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a solução para o seu concurso!

SEE-SP
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE
SÃO PAULO

Professor de Ensino Fundamental e


Médio - LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS

EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES Nº 01/2023

CÓD: SL-113MA-23
0000000
INTRODUÇÃO

Como passar em um concurso público?


Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como
estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.

Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.

Então mãos à obra!


• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;

• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;

• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;

• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;

• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.

• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;

• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.

A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.

Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.

A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!

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INTRODUÇÃO

O concurso SEE-SP é uma oportunidade única para quem deseja ingressar no serviço público como servidor da
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Por isso, é importante se preparar adequadamente para enfrentar
essa prova desafiadora. A Editora Solução se orgulha de apresentar uma apostila exclusiva para Conhecimentos
Específicos - Especialidade, a fim de auxiliar os estudantes a alcançar seus objetivos.
Nosso material foi organizado de forma a introduzir o aluno no que é cobrado pelo edital e nas principais
bibliografias indicadas para o concurso. Ressaltamos que a apostila é uma ferramenta introdutória e complementar
aos estudos. Para obter um conhecimento completo, é fundamental que o estudante vá atrás de cada bibliografia e
documento oficial indicado no edital.
Nossa apostila visa auxiliar na compreensão dos principais pontos cobrados no edital, assim como fornecer uma
base teórica sólida para a resolução de questões. Acreditamos que, com dedicação e empenho, nossos alunos terão
sucesso nesse desafio.
É importante lembrar que, além do conteúdo abordado na apostila, o edital do concurso SEE-SP também
exige conhecimentos específicos em outras áreas. Por isso, é fundamental que o estudante busque informações
complementares em outras fontes.
Por fim, ressaltamos a importância do estudo sério e constante, bem como a dedicação ao aprendizado.
Desejamos a todos um excelente preparo e sucesso no concurso SEE-SP. A Editora Solução está à disposição para
auxiliar no que for preciso.

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ÍNDICE

Conhecimentos
Da perspectiva da língua inglesa como língua franca, prioriza-se a reflexão e posicionamento crítico sobre seus diver-
sos usos, usuários, repertórios linguísticos e intencionalidades 7
Da diversidade de perspectivas de LEM no mundo e na história 7
Da heterogeneidade da linguagem em suas manifestações e dimensões contextual, social, cultural e histórica 8
Do processo de ensino e da aprendizagem de língua estrangeira não como um fim em si mesmo, mas como constitu-
tivo de um processo interdisciplinar de construção do conhecimento 8
Da construção de conhecimento de forma intercultural, por meio do ensino e da aprendizagem da língua estrangeira
moderna 10
Das concepções de língua, de ensino e de aprendizagem que subsidiam as práticas, relacionando-as a objetivos estri-
tamente linguísticos daquelas que combinam objetivos linguísticos, culturais e educacionais 11
Dos textos (orais ou escritos) em LEM, de diferentes gêneros, produzidos em diferentes contextos socioculturais 11
Das intertextualidades e multimodalidades inerentes à linguagem e à comunicação na sociedade atual, tanto na língua
materna quanto nas línguas estrangeiras 12
Dos textos verbais e não verbais para a ampliação dos sentidos discursivos 13
Do papel educacional de LEM, como componente curricular e extracurricular 13
Dos objetivos do currículo e das condições do contexto de ensino de Língua Estrangeira Moderna 14
Dos materiais didáticos quanto à relevância das atividades propostas para o público-alvo 14
Das diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM 15
Dos temas e objeto de conhecimentos previstos no currículo de LEM e as possibilidades coletivas de construção, aná-
lise e problematização de visões de mundo 15
Das possibilidades inovadoras e significativas no processo de ensino aprendizagem 16
Das pesquisas recentes relacionadas ao ensino e à aprendizagem de línguas estrangeiras, bem como os recursos tec-
nológicos 16
Dos objetos de conhecimentos linguísticos com diferentes situações concretas de comunicação, bem como as diferen-
tes estratégias para o ensino de língua estrangeira 17
Das relações entre oralidade e escrita e seus diferentes usos e intencionalidades 18
Das estruturas linguísticas e seus respectivos vocabulários, em conformidade com diferentes contextos 18
Do ensino e da aprendizagem das linguagens como constituintes de significados, conhecimentos e valores 19
De estereótipos e preconceitos linguísticos presentes na sociedade 19
Da estrutura e da organização do sistema e das normas da língua estrangeira 20
Dos níveis e objetivos descritos para as cinco habilidades comunicativas do Quadro Comum Europeu de Referência
para as Línguas 20

Bibliografia Livros e Artigos - Gerais


1. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de; BARBIRATO, Rita. Ambientes comunicativos para aprender línguas estrangeiras. Traba-
lhos de Linguística Aplicada, Campinas, v. 36, n. 1, p. 23-42, 2000............................................................................................. 25
2. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista
Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 109-138, 2007........................................................................... 26
3. JALIL, Samira Abdel; PROCAILO, Leonilda. Metodologia de ensino de línguas estrangeiras: perspectivas e reflexões sobre os
métodos, abordagens e o pós-método. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 9. ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICO-
PEDAGOGIA, 3. Anais ...... Curitiba: PUCPR, 2009. p.774-784..................................................................................................... 26
4. GUIA para Professores sobre Metodologia CLIL no Ensino Básico – Vol.1................................................................................... 27
5. PEREIRA, Ariovaldo Lopes; GOTTHEIM, Liliana (Org.). Materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira: processos de
criação e contextos de uso. São Paulo: Mercado das Letras, 2013.
Editora
............................................................................................. 27
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ÍNDICE

Bibliografia Livros e Artigos


1. COYLE, Do; HOOD, Philip; MARSH, David. CLIL: Content language integrated learning. Cambridge: Cambridge University
Press, 2010................................................................................................................................................................................... 29
2. BENTLEY, Kay. The tkt course CLIL module. Cambridge: Cambridge University Press, 2010........................................................ 29
3. DALE, Liz; TANNER, Rosie. CLIL activities: a resource for subjects and language teachers. Cambridge: Cambridge University
Press, 2012................................................................................................................................................................................... 30
4. DIXON, Shane. The language learner guidebook powerful tools to help you conquer any language. [S.l.]: Wayzgoose Press,
2018............................................................................................................................................................................................. 30
5. SCRIVENER, Jim. Teaching english grammar: what to teach and how to teach it. [S.l.]: Macmillan Books for Teachers, 2010... 31

Publicações Institucionais
1. BRASIL. Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas: aprendizagem, ensino e avaliação. cap. 5, 6 e 7. ................. 33
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista (Volume 1). Homologação em agosto de 2019. p. 286-299. . 33
3. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista etapa Ensino Médio (Volume 2). Homologação em agosto de
2020. p. 63-66, 72-110. ............................................................................................................................................................... 34
4. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da educação. Diretrizes Curriculares para os Centro de Estudo de Línguas do Estado de São
Paulo (CEL). São Paulo: SEDUC, 2020. ......................................................................................................................................... 35
5. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. p. 239-
261. ............................................................................................................................................................................................. 36
6. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista VOLUME 1. Homologação em agosto de 2019. p. 283 - 302.
Disponível em: . Acesso em: 17.02.2021. ................................................................................................................................... 47
7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista etapa Ensino Médio (Volume 2). Homologação em agosto de
2020. p. 49 -110, 199 -208, 249 - 256, 271 -285. Disponível em: . Acesso em: 17.02.2021........................................................ 47

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CONHECIMENTOS

DA PERSPECTIVA DA LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA — Repertórios Linguísticos e Intencionalidades


FRANCA, PRIORIZA-SE A REFLEXÃO E POSICIONAMEN-
TO CRÍTICO SOBRE SEUS DIVERSOS USOS, USUÁRIOS, Variedades do Inglês:
REPERTÓRIOS LINGUÍSTICOS E INTENCIONALIDADES • A língua inglesa como língua franca é caracterizada pela pre-
sença de diferentes variedades, como o inglês britânico, o inglês
americano e outras formas regionais e culturais.
• É importante valorizar e reconhecer essas variedades,
A língua inglesa desempenha um papel significativo como lín- promovendo uma abordagem inclusiva que valorize a diversidade
gua franca global, sendo amplamente utilizada em diversas esferas linguística.
da comunicação internacional. Nessa perspectiva, é essencial refle-
tir e adotar uma posição crítica sobre os diferentes usos da língua Intencionalidades Comunicativas:
inglesa, os usuários envolvidos, os repertórios linguísticos utilizados • Os usuários da língua inglesa como língua franca têm dif-
e as intencionalidades subjacentes. erentes intenções comunicativas, que vão além da simples trans-
missão de informações.
— Diversos Usos da Língua Inglesa como Língua Franca • As interações em inglês como língua franca também en-
volvem aspectos culturais, sociais e emocionais, exigindo sensibil-
Comunicação Internacional: idade e compreensão intercultural.
• A língua inglesa é frequentemente utilizada como meio de
comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades, quando o A reflexão e o posicionamento crítico em relação à língua ingle-
inglês não é a primeira língua de nenhum dos interlocutores. sa como língua franca são fundamentais para compreender e apre-
• Essa forma de uso da língua inglesa como língua franca facil- ciar sua importância na comunicação internacional. Reconhecer os
ita a comunicação e o entendimento mútuo em contextos globais, diversos usos, usuários, repertórios linguísticos e intencionalidades
como negócios internacionais, turismo, diplomacia, entre outros. permite uma abordagem mais inclusiva e respeitosa em relação à
língua inglesa como língua franca global. Promover a compreensão
Domínio Acadêmico e Científico: intercultural e valorizar a diversidade linguística são elemen-
• A língua inglesa é amplamente empregada como língua fran- tos-chave para uma comunicação efetiva e colaboração global.
ca em contextos acadêmicos e científicos, permitindo a dissemi-
nação de conhecimentos e a colaboração entre pesquisadores de
diferentes países.
• Artigos, conferências, publicações e intercâmbios acadêmicos DA DIVERSIDADE DE PERSPECTIVAS DE LEM NO MUNDO E
frequentemente ocorrem em inglês como meio de comunicação NA HISTÓRIA
eficiente e acessível.

— Usuários da Língua Inglesa como Língua Franca A diversidade de perspectivas de línguas estrangeiras moder-
nas (LEM) no mundo e na história é um tema de grande relevância
Falantes Não Nativos de Inglês: no estudo linguístico. As línguas estrangeiras modernas englobam
• Grande parte dos usuários da língua inglesa como língua fran- uma ampla gama de idiomas, como inglês, francês, espanhol, ale-
ca são falantes não nativos de inglês, ou seja, pessoas cuja primeira mão, chinês, japonês, entre outros, que são estudados e ensinados
língua não é o inglês. em contextos não nativos.
• Esses usuários têm repertórios linguísticos diversos e difer- Ao explorar a diversidade de perspectivas de LEM, é fundamen-
entes sotaques, o que contribui para a riqueza e a variedade da lín- tal considerar tanto as variações geográficas quanto as variações
gua inglesa como língua franca. históricas. Geograficamente, as perspectivas de LEM variam de
acordo com a região e o contexto cultural em que são ensinadas e
Proficiência e Competência Linguística: utilizadas. Por exemplo, o inglês pode ser considerado como uma
• É importante reconhecer que os usuários da língua inglesa LEM predominante em muitos países, sendo ensinado como segun-
como língua franca possuem diferentes níveis de proficiência e da língua em escolas ao redor do mundo. No entanto, o francês
competência linguística. pode ter um papel de destaque em outros países, como ex-colônias
• Nem todos os usuários têm a mesma fluência ou conheci- francesas na África.
mento aprofundado da língua, mas isso não impede a comunicação
efetiva e a compreensão mútua.
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CONHECIMENTOS

Além das variações geográficas, as perspectivas de LEM tam- Registro Linguístico:


bém se modificaram ao longo da história. A importância e a de- • Os registros linguísticos referem-se às variações de linguagem
manda por certas línguas estrangeiras modernas podem ter sofrido associadas a diferentes contextos comunicativos, como formal, in-
alterações de acordo com eventos históricos e mudanças políticas. formal, técnico, literário, entre outros.
Por exemplo, o francês foi amplamente utilizado como língua diplo- • Cada registro linguístico possui suas próprias normas e con-
mática no passado, especialmente durante o século XIX, devido à venções, adequadas às situações específicas de uso da linguagem.
influência cultural e política da França. Da mesma forma, o alemão
era considerado uma LEM relevante antes da Segunda Guerra Mun- — Dimensão Social e Cultural da Heterogeneidade da Lingua-
dial, mas perdeu parte de sua influência após o conflito. gem:
A diversidade de perspectivas de LEM também se relaciona Variedades Sociais da Língua:
com as diferentes abordagens metodológicas adotadas no ensino • As variedades sociais da língua estão relacionadas às dif-
e aprendizado dessas línguas. Existem abordagens comunicativas, erenças linguísticas associadas a grupos sociais específicos, como
focadas na prática da língua em contextos reais de comunicação, e diferentes classes sociais, gerações, etnias e comunidades linguísti-
abordagens mais estruturais, voltadas para a aprendizagem grama- cas.
tical e lexical. Cada abordagem pode refletir diferentes perspectivas • Essas variedades podem refletir aspectos sociais, culturais e
sobre como uma LEM deve ser ensinada e aprendida, levando em identitários das comunidades em que são utilizadas.
consideração aspectos linguísticos, culturais e comunicativos.
A diversidade de perspectivas de LEM não implica em uma hie- Variedades Regionais e Dialetos:
rarquia de valor entre os idiomas. Cada língua estrangeira moderna • As variedades regionais e dialetos surgem em diferentes
possui suas próprias características, importância e influência global, regiões geográficas e podem apresentar características linguísticas
dependendo do contexto em que é utilizada. É fundamental adotar distintas, como pronúncias, vocabulários e estruturas gramaticais
uma abordagem plural e inclusiva, reconhecendo e valorizando a específicas.
diversidade linguística e cultural representada pelas LEM. • Essas variações linguísticas regionais enriquecem a diversi-
No campo do ensino de línguas estrangeiras modernas, é es- dade linguística e cultural de uma sociedade.
sencial promover uma educação intercultural, que valorize não
apenas o aprendizado linguístico, mas também o conhecimento e — Dimensão Histórica da Heterogeneidade da Linguagem:
a compreensão das culturas e perspectivas associadas às LEM. Isso Mudança Linguística:
permite uma maior apreciação da diversidade linguística e cultural • A linguagem está em constante evolução ao longo do tempo,
presente no mundo e contribui para uma comunicação mais eficaz e sofrendo mudanças fonéticas, morfológicas, sintáticas, semânticas
respeitosa entre pessoas de diferentes origens linguísticas. e léxicas.
De todo modo, a diversidade de perspectivas de línguas estran- • As mudanças linguísticas refletem processos históricos, in-
geiras modernas no mundo e na história é um tema complexo e fluências culturais e contatos linguísticos, resultando na diversidade
fascinante. Compreender e apreciar essa diversidade nos ajuda a e na evolução das línguas.
desenvolver uma visão mais ampla e inclusiva das línguas e culturas
ao nosso redor, promovendo o diálogo intercultural e a construção Influências Históricas na Linguagem:
de pontes entre as pessoas.
• Fatores históricos, como colonização, migrações, conquistas
e contatos entre diferentes culturas, deixam marcas na linguagem,
incorporando novos vocábulos, estruturas e influências gramaticais.
DA HETEROGENEIDADE DA LINGUAGEM EM SUAS MA- Conclusão: A heterogeneidade da linguagem em suas mani-
NIFESTAÇÕES E DIMENSÕES CONTEXTUAL, SOCIAL, festações e dimensões contextual, social, cultural e histórica revela
CULTURAL E HISTÓRICA a complexidade e a diversidade da comunicação humana. Com-
preender e valorizar essa heterogeneidade é fundamental para
uma comunicação efetiva e para o reconhecimento da importância
A linguagem é um fenômeno complexo e multifacetado, que da diversidade linguística e cultural. A linguagem é um reflexo da
apresenta uma ampla diversidade de manifestações em diferentes sociedade.
contextos e ao longo do tempo. A heterogeneidade da linguagem
abrange suas dimensões contextual, social, cultural e histórica,
revelando a riqueza e a complexidade das formas de comunicação
humana. DO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM DE LÍN-
GUA ESTRANGEIRA NÃO COMO UM FIM EM SI MESMO,
— Dimensão Contextual da Heterogeneidade da Linguagem MAS COMO CONSTITUTIVO DE UM PROCESSO INTERDIS-
CIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Variação Linguística:
• A linguagem varia de acordo com o contexto em que é utiliza- O processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira vai
da, como a situação de comunicação, o ambiente físico, o propósito além do mero aprendizado da língua em si. Ele desempenha um
da interação, entre outros fatores. papel fundamental na construção do conhecimento de forma inter-
• A variação linguística pode ocorrer tanto no nível fonético, disciplinar, permitindo a integração de diferentes áreas e enriquec-
morfológico, sintático, semântico e pragmático, influenciando o uso endo a formação dos estudantes.
e a compreensão da linguagem.
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CONHECIMENTOS

— Contextualização do Ensino de Língua Estrangeira ras, e a língua estrangeira em estudo. Dessa forma, os estudantes
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira, a podem ampliar seu repertório cultural, compreender diferentes
contextualização desempenha um papel crucial. A língua estrangei- perspectivas e desenvolver uma visão mais abrangente do mundo.
ra não deve ser ensinada de forma isolada, desconectada da real- Por exemplo, ao aprender sobre a cultura de um país onde a
idade dos estudantes. Pelo contrário, é fundamental estabelecer língua estrangeira é falada, os estudantes podem explorar a história
uma relação significativa entre a língua estrangeira e o contexto em desse país, sua geografia, sua culinária, suas tradições e sua arte.
que os estudantes estão inseridos. Eles podem investigar questões socioambientais, científicas e políti-
A contextualização envolve considerar os interesses, as ex- cas relacionadas a esse país, discutindo-as em língua estrangeira.
periências e as necessidades dos estudantes. É importante criar Essa abordagem permite que os estudantes desenvolvam habil-
situações de aprendizagem que sejam relevantes para a vida cotid- idades linguísticas enquanto adquirem conhecimentos em outras
iana dos estudantes, levando em conta a sua realidade sociocul- áreas.
tural. Dessa forma, os estudantes podem perceber a utilidade e a Além disso, a integração de conteúdos interdisciplinares pro-
aplicabilidade da língua estrangeira, tornando a aprendizagem mais move a compreensão da língua estrangeira como um instrumen-
motivadora e significativa. to de comunicação em diferentes contextos. Os estudantes têm
Além disso, a contextualização promove uma visão mais am- a oportunidade de usar a língua estrangeira para acessar infor-
pla da língua estrangeira ao conectar seu ensino a outras áreas do mações, ler textos autênticos, realizar pesquisas e expressar suas
conhecimento. É possível explorar temas interdisciplinares que ideias sobre temas variados. Isso contribui para o desenvolvimento
abrangem aspectos linguísticos, culturais, históricos, geográficos, da competência comunicativa, bem como para a ampliação do vo-
científicos, artísticos, entre outros. Essa abordagem permite que os cabulário e da gramática em contextos reais de uso da língua.
estudantes compreendam a língua estrangeira como um meio de A abordagem interdisciplinar também fomenta a reflexão
acesso a diferentes formas de conhecimento e de compreensão do crítica e o pensamento analítico. Os estudantes são incentivados a
mundo. analisar diferentes perspectivas, confrontar ideias e formular argu-
A contextualização também favorece a aprendizagem signifi- mentos fundamentados. Eles aprendem a buscar informações em
cativa, pois os estudantes podem relacionar o novo conhecimen- fontes diversas, a avaliar criticamente o conteúdo encontrado e a
to ao que já conhecem, estabelecendo conexões e construindo apresentar suas conclusões de forma clara e coesa.
pontes entre diferentes áreas do saber. Ao trazer situações reais, Por fim, a integração de conteúdos interdisciplinares no ensi-
autênticas e desafiadoras para a sala de aula, os estudantes têm no de língua estrangeira promove a interação entre os estudantes,
a oportunidade de aplicar a língua estrangeira em contextos con- incentivando o trabalho colaborativo e o respeito à diversidade
cretos, desenvolvendo habilidades comunicativas e ampliando seu de opiniões. Através de atividades em grupo, projetos temáticos e
repertório linguístico. debates, os estudantes desenvolvem habilidades sociais e emocio-
É importante ressaltar que a contextualização não se restringe nais, como a empatia, a escuta ativa e a capacidade de negociar
apenas ao ambiente escolar. O uso da língua estrangeira pode ser significados.
explorado em situações reais fora da sala de aula, como visitas a Em resumo, a integração de conteúdos interdisciplinares no
museus, intercâmbios culturais, pesquisas de campo, participação ensino de língua estrangeira proporciona uma aprendizagem mais
em projetos sociais, entre outras atividades extracurriculares. Essas significativa, abrangente e contextualizada. Ao conectar a língua
experiências contribuem para uma aprendizagem mais autêntica, estrangeira a outras áreas do conhecimento, os estudantes desen-
proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar a volvem habilidades linguísticas, interculturais e cognitivas de forma
língua estrangeira em diferentes contextos e interagir com falantes integrada, ampliando seu repertório cultural, sua visão de mundo e
nativos. sua capacidade de reflexão crítica. Essa abordagem contribui para
A contextualização do ensino de língua estrangeira é funda- uma formação mais completa e prepara os estudantes para enfren-
mental para tornar a aprendizagem mais significativa, motivadora tar os desafios da sociedade atual de forma mais eficaz.
e integrada ao contexto dos estudantes. Ao estabelecer conexões
com a realidade, explorar temas interdisciplinares e promover situ- — Abordagens Metodológicas Integradoras
ações autênticas de uso da língua estrangeira, é possível poten- No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira
cializar o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que os como parte de um processo interdisciplinar, é importante adotar
estudantes desenvolvam habilidades linguísticas, interculturais e abordagens metodológicas integradoras. Essas abordagens visam
cognitivas de forma mais ampla e enriquecedora. proporcionar uma experiência de aprendizagem dinâmica, partici-
pativa e envolvente para os estudantes, promovendo a construção
— Integração de Conteúdos Interdisciplinares do conhecimento de maneira interconectada.
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira, Uma das abordagens metodológicas que pode ser utilizada é
a integração de conteúdos interdisciplinares desempenha um papel a abordagem de projetos temáticos. Nessa abordagem, os estu-
fundamental. Essa abordagem visa conectar a língua estrangeira a dantes são desafiados a investigar e explorar um tema relevante
outras áreas do conhecimento, permitindo uma aprendizagem mais que envolva tanto a língua estrangeira quanto outras disciplinas.
ampla, enriquecedora e contextualizada. Por exemplo, os estudantes podem desenvolver um projeto sobre
A integração de conteúdos interdisciplinares envolve explorar sustentabilidade, no qual pesquisam sobre questões ambientais,
temáticas que transcendem os limites da língua estrangeira em si. É elaboram materiais educativos em língua estrangeira e realizam
uma oportunidade de estabelecer pontes entre diferentes discipli- apresentações para a comunidade escolar.
nas, como história, geografia, ciências, artes, literatura, entre out- Outra abordagem interessante é a utilização de estudos de
caso. Os estudantes são convidados a analisar situações reais ou
fictícias que envolvam a língua estrangeira e outros conteúdos in-
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CONHECIMENTOS

