIVOS: O principal objetivo desta aula é estimular o desenvolvimento do foco e da atenção


dos alunos. Serão realizadas atividades que promovem a concentração e a capacidade de manter
o foco em determinadas tarefas. Além disso, a aula também visa fortalecer o trabalho em
equipe, estimulando a coordenação rítmica entre os participantes
ACOLHIDA: Inicie o grupo como de costume, formando um círculo para o momento de
acolhimento. Converse com os alunos, criando um ambiente acolhedor e descontraído,
enquanto todos estão chegando. Aproveite esse momento para se ambientalizar sobre a semana
de cada um, permitindo que compartilhem experiências ou situações relevantes.

Em seguida, explique que a aula de hoje será focada em concentração e atenção. Saliente que
será necessário que todos estejam bastante atentos e concentrados para aproveitarem ao
máximo a atividade.

Abra espaço para que os alunos compartilhem o que costumam fazer para manter a atenção.
Encoraje-os a dividir estratégias ou técnicas que utilizam no dia a dia para se concentrarem, seja
em atividades escolares, leitura, prática esportiva ou qualquer outra situação que demanda foco.
Isso cria um ambiente participativo e permite que todos contribuam com suas experiências.

Essa abordagem inicial busca despertar a consciência dos alunos sobre a importância da
concentração e a troca de estratégias entre eles. Ao compartilhar diferentes métodos, eles
podem aprender uns com os outros e ampliar seu repertório de técnicas para melhorar a
atenção. Além disso, cria um senso de comunidade e colaboração no grupo, fortalecendo o
vínculo entre os participantes da aula."

AQUECIMENTO:
Amarelinha africana: A amarelinha africana (ou Teca-Teca) tem origem em Moçambique. Ela é
uma brincadeira rítmica que se baseia na constância dos movimentos marcados por canções e
palmas. É uma versão da amarelinha tradicional brasileira perfeita para auxiliar na  musicalização
das crianças! A modalidade africana pode ser jogada por uma ou mais pessoas, sendo que a
quantidade de jogadores influencia diretamente na duração de cada ciclo. Ela não usa pedrinhas,
não numera as “casas” e não acaba com um “vencedor”. A proposta é focar na diversão e seguir
o ritmo da música.

Construindo o espaço: Montar o campo da brincadeira é simples. Basta fazer um quadrado


grande no chão – não há tamanho mínimo ou máximo. Para ter uma base, você pode iniciar a
marcação das bordas externas com lados de, aproximadamente 1,30 m. Adapte esse número de
acordo com a quantidade de jogadores. O próximo passo é dividir este campo em quatro colunas
iguais. O espaço disponível entre elas deve ter, aproximadamente, 30 centímetros. Por fim,
divida seu campo com marcações horizontais para fazer quadrados na “arena”. O objetivo desta
etapa é que o seu “tabuleiro” tenha 16 quadrados iguais. Ou seja, deve ser dividido em 4×4. O
ideal é que eles sejam uniformes, para que a experiência de brincar não seja prejudicada. As
regras da amarelinha africana são simples: não pisar nas linhas e seguir o ritmo da música. Para
isso, há uma ordem correta a seguir de modo a levar a brincadeira até o final.
Como jogar:

 Os jogadores ficam em fila atrás de um quadrado em um canto inferior esquerdo;


 Ao cantar a música, o primeiro participante pula nos dois primeiros quadrados, com um
pé em cada;
 A mesma pessoa, então, pula para os dois espaços à sua direita;
 Ela retorna à posição original;
 Por fim, ela pula aos quadrados para frente e a próxima pessoa entra nos primeiros
quadrados;
 As duas pulam juntas para a direita e retornam;
 Elas pulam para frente e a terceira pessoa entra no campo;
 O ciclo se repete até a quarta pessoa iniciar a brincadeira;
 Nessa hora, a primeira pessoa estará no fim do campo. Ela deve sair e pode voltar para o
fim da fila;

Caso haja mais participantes, o jogo se repete até que todos tenham passado por todos os
quadradinhos. Dependendo da duração da brincadeira, é possível recomeçar o ciclo e pular até
cansar. As mudanças de posição devem acontecer ao longo da canção da Teca-Teca. Ela é muito
fácil de ser lembrada.

Canção: “Minuê, minuê, le gusta la dance. Le gusta la dancê, la dança, minuê”, Isso deve ser
feito repetidamente até que todas as pessoas tenham saído do quadrado. Ela deve ser cantada
para cada ciclo individual. Quando o próximo jogador for pular, a música começa de novo.