terdisciplinares. Eles investigam o contexto, identificam problemas, permite uma avaliação mais abrangente das habilidades linguísti-
discutem soluções e apresentam suas conclusões em língua es- cas, interculturais e cognitivas dos estudantes, levando em consid-
trangeira. Essa abordagem estimula o pensamento crítico, a res- eração suas diferentes formas de expressão e estilos de aprendiza-
olução de problemas e a aplicação dos conhecimentos de forma gem.
integrada. Além disso, é importante fornecer feedback construtivo aos es-
Além disso, as simulações também são uma forma eficaz de in- tudantes. O feedback deve ser específico, claro e direcionado para
tegrar conteúdos interdisciplinares no ensino de língua estrangeira. o desenvolvimento das competências em língua estrangeira e nas
Os estudantes são colocados em situações simuladas que envolvem áreas interdisciplinares. Os estudantes devem receber orientações
a língua estrangeira e outras áreas do conhecimento. Por exemplo, sobre seus pontos fortes, aspectos a serem melhorados e estraté-
eles podem participar de uma simulação de uma conferência in- gias de aprimoramento. O feedback também pode ser fornecido de
ternacional, onde devem apresentar pesquisas e discutir questões forma individualizada ou coletiva, por meio de comentários escri-
globais em língua estrangeira. Essa abordagem desenvolve habili- tos, discussões em sala de aula ou revisões conjuntas de trabalhos.
dades comunicativas, argumentativas e de trabalho em equipe. A autoavaliação também desempenha um papel importante na
As tecnologias digitais também desempenham um papel impor- avaliação formativa. Os estudantes são incentivados a refletir sobre
tante nas abordagens metodológicas integradoras. Os estudantes seu próprio progresso, identificar suas necessidades e estabelecer
podem utilizar recursos como vídeos, jogos educativos, plataformas metas de aprendizagem. A autoavaliação permite que os estu-
de aprendizagem online e ferramentas de colaboração para ex- dantes assumam a responsabilidade por seu próprio aprendizado,
plorar conteúdos interdisciplinares e praticar a língua estrangeira. desenvolvam habilidades metacognitivas e se tornem mais autôno-
Essas tecnologias oferecem oportunidades de aprendizagem mais mos na busca pelo conhecimento.
interativas, personalizadas e acessíveis, ampliando as possibilidades É fundamental que a avaliação formativa seja realizada
de integração entre diferentes áreas do conhecimento. de maneira contínua e ao longo de todo o processo de ensino e
É fundamental ressaltar que as abordagens metodológicas aprendizagem. Os estudantes devem ter a oportunidade de receber
integradoras no ensino de língua estrangeira requerem um feedback regularmente, revisar seu trabalho, refletir sobre suas
planejamento cuidadoso e uma colaboração entre os professores práticas e realizar ajustes necessários. Isso cria um ambiente de
de diferentes disciplinas. É necessário estabelecer objetivos claros, aprendizagem mais dinâmico e estimulante, no qual os estudantes
definir estratégias de ensino adequadas e promover momentos se sentem encorajados a se engajar ativamente e a buscar a
de reflexão e avaliação conjunta. A colaboração entre os docentes excelência.
permite explorar de forma mais efetiva as conexões entre a língua A avaliação formativa e o feedback construtivo no ensino de
estrangeira e os conteúdos interdisciplinares, enriquecendo a língua estrangeira como parte de um processo interdisciplinar con-
experiência de aprendizagem dos estudantes. tribuem para uma aprendizagem mais personalizada, significativa
Em resumo, as abordagens metodológicas integradoras no e orientada para o crescimento. Essa abordagem valoriza o pro-
ensino de língua estrangeira como parte de um processo interdis- cesso de aprendizagem dos estudantes, promove a autorreflexão,
ciplinar proporcionam uma aprendizagem mais dinâmica, signifi- estimula a autonomia e cria um ambiente de aprendizagem colab-
cativa e contextualizada. Por meio de projetos temáticos, estudos orativo. A avaliação formativa e o feedback construtivo fornecem
de caso, simulações e o uso de tecnologias digitais, os estudantes informações valiosas tanto para os estudantes quanto para os pro-
têm a oportunidade de explorar a língua estrangeira em conexão fessores, auxiliando no aprimoramento constante do processo de
com outras áreas do conhecimento, desenvolvendo habilidades ensino e aprendizagem.
linguísticas, interculturais e cognitivas de maneira integrada. Essas
abordagens estimulam a participação ativa dos estudantes, a reflex-
ão crítica e a construção colaborativa do conhecimento.
DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO DE FORMA INTER-
— Avaliação Formativa e Feedback Construtivo CULTURAL, POR MEIO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
No processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira DA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
como parte de um processo interdisciplinar, a avaliação formativa
desempenha um papel fundamental. A avaliação formativa ref-
ere-se a um processo contínuo de acompanhamento e feedback A construção de conhecimento de forma intercultural por meio
que visa monitorar o progresso dos estudantes, identificar suas ne- do ensino e da aprendizagem da língua estrangeira moderna é um
cessidades de aprendizagem e fornecer orientações para o aprimo- processo enriquecedor e fundamental na formação dos estudantes.
ramento das habilidades linguísticas e interdisciplinares. O aprendizado de uma língua estrangeira vai além do domínio das
A avaliação formativa vai além da simples atribuição de notas habilidades linguísticas e se estende à compreensão e apreciação
ou classificações. Ela busca compreender o processo de aprendiza- das diferentes culturas e perspectivas representadas por essa lín-
gem dos estudantes, identificando seus pontos fortes, desafios e gua.
áreas que necessitam de maior desenvolvimento. Dessa forma, os A língua estrangeira moderna é uma ferramenta poderosa para
professores podem adaptar suas estratégias de ensino, oferecer o estabelecimento de pontes entre diferentes culturas, permitindo
suporte adequado e promover um ambiente de aprendizagem in- a comunicação e a compreensão mútua. Através do ensino e apren-
clusivo e estimulante. dizagem da língua estrangeira, os estudantes têm a oportunidade
Uma das estratégias utilizadas na avaliação formativa é o uso de entrar em contato com modos de vida, valores, tradições e vi-
de instrumentos diversificados. Os professores podem utilizar dif- sões de mundo diferentes das suas próprias. Isso promove a em-
erentes tipos de atividades, como tarefas escritas, apresentações patia, a sensibilidade intercultural e a capacidade de se colocar no
orais, projetos, debates e resolução de problemas. Essa variedade lugar do outro.
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CONHECIMENTOS

A aprendizagem da língua estrangeira moderna é acompanha- Uma concepção de língua estritamente linguística enfoca o
da pelo estudo da sua cultura associada. Isso implica na exploração ensino e a aprendizagem da língua como um conjunto de regras
de manifestações artísticas, literárias, históricas e sociais da comu- gramaticais, vocabulário e habilidades comunicativas. Nessa pers-
nidade que fala essa língua. Por exemplo, ao aprender inglês, os pectiva, o objetivo principal é o desenvolvimento da proficiência
estudantes podem se aprofundar na literatura britânica ou norte-a- linguística, com ênfase na gramática, pronúncia e capacidade de se
mericana, nas tradições teatrais e cinematográficas desses países, comunicar de forma precisa e eficaz. As práticas pedagógicas base-
assim como nas suas dinâmicas sociais e históricas. Dessa forma, a adas nessa concepção podem priorizar atividades estruturais, como
língua estrangeira se torna um veículo para a descoberta e o enten- exercícios de tradução, análise gramatical e repetição de diálogos.
dimento de diferentes culturas. Por outro lado, as concepções que combinam objetivos lin-
O ensino intercultural da língua estrangeira moderna vai além guísticos, culturais e educacionais reconhecem a língua como uma
do mero aprendizado de vocabulário e gramática. Ele incentiva a expressão cultural e social. Nessa abordagem, o ensino e a apren-
reflexão crítica sobre as semelhanças e diferenças entre a cultura dizagem da língua estrangeira estão intrinsecamente ligados ao co-
nativa e a cultura-alvo, levando os estudantes a questionarem es- nhecimento e à compreensão das culturas e sociedades nas quais a
tereótipos e preconceitos. Essa abordagem promove a consciência língua é falada. O objetivo é formar estudantes interculturalmente
cultural, a tolerância e a valorização da diversidade, preparando os competentes, capazes de se comunicar de forma efetiva em con-
estudantes para uma participação ativa em uma sociedade globa- textos diversos e de compreender as nuances culturais por trás da
lizada. linguagem.
Além disso, a construção de conhecimento de forma inter- As práticas pedagógicas baseadas nessa concepção incluem
cultural por meio do ensino e aprendizagem da língua estrangeira atividades que estimulam a exploração da cultura-alvo, como es-
moderna desenvolve habilidades comunicativas avançadas. Os es- tudos literários, análise de filmes e músicas, discussões sobre ques-
tudantes aprendem a se expressar de forma adequada e respeitosa tões sociais e históricas, entre outros. O uso autêntico da língua é
dentro de diferentes contextos culturais, adaptando sua comunica- enfatizado, proporcionando aos estudantes a oportunidade de se
ção de acordo com as normas e expectativas da comunidade falante envolverem em situações reais de comunicação, estimulando a cria-
da língua estrangeira. Essa competência intercultural é valiosa tanto tividade, a reflexão crítica e a consciência intercultural.
em contextos pessoais como profissionais, permitindo uma intera- A integração de objetivos linguísticos, culturais e educacionais
ção mais efetiva e harmoniosa com pessoas de diferentes origens no ensino e aprendizagem da língua estrangeira traz benefícios sig-
linguísticas e culturais. nificativos aos estudantes. Eles desenvolvem habilidades linguís-
Para promover a construção de conhecimento de forma inter- ticas avançadas, bem como competências interculturais, que são
cultural, é necessário adotar uma abordagem pedagógica que inte- fundamentais em um mundo globalizado. Além disso, adquirem
gre a língua estrangeira à cultura e que promova a interação entre uma compreensão mais ampla das diferenças culturais e aprendem
estudantes de diferentes origens culturais. Atividades colaborati- a respeitar e valorizar a diversidade.
vas, projetos de pesquisa e intercâmbios culturais são estratégias A escolha das concepções que fundamentam as práticas edu-
eficazes para estimular o diálogo intercultural e a troca de experiên- cacionais deve levar em consideração o contexto específico e as ne-
cias entre os estudantes. cessidades dos estudantes. Ambas as abordagens têm seus méritos
Assim, o ensino e a aprendizagem da língua estrangeira mo- e podem ser complementares. A combinação de objetivos linguís-
derna proporcionam uma valiosa oportunidade de construção de ticos, culturais e educacionais oferece uma abordagem abrangente
conhecimento de forma intercultural. Além de adquirir habilidades e holística, que enriquece a experiência de ensino e aprendizagem
linguísticas, os estudantes têm a chance de explorar diferentes cul- da língua estrangeira.
turas, perspectivas e modos de vida. Essa experiência promove a
empatia, a sensibilidade intercultural e o desenvolvimento de ha-
bilidades comunicativas avançadas. Ao preparar os estudantes para
um mundo globalizado, o ensino intercultural da língua estrangeira DOS TEXTOS (ORAIS OU ESCRITOS) EM LEM, DE DIFEREN-
contribui para a formação de cidadãos conscientes, tolerantes e cul- TES GÊNEROS, PRODUZIDOS EM DIFERENTES CONTEXTOS
turalmente competentes. SOCIOCULTURAIS

DAS CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, DE ENSINO E DE APREN- Os textos orais ou escritos em Língua Estrangeira Moderna
DIZAGEM QUE SUBSIDIAM AS PRÁTICAS, RELACIONAN- (LEM), de diferentes gêneros, produzidos em diversos contextos
DO-AS A OBJETIVOS ESTRITAMENTE LINGUÍSTICOS DA- socioculturais, desempenham um papel fundamental no desenvol-
QUELAS QUE COMBINAM OBJETIVOS LINGUÍSTICOS, vimento das habilidades linguísticas, comunicativas e interculturais
CULTURAIS E EDUCACIONAIS dos estudantes. A diversidade de gêneros textuais e de contextos
de produção enriquece a experiência de aprendizagem, proporcio-
nando aos estudantes a oportunidade de se familiarizarem com di-
As concepções de língua, ensino e aprendizagem que subsidiam ferentes formas de expressão e de interação na língua estrangeira.
as práticas educacionais desempenham um papel fundamental no Os textos orais em LEM incluem, por exemplo, diálogos, entre-
desenvolvimento das competências linguísticas, culturais e educa- vistas, apresentações orais, debates e conversas informais. Esses
cionais dos estudantes. Essas concepções variam de acordo com as textos são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades
abordagens pedagógicas adotadas, influenciando os objetivos e as de compreensão auditiva, expressão oral e interação oral dos es-
metodologias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem da tudantes. Através da exposição a diferentes gêneros orais, os estu-
língua estrangeira. dantes se familiarizam com a entonação, o ritmo, a pronúncia e as
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CONHECIMENTOS

estruturas linguísticas utilizadas em diferentes situações de comu-


nicação. Eles aprendem a decodificar e interpretar as informações DAS INTERTEXTUALIDADES E MULTIMODALIDADES
transmitidas oralmente, bem como a participar ativamente em in- INERENTES À LINGUAGEM E À COMUNICAÇÃO NA SO-
terações orais, expressando suas ideias e opiniões de forma clara e CIEDADE ATUAL, TANTO NA LÍNGUA MATERNA QUAN-
coerente. TO NAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Já os textos escritos em LEM englobam gêneros como artigos,
ensaios, resenhas, cartas, relatórios e textos literários. Esses tex-
tos contribuem para o desenvolvimento das habilidades de leitura As intertextualidades e multimodalidades são elementos es-
e escrita dos estudantes, permitindo-lhes aprofundar seu conheci- senciais da linguagem e da comunicação na sociedade atual, tanto
mento da língua estrangeira e ampliar sua compreensão da cultura na língua materna quanto nas línguas estrangeiras. Com o avanço
associada a ela. Através da leitura de diferentes gêneros textuais, os da tecnologia e a globalização, a forma como nos comunicamos e
estudantes têm a oportunidade de expandir seu vocabulário, apri- interagimos com o mundo ao nosso redor se tornou cada vez mais
morar sua compreensão gramatical e desenvolver habilidades de diversificada e complexa.
inferência e análise crítica. A produção de textos escritos, por sua A intertextualidade refere-se às relações e referências entre
vez, estimula a criatividade, a organização das ideias e a capacidade diferentes textos. Na sociedade atual, estamos constantemente ex-
de se expressar de forma escrita com fluência e precisão. postos a uma infinidade de textos, sejam eles escritos, falados, visu-
A diversidade de contextos socioculturais em que os textos em ais ou digitais. Esses textos estão interligados por meio de citações,
LEM são produzidos também desempenha um papel significativo referências, paráfrases e alusões, formando uma rede intertextual
na aprendizagem da língua estrangeira. Esses contextos podem ser que enriquece e amplia o significado dos discursos. A intertextua-
relacionados a diferentes países, comunidades linguísticas, profis- lidade desempenha um papel fundamental na construção de sen-
sões, áreas de estudo e situações de comunicação específicas. A tidos, na transmissão de conhecimento e na formação de identida-
exposição a textos produzidos em diferentes contextos sociocultu- des culturais.
rais amplia a compreensão dos estudantes sobre as nuances cultu- A multimodalidade, por sua vez, envolve a combinação de dife-
rais da língua estrangeira, permitindo-lhes adquirir uma visão mais rentes modos de comunicação, como texto, imagem, som e vídeo,
abrangente e contextualizada da língua e da cultura associada a ela. para transmitir uma mensagem. A tecnologia digital e as mídias so-
Além disso, a diversidade de gêneros textuais e contextos so- ciais desempenham um papel significativo no aumento da multi-
cioculturais promove a consciência intercultural dos estudantes. Ao modalidade na comunicação. Hoje em dia, é comum encontrarmos
explorar textos de diferentes gêneros e contextos, os estudantes textos que combinam palavras, imagens, sons e vídeos, proporcio-
são expostos a diferentes perspectivas, valores e modos de comuni- nando uma experiência comunicativa mais rica e envolvente. A mul-
cação. Isso os incentiva a refletir sobre as diferenças e semelhanças timodalidade permite a expressão de ideias complexas, a criação
entre suas próprias culturas e a cultura-alvo, promovendo a empa- de significados adicionais e o engajamento emocional do receptor.
tia, a tolerância e a capacidade de se adaptar a diferentes formas de Tanto na língua materna quanto nas línguas estrangeiras, a in-
interação e expressão. tertextualidade e a multimodalidade estão presentes nas práticas
Para subsidiar a abordagem dos textos em LEM de diferentes de leitura, escrita, escuta e fala. Na leitura, podemos fazer conexões
gêneros e contextos socioculturais, é importante adotar práticas entre diferentes textos, comparar pontos de vista e interpretar in-
pedagógicas diversificadas e autênticas. Isso inclui o uso de mate- formações em um contexto mais amplo. Na escrita, podemos utili-
riais didáticos que representem a diversidade de gêneros textuais zar referências e citações para embasar nossas ideias e fortalecer
e contextos socioculturais, a realização de atividades de leitura e nosso argumento. Na escuta e na fala, podemos utilizar recursos
análise de textos autênticos, a criação de oportunidades para a pro- multimodais, como apresentações multimídia e vídeos, para enri-
dução oral e escrita de textos em diferentes gêneros e a promoção quecer nossas comunicações e torná-las mais eficazes.
de interações autênticas com falantes nativos da língua estrangeira. No contexto do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras,
Os textos orais e escritos em LEM de diferentes gêneros, pro- é fundamental incorporar a intertextualidade e a multimodalidade
duzidos em diferentes contextos socioculturais, desempenham um nas práticas pedagógicas. Isso pode ser feito por meio da seleção de
papel fundamental no desenvolvimento das habilidades linguísti- materiais autênticos e diversificados, que representem diferentes
cas, comunicativas e interculturais dos estudantes. A diversidade gêneros textuais e formas de comunicação. Além disso, é impor-
de gêneros textuais e contextos socioculturais contribui para uma tante promover atividades que explorem a relação entre diferentes
aprendizagem mais abrangente e enriquecedora, permitindo aos textos, incentivando os estudantes a fazer conexões, interpretar
estudantes aprimorar suas competências linguísticas, compreender informações e criar significados. O uso de recursos multimodais
a cultura associada à língua estrangeira e se tornarem intercultural- também pode ser incorporado, permitindo aos estudantes se ex-
mente competentes. pressarem de maneiras criativas e engajadoras.
As intertextualidades e multimodalidades são elementos in-
trínsecos à linguagem e à comunicação na sociedade atual, tanto
na língua materna quanto nas línguas estrangeiras. Compreender e
utilizar essas características de forma consciente e crítica é essen-
cial para uma comunicação efetiva, enriquecedora e adaptada aos
contextos contemporâneos.

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CONHECIMENTOS

e culturais. Compreender e utilizar de forma consciente e integrada


DOS TEXTOS VERBAIS E NÃO VERBAIS PARA A AMPLIA- esses dois tipos de textos é essencial para uma comunicação eficaz
ÇÃO DOS SENTIDOS DISCURSIVOS e para a construção de relações interculturais harmoniosas.

Os textos verbais e não verbais desempenham um papel funda- DO PAPEL EDUCACIONAL DE LEM, COMO COMPONENTE
mental na ampliação dos sentidos discursivos. Enquanto os textos CURRICULAR E EXTRACURRICULAR
verbais se baseiam nas palavras escritas ou faladas para transmitir
uma mensagem, os textos não verbais utilizam elementos visuais,
como imagens, gestos, expressões faciais e contextos espaciais, A inclusão da Língua Estrangeira Moderna (LEM) no currícu-
para complementar e enriquecer a comunicação. lo escolar tem um papel fundamental na formação dos alunos,
Os textos verbais são fundamentais na transmissão de infor- tanto como componente curricular quanto extracurricular. Neste
mações e na expressão de ideias. Eles permitem a organização das texto, discutiremos o papel educacional da LEM, explorando sua
palavras em frases, parágrafos e estruturas textuais, possibilitando importância no currículo escolar, bem como nas atividades extra-
uma comunicação mais clara e coerente. Através da escolha cuida- curriculares.
dosa das palavras, do uso adequado da gramática e da construção
de argumentos sólidos, os textos verbais fornecem as bases para a — Componente Curricular: Desenvolvimento Linguístico e In-
troca de informações e conhecimentos entre os indivíduos. tercultural
No entanto, os textos não verbais desempenham um papel A LEM como componente curricular proporciona aos alunos
igualmente importante na comunicação. Eles complementam e a oportunidade de desenvolver habilidades linguísticas e inter-
enriquecem a mensagem transmitida pelos textos verbais, adicio- culturais. O estudo sistemático da língua estrangeira permite aos
nando significados adicionais e expressando nuances emocionais e alunos adquirir conhecimentos gramaticais, vocabulário e habili-
culturais. As imagens, por exemplo, têm o poder de transmitir men- dades de comunicação oral e escrita. Além disso, a LEM promove a
sagens complexas e despertar emoções de maneira imediata. Elas compreensão e a apreciação de diferentes culturas, proporcionan-
podem ser utilizadas para ilustrar conceitos abstratos, transmitir do uma perspectiva mais ampla e globalizada.
informações visualmente e despertar a curiosidade e o interesse
do receptor. — Componente Extracurricular: Ampliação de Experiências e
Além disso, os gestos, as expressões faciais e o contexto es- Interação Social
pacial também são elementos não verbais que contribuem para a Além do ensino formal em sala de aula, a LEM também de-
ampliação dos sentidos discursivos. Eles podem transmitir informa- sempenha um papel significativo nas atividades extracurriculares.
ções adicionais sobre a atitude, a intenção e o estado emocional do Clubes de línguas estrangeiras, intercâmbios culturais, viagens
emissor, influenciando a interpretação da mensagem pelo receptor. educacionais e parcerias com escolas estrangeiras oferecem aos
Por exemplo, um sorriso pode indicar simpatia ou aprovação, en- alunos a oportunidade de vivenciar a língua e a cultura em con-
quanto uma expressão facial séria pode indicar desaprovação ou textos autênticos. Essas experiências extracurriculares estimulam
descontentamento. a motivação, a autonomia e a interação social, promovendo uma
A combinação de textos verbais e não verbais é especialmen- aprendizagem mais significativa e prazerosa.
te relevante na comunicação intercultural. Em diferentes culturas,
a importância atribuída aos elementos verbais e não verbais pode — Desenvolvimento de Competências Transversais
variar. Por exemplo, em algumas culturas, as palavras podem ser A aprendizagem de uma LEM também contribui para o desen-
consideradas mais importantes, enquanto em outras culturas, os volvimento de competências transversais essenciais. O estudo da
gestos e as expressões faciais podem ter um papel mais proeminen- língua estrangeira promove o pensamento crítico, a resolução de
te na comunicação. Compreender e interpretar adequadamente problemas, a criatividade e a capacidade de se adaptar a diferentes
essas diferenças culturais é essencial para uma comunicação eficaz contextos comunicativos. Além disso, a LEM estimula habilidades
e para evitar mal-entendidos. de comunicação eficaz, colaboração e trabalho em equipe, que
No processo de ensino e aprendizagem, é importante promo- são valiosas não apenas na esfera acadêmica, mas também na vida
ver a compreensão e a utilização dos textos verbais e não verbais profissional e pessoal dos alunos.
de forma integrada. Isso pode ser feito através de atividades que
explorem a interpretação de imagens, a análise de gestos e expres- — Acesso a Oportunidades Acadêmicas e Profissionais
sões faciais, e a conscientização sobre as diferenças culturais na co- O domínio de uma LEM abre portas para uma variedade de
municação. Ao ampliar o repertório de textos verbais e não verbais oportunidades acadêmicas e profissionais. O conhecimento de
dos estudantes, eles serão capazes de se expressar com maior pre- uma língua estrangeira pode facilitar o acesso a programas de in-
cisão, compreender melhor as intenções comunicativas dos outros tercâmbio, bolsas de estudo internacionais e cursos de graduação
e se tornar comunicadores mais eficazes e competentes. e pós-graduação em instituições estrangeiras. Além disso, em um
Os textos verbais e não verbais desempenham papéis comple- mundo globalizado, profissionais bilíngues são valorizados em di-
mentares na ampliação dos sentidos discursivos. Enquanto os textos versas áreas de trabalho, proporcionando uma vantagem competi-
verbais fornecem as bases da comunicação, os textos não verbais tiva no mercado de trabalho.
adicionam significados adicionais e expressam nuances emocionais
O papel educacional da LEM como componente curricular e
extracurricular é de grande importância para a formação integral
dos alunos. O estudo da língua estrangeira contribui para o desen-
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CONHECIMENTOS

volvimento linguístico, intercultural e de competências transversais, uma vez que eles desempenham um papel fundamental na orien-
além de abrir portas para oportunidades acadêmicas e profission- tação dos alunos e na criação de ambientes de aprendizagem fa-
ais. Portanto, é essencial valorizar e fortalecer a presença da LEM voráveis.
nos currículos escolares, garantindo uma educação que prepare os
alunos para a sociedade globalizada e multicultural em que vive- O currículo de LEM estabelece objetivos para promover a pro-
mos. ficiência linguística e intercultural dos alunos. No entanto, a imple-
mentação desses objetivos é influenciada pelas condições espe-
cíficas do contexto de ensino. É importante considerar os recursos
disponíveis, a carga horária, o tamanho da turma e a formação dos
DOS OBJETIVOS DO CURRÍCULO E DAS CONDIÇÕES DO professores ao planejar e executar o currículo de LEM. Ao adaptar
CONTEXTO DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MO- o currículo às condições do contexto de ensino, é possível propor-
DERNA cionar uma experiência de aprendizagem mais eficaz e significativa
para os alunos, permitindo-lhes alcançar os objetivos propostos e
O currículo de Língua Estrangeira Moderna (LEM) é projetado desenvolver habilidades linguísticas e interculturais de maneira ad-
com objetivos claros, buscando promover a proficiência linguísti- equada e satisfatória. Dessa forma, o currículo de LEM pode cum-
ca e intercultural dos alunos. No entanto, esses objetivos podem prir seu papel de promover uma educação de qualidade e preparar
variar de acordo com as condições específicas do contexto de en- os alunos para se comunicarem de forma competente e interagirem
sino. Neste texto, discutiremos os objetivos do currículo de LEM e em um mundo globalizado.
as condições do contexto de ensino que influenciam a sua imple-
mentação.
DOS MATERIAIS DIDÁTICOS QUANTO À RELEVÂNCIA DAS
— Objetivos do Currículo de LEM ATIVIDADES PROPOSTAS PARA O PÚBLICO-ALVO
Os objetivos do currículo de LEM podem incluir:
a) Desenvolvimento da proficiência linguística: O currículo
visa proporcionar aos alunos as habilidades necessárias para com- Os materiais didáticos desempenham um papel fundamental
preender, falar, ler e escrever na língua estrangeira alvo. Isso en- no ensino de línguas estrangeiras, pois fornecem suporte e orien-
volve a aquisição de vocabulário, gramática, pronúncia adequada e tação aos professores e alunos. A relevância das atividades propos-
habilidades de comunicação eficazes. tas nesses materiais é crucial para engajar e motivar o público-alvo,
b) Compreensão intercultural: Além do aspecto linguístico, o bem como para promover uma aprendizagem significativa. Neste
currículo busca desenvolver a compreensão e a apreciação de dif- texto, discutiremos a importância dos materiais didáticos e a rele-
erentes culturas. Isso envolve o estudo de costumes, tradições, va- vância das atividades propostas para o público-alvo.
lores e crenças dos países onde a língua estrangeira é falada.
c) Competências comunicativas: O currículo enfatiza o desen- — Papel dos Materiais Didáticos
volvimento de habilidades de comunicação eficaz, tanto na pro- Os materiais didáticos são recursos essenciais no ensino de
dução oral quanto na escrita. Isso inclui a capacidade de interagir línguas estrangeiras. Eles fornecem uma estrutura para o ensino,
em situações cotidianas, fazer apresentações, participar de dis- auxiliam na apresentação e prática de novos conteúdos, e oferecem
cussões e redigir textos coerentes e coesos. orientações e exemplos aos professores e alunos. Além disso, os
d) Preparação para contextos acadêmicos e profissionais: Em materiais didáticos podem oferecer uma variedade de atividades
alguns casos, o currículo de LEM busca preparar os alunos para con- e exercícios que visam desenvolver habilidades linguísticas, como
textos acadêmicos e profissionais específicos, como a realização de compreensão oral, leitura, produção oral e escrita.
exames de proficiência, a participação em cursos universitários no
exterior ou a comunicação eficaz em ambientes de trabalho inter- — Relevância das Atividades Propostas
nacionais. As atividades propostas nos materiais didáticos devem ser rel-
evantes para o público-alvo, ou seja, devem estar alinhadas aos in-
— Condições do Contexto de Ensino de LEM teresses, necessidades e contexto dos alunos. A relevância das ativ-
As condições do contexto de ensino de LEM podem variar am- idades está relacionada à sua capacidade de despertar o interesse
plamente e influenciar a implementação do currículo. Algumas des- dos alunos, promover a participação ativa e significativa, e criar
sas condições incluem: conexões com suas experiências e realidades.
a) Recursos disponíveis: Os recursos disponíveis, como materi- As atividades relevantes devem:
ais didáticos, laboratórios de idiomas, acesso à internet e tecnolo- a) Ser contextualizadas: As atividades devem refletir situações
gias digitais, podem impactar as atividades de ensino e aprendiza- autênticas de comunicação e relacionar-se ao contexto de vida dos
gem. alunos. Isso permite que os alunos percebam a aplicabilidade dos
b) Carga horária e distribuição do tempo: A quantidade de aulas conteúdos estudados e sintam-se motivados a participar ativa-
de LEM e a distribuição do tempo dentro da grade curricular podem mente.
afetar a profundidade e a extensão do ensino da língua estrangeira. b) Promover a interação e colaboração: As atividades devem
c) Tamanho da turma: O número de alunos em sala de aula incentivar a interação entre os alunos, seja por meio de discussões
pode influenciar a dinâmica de interação e a atenção individualiza- em grupo, projetos em equipe ou simulações de situações reais. A
da que os alunos recebem. colaboração estimula a troca de ideias, a negociação de significado
d) Formação dos professores: A formação dos professores de e a construção conjunta do conhecimento.
LEM é um fator crucial para a implementação efetiva do currículo,
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CONHECIMENTOS

c) Ser desafiadoras e diversificadas: As atividades devem ofere- portamentos sociais. Essa abordagem enfatiza a compreensão e a
cer desafios adequados ao nível de proficiência dos alunos, estim- apreciação da diversidade cultural, visando promover a competên-
ulando o desenvolvimento de novas habilidades linguísticas. Além cia intercultural dos alunos.
disso, a diversidade de atividades, como jogos, debates, análise
de textos autênticos e produção criativa, mantém o interesse dos — Abordagem Baseada em Tarefas
alunos e proporciona uma aprendizagem mais abrangente. A abordagem baseada em tarefas enfatiza a aprendizagem por
d) Promover a reflexão e a autonomia: As atividades devem meio da realização de tarefas autênticas, que envolvem a utilização
encorajar os alunos a refletir sobre seu próprio processo de apren- da língua estrangeira para atingir um objetivo específico. As tare-
dizagem, identificar suas dificuldades e definir estratégias para fas são projetadas para refletir situações reais de comunicação e
superá-las. Isso promove a autonomia e a responsabilidade pelo desafiar os alunos a aplicarem seus conhecimentos linguísticos em
próprio aprendizado. contextos práticos. Essa abordagem promove a motivação intrínse-
ca dos alunos, tornando o processo de aprendizagem mais signifi-
cativo e envolvente.
A escolha de materiais didáticos relevantes, com atividades
alinhadas ao público-alvo, é fundamental para o sucesso do en- As diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM
sino de línguas estrangeiras. Ao proporcionar atividades contex- oferecem abordagens distintas, cada uma com seus princípios e fo-
tuais, interativas, desafiadoras e reflexivas, os materiais didáticos cos específicos. É importante que os professores conheçam essas
contribuem para uma aprendizagem significativa e motivadora. Os abordagens e possam selecionar e adaptar estratégias e técnicas
professores desempenham um papel crucial ao selecionar e adap- que sejam adequadas ao contexto e ao perfil dos alunos. A escolha
tar os materiais, garantindo que as atividades propostas atendam da abordagem metodológica mais adequada dependerá das neces-
às necessidades e interesses dos alunos, promovendo, assim, uma sidades, objetivos e características dos estudantes, buscando sem-
experiência de aprendizagem enriquecedora e efetiva. pre promover uma aprendizagem efetiva e significativa da língua
estrangeira.

DAS DIFERENTES PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA O


ENSINO DE LEM DOS TEMAS E OBJETO DE CONHECIMENTOS PREVISTOS
NO CURRÍCULO DE LEM E AS POSSIBILIDADES COLETIVAS
DE CONSTRUÇÃO, ANÁLISE E PROBLEMATIZAÇÃO DE VI-
O ensino de Língua Estrangeira Moderna (LEM) tem sido abor- SÕES DE MUNDO
dado por diferentes propostas metodológicas ao longo do tempo.
Cada uma dessas abordagens tem suas características e princípios
específicos, visando facilitar a aprendizagem da língua estrangeira. O currículo de Língua Estrangeira Moderna (LEM) prevê a abor-
Neste texto, exploraremos algumas das principais propostas met- dagem de diferentes temas e objetos de conhecimento, que vão
odológicas para o ensino de LEM. além do aspecto linguístico. Esses temas e objetos de conhecimen-
to proporcionam aos alunos a oportunidade de explorar e com-
— Abordagem Comunicativa preender diferentes visões de mundo, culturas e questões sociais.
A abordagem comunicativa coloca ênfase na comunicação e Neste texto, discutiremos a importância desses temas e objetos de
interação como principais objetivos do ensino de LEM. Nessa abor- conhecimento no currículo de LEM e as possibilidades coletivas de
dagem, as atividades enfatizam a prática de habilidades comunica- construção, análise e problematização de visões de mundo.
tivas autênticas, como a compreensão e produção oral e escrita, por
meio de situações reais de comunicação. A gramática e o vocab- — Temas e Objetos de Conhecimento no Currículo de LEM
ulário são ensinados de forma contextualizada, permitindo que os O currículo de LEM pode abranger uma ampla variedade de te-
alunos usem a língua estrangeira de maneira significativa. mas e objetos de conhecimento, como:
a) Cultura e sociedade: O estudo da cultura e sociedade dos
— Abordagem Lexical países onde a língua estrangeira é falada permite aos alunos com-
A abordagem lexical destaca o papel das palavras e dos collo- preender as tradições, valores, crenças, costumes e comportamen-
cations (combinações frequentes de palavras) no ensino e apren- tos sociais dessas culturas.
dizagem de LEM. Nessa abordagem, os alunos são incentivados a b) Questões globais: Os temas relacionados a questões globais,
aprender palavras em contextos autênticos, identificando seus sig- como sustentabilidade, diversidade cultural, migração, direitos hu-
nificados, uso gramatical e collocations relacionadas. O ensino de manos e desenvolvimento sustentável, fornecem uma perspectiva
vocabulário é integrado às habilidades de leitura, escrita, audição e ampla sobre problemas e desafios que afetam o mundo atual.
fala, visando desenvolver a competência lexical dos alunos. c) Literatura e arte: A literatura e a arte dos países de língua es-
trangeira oferecem insights sobre a criatividade, expressão artística,
— Abordagem Comunicativa-Intercultural valores culturais e diferentes formas de interpretação e represen-
A abordagem comunicativa-intercultural busca desenvolver a tação do mundo.
competência comunicativa e intercultural dos alunos simultanea- d) Mídia e tecnologia: A análise da mídia e do uso da tecnologia
mente. Além de aprender a língua estrangeira, os alunos exploram na sociedade contemporânea permite aos alunos refletirem sobre
a cultura associada a ela, como costumes, tradições, valores e com- os impactos da mídia e das tecnologias digitais na comunicação,
identidade e cultura.
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CONHECIMENTOS

— Possibilidades Coletivas de Construção, Análise e Prob- — Aprendizagem Baseada em Projetos


lematização de Visões de Mundo A aprendizagem baseada em projetos envolve os alunos em
A abordagem dos temas e objetos de conhecimento no cur- atividades que requerem a aplicação prática dos conhecimentos
rículo de LEM oferece oportunidades coletivas para a construção, linguísticos e culturais adquiridos. Os projetos podem envolver
análise e problematização de visões de mundo. Os alunos podem: pesquisas, apresentações, produções audiovisuais, simulações de
a) Construir conhecimentos compartilhados: A exploração dos situações reais e outras formas de trabalho colaborativo. Essa abor-
temas e objetos de conhecimento no contexto da sala de aula pro- dagem estimula a autonomia dos alunos, desenvolve habilidades
porciona a construção coletiva de conhecimentos e a troca de ide- de resolução de problemas, promove a criatividade e permite uma
ias entre os alunos, enriquecendo a compreensão e promovendo a aprendizagem mais contextualizada e significativa.
interação.
b) Analisar perspectivas culturais: Ao estudar a cultura dos — Abordagem Gamificada
países de língua estrangeira, os alunos têm a oportunidade de anal- A gamificação no ensino de línguas estrangeiras utiliza ele-
isar e comparar diferentes perspectivas culturais, reconhecendo a mentos de jogos, como competição, desafios, recompensas e pro-
diversidade e desenvolvendo uma visão mais ampla do mundo. gressão, para motivar e engajar os alunos. Através de jogos digitais,
c) Problematizar questões sociais: Os temas relacionados a quizzes interativos, atividades de role-playing e outras estratégias
questões sociais globais permitem aos alunos refletir e problema- lúdicas, os alunos podem desenvolver habilidades linguísticas en-
tizar questões relevantes, como desigualdade, sustentabilidade am- quanto se divertem. A gamificação cria um ambiente de aprendiza-
biental, justiça social e direitos humanos, desenvolvendo um senso gem descontraído e estimulante, incentivando a participação ativa
crítico e uma postura participativa. e o desenvolvimento das habilidades linguísticas.
d) Explorar diferentes formas de expressão: A literatura, a arte,
a mídia e a tecnologia fornecem diferentes formas de expressão e — Aprendizagem Colaborativa
representação do mundo. Os alunos podem explorar e interpretar A aprendizagem colaborativa promove a interação entre os
essas formas de expressão, desenvolvendo habilidades analíticas e alunos, incentivando a troca de ideias, o trabalho em equipe e a
criativas. construção coletiva do conhecimento. Atividades como projetos em
grupo, debates, discussões em fóruns online e tarefas cooperativas
A abordagem dos temas e objetos de conhecimento no cur- proporcionam um ambiente de aprendizagem social e colaborativo.
rículo de LEM vai além do ensino da língua estrangeira, propor- Através dessa abordagem, os alunos têm a oportunidade de com-
cionando aos alunos a oportunidade de explorar, compreender e partilhar conhecimentos, desenvolver habilidades de comunicação,
problematizar diferentes visões de mundo. Essa abordagem estim- aprender com os outros e construir uma compreensão mais profun-
ula a construção coletiva de conhecimentos, o desenvolvimento de da da língua estrangeira.
habilidades críticas e a formação de cidadãos globais conscientes e
ativos. Ao integrar esses temas e objetos de conhecimento ao currí- As possibilidades inovadoras e significativas no processo de
culo de LEM, os alunos são convidados a expandir seus horizontes, ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras oferecem novas per-
compreender a diversidade cultural e contribuir para um mundo spectivas e oportunidades para os alunos. O uso da tecnologia, a
mais inclusivo e sustentável. aprendizagem baseada em projetos, a abordagem gamificada e a
aprendizagem colaborativa são apenas algumas das estratégias que
podem tornar o processo de ensino-aprendizagem mais envolven-
te, efetivo e relevante. É importante que os professores estejam ab-
DAS POSSIBILIDADES INOVADORAS E SIGNIFICATIVAS ertos a explorar e incorporar essas possibilidades, adaptando-as ao
NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM contexto e às necessidades dos alunos, para promover uma apren-
dizagem significativa e preparar os estudantes para os desafios do
mundo atual.
O processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras
está em constante evolução, com a busca por abordagens inova-
doras e significativas que promovam uma aprendizagem efetiva e
envolvente. Neste texto, exploraremos algumas das possibilidades DAS PESQUISAS RECENTES RELACIONADAS AO ENSINO
inovadoras e significativas no processo de ensino-aprendizagem de E À APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, BEM
línguas estrangeiras. COMO OS RECURSOS TECNOLÓGICOS

— Uso de Tecnologia
A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante O ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras são áreas
no ensino de línguas estrangeiras. O uso de recursos tecnológicos, de constante pesquisa e inovação. Com o avanço da tecnologia,
como aplicativos, plataformas de aprendizagem online, jogos digi- novos recursos têm sido explorados para aprimorar o processo de
tais e ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, propor- ensino-aprendizagem. Neste texto, discutiremos algumas pesqui-
ciona aos alunos experiências interativas e autênticas de aprendiza- sas recentes relacionadas ao ensino e à aprendizagem de línguas
gem. Essas ferramentas permitem o acesso a materiais multimídia, estrangeiras, bem como os recursos tecnológicos utilizados nesse
prática individualizada, colaboração online e feedback imediato, contexto.
tornando o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e per-
sonalizado.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS

— Abordagens metodológicas inovadoras


Diversas pesquisas têm explorado abordagens metodológicas
inovadoras para o ensino de línguas estrangeiras. Alguns estudos DOS OBJETOS DE CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS
destacam a importância de abordagens comunicativas, baseadas COM DIFERENTES SITUAÇÕES CONCRETAS DE COMU-
em tarefas e centradas no aluno. Essas abordagens promovem a NICAÇÃO, BEM COMO AS DIFERENTES ESTRATÉGIAS
interação e a prática autêntica da língua alvo, estimulando a mo- PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
tivação e a participação ativa dos alunos no processo de aprendiza-
gem.
O ensino de língua estrangeira envolve a compreensão e o
— Tecnologias digitais e recursos online domínio de diferentes objetos de conhecimento linguístico, além da
As tecnologias digitais têm desempenhado um papel significa- capacidade de aplicá-los em situações concretas de comunicação.
tivo no ensino e na aprendizagem de línguas estrangeiras. Recursos Neste texto, discutiremos os diversos objetos de conhecimento lin-
online, como aplicativos móveis, plataformas de aprendizagem vir- guístico, suas relações com situações comunicativas e as estratégias
tual e ambientes virtuais de aprendizagem, têm sido amplamente utilizadas para o ensino de línguas estrangeiras.
explorados. Pesquisas indicam que essas ferramentas podem au-
mentar o engajamento dos alunos, oferecer oportunidades de — Objetos de Conhecimento Linguístico
prática autônoma e personalizada, além de facilitar o acesso a ma- Os objetos de conhecimento linguístico são elementos funda-
teriais autênticos e interativos. mentais no estudo e no ensino de uma língua estrangeira. Alguns
exemplos desses objetos incluem:
— Aprendizagem móvel • Fonética e fonologia: estudo dos sons e dos sistemas sonoros
A aprendizagem móvel, por meio de dispositivos como smart- de uma língua.
phones e tablets, tem sido objeto de interesse nas pesquisas re- • Morfologia: análise da estrutura das palavras, incluindo pre-
centes. Estudos demonstram que o uso de aplicativos móveis e re- fixos, sufixos e flexões.
cursos adaptados ao contexto móvel pode oferecer flexibilidade e • Sintaxe: estudo da organização e da estrutura das frases e das
conveniência aos alunos, permitindo o acesso ao aprendizado de relações entre as palavras.
línguas em qualquer lugar e a qualquer momento. Além disso, a • Semântica: análise do significado das palavras, das expressões
aprendizagem móvel pode promover a interação social, por meio e das relações entre elas.
de fóruns de discussão e intercâmbios com falantes nativos. • Pragmática: estudo do uso da linguagem em contextos comu-
nicativos reais.
— Inteligência Artificial (IA)
A inteligência artificial tem sido explorada como uma ferra- — Situações Concretas de Comunicação
menta promissora no ensino de línguas estrangeiras. Sistemas de Cada objeto de conhecimento linguístico é aplicado em difer-
IA podem fornecer feedback imediato e personalizado aos alunos, entes situações concretas de comunicação. Essas situações podem
ajudando na correção de erros, na pronúncia e na compreensão variar de acordo com o contexto social, cultural e profissional. Algu-
oral. Além disso, chatbots e assistentes virtuais podem ser utiliza- mas situações incluem:
dos para a prática de conversação e para a simulação de situações • Conversas informais entre amigos ou familiares.
reais de comunicação. • Interações profissionais, como reuniões, apresentações e ne-
gociações.
— Realidade virtual e realidade aumentada • Leitura e interpretação de textos acadêmicos, científicos ou
A realidade virtual e a realidade aumentada têm ganhado de- literários.
staque nas pesquisas sobre o ensino de línguas estrangeiras. Essas • Escrita de e-mails, relatórios, artigos ou correspondências
tecnologias proporcionam experiências imersivas e interativas, per- formais.
mitindo que os alunos vivenciem ambientes autênticos e pratiquem
habilidades linguísticas de forma contextualizada. Por exemplo, por — Estratégias para o Ensino de Língua Estrangeira
meio de ambientes virtuais, os alunos podem simular interações Para ensinar línguas estrangeiras de maneira eficaz, diferentes
em um mercado ou em um ambiente profissional, aprimorando estratégias podem ser utilizadas. Algumas delas incluem:
suas habilidades de comunicação. • Abordagem comunicativa: enfatiza a comunicação real em
situações autênticas, desenvolvendo habilidades de compreensão
As pesquisas recentes sobre o ensino e a aprendizagem de lín- e produção oral e escrita.
guas estrangeiras têm explorado abordagens metodológicas inova- • Aprendizagem baseada em tarefas: os alunos realizam tarefas
doras e o uso de recursos tecnológicos para melhorar a eficácia e a práticas que requerem o uso da língua estrangeira, promovendo a
experiência de aprendizagem dos alunos. O uso de tecnologias dig- aprendizagem significativa e a motivação.
itais, como aplicativos móveis, inteligência artificial, realidade virtu- • Uso de recursos autênticos: materiais reais, como textos,
al e realidade aumentada, oferece novas possibilidades de prática áudios e vídeos autênticos, são utilizados para desenvolver habil-
autêntica, personalização e interação na aprendizagem de línguas idades de compreensão e expressão.
estrangeiras. • Integração de habilidades: as habilidades linguísticas (leitura,
escrita, audição e fala) são integradas e trabalhadas de forma inter-
conectada.