A brincadeira dura até que todas as pessoas passem por todos os quadrados. Depois disso, é
possível explorar variações. Por exemplo, pular na diagonal abrindo e fechando as pernas de
modo a variar os pés em um ou dois quadrados ou, ainda, o primeiro participante entra de
frente, o segundo entra de costas e por aí vai.

Referência: https://www.youtube.com/watch?v=SfGfBoPIo0w

Atividade direcionada
Lugar imaginário: Nesta atividade, um aluno entra no palco e, por meio da pantomima* constrói
um ambiente. Os outros alunos são encorajados a prestar atenção aos detalhes e imaginar o
espaço criado. Por exemplo, se o ambiente é uma cozinha, eles podem pensar onde está o
micro-ondas, a geladeira, se há uma janela e como é a porta.

Após o primeiro aluno construir o ambiente, outro aluno assume o palco e interage com os
objetos e elementos do ambiente criado. Eles podem abrir a geladeira, mexer nos utensílios de
cozinha, entre outras ações. É importante que eles estejam atentos ao que foi proposto
anteriormente para manter a coerência e dar continuidade à história.

Quando o segundo aluno sair de cena, um terceiro aluno assume o palco e continua interagindo
com o ambiente e os objetos já estabelecidos pelos alunos anteriores. Por exemplo, se o
segundo aluno deixou uma lasanha no forno, o terceiro aluno pode retirá-la e servi-la em um
prato.
O jogo continua com a entrada de mais alunos, um de cada vez, que também devem interagir
com o ambiente e com as coisas que foram propostas pelos alunos anteriores. Dessa forma, a
história vai se desenvolvendo de maneira criativa e colaborativa.

Essa atividade visa estimular a imaginação, a criatividade e a colaboração entre os alunos. Eles
têm a oportunidade de construir um lugar imaginário juntos, explorando os detalhes e as
interações que tornam a história mais envolvente e realista. Além disso, a atividade desenvolve a
capacidade de observação, a expressão corporal e a improvisação.

*Pantomima é uma forma de expressão artística que utiliza o movimento corporal e gestos para
contar uma história ou transmitir uma ideia sem o uso de palavras ou diálogos verbais. É uma
técnica teatral em que os artistas se comunicam por meio de ações físicas, expressões faciais,
posturas e movimentos corporais.

ATIVIDADE DE CRIAÇÃO EM GRUPO


Era um vez: Nesta atividade, peça para que os grupos relembrem uma história clássica, como
Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos ou outra da escolha do grupo. Após relembrarem a
história, posicione o grupo, preferencialmente formado por 4 alunos, atrás do palco, sem
combinar previamente a ordem em que cada um irá contar a história.

O primeiro aluno do grupo começa a contar a história para a plateia. No entanto, ele será
interrompido por outro aluno do grupo, que irá continuar a história a partir de onde parou. Isso
continuará acontecendo a cada vez que um aluno do grupo assumir o palco: ele deve seguir com
a história e o aluno anterior volta para a posição inicial.

O objetivo desse jogo é desenvolver o pensamento rápido e a criação de atitudes no momento.


Portanto, não é necessário combinar uma sequência prévia. Cada aluno sente quando é o
momento certo e entra para continuar a história. Caso o grupo tenha dificuldades em
desenvolver a história de forma fluida, o coordenador pode combinar um sinal, como bater
palmas, para indicar a troca da pessoa que está contando a narrativa.

Essa atividade estimula a improvisação, a criatividade e a colaboração entre os alunos. Eles têm a
oportunidade de recriar uma história conhecida, acrescentando seus próprios elementos e
desenvolvendo o enredo de forma dinâmica. Além disso, o jogo desenvolve habilidades de
escuta atenta, raciocínio rápido e adaptação às ideias dos colegas.

FECHAMENTO: Para encerrar a aula de forma significativa, uma sugestão é realizar uma
atividade de reflexão e compartilhamento de experiências. Isso proporcionará aos alunos a
oportunidade de expressarem seus sentimentos, aprendizados e desafios vivenciados durante a
aula.

Você pode conduzir um momento de discussão em grupo, onde cada aluno terá a oportunidade
de compartilhar suas percepções sobre a importância do foco, atenção e trabalho em equipe.
Pergunte-lhes o que eles aprenderam sobre si mesmos e como poderiam aplicar essas
habilidades em outras áreas de suas vidas.

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