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CONHECIMENTOS

• Aprendizagem colaborativa: os alunos interagem entre si, • Padronização: A escrita segue convenções ortográficas,
compartilhando conhecimentos e promovendo a prática e a cor- gramaticais e de pontuação específicas que facilitam a compreensão
reção mútua. e a interpretação das mensagens escritas por diferentes leitores.

— Uso e Intencionalidade
Os objetos de conhecimento linguístico são fundamentais para A oralidade e a escrita são utilizadas em diferentes contextos e
o ensino e o aprendizado de línguas estrangeiras. Compreender a apresentam diferentes intencionalidades comunicativas.
relação entre esses objetos, as situações concretas de comunicação • Oralidade: A comunicação oral é comumente utilizada em
e as estratégias de ensino apropriadas é essencial para desenvolv- conversas cotidianas, apresentações, discursos, negociações e in-
er as habilidades linguísticas dos alunos e capacitá-los a se comu- terações sociais informais. É uma forma de comunicação mais
nicar efetivamente em diferentes contextos. O ensino de línguas dinâmica, que permite a expressão imediata de emoções, inter-
estrangeiras deve ser dinâmico, autêntico e orientado para a apli- ações sociais complexas e a troca rápida de informações.
cação prática do conhecimento linguístico.
• Escrita: A escrita é amplamente utilizada em documentos
formais, como contratos, relatórios, artigos acadêmicos e corre-
spondências oficiais. Também é utilizada em meios de comuni-
DAS RELAÇÕES ENTRE ORALIDADE E ESCRITA E SEUS DIFE- cação, como livros, jornais, revistas e mídias digitais. A escrita pos-
RENTES USOS E INTENCIONALIDADES sibilita a transmissão de informações de forma estruturada, precisa
e acessível a um público amplo.

A linguagem é uma forma de comunicação que pode ser ex-


pressa tanto oralmente quanto por meio da escrita. A relação entre As relações entre oralidade e escrita são fundamentais para
oralidade e escrita é complexa e envolve diferentes usos e intencio- a comunicação humana. Embora apresentem características dis-
nalidades. Neste texto, exploraremos as conexões entre essas duas tintas, ambas desempenham papéis essenciais em diferentes con-
formas de linguagem, bem como suas características distintas e as textos e possuem intencionalidades comunicativas específicas.
situações em que são empregadas. Compreender as particularidades de cada uma e saber utilizar oral-
idade e escrita adequadamente são habilidades importantes para
— Características da Oralidade uma comunicação eficaz e uma interação significativa em diversos
A oralidade é a forma mais antiga de comunicação humana e domínios da vida pessoal e profissional.
é caracterizada pela expressão verbal direta e imediata. Algumas
características da oralidade incluem:
• Presença física: A comunicação oral ocorre em tempo real,
permitindo que os interlocutores estejam fisicamente presentes DAS ESTRUTURAS LINGUÍSTICAS E SEUS RESPECTIVOS
um para o outro. VOCABULÁRIOS, EM CONFORMIDADE COM DIFERENTES
• Linguagem corporal: Além das palavras faladas, a comu- CONTEXTOS
nicação oral é acompanhada de expressões faciais, gestos e en-
tonação vocal, que ajudam a transmitir significados adicionais.
• Interatividade: A comunicação oral permite uma troca A linguagem é uma das ferramentas mais poderosas da comu-
dinâmica entre os interlocutores, com oportunidades de perguntas, nicação humana. Ela permite que nos expressemos, compartilhe-
respostas e esclarecimentos imediatos. mos informações e estabeleçamos conexões com outras pessoas.
• Variação linguística: A oralidade apresenta maior flexibilidade No entanto, a linguagem não é um conceito estático e imutável. Ela
e variação na escolha de palavras, estruturas gramaticais e pronún- é moldada por uma variedade de fatores, incluindo o contexto em
cia, dependendo do contexto e das características dos falantes. que é utilizada. Neste texto, exploraremos as estruturas linguísticas
e seus respectivos vocabulários em conformidade com diferentes
— Características da Escrita contextos.
A escrita é uma forma de linguagem que se baseia na repre-
sentação simbólica das palavras e ideias. Algumas características da Variação Linguística
escrita incluem: A língua é um fenômeno dinâmico e diversificado, apresentan-
• Permanência: A escrita permite que as mensagens sejam reg- do variações em diferentes níveis. A variação linguística ocorre em
istradas e preservadas ao longo do tempo. Os textos escritos po- vários aspectos, como pronúncia, vocabulário, gramática e até mes-
dem ser lidos e consultados várias vezes, independentemente do mo no uso de expressões idiomáticas. Essas variações são influen-
momento ou local. ciadas por fatores sociais, regionais, culturais e históricos.
• Ausência física: A escrita permite que a comunicação ocorra
entre pessoas que não estão fisicamente presentes umas para as Variação de Vocabulário
outras. Uma das formas mais evidentes de variação linguística está no
• Formalidade: A escrita tende a ser mais formal do que a oral- vocabulário. O vocabulário de uma língua é composto por um con-
idade, especialmente em contextos acadêmicos, profissionais e junto de palavras que podem variar dependendo do contexto em
oficiais. A escolha de palavras e a organização das ideias são geral- que são utilizadas. Por exemplo, termos técnicos são mais comuns
mente mais estruturadas e planejadas. em ambientes profissionais ou acadêmicos, enquanto gírias e ex-
pressões informais são mais frequentes em conversas cotidianas.
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CONHECIMENTOS

Registro Linguístico sencial considerar a diversidade de linguagens presentes na socie-


O registro linguístico refere-se ao nível de formalidade ou in- dade, tais como a linguagem verbal, a linguagem escrita, a lingua-
formalidade utilizado em determinado contexto comunicativo. gem visual, a linguagem sonora, entre outras.
Podemos distinguir três principais registros linguísticos: formal, in- Através do ensino e da aprendizagem das linguagens, também
formal e coloquial. Cada um desses registros possui características são transmitidos conhecimentos e valores. Por meio das diferentes
específicas em termos de vocabulário, gramática e estrutura frasal. formas de comunicação, as pessoas têm acesso a informações, con-
ceitos, teorias, histórias e narrativas que são transmitidas e com-
• Registro Formal: É utilizado em situações mais cerimoniosas, partilhadas nas mais diversas áreas do conhecimento. Além disso,
como discursos formais, textos acadêmicos e documentos oficiais. as linguagens também carregam valores culturais, éticos e sociais,
O vocabulário tende a ser mais preciso, objetivo e técnico, evitan- contribuindo para a formação de identidades individuais e coleti-
do-se gírias e expressões coloquiais. vas.
No contexto educacional, é importante adotar abordagens que
valorizem a interdisciplinaridade, promovendo a integração das di-
• Registro Informal: É comum em situações cotidianas, como ferentes linguagens e áreas de conhecimento. Essa integração per-
conversas entre amigos, e-mails informais e mensagens de texto. mite uma compreensão mais ampla e contextualizada dos significa-
Nesse registro, o vocabulário é mais descontraído, permitindo o uso dos e valores presentes nas diferentes formas de expressão. Além
de gírias, expressões idiomáticas e abreviações. disso, estimula o desenvolvimento de habilidades como a criativida-
de, a reflexão crítica, a capacidade argumentativa e a sensibilidade
estética.
• Registro Coloquial: Refere-se ao uso informal da linguagem, Ao considerar as linguagens como constituintes de significados,
típico de conversas informais entre pessoas íntimas. O vocabulário conhecimentos e valores, o ensino e a aprendizagem se tornam
coloquial pode incluir gírias regionais, expressões populares e até processos mais enriquecedores e significativos. Através da explo-
mesmo palavras tabu, dependendo do contexto e da relação entre ração e do domínio das diversas linguagens, os indivíduos ampliam
os interlocutores. suas possibilidades de expressão, compreensão e participação ativa
na sociedade, tornando-se agentes transformadores do mundo em
Contexto Sociocultural que vivem.
O contexto sociocultural exerce uma influência significativa nas
estruturas linguísticas e no vocabulário utilizados. Diferentes cultu-
ras e comunidades possuem suas próprias formas de se expressar,
com vocabulários específicos e construções gramaticais particu- DE ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS LINGUÍSTICOS PRE-
lares. Além disso, fatores sociais, como idade, gênero, classe social SENTES NA SOCIEDADE
e nível educacional, também influenciam a escolha de palavras e a
maneira como as frases são estruturadas. Os estereótipos e preconceitos linguísticos são fenômenos pre-
As estruturas linguísticas e os respectivos vocabulários estão in- sentes na sociedade e têm impacto na forma como as pessoas per-
trinsecamente ligados aos diferentes contextos em que a linguagem cebem e julgam determinados grupos linguísticos. Essas ideias pre-
é utilizada. A variação linguística, o registro linguístico e o contexto concebidas podem gerar discriminação e desigualdade linguística.
sociocultural desempenham papéis fundamentais na forma como Um estereótipo linguístico é uma generalização simplificada
nos comunicamos. Compreender e adaptar-se a essas variações sobre a forma de falar de um grupo de pessoas, baseada em car-
é essencial para uma comunicação eficaz e para a construção de acterísticas linguísticas específicas. Esses estereótipos podem estar
relações interpessoais sólidas. Portanto, ao explorar a linguagem, associados a aspectos como sotaque, vocabulário, gramática ou
devemos estar atentos aos diferentes contextos e suas influências mesmo a variações regionais ou sociais da língua. Por exemplo, o
nas estruturas linguísticas e nos vocabulários utilizados. estereótipo de que um sotaque particular é associado à falta de in-
teligência ou competência.
O preconceito linguístico ocorre quando esses estereótipos são
utilizados para discriminar ou menosprezar determinados falantes
DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM DAS LINGUAGENS ou grupos linguísticos. Isso pode resultar em exclusão social, lim-
COMO CONSTITUINTES DE SIGNIFICADOS, CONHECIMEN- itação de oportunidades e marginalização de pessoas que falam
TOS E VALORES uma determinada variedade linguística considerada “inferior” ou
“incorreta” de acordo com os padrões estabelecidos.
É importante combater os estereótipos e preconceitos
No ensino e na aprendizagem das linguagens, estas desempe- linguísticos, promovendo a valorização e o respeito pela diversidade
nham um papel fundamental como constituintes de significados, linguística. Cada variedade linguística possui suas características e
conhecimentos e valores. Por meio das linguagens, as pessoas expressa a identidade cultural de um grupo de falantes. Não existe
expressam suas ideias, emoções, experiências e interagem com o uma variedade linguística superior a outra, e todas devem ser
mundo ao seu redor. reconhecidas e respeitadas.
Ao explorar as linguagens como ferramentas para a construção Nesse sentido, a conscientização, a educação linguística e o in-
de significados, busca-se desenvolver a capacidade de compreen- centivo à valorização das diferentes formas de falar são fundamen-
são, interpretação e produção de diferentes tipos de textos, sejam tais para combater os estereótipos e preconceitos linguísticos. É
eles escritos, orais, visuais ou multimodais. Nesse contexto, é es-

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CONHECIMENTOS

preciso promover uma sociedade inclusiva, em que todas as formas nificado das palavras e das relações entre elas). Cada língua possui
de expressão sejam respeitadas e valorizadas, sem discriminação suas particularidades estruturais, que podem ser bastante diferen-
ou preconceito. tes da língua materna dos aprendizes.
As normas da língua estrangeira dizem respeito às regras e con-
Importância da educação linguística venções que regem o uso correto da língua. Elas englobam aspectos
• Conscientização sobre estereótipos e preconceitos linguísti- como a gramática, a ortografia, a pontuação, a concordância, entre
cos outros. Conhecer e aplicar as normas adequadas é essencial para
• Valorização da diversidade linguística uma comunicação eficaz e precisa na língua estrangeira.
• Promoção do respeito e da inclusão No estudo da estrutura e das normas da língua estrangeira, é
importante considerar também as variações linguísticas. Uma língua
Combate aos estereótipos linguísticos pode apresentar diferentes variedades regionais, sociais ou estilísti-
• Desconstrução de estereótipos e crenças negativas cas, que influenciam a forma como as pessoas falam, escrevem e se
• Sensibilização para a diversidade de formas de falar comunicam em diferentes contextos. Compreender essas variações
• Promoção de ambientes linguísticos inclusivos e desenvolver a competência comunicativa em diferentes registros
é fundamental para uma comunicação efetiva em situações reais.
Educação linguística nas escolas Além disso, é essencial estar atualizado(a) em relação às mu-
• Ensino de variedades linguísticas diversas danças e evoluções que ocorrem nas línguas ao longo do tempo. As
• Valorização das línguas e culturas locais línguas estão em constante transformação, e é importante acompa-
• Abordagem crítica dos estereótipos linguísticos nhar essas mudanças para entender e utilizar a língua estrangeira
de maneira adequada e atualizada.
Papel dos meios de comunicação
• Responsabilidade na representação linguística
• Promoção de narrativas plurais e diversificadas
• Combate à disseminação de estereótipos linguísticos DOS NÍVEIS E OBJETIVOS DESCRITOS PARA AS CINCO
HABILIDADES COMUNICATIVAS DO QUADRO COMUM
Engajamento da sociedade EUROPEU DE REFERÊNCIA PARA AS LÍNGUAS
• Participação ativa na desconstrução de preconceitos
• Valorização da diversidade linguística no convívio social
• Defesa de políticas linguísticas inclusivas Vamos explorar os níveis e objetivos descritos para as cinco ha-
bilidades comunicativas do Quadro Comum Europeu de Referência
Transformação cultural para as Línguas (CEFR). O CEFR é um padrão internacionalmente
• Mudança de mentalidades e atitudes em relação às varie- reconhecido que descreve as competências linguísticas dos apren-
dades linguísticas dizes de línguas estrangeiras em diferentes níveis de proficiência.
• Reconhecimento da importância de todas as formas de ex- Ele define os objetivos de aprendizagem e os critérios de avaliação
pressão para cada habilidade comunicativa. Vamos analisar cada uma delas:
• Construção de uma sociedade mais justa e igualitária linguis-
ticamente 1. Compreensão oral: A compreensão oral refere-se à capaci-
dade de entender a língua falada. O CEFR descreve os seguintes
Concluindo, é fundamental combater os estereótipos e precon- níveis de proficiência para essa habilidade: A1 (iniciante), A2 (bási-
ceitos linguísticos presentes na sociedade por meio da educação co), B1 (intermediário), B2 (independente), C1 (proficiente) e C2
linguística, do engajamento social e da valorização da diversidade (mestre). Os objetivos descritos para a compreensão oral em cada
linguística. Ao promover uma cultura de respeito e inclusão, po- nível variam desde a compreensão de palavras e frases simples até
demos construir uma sociedade mais justa e igualitária, na qual to- a compreensão de discursos e apresentações mais complexas.
das as formas de expressão sejam valorizadas e respeitadas.
2. Compreensão escrita: A compreensão escrita diz respeito à
habilidade de compreender textos escritos. Os níveis de proficiência
descritos no CEFR também se aplicam a essa habilidade. Os objeti-
DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA E DAS vos para a compreensão escrita incluem a leitura de textos autênti-
NORMAS DA LÍNGUA ESTRANGEIRA cos, como artigos, ensaios, notícias e documentos acadêmicos, e a
capacidade de extrair informações específicas, inferir significados e
compreender o contexto geral.
A estrutura e a organização do sistema e das normas de uma
língua estrangeira são aspectos fundamentais para o seu estudo e 3. Expressão oral: A expressão oral envolve a capacidade de
aprendizagem. Nesse contexto, é essencial compreender os ele- se comunicar verbalmente em uma língua estrangeira. Os níveis
mentos que compõem a estrutura da língua e as normas que regem de proficiência do CEFR também se aplicam a essa habilidade. Os
o seu uso adequado. objetivos para a expressão oral abrangem desde a capacidade de
A estrutura de uma língua estrangeira abrange diversos aspec- se apresentar e participar de conversas simples até a habilidade de
tos, como a fonologia (estudo dos sons), a morfologia (estudo da expressar opiniões, debater e fazer apresentações formais.
formação e estrutura das palavras), a sintaxe (estudo da organiza-
ção das palavras em frases e orações) e a semântica (estudo do sig-
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CONHECIMENTOS

4. Expressão escrita: A expressão escrita refere-se à habilidade • Nível B1: Expressar opiniões, fazer perguntas e participar de
de se comunicar por escrito em uma língua estrangeira. Os níveis de discussões sobre assuntos familiares.
proficiência descritos no CEFR são aplicáveis a essa habilidade. Os • Nível B2: Apresentar ideias de forma clara e coerente, debat-
objetivos para a expressão escrita incluem a capacidade de escrever er tópicos e argumentar pontos de vista.
textos de diferentes gêneros, como cartas, e-mails, relatórios, en- • Nível C1: Expressar-se com fluência e espontaneidade, domi-
saios e resenhas, de forma clara, coerente e organizada. nando uma ampla gama de vocabulário e estruturas.
• Nível C2: Expressar-se com precisão e sutileza, adequando a
5. Interação oral: A interação oral diz respeito à capacidade de linguagem a diferentes contextos e demonstrando controle total da
interagir verbalmente com outras pessoas em situações de comuni- língua.
cação. Os níveis de proficiência do CEFR também se aplicam a essa
habilidade. Os objetivos para a interação oral incluem a capacidade Expressão escrita:
de iniciar e manter conversas, fazer perguntas, responder a ques- • Nível A1: Escrever palavras e frases simples relacionadas a si
tionamentos e participar de discussões de forma eficaz e fluente. mesmo e ao cotidiano.
• Nível A2: Escrever textos curtos e simples, como cartas pes-
É importante ressaltar que os níveis descritos no CEFR soais e e-mails.
são progressivos, ou seja, cada nível representa um avanço na • Nível B1: Escrever textos mais longos e complexos, como
proficiência da língua estrangeira. Os objetivos definidos para cada histórias e resenhas, e apresentar argumentos.
habilidade comunicativa proporcionam uma referência clara para • Nível B2: Escrever textos claros e bem estruturados, como
o desenvolvimento do aprendizado e a avaliação do progresso do relatórios e ensaios, demonstrando coerência e coesão.
estudante. • Nível C1: Escrever textos complexos, como artigos acadêmi-
Habilidades comunicativas do CEFR e seus objetivos específicos cos, dissertações e relatórios técnicos, com clareza e precisão.
em cada nível de proficiência. • Nível C2: Escrever qualquer tipo de texto de forma precisa,
elegante e persuasiva, demonstrando total controle da linguagem
Compreensão oral: escrita.
• Nível A1: Compreender palavras e expressões familiares e Esses objetivos descritos pelo CEFR fornecem uma referência
frases simples relacionadas a necessidades imediatas e cotidianas. sólida para o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras, per-
• Nível A2: Compreender frases e expressões relacionadas a mitindo que os aprendizes monitorem seu progresso e desenvol-
áreas de relevância pessoal (informação pessoal básica, compras, vam suas habilidades comunicativas de maneira eficaz. No próximo
ambiente familiar). ponto, exploraremos a interdisciplinaridade do processo de ensino
• Nível B1: Compreender as ideias principais de textos mais e aprendizagem de línguas estrangeiras.
complexos sobre assuntos concretos ou abstratos, incluindo dis-
cussões técnicas dentro da sua área de especialização. — Ensino e aprendizagem
• Nível B2: Compreender discursos e palestras extensas e se- No processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras,
guir argumentações complexas, mesmo quando não são clara- é importante entender que esse processo não ocorre isoladamente,
mente sinalizadas. mas está intrinsecamente ligado a uma abordagem interdisciplinar
• Nível C1: Compreender uma ampla variedade de textos lon- de construção do conhecimento. Isso significa que o ensino de lín-
gos e complexos, incluindo textos mais técnicos e acadêmicos. guas estrangeiras não deve ser encarado como um fim em si mes-
• Nível C2: Compreender com facilidade praticamente tudo o mo, mas como uma oportunidade de explorar e relacionar difer-
que ouve e ler com grande flexibilidade, incluindo textos técnicos, entes áreas de conhecimento.
acadêmicos e literários. A interdisciplinaridade promove a integração das habilidades
linguísticas com outras disciplinas, possibilitando uma compreen-
Compreensão escrita: são mais ampla e profunda da língua estrangeira. Ao incorporar
• Nível A1: Ler palavras e frases simples em anúncios, folhetos elementos de outras disciplinas, como história, geografia, ciências
e materiais de rotina. sociais, literatura, entre outras, o ensino de línguas estrangeiras ga-
• Nível A2: Ler textos curtos e simples, como anúncios, cartas nha um contexto mais significativo e enriquecedor.
pessoais e e-mails. Por exemplo, ao estudar a língua inglesa, os alunos podem ex-
• Nível B1: Ler textos mais longos e complexos, como artigos de plorar temas relacionados à história e cultura dos países de língua
jornais e revistas, e entender informações detalhadas. inglesa, analisar textos literários em sua língua original, discutir
• Nível B2: Ler textos longos e complexos, como ensaios e questões sociais e ambientais globais, além de investigar avanços
relatórios acadêmicos, e compreender nuances e inferências. científicos e tecnológicos na área. Essa abordagem interdisciplinar
• Nível C1: Ler textos longos, complexos e especializados com não só amplia o conhecimento linguístico, mas também desenvolve
facilidade e compreender detalhes sutis. habilidades de pesquisa, análise crítica, argumentação e consciên-
• Nível C2: Ler qualquer tipo de texto com facilidade e entend- cia cultural.
er até mesmo as nuances mais complexas. Nesse sentido, é fundamental que os professores de línguas es-
trangeiras promovam atividades que incentivem os alunos a fazer
Expressão oral: conexões entre a língua em estudo e outros campos do conheci-
• Nível A1: Apresentar-se e interagir em situações simples, us- mento. Isso pode ser feito por meio de projetos de pesquisa, deba-
ando expressões e frases básicas. tes, leituras interdisciplinares, produções escritas e apresentações
• Nível A2: Participar de conversas em situações do cotidiano e orais que abordem questões relevantes e estimulem a reflexão crí-
descrever experiências e eventos. tica.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS

Além disso, a interdisciplinaridade também permite aos alunos (D) Para restringir o uso da língua inglesa apenas aos falantes
perceberem a língua estrangeira como uma ferramenta de comu- nativos.
nicação e expressão em diferentes contextos, tanto acadêmicos
quanto profissionais. Ao explorar a língua estrangeira como parte 4. A heterogeneidade da linguagem refere-se a:
de um processo interdisciplinar, os alunos adquirem habilidades (A) A uniformidade e padronização da linguagem em todos os
transferíveis que podem ser aplicadas em outras áreas de estudo e contextos.
em suas vidas como um todo. (B) A variação linguística e diversidade de manifestações da lin-
Em resumo, o processo de ensino e aprendizagem de línguas guagem em diferentes contextos.
estrangeiras não deve ser isolado, mas sim integrado a uma aborda- (C) A exclusão de grupos sociais minoritários na comunicação
gem interdisciplinar que conecta diferentes áreas de conhecimento. linguística.
Ao incorporar elementos de outras disciplinas, os alunos ampliam (D) A predominância de uma única forma de linguagem em to-
seu entendimento da língua estrangeira, desenvolvem habilidades das as situações de comunicação.
cognitivas e adquirem uma perspectiva mais abrangente do mun-
do. A interdisciplinaridade fortalece o processo de construção do 5. O que são registros linguísticos?
conhecimento e enriquece a experiência de aprendizagem dos es- (A) Diferentes línguas faladas em uma mesma região geográ-
tudantes de línguas estrangeiras. fica.
Ao longo deste material, discutimos diversos temas relaciona- (B) Variações linguísticas associadas a diferentes grupos sociais.
dos ao processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangei- (C) Dialeto predominante em uma determinada comunidade
ras. Exploramos desde as noções de transformações isométricas e linguística.
transformações homotéticas na construção de figuras até a reflexão (D) Variações de linguagem adequadas a diferentes contextos
crítica sobre o uso da língua inglesa como língua franca e a hete- comunicativos.
rogeneidade da linguagem em suas manifestações contextuais, so-
ciais, culturais e históricas. 6. Qual é a relação entre a dimensão histórica da heterogenei-
Abordamos também a importância de conhecer e aplicar os ní- dade da linguagem e as mudanças linguísticas?
veis e objetivos descritos no Quadro Comum Europeu de Referência (A) As mudanças linguísticas são influenciadas apenas por fa-
para as Línguas, bem como a necessidade de integrar o ensino de tores sociais.
línguas estrangeiras em uma abordagem interdisciplinar, permitin- (B) A dimensão histórica não tem relação com as mudanças lin-
do a construção do conhecimento de forma ampla e significativa. guísticas.
Além disso, destacamos a importância da motivação e do enga- (C) As mudanças linguísticas são resultado de processos históri-
jamento dos alunos no processo de aprendizagem, proporcionando cos e evolução da linguagem.
um ambiente propício ao desenvolvimento das habilidades linguís- (D) A dimensão histórica afeta apenas a pronúncia da língua,
ticas e ao crescimento pessoal. não as demais características.

7. Qual é o objetivo principal do processo de ensino e apren-


dizagem de língua estrangeira como parte de um processo interdis-
QUESTÕES ciplinar?
(A) Desenvolver apenas habilidades linguísticas.
(B) Promover o isolamento das disciplinas.
1. Qual é o principal objetivo da reflexão e do posicionamento (C) Priorizar o conhecimento em uma única área.
crítico em relação à língua inglesa como língua franca? (D) Construir o conhecimento de forma interconectada.
(A) Promover o domínio da língua inglesa como língua nativa.
(B) Valorizar apenas a variedade linguística padrão do inglês. 8. Quais são algumas abordagens metodológicas que podem
(C) Entender e apreciar a importância da língua inglesa como ser utilizadas no processo de ensino e aprendizagem de língua es-
língua franca global. trangeira como parte de um processo interdisciplinar? Marque a
(D) Excluir usuários não nativos de inglês da comunicação in- alternativa correta.
ternacional. (A) Apenas abordagem tradicional.
(B) Apenas abordagem comunicativa.
2. Quem são os usuários da língua inglesa como língua franca? (C) Abordagens metodológicas integradoras.
(A) Apenas falantes nativos de inglês. (D) Apenas abordagem gramatical.
(B) Apenas falantes não nativos de inglês.
(C) Apenas profissionais da área acadêmica e científica. 9. O que são projetos temáticos no contexto do ensino de lín-
(D) Falantes nativos e não nativos de inglês. gua estrangeira como parte de um processo interdisciplinar?
(A) Atividades isoladas sem relação com outras disciplinas.
3. Por que é importante reconhecer as variedades do inglês na (B) Pesquisas individuais dos estudantes.
perspectiva da língua inglesa como língua franca? (C) Investigação de um tema relevante que envolve a língua es-
(A) Para privilegiar apenas uma variedade padrão da língua in- trangeira e outras disciplinas.
glesa. (D) Simulações de situações reais.
(B) Para discriminar os usuários não nativos de inglês.
(C) Para valorizar e promover a diversidade linguística na comu-
nicação internacional.
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CONHECIMENTOS

10. Qual é o papel da avaliação formativa no processo de ensi- (D) Relatórios formais
no e aprendizagem de língua estrangeira como parte de um proces-
so interdisciplinar? 18. Qual é uma das principais diferenças entre a oralidade e a
(A) Atribuir notas aos estudantes. escrita em relação à formalidade?
(B) Fornecer feedback construtivo e orientações para o desen- (A) A oralidade é mais formal, enquanto a escrita é mais infor-
volvimento das habilidades. mal.
(C) Promover a competição entre os estudantes. (B) Tanto a oralidade quanto a escrita são igualmente formais.
(D) Avaliar apenas o conhecimento linguístico dos estudantes. (C) A escrita é mais formal, enquanto a oralidade é mais infor-
mal.
11. Por que é importante promover a autoavaliação dos estu- (D) Não há diferenças em termos de formalidade entre a oral-
dantes no processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira idade e a escrita.
como parte de um processo interdisciplinar?
(A) Para diminuir o envolvimento dos estudantes no seu pró- 19. Qual dos seguintes fatores influencia a variação linguística
prio aprendizado. em uma língua?
(B) Para reduzir a responsabilidade dos estudantes pelo seu (A) Região geográfica
progresso. (B) Altura do interlocutor
(C) Para desenvolver habilidades metacognitivas e autonomia (C) Cor dos olhos
nos estudantes. (D) Profissão dos falantes
(D) Para eliminar a necessidade de feedback dos professores.
20. Qual é a principal diferença entre o registro formal e o reg-
12. Qual é o papel da Língua Estrangeira Moderna (LEM) como istro informal na linguagem?
componente curricular na formação dos alunos? (A) O registro formal é utilizado apenas por profissionais, en-
(A) Desenvolver habilidades linguísticas e interculturais. quanto o registro informal é utilizado por amigos e familiares.
(B) Promover a prática de esportes extracurriculares. (B) O registro formal é caracterizado pelo uso de gírias e ex-
(C) Estimular a criatividade e a imaginação dos alunos. pressões coloquiais, enquanto o registro informal é mais obje-
(D) Preparar os alunos para a matemática avançada. tivo e técnico.
(C) O registro formal é utilizado em situações formais e cerimo-
13. O que as atividades extracurriculares relacionadas à LEM niosas, enquanto o registro informal é utilizado em situações
podem oferecer aos alunos? cotidianas.
(A) A oportunidade de praticar esportes radicais. (D) O registro formal é utilizado apenas em comunicações es-
(B) A vivência da língua e cultura em contextos autênticos. critas, enquanto o registro informal é utilizado apenas em co-
(C) O acesso a programas de computador avançados. municações verbais.
(D) A oportunidade de aprender uma nova profissão.
21. Em qual contexto é mais comum o uso de vocabulário técni-
14. Além do desenvolvimento linguístico, quais competências co e preciso?
transversais podem ser desenvolvidas por meio do estudo da LEM? (A) Conversas informais entre amigos
(A) Pensamento crítico e resolução de problemas. (B) Documentos oficiais
(B) Habilidades de costura e culinária. (C) Mensagens de texto
(C) Conhecimentos em engenharia civil. (D) Discursos políticos
(D) Habilidades de pintura e desenho.
22. O que são estereótipos linguísticos?
15. Quais são algumas características distintivas da oralidade (A) Generalizações simplificadas sobre a forma de falar de um
em comparação com a escrita? grupo de pessoas, baseadas em características linguísticas es-
(A) Ausência de variação linguística pecíficas.
(B) Uso de gestos e expressões faciais (B) Uma variedade linguística considerada “superior” em rela-
(C) Maior formalidade na comunicação ção às outras.
(D) Convenções ortográficas e gramaticais (C) A valorização da diversidade linguística e cultural.
(D) O respeito e a inclusão de todas as formas de expressão
16. Qual é uma das características essenciais da escrita que a linguística.
diferencia da oralidade?
(A) Presença física 23. Qual é a importância da educação linguística no combate
(B) Interação imediata aos estereótipos e preconceitos linguísticos?
(C) Permanência (A) Desconstruir estereótipos e crenças negativas sobre as va-
(D) Variação linguística riedades linguísticas.
(B) Promover a valorização e o respeito pela diversidade lin-
17. Em qual contexto a comunicação oral é mais comum e am- guística.
plamente utilizada? (C) Sensibilizar para a diversidade de formas de falar.
(A) Conversas cotidianas (D) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
(B) Correspondências oficiais
(C) Artigos acadêmicos
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CONHECIMENTOS

24. Qual dos seguintes aspectos não faz parte da estrutura de


uma língua estrangeira? GABARITO
(A) Fonologia.
(B) Morfologia.
(C) Sintaxe.
(D) Semântica. 1 C
(E) Cultura. 2 D
3 C
25. As normas da língua estrangeira estão relacionadas a:
(A) As regras e convenções que regem o uso correto da língua. 4 B
(B) A variedades regionais e sociais da língua. 5 D
(C) A mudanças e evoluções que ocorrem nas línguas ao longo
do tempo. 6 C
(D) A estrutura fonológica da língua. 7 D
(E) A compreensão do significado das palavras.
8 C
26. De acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência 9 C
para as Línguas (CEFR), qual é o objetivo da habilidade comuni-
10 B
cativa de compreensão oral no nível B2 de proficiência?
Compreender discursos e palestras extensas e seguir argumen- 11 C
tações complexas. 12 A
(B) Compreender frases e expressões relacionadas a áreas de
relevância pessoal. 13 B
(C) Compreender as ideias principais de textos mais complexos. 14 A
(D) Compreender uma ampla variedade de textos longos e
15 B
complexos.
16 C
27. No contexto do ensino de línguas estrangeiras, a aborda- 17 A
gem interdisciplinar significa:
(A) Focar exclusivamente nas habilidades linguísticas sem fazer 18 C
conexões com outras áreas do conhecimento. 19 A
(B) Integrar o ensino de línguas estrangeiras com outras disci-
plinas para promover uma compreensão mais ampla. 20 C
(C) Ignorar a importância da cultura e do contexto social no 21 B
processo de aprendizagem.
22 A
(D) Limitar o ensino de línguas estrangeiras apenas ao uso
prático no dia a dia. 23 D
24 E
28. Qual é a importância da motivação e do engajamento dos
alunos no processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangei- 25 A
ras? 26 A
(A) A motivação e o engajamento dos alunos não afetam signif-
icativamente o processo de aprendizagem. 27 B
(B) A motivação e o engajamento dos alunos influenciam posi- 28 B
tivamente o processo de aprendizagem, aumentando o interes-
se e a retenção de conhecimento.
(C) A motivação e o engajamento dos alunos são importantes
apenas para fins de avaliação.
(D) A motivação e o engajamento dos alunos são exclusiva-
mente responsabilidade do professor.

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meio da língua. Eles argumentam que, para que a aprendizagem de


ALMEIDA FILHO, JOSÉ CARLOS PAES DE; BARBIRATO, RITA. uma língua estrangeira seja efetiva, é necessário criar ambientes
AMBIENTES COMUNICATIVOS PARA APRENDER LÍNGUAS comunicativos que promovam a participação ativa dos aprendizes
ESTRANGEIRAS. TRABALHOS DE LINGUÍSTICA APLICADA, e a interação com outras pessoas. Nesse sentido, os autores enfa-
CAMPINAS, V. 36, N. 1, P. 23-42, 2000 tizam a importância do papel do professor e das atividades que ele
propõe para criar esse ambiente.

O livro “Ambientes comunicativos para aprender línguas es- • Ambientes presenciais e virtuais
trangeiras”, escrito por José Carlos Paes de Almeida Filho e Rita Bar- No segundo capítulo, os autores discutem as possibilidades de
birato, é um trabalho de Linguística Aplicada que discute os diversos criação de ambientes comunicativos tanto em contextos presen-
ambientes comunicativos em que é possível aprender uma língua ciais quanto virtuais. Eles destacam as vantagens e desvantagens
estrangeira. O livro foi publicado em 2000, na revista “Trabalhos de de cada um desses ambientes e como eles podem ser complemen-
Linguística Aplicada”, da Universidade Estadual de Campinas (UNI- tares. Além disso, apresentam exemplos de atividades e materiais
CAMP). que podem ser utilizados em cada um desses ambientes, como jo-
gos, simulações e debates.
— Resumo da obra
O livro tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre os • O papel do professor
ambientes comunicativos que podem ser utilizados para aprender No terceiro capítulo, Almeida Filho e Barbirato discutem o
uma língua estrangeira. Para isso, os autores discutem sobre os di- papel do professor na criação de ambientes comunicativos. Eles
ferentes tipos de ambientes, como a sala de aula, o laboratório de apresentam estratégias pedagógicas que podem ser utilizadas para
línguas, a biblioteca, a mídia e a internet. Cada ambiente é analisa- promover a interação entre os aprendizes e para criar um ambiente
do sob diferentes aspectos, como a motivação para o aprendizado, favorável à aprendizagem de línguas estrangeiras. Entre essas estra-
a autonomia do aluno, a interação e a mediação do professor. tégias, destacam-se o uso de materiais autênticos, a diversificação
Os autores também abordam as teorias que sustentam os di- das atividades e a promoção de interações entre aprendizes de di-
ferentes ambientes comunicativos, além de apresentar exemplos ferentes níveis.
práticos de como esses ambientes podem ser utilizados para a
aprendizagem de línguas estrangeiras. Por fim, o livro conclui que — Importância da obra para os estudos em línguas estrangeiras
a utilização de diferentes ambientes comunicativos pode contribuir “Ambientes Comunicativos para Aprender Línguas Estrangei-
para um aprendizado mais eficiente e autônomo, permitindo que o ras” é uma obra fundamental para quem está interessado em es-
aluno desenvolva as habilidades necessárias para se comunicar na tudar os processos de aprendizagem de línguas estrangeiras e a
língua estrangeira. utilização de tecnologias em sala de aula. Os autores apresentam
conceitos teóricos e estratégias pedagógicas de forma clara e ob-
— Temas principais e discussões importantes jetiva, e oferecem exemplos práticos de atividades e materiais que
O livro aborda diversos temas importantes relacionados à podem ser utilizados para criar ambientes comunicativos em con-
aprendizagem de línguas estrangeiras, como a motivação para o textos presenciais e virtuais.
aprendizado, a interação entre alunos e professores, a mediação Para quem está se preparando para um concurso público na
do professor, a autonomia do aluno e a utilização de diferentes am- área de línguas estrangeiras, é importante buscar a leitura completa
bientes comunicativos. Além disso, os autores apresentam diferen- da obra, além de estudar as páginas indicadas pelo edital. Isso per-
tes teorias que sustentam a utilização desses ambientes, como a te- mitirá ao estudante aprofundar seus conhecimentos teóricos sobre
oria sociocultural, a teoria da atividade e a teoria da complexidade. os processos de aprendizagem de línguas estrangeiras e estar atua-
Entre as discussões mais importantes apresentadas na obra, lizado sobre as estratégias pedagógicas mais recentes utilizadas em
destacam-se a importância da interação entre os alunos e o profes- sala de aula.
sor para o aprendizado da língua estrangeira, a necessidade de criar
ambientes que promovam a autonomia do aluno e a importância
da utilização de diferentes ambientes para um aprendizado mais
eficiente e autônomo.

• O conceito de ambiente comunicativo


No primeiro capítulo da obra, Almeida Filho e Barbirato apre-
sentam o conceito de “ambiente comunicativo” como um espaço
em que ocorre a interação social e a construção de significados por
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— Resumo da obra
BARCELOS, ANA MARIA FERREIRA. REFLEXÕES ACERCA DA O livro é composto por uma série de artigos que foram apresen-
MUDANÇA DE CRENÇAS SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM tados durante o 9º Congresso Nacional de Educação e o 3º Encontro
DE LÍNGUAS. REVISTA BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA APLI- Sul Brasileiro de Psicopedagogia, realizado em 2009, em Curitiba.
CADA, BELO HORIZONTE, V. 7, N. 2, P. 109-138, 2007 Os artigos apresentam reflexões sobre diferentes métodos e abor-
dagens utilizados no ensino de línguas estrangeiras, bem como as
reflexões sobre o pós-método.
O livro “Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino
e aprendizagem de línguas” de Ana Maria Ferreira Barcelos, publi- — Temas e discussões importantes
cado na Revista Brasileira de Linguística Aplicada em 2007, traz uma Os artigos apresentados no livro abordam uma série de temas
análise sobre a mudança de crenças dos professores de línguas em e discussões importantes relacionados ao ensino de línguas estran-
relação ao ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. geiras. Dentre os temas abordados, destacam-se:
• A relação entre língua e cultura no ensino de línguas estran-
— Resumo da obra geiras;
O livro se divide em duas partes: na primeira, a autora apresen-
• A importância do desenvolvimento das habilidades orais no
ta uma revisão bibliográfica sobre o tema da mudança de crenças
ensino de línguas estrangeiras;
em relação ao ensino de línguas, discutindo conceitos como cren-
ças, mudança de crenças, e a relação entre crenças e práticas de en- • A utilização de tecnologias no ensino de línguas estrangeiras;
sino. Na segunda parte, a autora apresenta uma pesquisa empírica • O papel do professor e do aluno no processo de ensino e
realizada com seis professores de inglês em uma escola de idiomas aprendizagem de línguas estrangeiras;
em Belo Horizonte, na qual foram coletadas e analisadas suas cren- • As limitações e possibilidades dos diferentes métodos e abor-
ças em relação ao ensino e aprendizagem de línguas. dagens no ensino de línguas estrangeiras.

— Temas e discussões principais — O que é metodologia de ensino de línguas estrangeiras e


A obra aborda temas como a importância das crenças dos pro- para que serve
fessores na prática de ensino, a relação entre as crenças e a teoria A metodologia de ensino de línguas estrangeiras é o conjunto
subjacente à prática pedagógica, e a mudança de crenças como um de técnicas, métodos e abordagens utilizados no processo de ensino
processo necessário para a melhoria da prática de ensino. A autora e aprendizagem de uma língua estrangeira. Ela tem como objetivo
discute ainda a influência dos fatores sociais, culturais e individuais facilitar o processo de aprendizagem dos alunos, tornando-o mais
na formação das crenças dos professores. eficiente e dinâmico. A metodologia de ensino de línguas estrangei-
O tema do livro é a mudança de crenças dos professores em re- ras é de extrema importância, uma vez que o ensino de uma língua
lação ao ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. A mudança estrangeira exige a utilização de técnicas e estratégias específicas
de crenças é um processo importante para a melhoria da prática que levem em consideração as particularidades da língua a ser en-
pedagógica, pois permite que o professor reflita sobre suas crenças
sinada e dos alunos envolvidos no processo. É importante destacar
e práticas e faça ajustes necessários para aprimorar seu ensino. A
obra de Ana Maria Ferreira Barcelos contribui para a compreensão que a metodologia de ensino de línguas estrangeiras deve ser vista
desse processo, ao trazer uma discussão teórica embasada e uma como uma ferramenta que pode ser adaptada e personalizada de
pesquisa empírica sobre o tema. acordo com as necessidades e características dos alunos e do con-
texto em que o ensino está inserido.
Para estudantes que buscam se preparar para um concurso pú- No artigo “Metodologia de Ensino de Línguas Estrangeiras:
blico na área de ensino de línguas estrangeiras, é importante buscar Perspectivas e Reflexões sobre os Métodos, Abordagens e o Pós-
o livro na íntegra, pois a obra traz uma discussão relevante sobre -Método”, as autoras Samira Abdel Jalil e Leonilda Procaílo discu-
a formação de crenças dos professores e a relação dessas crenças tem a evolução dos métodos de ensino de línguas estrangeiras,
com a prática pedagógica. Além disso, o livro apresenta uma pes- bem como as novas abordagens e perspectivas que surgiram com
quisa empírica, o que pode ser útil para a compreensão da aplica- o passar dos anos.
ção prática dos conceitos teóricos discutidos.
— Importância de buscar o livro na íntegra para concursos
públicos
JALIL, SAMIRA ABDEL; PROCAILO, LEONILDA. METODOLO- O estudo da metodologia de ensino de línguas estrangeiras é de
GIA DE ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: PERSPECTI- extrema importância para professores e alunos que desejam com-
VAS E REFLEXÕES SOBRE OS MÉTODOS, ABORDAGENS E O preender as particularidades do ensino de uma língua estrangeira
PÓS-MÉTODO. IN: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, e aprimorar suas práticas pedagógicas. Para concursos públicos que
9. ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICOPEDAGOGIA, 3. envolvam a área de língua inglesa, o conhecimento da metodologia
ANAIS ...... CURITIBA: PUCPR, 2009. P.774-784 de ensino de línguas estrangeiras pode ser cobrado em questões
teóricas e práticas.
O livro “Metodologia de ensino de línguas estrangeiras: pers- Por isso, é fundamental que os estudantes busquem o artigo
pectivas e reflexões sobre os métodos, abordagens e o pós-mé- completo para compreender em profundidade as discussões e re-
todo” é uma obra que apresenta reflexões e discussões acerca do flexões apresentadas pelas autoras sobre a metodologia de ensino
processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Os de línguas estrangeiras. Além disso, é importante que os estudantes
autores, Samira Abdel Jalil e Leonilda Procailo, abordam diferentes estejam atentos às páginas indicadas pelo edital, para que possam
métodos e abordagens utilizados no ensino de línguas, bem como se preparar de forma adequada e eficiente para o concurso.
as reflexões sobre o pós-método.
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A importância de buscar a publicação na íntegra para comple-


GUIA PARA PROFESSORES SOBRE METODOLOGIA CLIL NO tar os estudos para um concurso público é fundamental para que
ENSINO BÁSICO – VOL.1 o candidato tenha um conhecimento aprofundado sobre o tema
abordado. Muitas vezes, as questões dos concursos são baseadas
em trechos específicos da bibliografia e, portanto, é necessário que
O “Guia para professores sobre metodologia CLIL no ensino bá- o candidato tenha um domínio completo do conteúdo abordado.
sico - Vol.1” tem como objetivo fornecer informações e orientações Além disso, estudar a obra na íntegra permite que o candidato
para professores que desejam aplicar a metodologia CLIL em suas possa compreender melhor as discussões, os conceitos, as teorias
aulas. A metodologia CLIL, sigla para Content and Language Integra- e as metodologias apresentadas no livro, possibilitando a aplicação
ted Learning, é uma abordagem de ensino que integra o ensino de desses conhecimentos em situações práticas, como no exercício da
conteúdos curriculares com o ensino da língua estrangeira. O livro é profissão.
uma obra coletiva organizada pela DGE (Direção-Geral da Educação) Por fim, a leitura completa da obra também pode trazer novos
de Portugal e conta com a colaboração de diversos especialistas na insights e perspectivas sobre o tema abordado, que podem não es-
área de ensino de línguas. tar presentes em outras fontes de estudo. Portanto, é fundamental
que o estudante busque a obra na íntegra para complementar seus
— Resumo da obra estudos e aumentar suas chances de sucesso em um concurso pú-
O “Guia para professores sobre metodologia CLIL no ensino bá- blico.
sico - Vol.1” apresenta uma introdução sobre o conceito e a origem
da metodologia CLIL e fornece informações sobre as bases teóricas
que a sustentam. Além disso, o livro aborda questões práticas rela- PEREIRA, ARIOVALDO LOPES; GOTTHEIM, LILIANA (ORG.).
cionadas ao planejamento e à implementação de aulas utilizando a MATERIAIS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ES-
metodologia CLIL. TRANGEIRA: PROCESSOS DE CRIAÇÃO E CONTEXTOS DE
O documento está dividido em sete capítulos, cada um tratan- USO. SÃO PAULO: MERCADO DAS LETRAS, 2013
do de um tema específico. O primeiro capítulo apresenta uma in-
trodução sobre a metodologia CLIL e sua importância no contexto
educacional atual. O segundo capítulo aborda a relação entre a me- O livro “Materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira:
todologia CLIL e o desenvolvimento de competências comunicativas processos de criação e contextos de uso” é uma coletânea organiza-
e linguísticas. da por Ariovaldo Lopes Pereira e Liliana Gottheim, lançado em 2013
O terceiro capítulo apresenta um modelo para o planejamento pela editora Mercado das Letras. A obra tem como foco os materiais
de aulas utilizando a metodologia CLIL, com sugestões de atividades didáticos utilizados no ensino de línguas estrangeiras, abordando
e recursos didáticos. Já o quarto capítulo aborda o papel do profes- desde o processo de criação até os contextos de uso.
sor no processo de ensino-aprendizagem com a metodologia CLIL.
O quinto capítulo trata das estratégias de ensino para aulas uti- — Resumo da obra
lizando a metodologia CLIL, como a utilização de materiais autênti- O livro é composto por 14 capítulos que discutem aspectos
cos e a criação de situações de aprendizagem significativas. O sexto relevantes do uso de materiais didáticos no ensino de línguas es-
capítulo aborda a avaliação de alunos que participam de aulas com trangeiras. O primeiro capítulo apresenta uma reflexão sobre o pa-
a metodologia CLIL. pel dos materiais didáticos no ensino de línguas estrangeiras. Os
Por fim, o sétimo capítulo apresenta sugestões de atividades demais capítulos abordam temas como: a produção de materiais
práticas para serem realizadas em sala de aula utilizando a meto- didáticos para o ensino de inglês para fins específicos; a criação de
dologia CLIL. materiais para o ensino de língua espanhola; a utilização de textos
autênticos no ensino de línguas; o uso de tecnologia na produção
— Temas e discussões de materiais didáticos; entre outros.
Aborda diversos temas relacionados à metodologia CLIL, como
sua origem, bases teóricas, planejamento de aulas, estratégias de — Temas principais e discussões importantes
ensino e avaliação. Além disso, o livro apresenta sugestões práticas A obra tem como objetivo trazer reflexões sobre os processos
de atividades para serem aplicadas em sala de aula. de criação e uso de materiais didáticos no ensino de línguas estran-
Um dos temas mais importantes abordados pelo livro é a rela- geiras. Os autores abordam questões importantes, como a adequa-
ção entre a metodologia CLIL e o desenvolvimento de competên- ção dos materiais didáticos ao público-alvo e ao contexto de ensino,
cias comunicativas e linguísticas. O livro destaca a importância de a seleção de conteúdos relevantes e interessantes para os alunos, a
integrar o ensino de conteúdos curriculares com o ensino da língua utilização de diferentes tipos de materiais e recursos, a importância
estrangeira, pois isso pode contribuir para o desenvolvimento de de se levar em conta a diversidade cultural e linguística dos alunos,
competências em ambas as áreas. entre outros.
Outro tema abordado pelo livro é o papel do professor no pro- Outro ponto discutido na obra é a importância da reflexão crí-
cesso de ensino-aprendizagem com a metodologia CLIL. O livro des- tica sobre o uso de materiais didáticos. Os autores destacam que,
taca a importância de o professor ser capaz de integrar os conteú- muitas vezes, os materiais são utilizados de forma acrítica e me-
dos curriculares com a língua estrangeira de forma eficaz, e de criar cânica, sem levar em conta as particularidades do contexto de en-
um ambiente de aprendizagem que seja significativo e desafiador sino e das necessidades dos alunos. Assim, é fundamental que os
para os alunos. professores reflitam sobre a seleção e uso de materiais didáticos,
buscando adaptá-los e personalizá-los para suas turmas.

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Para os estudantes que desejam se preparar para concursos 5.VUNESP - CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS - ANALISTA LE-
públicos na área de línguas estrangeiras, a leitura do livro é de ex- GISLATIVO - 2019
trema importância, uma vez que o conhecimento sobre materiais De acordo com Jalil e Procailo (2009), o que é pós-método?
didáticos é fundamental para o trabalho do professor de língua es- (A)Uma nova metodologia de ensino de línguas estrangeiras.
trangeira. O livro oferece uma visão ampla e aprofundada sobre o (B)Uma abordagem para ensinar línguas estrangeiras baseada
tema, trazendo reflexões importantes que podem ser aplicadas no na reflexão crítica sobre as práticas de ensino.
contexto de ensino. É importante destacar que, para complementar (C)Uma técnica específica para o ensino de línguas estrangei-
seus estudos, é fundamental que o estudante busque o livro na ín- ras.
tegra, lendo os capítulos indicados pelo edital do concurso público. (D)Um método de ensino de línguas estrangeiras baseado na
memorização de vocabulário e gramática.
(E) Um conjunto de regras gramaticais a serem seguidas no en-
QUESTÕES sino de línguas estrangeiras.

6. VUNESP - PREFEITURA DE PIRACICABA - PROFESSOR DE LÍN-


1.UFPR-2019 GUA PORTUGUESA - 2018
De acordo com Almeida Filho e Barbirato (2000), quais são os Segundo Jalil e Procailo (2009), a metodologia de ensino de lín-
três tipos de ambientes comunicativos para o ensino de línguas es- guas estrangeiras deve ser vista como:
trangeiras? (A)Uma técnica fixa que não pode ser adaptada.
(A)Ambientes online, ambientes corporativos e ambientes re- (B)Um conjunto de regras inflexíveis a serem seguidas.
sidenciais. (C)Uma ferramenta que pode ser adaptada e modificada de
(B)Ambientes virtuais, ambientes corporativos e ambientes so- acordo com as necessidades dos alunos.
ciais. (D)Um método que deve ser seguido rigorosamente.
(C)Ambientes de sala de aula, ambientes corporativos e am- (E) Um conjunto de exercícios que devem ser aplicados em sala
bientes residenciais. de aula.
(D) Ambientes de sala de aula, ambientes virtuais e ambientes
corporativos.
GABARITO
2.IFBA-2018
De acordo com Almeida Filho e Barbirato (2000), qual é o ob-
jetivo principal do uso de ambientes comunicativos no ensino de 1 D
línguas estrangeiras?
(A)Aumentar o tempo de exposição à língua alvo. 2 A
(B)Facilitar a aquisição de vocabulário. 3 A
(C)Proporcionar a prática de habilidades linguísticas isoladas.
(D) Fornecer uma estrutura formal para o ensino da língua. 4 B
5 B
3.UFMT-2017
6 C
Segundo Almeida Filho e Barbirato (2000), qual é o principal
desafio enfrentado pelos ambientes comunicativos virtuais no ensi-
no de línguas estrangeiras?
(A)A falta de interação face a face entre os participantes. ANOTAÇÕES
(B)A dificuldade em controlar a qualidade do material dispo-
nibilizado. ______________________________________________________
(C)A falta de um professor presente para orientar e corrigir os
alunos. ______________________________________________________
(D) A limitação do uso de recursos multimídia.
______________________________________________________
4.VUNESP - PREFEITURA DE SÃO PAULO - PROFESSOR DE EDU-
CAÇÃO INFANTIL - 2014 ______________________________________________________
O que é metodologia de ensino de línguas estrangeiras?
(A)É a arte de ensinar línguas estrangeiras. ______________________________________________________
(B)É um conjunto de técnicas e métodos utilizados no ensino
______________________________________________________
de línguas estrangeiras.
(C)É um método específico para ensinar línguas estrangeiras. ______________________________________________________
(D)É uma abordagem teórica para o ensino de línguas estran-
geiras. ______________________________________________________
(E) É uma técnica específica para ensinar línguas estrangeiras.
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a solução para o seu concurso!
BIBLIOGRAFIA LIVROS E
ARTIGOS
“CLIL: Content Language Integrated Learning” é uma obra im-
COYLE, DO; HOOD, PHILIP; MARSH, DAVID. CLIL: CONTENT portante para educadores e estudantes que buscam uma abord-
LANGUAGE INTEGRATED LEARNING. CAMBRIDGE: CAM- agem inovadora e eficaz para o ensino de línguas estrangeiras. O
BRIDGE UNIVERSITY PRESS, 2010 livro apresenta uma metodologia prática e completa para o ensino
integrado de conteúdos curriculares em outras línguas, e traz uma
série de atividades e exemplos práticos que podem ser adaptados
“CLIL: Content Language Integrated Learning” é uma obra es- para diferentes contextos educacionais. A leitura completa do livro
crita por Do Coyle, Philip Hood e David Marsh, que aborda o ensino é fundamental para uma formação mais completa e atualizada na
de conteúdos curriculares em língua estrangeira. O livro é direcio- área de ensino de línguas estrangeiras e pode ser especialmente útil
nado para educadores que desejam aplicar essa metodologia de en- para estudantes que estão se preparando para concursos públicos.
sino em sala de aula e apresenta uma série de recursos e atividades
práticas para implementação do CLIL.
BENTLEY, KAY. THE TKT COURSE CLIL MODULE. CAMBRID-
— Análise da obra GE: CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 2010
O livro “CLIL: Content Language Integrated Learning” é uma
referência importante para educadores que buscam uma aborda-
gem inovadora para o ensino de línguas estrangeiras. A obra apre- O livro “The TKT Course CLIL Module”, de Kay Bentley, publica-
senta uma metodologia eficaz e prática para o ensino de conteúdos do em 2010 pela Cambridge University Press, é uma obra voltada
curriculares em outras línguas, abordando temas como a seleção para professores que desejam aprimorar sua prática pedagógica no
de materiais, a criação de atividades práticas e a avaliação de re- ensino de línguas estrangeiras utilizando a abordagem CLIL (Con-
sultados. tent and Language Integrated Learning).
O livro também aborda as principais vantagens do CLIL, como
o desenvolvimento de habilidades comunicativas e cognitivas, — Resumo
o enriquecimento do vocabulário e a melhoria do desempenho A obra apresenta um guia completo para a preparação dos
acadêmico em disciplinas específicas. Além disso, a obra destaca candidatos ao exame TKT (Teaching Knowledge Test), que avalia o
a importância da abordagem interdisciplinar no ensino de línguas conhecimento e habilidades essenciais para o ensino de línguas. O
estrangeiras, e como ela pode contribuir para uma formação mais livro é dividido em três partes, com uma introdução sobre a abord-
completa e integrada dos estudantes. agem CLIL e suas características, além de fornecer dicas práticas e
O livro também traz exemplos práticos de atividades e projetos exemplos de aulas.
CLIL, que podem ser adaptados para diferentes níveis de ensino e Na primeira parte, são apresentados os princípios e fundamen-
disciplinas. Os autores apresentam diversas estratégias para o ensi- tos da abordagem CLIL, além de explicações sobre como planejar
no integrado de línguas e conteúdos curriculares, como o uso de jo- e avaliar aulas que utilizam essa metodologia. Na segunda parte, o
gos educativos, projetos de pesquisa, dramatizações e simulações. livro aborda os temas específicos relacionados à abordagem CLIL,
incluindo recursos didáticos, estratégias de ensino, atividades de
— Importância da leitura sala de aula e avaliação. Por fim, a terceira parte traz uma série de
A leitura completa do livro “CLIL: Content Language Integrated exemplos práticos de aulas e sugestões de atividades.
Learning” é fundamental para educadores que desejam implemen-
tar essa metodologia em suas aulas, bem como para estudantes de — Temas principais
licenciatura em línguas estrangeiras que desejam aprofundar seus O livro apresenta diversos temas importantes para o ensino de
conhecimentos na área. A obra traz uma abordagem completa e línguas estrangeiras utilizando a abordagem CLIL. Alguns dos temas
prática sobre o CLIL, que pode ser aplicada em diferentes contextos principais abordados na obra incluem:
educacionais. • Fundamentos teóricos da abordagem CLIL
É importante destacar que a obra também apresenta uma • Planejamento e avaliação de aulas
série de atividades práticas e exemplos de projetos CLIL, que • Recursos didáticos e estratégias de ensino
podem ser adaptados para diferentes níveis de ensino e disciplinas. • Atividades de sala de aula e avaliação
Dessa forma, a leitura do livro pode ser extremamente útil para • Exemplos práticos de aulas e sugestões de atividades
estudantes que estão se preparando para concursos públicos, já
que o CLIL tem sido uma metodologia cada vez mais adotada em Para os candidatos a concursos públicos que envolvem a área
escolas e instituições de ensino no Brasil e no mundo. de ensino de línguas estrangeiras, a leitura integral da obra é fun-
damental para compreender os princípios e fundamentos da abor-
dagem CLIL, bem como as estratégias e recursos didáticos utilizados
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a solução para o seu concurso!
BIBLIOGRAFIA LIVROS E ARTIGOS

nessa metodologia. Além disso, a obra é uma excelente fonte de fundamental para profissionais que atuam na área da educação, es-
exemplos práticos de aulas e sugestões de atividades que podem pecialmente para aqueles que trabalham com o ensino de línguas
ser aplicadas em sala de aula. estrangeiras.
Dessa forma, a leitura integral do livro “The TKT Course CLIL Portanto, é altamente recomendável que os estudantes
Module” pode ser um diferencial para os candidatos que desejam busquem o livro na íntegra para complementar seus estudos e se
se destacar em concursos públicos na área de ensino de línguas es- prepararem para concursos públicos na área da educação. A obra
trangeiras, além de ser uma ferramenta importante para aprimorar apresenta uma variedade de atividades práticas e lúdicas, além de
a prática pedagógica e o desenvolvimento profissional de profes- uma introdução teórica ao assunto, o que permite aos leitores uma
sores que já atuam na área. compreensão mais ampla e aprofundada da metodologia CLIL.

DALE, LIZ; TANNER, ROSIE. CLIL ACTIVITIES: A RESOURCE DIXON, SHANE. THE LANGUAGE LEARNER GUIDEBOOK
FOR SUBJECTS AND LANGUAGE TEACHERS. CAMBRIDGE: POWERFUL TOOLS TO HELP YOU CONQUER ANY LANGUA-
CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 2012 GE. [S.L.]: WAYZGOOSE PRESS, 2018

O livro “CLIL Activities: A Resource for Subject and Language Te- “The Language Learner Guidebook” é um livro de autoria de
achers” é uma obra publicada em 2012, escrita por Liz Dale e Rosie Shane Dixon que traz ferramentas poderosas para ajudar os leitores
Tanner e publicada pela Cambridge University Press. Neste livro, as a conquistarem qualquer língua. A obra foi publicada em 2018 pela
autoras apresentam uma variedade de atividades para professores Wayzgoose Press e tem como objetivo apresentar estratégias efica-
que trabalham com a metodologia CLIL (Content and Language In- zes para que os estudantes possam aprimorar seus conhecimentos
tegrated Learning), que consiste em ensinar conteúdos de diferen- em uma nova língua.
tes disciplinas em uma língua estrangeira, integrando a aprendiza-
gem da língua ao conteúdo a ser ensinado. — Principais Temas
O livro é dividido em duas partes. A primeira parte aborda o
— Resumo processo de aprendizado de uma nova língua, enquanto a segunda
A obra é dividida em duas partes principais: na primeira, as au- parte apresenta diversas estratégias para ajudar os leitores a mel-
toras apresentam uma introdução à metodologia CLIL, discutindo horar suas habilidades de comunicação. Dentre os principais temas
suas origens, princípios e fundamentos teóricos. Já na segunda par- abordados na obra, destacam-se:
te, são apresentadas diversas atividades para diferentes disciplinas, • Motivação e disciplina no processo de aprendizado;
tais como ciências, história, geografia, entre outras. As atividades • Técnicas para melhorar a pronúncia e o vocabulário;
são organizadas por nível de ensino e nível de língua, e cada uma • Dicas para aumentar a capacidade de compreensão oral e
delas inclui uma descrição detalhada, objetivos de aprendizagem, escrita;
materiais necessários e sugestões para variações e adaptações. • Estratégias para praticar a língua diariamente e em diversas
situações;
— Temas principais • Recomendações de ferramentas e recursos para complemen-
Entre os temas principais abordados no livro estão: a metod- tar o aprendizado.
ologia CLIL, que visa integrar o ensino de conteúdos específicos com
a aprendizagem de uma língua estrangeira; a importância do ensi- — Discussões Importantes
no de línguas em um contexto interdisciplinar; o uso de atividades Ao longo do livro, o autor discute algumas questões impor-
lúdicas e práticas para facilitar o aprendizado; e a necessidade de tantes relacionadas ao aprendizado de uma nova língua, como por
adaptar as atividades às necessidades e interesses dos alunos. exemplo:
• A importância da motivação e da disciplina no processo de
— Discussões importantes aprendizado;
Uma das discussões mais importantes apresentadas no livro é • A necessidade de se expor constantemente à língua, seja por
a ideia de que o ensino de línguas pode ser mais efetivo quando é meio de filmes, músicas, livros ou conversas;
realizado de forma integrada com outras disciplinas. A metodologia • A importância de se adaptar ao ritmo e às necessidades de
CLIL tem se mostrado uma alternativa eficaz para alcançar esse ob- cada estudante;
jetivo, pois permite que os alunos aprendam não apenas a língua • A necessidade de se ter uma abordagem ativa e prática no
estrangeira, mas também os conteúdos de diferentes disciplinas. aprendizado da língua, buscando sempre a aplicação dos conheci-
Além disso, o livro destaca a importância do uso de atividades mentos adquiridos.
práticas e lúdicas para facilitar o aprendizado, uma vez que essas
atividades permitem que os alunos se envolvam de forma mais sig- — Importância do Livro
nificativa com o conteúdo a ser aprendido. “The Language Learner Guidebook” é uma obra de grande
O livro “CLIL Activities: A Resource for Subject and Language importância para estudantes que desejam aprimorar seus conheci-
Teachers” é uma obra de grande importância para professores e mentos em uma nova língua. O livro apresenta estratégias práticas
alunos que trabalham com a metodologia CLIL, bem como para e eficazes para que os leitores possam desenvolver suas habilidades
aqueles que desejam se aprofundar no assunto. No contexto de linguísticas de forma rápida e eficiente. Além disso, o autor apre-
concursos públicos, a compreensão da metodologia CLIL pode ser senta uma abordagem dinâmica e motivadora, que contribui para a
construção de uma base sólida no aprendizado da língua.
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a solução para o seu concurso!
BIBLIOGRAFIA LIVROS E ARTIGOS

Buscar o livro na íntegra é fundamental para que os estudantes de gramática mais envolvente, atividades que podem ser utilizadas
possam aprofundar seus conhecimentos e se beneficiar das ferra- para integrar o ensino de gramática com outras habilidades, além
mentas e estratégias apresentadas na obra. O livro traz uma visão de sugestões para resolver problemas comuns enfrentados pelos
clara e objetiva sobre o processo de aprendizado de uma nova lín- alunos ao aprender gramática inglesa.
gua, além de apresentar diversas atividades práticas que ajudam Em resumo, “Ensino de gramática inglesa: o que ensinar e
os leitores a aplicar os conhecimentos adquiridos de forma eficaz. como ensinar” é uma obra essencial para professores de inglês e es-
tudantes que buscam aprimorar seus conhecimentos em gramática
inglesa e se preparar para concursos públicos e outras avaliações
SCRIVENER, JIM. TEACHING ENGLISH GRAMMAR: WHAT que requer
TO TEACH AND HOW TO TEACH IT. [S.L.]: MACMILLAN
BOOKS FOR TEACHERS, 2010
ANOTAÇÕES
“Ensino de gramática inglesa: o que ensinar e como ensinar”
é uma obra de Jim Scrivener, publicada em 2010 pela Macmillan ______________________________________________________
Books for Teachers. A obra tem como objetivo auxiliar professores
de inglês a ensinar gramática de maneira eficiente e significativa ______________________________________________________
para os alunos.
______________________________________________________
— Resumo da obra ______________________________________________________
O livro começa com uma introdução sobre a importância do en-
sino de gramática na aprendizagem da língua inglesa. Em seguida, o ______________________________________________________
autor apresenta uma análise dos diferentes métodos e abordagens
utilizados no ensino de gramática e discute os prós e contras de ______________________________________________________
cada um.
______________________________________________________
O restante da obra é dividido em quatro partes principais:
______________________________________________________
1. O que ensinar: Esta seção apresenta uma análise detalhada
das estruturas gramaticais que devem ser ensinadas em diferentes ______________________________________________________
níveis de proficiência, desde o nível básico até o avançado. Scriven-
er apresenta exemplos de atividades que podem ser utilizadas para ______________________________________________________
ensinar cada estrutura gramatical.
2. Como ensinar: Esta seção fornece uma visão geral dos dif- ______________________________________________________
erentes métodos de ensino de gramática e discute a importância
de tornar o ensino de gramática significativo e relevante para os ______________________________________________________
alunos. Scrivener apresenta exemplos de atividades que podem ser
utilizadas para tornar o ensino de gramática mais envolvente e in- ______________________________________________________
teressante para os alunos.
______________________________________________________
3. Integrando habilidades: Nesta seção, o autor discute a im-
portância de integrar o ensino de gramática com outras habilidades, ______________________________________________________
como a fala, a escrita, a audição e a leitura. Scrivener apresenta
exemplos de atividades que podem ser utilizadas para integrar o ______________________________________________________
ensino de gramática com outras habilidades.
4. Resolvendo problemas: A última seção do livro apresenta ______________________________________________________
exemplos de problemas comuns que os alunos têm ao aprender
gramática inglesa e sugestões de como resolvê-los. Scrivener dis- ______________________________________________________
cute questões como a compreensão de regras gramaticais, a dificul-
______________________________________________________
dade em aplicar essas regras em situações de comunicação e a falta
de motivação para aprender gramática. ______________________________________________________
— Importância da obra ______________________________________________________
O ensino de gramática é um assunto importante em concur-
sos públicos e para estudantes de língua inglesa em geral, já que ______________________________________________________
é um dos principais pilares da aprendizagem da língua. A obra de
Jim Scrivener é uma ferramenta útil para professores de inglês que ______________________________________________________
desejam ensinar gramática de maneira mais eficiente e significativa
para seus alunos. ______________________________________________________
Ao buscar a leitura do livro na íntegra, os estudantes terão
______________________________________________________
acesso a uma análise detalhada das estruturas gramaticais que
devem ser ensinadas, métodos e abordagens para tornar o ensino
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PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

sejam esses, legislações, documentos oficiais ou textos relaciona-


BRASIL. QUADRO COMUM EUROPEU DE REFERÊNCIA dos a este material, e que, devido a seu formato ou tamanho, não
PARA AS LÍNGUAS: APRENDIZAGEM, ENSINO E AVALIA- cabem na estrutura de nossas apostilas.
ÇÃO. CAP. 5, 6 E 7. Por isso, para atender você da melhor forma, os materiais são
organizados de acordo com o título do tópico a que se referem e po-
dem ser acessados seguindo os passos indicados na página 2 deste
O Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: material, ou por meio de seu login e senha na Área do Aluno.
Aprendizagem, ensino, avaliação (QECR), de 2001, é um documen- Se preferir, indicamos também acesso direto ao arquivo pelo
to do Conselho da Europa, elaborado no âmbito do Projeto Políticas link a seguir: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Basico/
Linguísticas para uma Europa Plurilingue e Multicultural. Documentos/quadro_europeu_comum_referencia.pdf
Para além de apresentar o contexto político e educativo de con-
cepção do documento e de definir linhas de orientação e a abor-
dagem metodológica adoptada, o QECR define seis níveis comuns SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. CURRÍ-
de referência, para três grandes tipos de utilizador: o utilizador ele- CULO PAULISTA (VOLUME 1). HOMOLOGAÇÃO EM AGOS-
mentar, o utilizador independente e o utilizador proficiente. TO DE 2019. P. 286-299.
Os seis níveis de referência – de A1 a C2 – estão definidos para
as várias subcompetências em que se desdobra a competência co-
municativa: O Currículo Paulista é um documento elaborado pela Secretaria
Compreender: Compreensão do oral e Leitura; da Educação do Estado de São Paulo para nortear a prática pedagó-
Falar: Interacção oral e Produção oral e Escrever. gica nas escolas estaduais. O volume 1 do currículo, homologado
O estabelecimento de níveis comuns de referência concorre em agosto de 2019, tem como objetivo apresentar as diretrizes para
para a transparência e comparabilidade dos processos de ensino e o ensino fundamental e médio nas áreas de Linguagens, Matemáti-
aprendizagem e para o correspondente reconhecimento dos níveis ca, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
de competência alcançados.
Com base neste documento de referência, pretende-se hoje — Resumo do documento
fomentar a criação de ambientes propiciadores de uma aprendiza- O Currículo Paulista é uma ferramenta importante para os pro-
gem motivadora e próxima de contextos reais de comunicação. fessores planejarem suas aulas, pois oferece uma orientação sobre
Assim, são de incentivar as situações de comunicação autênti- o que deve ser ensinado em cada ano escolar. Além disso, o docu-
ca entre jovens de vários países, proporcionadas pelos projetos de mento apresenta competências e habilidades que os alunos devem
intercâmbio escolar e pelas parcerias de Escolas, quer no âmbito da desenvolver ao longo do processo de aprendizagem, buscando uma
Ação Comenius 1 (Programa Sócrates) quer no âmbito do Projeto formação mais completa e integral.
etwinning. O documento também enfatiza a importância de uma educa-
A União Europeia e o Conselho da Europa recomendam ainda ção inclusiva, que atenda às necessidades de todos os alunos, in-
vivamente a utilização de estratégias que favoreçam a utilização da dependentemente de suas características e habilidades. Para isso,
língua em contexto, tais como o designado CLIL (Content and Lan- propõe ações pedagógicas que valorizem a diversidade e a cultura
guage Integrated Learning) ou EMILE (Enseignement d’une Matière dos estudantes, promovendo uma formação crítica e reflexiva.
par l’intégration d’une langue étrangère), que consiste no estudo
integrado de uma língua estrangeira com conteúdos de outras dis- — Temas principais e discussões importantes
ciplinas. Entre os temas principais abordados pelo Currículo Paulista,
No sistema educativo português muitas escolas têm vindo a destacam-se a valorização da leitura e da escrita, o uso das tecnolo-
desenvolver projetos e programas diversificados na área das línguas gias digitais, a formação cidadã, a educação ambiental, a história e
estrangeiras, nomeadamente: a cultura afro-brasileira e indígena, entre outros.
Língua Alemã Além disso, o documento busca promover uma aprendizagem
Língua Espanhola significativa, na qual os conteúdos sejam trabalhados de forma in-
Língua Francesa terdisciplinar e contextualizada, possibilitando aos alunos uma vi-
Língua Inglesa são ampla e crítica do mundo.
Outra discussão importante presente no currículo é a neces-
Prezado(a), sidade de uma formação voltada para o desenvolvimento de com-
A fim de atender na íntegra o conteúdo do edital, este tópico petências socioemocionais, como a empatia, a colaboração, o res-
será disponibilizado na Área do Aluno em nosso site. Essa área é re-
servada para a inclusão de materiais que complementam a apostila,

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MATÉRIA PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

peito, a responsabilidade e a criatividade. Essas habilidades são Por isso, para atender você da melhor forma, os materiais são
consideradas fundamentais para a vida em sociedade e para o su- organizados de acordo com o título do tópico a que se referem e po-
cesso pessoal e profissional dos estudantes. dem ser acessados seguindo os passos indicados na página 2 deste
A seguir mais sobre os temas em questão: material, ou por meio de seu login e senha na Área do Aluno.
Se preferir, indicamos também acesso direto ao arquivo pelo
1. Competências e habilidades: o currículo apresenta as com- link a seguir: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/
petências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos em wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%-
cada etapa da educação básica, contemplando desde a Educação C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf
Infantil até o Ensino Médio. Essas competências e habilidades in-
cluem tanto as áreas do conhecimento, como também as habilida-
des socioemocionais. SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. CUR-
RÍCULO PAULISTA ETAPA ENSINO MÉDIO (VOLUME 2). HO-
2. Formação integral do aluno: o documento defende a forma- MOLOGAÇÃO EM AGOSTO DE 2020. P. 63-66, 72-110.
ção integral do aluno, contemplando o desenvolvimento não ape-
nas do conhecimento cognitivo, mas também do socioemocional,
ético, estético e político. O Currículo Paulista para o Ensino Médio é um documento ela-
borado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que
3. Educação inclusiva: o currículo destaca a importância da edu- tem como objetivo orientar e nortear as práticas pedagógicas nas
cação inclusiva, que valoriza e respeita a diversidade, garantindo o escolas públicas do Estado. O documento foi homologado em agos-
acesso e a permanência dos alunos na escola, independentemente to de 2020 e está dividido em dois volumes, sendo que o Volume 2
de suas características individuais. abrange o Ensino Médio. O presente texto irá apresentar um resu-
mo do documento e discorrer sobre seus temas principais e discus-
4. Interdisciplinaridade: a proposta curricular prioriza a abor- sões mais importantes, além de destacar a importância de estudar
dagem interdisciplinar, que busca integrar diferentes áreas do co- o documento na íntegra para um concurso público, assim como as
nhecimento para uma aprendizagem mais significativa e contextu- páginas solicitadas pelo edital.
alizada.
— Resumo do Documento
5. Educação em tempo integral: o documento defende a im- O Currículo Paulista para o Ensino Médio tem como objetivo
plementação da educação em tempo integral, com o objetivo de promover a formação integral dos estudantes, contemplando as-
garantir uma formação mais completa e ampla para os alunos, con- pectos cognitivos, sociais, afetivos e culturais. Ele é composto por
templando não apenas as atividades curriculares, mas também ati- objetivos de aprendizagem, competências gerais, competências
vidades esportivas, culturais e de lazer. específicas e habilidades, que devem ser desenvolvidas ao longo
dos três anos do Ensino Médio. Além disso, o documento apresenta
6. Educação digital: o currículo destaca a importância da edu- orientações pedagógicas, sugestões de estratégias e recursos didá-
cação digital, contemplando o uso de tecnologias digitais como ticos para a implementação do currículo.
ferramenta para a aprendizagem, a comunicação e a produção de
conhecimento. — Temas Principais e Discussões
Entre os temas principais abordados no documento, destacam-
Para os estudantes que se preparam para concursos públicos -se a Educação Integral, a Formação Humana, a Interdisciplinarida-
que cobrem conteúdos relacionados ao Currículo Paulista, é impor- de e a contextualização do Ensino Médio. A Educação Integral é um
tante buscar o documento na íntegra, a fim de compreender todas dos principais pilares do documento, que busca desenvolver uma
as orientações e competências propostas para cada área de conhe- educação que vá além do ensino tradicional, contemplando as di-
cimento. mensões cognitivas, emocionais, sociais e culturais dos estudantes.
Além disso, é importante destacar que o edital pode solicitar A Formação Humana também é uma das temáticas principais, bus-
páginas específicas do documento para estudo, por isso é funda- cando desenvolver nos estudantes valores e habilidades necessá-
mental ter acesso ao material completo para não perder nenhuma rias para a vida em sociedade.
informação relevante. Dessa forma, os candidatos terão uma base A Interdisciplinaridade é outra temática que recebe destaque
sólida de conhecimento para responder às questões de forma mais no documento, buscando uma integração entre as disciplinas, para
assertiva e eficiente. que os estudantes possam compreender as conexões entre os di-
ferentes saberes e como eles se relacionam com o mundo ao seu
Prezado(a), redor. A contextualização do Ensino Médio é outro tema relevante,
A fim de atender na íntegra o conteúdo do edital, este tópico pois o documento busca uma formação que esteja relacionada à
será disponibilizado na Área do Aluno em nosso site. Essa área é re- realidade dos estudantes e à sua vivência, buscando uma aproxima-
servada para a inclusão de materiais que complementam a apostila, ção entre o conhecimento escolar e a vida cotidiana dos estudantes.
sejam esses, legislações, documentos oficiais ou textos relaciona-
dos a este material, e que, devido a seu formato ou tamanho, não — Pontos Relevantes Abordados no Documento
cabem na estrutura de nossas apostilas. Entre os pontos mais relevantes abordados no Currículo Paulis-
ta para o Ensino Médio, destacam-se o desenvolvimento de compe-
tências e habilidades socioemocionais, a abordagem interdiscipli-

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a solução para o seu concurso!
PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

nar e contextualizada dos conteúdos, a promoção da autonomia e sejam esses, legislações, documentos oficiais ou textos relaciona-
da criticidade dos estudantes, a valorização da diversidade cultural dos a este material, e que, devido a seu formato ou tamanho, não
e a formação para a cidadania e para o mundo do trabalho. cabem na estrutura de nossas apostilas.
Por isso, para atender você da melhor forma, os materiais são
1. Competências Gerais: o documento destaca a importância organizados de acordo com o título do tópico a que se referem e po-
de desenvolver competências gerais nos estudantes, tais como a ca- dem ser acessados seguindo os passos indicados na página 2 deste
pacidade de aprender a aprender, de se comunicar, de trabalhar em material, ou por meio de seu login e senha na Área do Aluno.
equipe, de tomar decisões, de resolver problemas, de compreender Se preferir, indicamos também acesso direto ao arquivo pelo
e utilizar tecnologias, entre outras. link a seguir: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/
wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-eta-
2. Áreas de conhecimento: o currículo está organizado em qua- pa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
tro áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Mate-
mática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias,
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Cada área é composta por SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. DIRE-
um conjunto de componentes curriculares que visam aprofundar o TRIZES CURRICULARES PARA OS CENTRO DE ESTUDO DE
conhecimento em determinado campo de estudo. LÍNGUAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (CEL). SÃO PAULO:
SEDUC, 2020.
3. Itinerários formativos: o documento prevê a possibilidade de
os estudantes escolherem itinerários formativos, que são percursos
pedagógicos que visam aprofundar o conhecimento em determi- O documento “Diretrizes Curriculares para os Centros de Es-
nada área do conhecimento ou em um conjunto de componentes tudo de Línguas do Estado de São Paulo (CEL)” foi produzido pela
curriculares. Essa escolha deve ser feita no início do Ensino Médio. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo em 2020, com o ob-
jetivo de estabelecer diretrizes para o desenvolvimento do ensino
4. Carga horária: o currículo prevê uma carga horária mínima de línguas estrangeiras nos CELs do estado.
de 3.000 horas para o Ensino Médio, sendo que 1.800 horas devem
ser destinadas à formação comum a todos os estudantes e 1.200 — Resumo do documento
horas devem ser destinadas aos itinerários formativos. O documento é composto por uma introdução, seguida de 4
capítulos. No capítulo 1, são apresentados os princípios e objetivos
5. Habilidades e competências específicas: em cada compo- das diretrizes, bem como o perfil dos alunos e dos professores dos
nente curricular, são estabelecidas habilidades e competências es- CELs. No capítulo 2, são abordados os aspectos curriculares, como
pecíficas que devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo a organização e a estruturação do ensino de línguas, as habilidades
do Ensino Médio. Essas habilidades e competências estão relacio- e competências a serem desenvolvidas, a avaliação e a certificação
nadas aos conteúdos trabalhados em cada componente curricular. dos alunos. No capítulo 3, são discutidos os aspectos metodológi-
cos, incluindo o papel do professor, as estratégias e recursos peda-
6. Aprendizagem por projetos: o documento destaca a impor- gógicos a serem utilizados e a importância do uso das tecnologias
tância da aprendizagem por projetos, que consiste em trabalhar de- digitais. Por fim, no capítulo 4, são apresentadas sugestões de ativi-
terminados conteúdos a partir de um projeto que envolve pesqui- dades e projetos que podem ser desenvolvidos nos CELs.
sa, investigação, trabalho em equipe, entre outras atividades. Essa
metodologia busca aproximar a escola da vida real e estimular o — Temas principais
protagonismo dos estudantes. As Diretrizes Curriculares para os Centros de Estudo de Línguas
do Estado de São Paulo (CEL) abordam diversos temas importantes
7. Educação integral: o currículo prevê a possibilidade de se para o desenvolvimento do ensino de línguas estrangeiras. A seguir,
trabalhar com a educação integral, que consiste em uma concep- discorrerei sobre cada um deles:
ção mais ampla de educação, que envolve não apenas o desenvol-
vimento cognitivo dos estudantes, mas também o seu desenvolvi- • Princípios e objetivos das diretrizes: O documento estabelece
mento socioemocional e físico. os princípios e objetivos que norteiam a atuação dos CELs. Entre
os princípios destacam-se a promoção do acesso democrático e
Esses são apenas alguns dos pontos mais relevantes abordados universal ao ensino de línguas estrangeiras e a valorização da di-
no Currículo Paulista para o Ensino Médio. É importante que o es- versidade linguística e cultural. Já entre os objetivos, destaca-se a
tudante busque o documento na íntegra para poder se aprofundar formação de indivíduos críticos, reflexivos e plurilíngues.
nos conteúdos e estar preparado para as questões do concurso pú-
blico. Além disso, é necessário estudar as páginas específicas soli- • Perfil dos alunos e dos professores dos CELs: As diretrizes
citadas pelo edital para garantir uma preparação mais direcionada. definem o perfil esperado dos alunos e dos professores dos CELs.
Entre as características desejáveis dos alunos estão a motivação
Prezado(a), para aprender línguas estrangeiras, a disposição para o estudo au-
A fim de atender na íntegra o conteúdo do edital, este tópico tônomo e a capacidade de lidar com a diversidade cultural. Já os
será disponibilizado na Área do Aluno em nosso site. Essa área é re- professores devem ter formação adequada na área de línguas es-
servada para a inclusão de materiais que complementam a apostila, trangeiras, bem como competências pedagógicas e interculturais.

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• Aspectos curriculares do ensino de línguas estrangeiras: O atividades que explorem a interação social, o uso de recursos tec-
documento apresenta as competências e habilidades que devem nológicos, a leitura e a produção textual, a interculturalidade, entre
ser desenvolvidas pelos alunos em cada nível de proficiência em outros temas relevantes para o ensino de línguas estrangeiras.
línguas estrangeiras. Além disso, são estabelecidos os conteúdos a
serem trabalhados em cada nível, bem como as estratégias meto- — Discussões importantes
dológicas e os materiais didáticos mais adequados. As diretrizes para os CELs destacam a importância do ensino
de línguas estrangeiras para a formação integral dos alunos e a va-
• Organização e estruturação do ensino de línguas estrangeiras lorização da diversidade cultural. Além disso, o documento enfatiza
nos CELs: As diretrizes definem a organização e a estruturação do a necessidade de uma abordagem comunicativa e intercultural no
ensino de línguas estrangeiras nos CELs, contemplando aspectos ensino de línguas, que permita aos alunos desenvolverem não ape-
como a definição dos níveis de proficiência, a distribuição das car- nas habilidades linguísticas, mas também habilidades sociais e cul-
gas horárias e a organização do calendário escolar. turais. Outro ponto importante é a orientação para que os professo-
res utilizem tecnologias digitais como recurso pedagógico, visando
• Habilidades e competências a serem desenvolvidas: O docu- tornar o ensino mais dinâmico e interativo.
mento estabelece as habilidades e competências que devem ser de- Entre os pontos mais relevantes abordados no documento,
senvolvidas pelos alunos ao longo de sua formação nos CELs. Entre destacam-se a ênfase na abordagem comunicativa e intercultural
as habilidades destacam-se a compreensão oral e escrita, a produ- no ensino de línguas estrangeiras, a importância da avaliação for-
ção oral e escrita, a interação oral e escrita, bem como a mediação mativa e da certificação dos alunos, a orientação para que os pro-
intercultural. Já entre as competências destacam-se a capacidade fessores utilizem tecnologias digit
de compreender e respeitar a diversidade cultural, bem como de se Para os estudantes que buscam se preparar para concursos pú-
comunicar efetivamente em situações reais de uso da língua. blicos na área de educação, é fundamental estudar o documento
completo, uma vez que as diretrizes para os CELs podem ser co-
• Avaliação e certificação dos alunos: As diretrizes estabelecem bradas em provas e processos seletivos. Além disso, conhecer as
os critérios e procedimentos para a avaliação e certificação dos alu- orientações e diretrizes da Secretaria da Educação de São Paulo
nos nos CELs. São apresentados os tipos de avaliação, os instrumen- pode contribuir para a formação de profissionais mais qualificados
tos de avaliação, os critérios de avaliação e os procedimentos para e comprometidos com a educação.
a concessão de certificados de proficiência em línguas estrangeiras.
Prezado(a),
• Aspectos metodológicos do ensino de línguas estrangeiras: A fim de atender na íntegra o conteúdo do edital, este tópico
O documento apresenta sugestões de estratégias metodológicas será disponibilizado na Área do Aluno em nosso site. Essa área é re-
que podem ser utilizadas pelos professores dos CELs, como a abor- servada para a inclusão de materiais que complementam a apostila,
dagem comunicativa, a abordagem por tarefas e a abordagem in- sejam esses, legislações, documentos oficiais ou textos relaciona-
tercultural. Além disso, são discutidas questões sobre o papel do dos a este material, e que, devido a seu formato ou tamanho, não
professor como mediador do conhecimento, a importância da di- cabem na estrutura de nossas apostilas.
versificação de materiais e recursos didáticos e a inclusão de ativi- Por isso, para atender você da melhor forma, os materiais são
dades que promovam a participação ativa dos alunos. organizados de acordo com o título do tópico a que se referem e po-
dem ser acessados seguindo os passos indicados na página 2 deste
• Uso de tecnologias digitais no ensino de línguas estrangeiras: material, ou por meio de seu login e senha na Área do Aluno.
As diretrizes destacam a importância do uso das tecnologias digitais Se preferir, indicamos também acesso direto ao arquivo pelo
como ferramenta pedagógica no ensino de línguas estrangeiras nos link a seguir: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7058915/
CELs. São apresentadas sugestões de como os professores podem mod_resource/content/1/Diretrizes_CEL_2020%20%282%29.pdf
utilizar recursos tecnológicos, como softwares, aplicativos, redes
sociais e plataformas virtuais, para promover a interação entre os
alunos e a prática da língua estrangeira de forma contextualizada BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. BASE NACIONAL CO-
e significativa. MUM CURRICULAR (BNCC). BRASÍLIA: MEC/CONSED/UN-
DIME, 2017. P. 239-261.
• Avaliação e certificação dos alunos: O documento apresenta
orientações sobre como realizar a avaliação dos alunos nos CELs,
destacando a importância de avaliar o processo de aprendizagem,
as habilidades comunicativas e a competência intercultural. Além LÍNGUA INGLESA
disso, são discutidas questões relacionadas à certificação dos alu- Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas
nos, como a importância de um sistema de certificação que reco- de engajamento e participação dos alunos em um mundo social
nheça as diferentes competências linguísticas dos alunos e promo- cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre paí-
va a sua inserção no mercado de trabalho. ses e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacio-
nais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o estudo
• Sugestões de atividades e projetos para os CELs: As diretrizes da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes lin-
apresentam sugestões de atividades e projetos que podem ser de- guísticos necessários para engajamento e participação, contribuin-
senvolvidos pelos professores dos CELs para promover a aprendiza- do para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício
gem significativa da língua estrangeira pelos alunos. São sugeridas da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação
e mobilidade, abrindo novos percursos de construção de conheci-
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mentos e de continuidade nos estudos. É esse caráter formativo Por fim, a terceira implicação diz respeito a abordagens de
que inscreve a aprendizagem de inglês em uma perspectiva de edu- ensino. Situar a língua inglesa em seu status de língua franca im-
cação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões peda- plica compreender que determinadas crenças – como a de que há
gógicas e políticas estão intrinsecamente ligadas. um “inglês melhor” para se ensinar, ou um “nível de proficiência”
Ensinar inglês com essa finalidade tem, para o currículo, três específico a ser alcançado pelo aluno – precisam ser relativizadas.
implicações importantes. A primeira é que esse caráter formativo Isso exige do professor uma atitude de acolhimento e legitimação
obriga a rever as relações entre língua, território e cultura, na me- de diferentes formas de expressão na língua, como o uso de ain’t
dida em que os falantes de inglês já não se encontram apenas nos para fazer a negação, e não apenas formas “padrão” como isn’t ou
países em que essa é a língua oficial. Esse fato provoca uma série aren’t. Em outras palavras, não queremos tratar esses usos como
de indagações, dentre elas, “Que inglês é esse que ensinamos na uma exceção, uma curiosidade local da língua, que foge ao “pa-
escola?”. drão” a ser seguido. Muito pelo contrário – é tratar usos locais do
Alguns conceitos parecem já não atender as perspectivas de inglês e recursos linguísticos a eles relacionados na perspectiva de
compreensão de uma língua que “viralizou” e se tornou “miscige- construção de um repertório linguístico, que deve ser analisado e
nada”, como é o caso do conceito de língua estrangeira, fortemen- disponibilizado ao aluno para dele fazer uso observando sempre a
te criticado por seu viés eurocêntrico. Outras terminologias, mais condição de inteligibilidade na interação linguística. Ou seja, o sta-
recentemente propostas, também provocam um intenso debate tus de inglês como língua franca implica deslocá-la de um modelo
no campo, tais como inglês como língua internacional, como língua ideal de falante, considerando a importância da cultura no ensino-
global, como língua adicional, como língua franca, dentre outras. -aprendizagem da língua e buscando romper com aspectos relati-
Em que pese as diferenças entre uma terminologia e outra, suas vos à “correção”, “precisão” e “proficiência” linguística.
ênfases, pontos de contato e eventuais sobreposições, o tratamen- Essas três implicações orientam os eixos organizadores pro-
to dado ao componente na BNCC prioriza o foco da função social postos para o componente Língua Inglesa, apresentados a seguir.
e política do inglês e, nesse sentido, passa a tratá-la em seu status O eixo Oralidade envolve as práticas de linguagem em situa-
de língua franca. O conceito não é novo e tem sido recontextuali- ções de uso oral da língua inglesa, com foco na compreensão (ou
zado por teóricos do campo em estudos recentes que analisam os escuta) e na produção oral (ou fala), articuladas pela negociação
usos da língua inglesa no mundo contemporâneo. Nessa proposta, na construção de significados partilhados pelos interlocutores e/
a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”, oriundo de paí- ou participantes envolvidos, com ou sem contato face a face. As-
ses hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, sim, as práticas de linguagem oral presenciais, com contato face
nem tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa a face – tais como debates, entrevistas, conversas/diálogos, entre
perspectiva, são acolhidos e legitimados os usos que dela fazem outras –, constituem gêneros orais nas quais as características dos
falantes espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios textos, dos falantes envolvidos e seus “modos particulares de falar
linguísticos e culturais, o que possibilita, por exemplo, questionar a a língua”, que, por vezes, marcam suas identidades, devem ser con-
visão de que o único inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele siderados. Itens lexicais e estruturas linguísticas utilizados, pronún-
falado por estadunidenses ou britânicos. cia, entonação e ritmo empregados, por exemplo, acrescidos de
Mais ainda, o tratamento do inglês como língua franca o des- estratégias de compreensão (compreensão global, específica e de-
vincula da noção de pertencimento a um determinado território e, talhada), de acomodação (resolução de conflitos) e de negociação
consequentemente, a culturas típicas de comunidades específicas, (solicitação de esclarecimentos e confirmações, uso de paráfrases
legitimando os usos da língua inglesa em seus contextos locais. Esse e exemplificação) constituem aspectos relevantes na configuração
entendimento favorece uma educação linguística voltada para a in- e na exploração dessas práticas. Em outros contextos, nos quais as
terculturalidade, isto é, para o reconhecimento das (e o respeito às) práticas de uso oral acontecem sem o contato face a face – como
diferenças, e para a compreensão de como elas são produzidas nas assistir a filmes e programações via web ou TV ou ouvir músicas
diversas práticas sociais de linguagem, o que favorece a reflexão e mensagens publicitárias, entre outras –, a compreensão envol-
crítica sobre diferentes modos de ver e de analisar o mundo, o(s) ve escuta e observação atentas de outros elementos, relacionados
outro(s) e a si mesmo. principalmente ao contexto e aos usos da linguagem, às temáticas
A segunda implicação diz respeito à ampliação da visão de le- e a suas estruturas.
tramento, ou melhor, dos multiletramentos, concebida também Além disso, a oralidade também proporciona o desenvolvi-
nas práticas sociais do mundo digital – no qual saber a língua in- mento de uma série de comportamentos e atitudes – como arris-
glesa potencializa as possibilidades de participação e circulação car-se e se fazer compreender, dar voz e vez ao outro, entender
– que aproximam e entrelaçam diferentes semioses e linguagens e acolher a perspectiva do outro, superar mal-entendidos e lidar
(verbal, visual, corporal, audiovisual), em um contínuo processo de com a insegurança, por exemplo. Para o trabalho pedagógico, cabe
significação contextualizado, dialógico e ideológico. Concebendo a ressaltar que diferentes recursos midiáticos verbo-visuais (cinema,
língua como construção social, o sujeito “interpreta”, “reinventa” internet, televisão, entre outros) constituem insumos autênticos
os sentidos de modo situado, criando novas formas de identificar e e significativos, imprescindíveis para a instauração de práticas de
expressar ideias, sentimentos e valores. Nesse sentido, ao assumir uso/interação oral em sala de aula e de exploração de campos em
seu status de língua franca – uma língua que se materializa em usos que tais práticas possam ser trabalhadas.
híbridos, marcada pela fluidez e que se abre para a invenção de Nessas práticas, que articulam aspectos diversos das lingua-
novas formas de dizer, impulsionada por falantes pluri/multilíngues gens para além do verbal (tais como o visual, o sonoro, o gestual
e suas características multiculturais –, a língua inglesa torna-se um e o tátil), os estudantes terão oportunidades de vivência e reflexão
bem simbólico para falantes do mundo todo. sobre os usos orais/ oralizados da língua inglesa.

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O eixo Leitura aborda práticas de linguagem decorrentes da tempos verbais, estruturas frasais e conectores discursivos, entre
interação do leitor com o texto escrito, especialmente sob o foco outros, tem como foco levar os alunos, de modo indutivo, a desco-
da construção de significados, com base na compreensão e inter- brir o funcionamento sistêmico do inglês. Para além da definição do
pretação dos gêneros escritos em língua inglesa, que circulam nos que é certo e do que é errado, essas descobertas devem propiciar
diversos campos e esferas da sociedade. reflexões sobre noções como “adequação”, “padrão”, “variação lin-
As práticas de leitura em inglês promovem, por exemplo, o de- guística” e “inteligibilidade”, levando o estudante a pensar sobre os
senvolvimento de estratégias de reconhecimento textual (o uso de usos da língua inglesa, questionando, por exemplo:
pistas verbais e não verbais para formulação de hipóteses e infe- “Essa forma de usar o inglês estaria ‘adequada’ na perspectiva
rências) e de investigação sobre as formas pelas quais os contextos de quem?
de produção favorecem processos de significação e reflexão críti- Quem define o que é o ‘correto’ na língua? Quem estaria incluí-
ca/problematização dos temas tratados. do nesses usos da linguagem? Quem estaria silenciado?” De modo
O trabalho com gêneros verbais e híbridos, potencializados contrastivo, devem também explorar relações de semelhança e di-
principalmente pelos meios digitais, possibilita vivenciar, de ma- ferença entre a língua inglesa, a língua portuguesa e outras línguas
neira significativa e situada, diferentes modos de leitura (ler para que porventura os alunos também conheçam. Para além de uma
ter uma ideia geral do texto, buscar informações específicas, com- comparação trivial, com vistas à mera curiosidade, o transitar por
preender detalhes etc.), bem como diferentes objetivos de leitura diferentes línguas pode se constituir um exercício metalinguístico
(ler para pesquisar, para revisar a própria escrita, em voz alta para frutífero, ao mesmo tempo em que dá visibilidade a outras línguas,
expor ideias e argumentos, para agir no mundo, posicionando-se que não apenas o inglês.
de forma crítica, entre outras). Além disso, as práticas leitoras em A proposição do eixo Dimensão intercultural nasce da com-
língua inglesa compreendem possibilidades variadas de contextos preensão de que as culturas, especialmente na sociedade contem-
de uso das linguagens para pesquisa e ampliação de conhecimen- porânea, estão em contínuo processo de interação e (re)constru-
tos de temáticas significativas para os estudantes, com trabalhos ção. Desse modo, diferentes grupos de pessoas, com interesses,
de natureza interdisciplinar ou fruição estética de gêneros como agendas e repertórios linguísticos e culturais diversos, vivenciam,
poemas, peças de teatro etc. em seus contatos e fluxos interacionais, processos de constituição
A vivência em leitura a partir de práticas situadas, envolvendo de identidades abertas e plurais. Este é o cenário do inglês como
o contato com gêneros escritos e multimodais variados, de impor- língua franca, e, nele, aprender inglês implica problematizar os dife-
tância para a vida escolar, social e cultural dos estudantes, bem rentes papéis da própria língua inglesa no mundo, seus valores, seu
como as perspectivas de análise e problematização a partir dessas alcance e seus efeitos nas relações entre diferentes pessoas e po-
leituras, corroboram para o desenvolvimento da leitura crítica e vos, tanto na sociedade contemporânea quanto em uma perspec-
para a construção de um percurso criativo e autônomo de aprendi- tiva histórica. Nesse sentido, o tratamento do inglês como língua
zagem da língua. franca impõe desafios e novas prioridades para o ensino, entre os
Do ponto de vista metodológico, a apresentação de situações quais o adensamento das reflexões sobre as relações entre língua,
de leitura organizadas em pré-leitura, leitura e pós-leitura deve ser identidade e cultura, e o desenvolvimento da competência inter-
vista como potencializadora dessas aprendizagens de modo con- cultural.
textualizado e significativo para os estudantes, na perspectiva de É imprescindível dizer que esses eixos, embora tratados de for-
um (re) dimensionamento das práticas e competências leitoras já ma separada na explicitação da BNCC, estão intrinsecamente liga-
existentes, especialmente em língua materna. dos nas práticas sociais de usos da língua inglesa e devem ser assim
As práticas de produção de textos propostas no eixo Escrita trabalhados nas situações de aprendizagem propostas no contexto
consideram dois aspectos do ato de escrever. Por um lado, enfati- escolar.
zam sua natureza processual e colaborativa. Esse processo envolve Em outras palavras, é a língua em uso, sempre híbrida, polifôni-
movimentos ora coletivos, ora individuais, de planejamento-produ- ca e multimodal que leva ao estudo de suas características especí-
ção-revisão, nos quais são tomadas e avaliadas as decisões sobre as ficas, não devendo ser nenhum dos eixos, sobretudo o de Conheci-
maneiras de comunicar o que se deseja, tendo em mente aspectos mentos linguísticos, tratado como pré-requisito para esse uso.
como o objetivo do texto, o suporte que lhe permitirá circulação Cumpre destacar que os critérios de organização das habilida-
social e seus possíveis leitores. Por outro lado, o ato de escrever des na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos
é também concebido como prática social e reitera a finalidade da quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades
escrita condizente com essa prática, oportunizando aos alunos agir temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portan-
com protagonismo. to, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como mo-
Trata-se, portanto, de uma escrita autoral, que se inicia com delo obrigatório para o desenho dos currículos.
textos que utilizam poucos recursos verbais (mensagens, tirinhas, Considerando esses pressupostos, e em articulação com as
fotolegendas, adivinhas, entre outros) e se desenvolve para tex- competências gerais da Educação Básica e as competências espe-
tos mais elaborados (autobiografias, esquetes, notícias, relatos de cíficas da área de Linguagens, o componente curricular de Língua
opinião, chat, fôlder, entre outros), nos quais recursos linguístico- Inglesa deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competên-
-discursivos variados podem ser trabalhados. Essas vivências con- cias específicas.
tribuem para o desenvolvimento de uma escrita autêntica, criativa
e autônoma.
O eixo Conhecimentos linguísticos consolida-se pelas práticas
de uso, análise e reflexão sobre a língua, sempre de modo contex-
tualizado, articulado e a serviço das práticas de oralidade, leitura
e escrita. O estudo do léxico e da gramática, envolvendo formas e
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COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA INGLESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem
da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como
ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses
de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais,
culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de
um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais
emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e
produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e
da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS: UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES
A BNCC de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental – Anos Finais está organizada por eixos, unidades temáticas, objetos de conhe-
cimento e habilidades. As unidades temáticas, em sua grande maioria, repetem-se e são ampliadas as habilidades a elas correspondentes.
Para cada unidade temática, foram selecionados objetos de conhecimento e habilidades a ser enfatizados em cada ano de escolaridade
(6º, 7º, 8º e 9º anos), servindo de referência para a construção dos currículos e planejamentos de ensino, que devem ser complementados
e/ou redimensionados conforme as especificidades dos contextos locais.
Tal opção de apresentação da BNCC permite, por exemplo, que determinadas habilidades possam ser trabalhadas em outros anos, se
assim for conveniente e significativo para os estudantes, o que também atende a uma perspectiva de currículo espiralado.

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2. Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP


SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. CUR- - Professor Educação Básica II - Inglês- A BNCC para Língua Inglesa
RÍCULO PAULISTA VOLUME 1. HOMOLOGAÇÃO EM AGOS- – Anos Finais propõe eixos organizadores do componente Língua
TO DE 2019. P. 283 - 302. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: Inglesa. NÃO representa um desses eixos:
17.02.2021. (A) Leitura.
(B) Oralidade.
(C) Novas tecnologias.
(D) Dimensão intercultural.
Prezado Candidato, o tema acima supracitado, já foi abordado
em tópicos anteriores. 3. CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE -
Professor de Educação Básica - Inglês- Considerando a BNCCpara o
ensino fundamental de língua inglesa, julgue o item seguinte.
SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. CUR- Uma das competências específicas de língua inglesa para o en-
RÍCULO PAULISTA ETAPA ENSINO MÉDIO (VOLUME 2). HO- sino fundamental, descrita na BNCC, envolve a identificação de se-
MOLOGAÇÃO EM AGOSTO DE 2020. P. 49 -110, 199 -208, 249 melhanças e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna, a
- 256, 271 -285. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 17.02.2021. serem articuladas a aspectos sociais, culturais e identitários.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Prezado Candidato, o tema acima supracitado, já foi abordado 4. IDCAP - 2021 - Prefeitura de Santa Leopoldina - ES - Professor
em tópicos anteriores. de Língua Inglesa- A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) trou-
xe várias inovações para o ensino da Língua Inglesa. São mudanças
advindas da BNCC, exceto:
(A) A Língua Inglesa agora é reconhecida como língua estran-
QUESTÕES geira e não mais uma língua franca.
(B) A criação de cinco eixos norteadores para o ensino da Lín-
gua Inglesa, a saber: oralidade, leitura, escrita, conhecimentos
1. FGV - 2021 - Prefeitura de Paulínia - SP - Coordenador Peda- linguísticos e dimensão intercultural.
gógico- O Estado de São Paulo homologou um novo currículo para o (C) O enfoque no caráter formativo da Língua Inglesa.
Ensino Médio, alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), (D) A Língua Inglesa entendida enquanto expressão da cultura.
em 2019 e, no momento, o está implementando de modo escalo- (E) A aproximação daquilo que é ensinado em sala de aula com
nado. as práticas reais do uso da Língua Inglesa.

A respeito do novo Currículo Paulista da etapa do Ensino Mé- 5. FCM - 2022 - Prefeitura de Timóteo - MG - Professor II - In-
dio, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira glês- A Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2017) aponta
e (F) para a falsa algumas competências específicas de língua inglesa para o Ensino
( ) Está estruturado em 3.150 horas (distribuídas em um perío- Fundamental.
do de três anos) das quais 1.800 são destinadas à formação básica e Avalie o que se afirmam serem algumas dessas competências,
o restante aos itinerários formativos, o que aumenta a carga horária de acordo com a BNCC.
dos estudantes e sua permanência na escola.
I - Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e
( ) Na formação geral básica, os componentes curriculares es- a língua materna/outras línguas, articulando -as a aspectos sociais,
tão divididos em áreas de conhecimento como linguagens e suas culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cul-
tecnologias; matemática; ciências humanas e sociais aplicadas e ci- tura e identidade.
ências da natureza e suas tecnologias. II - Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos
( ) Os itinerários formativos estão organizados a partir de qua- de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se
tro eixos estruturantes considerados complementares: investigação e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de
científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural forma ética, crítica e responsável.
e empreendedorismo. III - Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua ingle-
Assinale a opção que mostra a sequência correta, segundo a sa, aplicados somente no Brasil, de modo a reconhecer a diversi-
ordem apresentada. dade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, hí-
bridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
(A) V – F – V. IV - Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de
(B) F – V – V. linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como
ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspec-
(C) F – V – F.
tivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interes-
(D) V – V – F.
ses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social,
(E) V – V – V. sem a necessidade de considerar o mundo do trabalho.

Está correto apenas o que se afirma em


(A) I e II.
(B) I e III.
(C) III e IV.
(D) II e IV.
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6. CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - 9. GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ - Professor
Professor de Educação Básica - Inglês- Considerando a BNCCpara o - Inglês- A Base Nacional Comum Curricular, com relação à língua
ensino fundamental de língua inglesa, julgue o item seguinte. inglesa, traz o seguinte:
O tratamento dado ao inglês na BNCC prioriza seu status de
língua franca, o que significa vincular esse idioma à noção de per- “Alguns conceitos parecem já não atender as perspectivas de
tencimento a territórios de países hegemônicos. compreensão de uma língua que “viralizou” e se tornou “miscige-
( ) CERTO nada”, como é o caso do conceito de língua estrangeira, fortemente
( ) ERRADO criticado por seu viés eurocêntrico. Outras terminologias, mais re-
centemente propostas, também provocam um intenso debate no
7. AMEOSC - 2021 - Prefeitura de Palma Sola - SC - Professor campo, tais como inglês como língua internacional, como língua
de Inglês - Edital nº 013- Sobre a Base Nacional Comum Curricular global, como língua adicional, como língua franca, dentre outras.
(BNCC) para o ensino de Língua Inglesa, assinale a alternativa IN- Em que pese as diferenças entre uma terminologia e outra, suas
ênfases, pontos de contato e eventuais sobreposições, o tratamen-
CORRETA.
to dado ao componente na BNCC prioriza o foco da função social e
(A) Para cada unidade temática da BNCC de Língua Inglesa para
política do inglês e, nesse sentido, passa a tratá-la em seu status de
o Ensino Fundamental - Anos Finais foram selecionados objetos
língua ___________.”
de conhecimento e habilidades a ser enfatizados em cada ano de
escolaridade (6º, 7º, 8º e 9º anos), servindo de referência para a Fonte: Base Nacional Comum Curricular/BNCC, página 241.
construção dos currículos e planejamentos de ensino, que devem
ser complementados e/ou redimensionados conforme as especifi- Assinale a alternativa que corretamente completa a lacuna ao
cidades dos contextos locais. final do texto.
(B) A BNCC de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental - Anos (A) Internacional.
Finais se fundamenta em eixos que se complementam direta- (B) Global.
mente com as unidades temáticas propostas na base curricular (C) Franca.
de Língua Portuguesa e Artes. (D) Adicional.
(C) As unidades temáticas da BNCC de Língua Inglesa para o En-
sino Fundamental - Anos Finais, em sua grande maioria, repe- 10. Unesc - 2022 - Prefeitura de Maracajá - SC - Professor de
tem-se e são ampliadas as habilidades a elas correspondentes. Língua Esrangeira - Inglês- Acerca do ensino de Língua Inglesa no
(D) A BNCC de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental - Anos Brasil, julgue as frases abaixo:
Finais está organizada por eixos, unidades temáticas, objetos I.O ensino bilíngue nas escolas públicas já é uma realidade e
de conhecimento e habilidades. está previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
II.Um dos recursos mais utilizados para o ensino de Língua In-
8. AMAUC - 2022 - Prefeitura de Concórdia - SC - Professor - Lín- glesa nas escolas é a música.
gua Inglesa- Considerando as reflexões presentes na Base Nacional III.O ensino de Língua Inglesa é obrigatório a partir do 7º ano
Comum Curricular (BNCC) de Língua Inglesa, assinale a alternativa do Ensino Fundamental.
INCORRETA.
(A) O tratamento do inglês como língua franca o desvincula da Está (ão) CORRETA (S) a (s) seguinte (s) proposição (ões):
noção de pertencimento a um determinado território e, con- (A) Apenas, III.
sequentemente, a culturas típicas de comunidades específicas, (B) Apenas, II.
legitimando os usos da língua inglesa em seus contextos locais. (C) Apenas, II e III.
(D) Apenas, I e II.
(B) A língua é uma construção social, sendo que o sujeito “in-
terpreta” e “reinventa” os sentidos de modo situado, criando
11. CESPE / CEBRASPE - 2022 - Prefeitura de Joinville - SC - Pro-
novas formas de identificar e expressar ideias, sentimentos e
fessor - Ensino Fundamental - Especialidade: Lingua Inglesa- Com
valores. base no que descreve a BNCC como habilidades a serem desenvol-
(C) A língua inglesa deve ser vista como aquela do “estrangei- vidas em língua inglesa pelos estudantes do ensino fundamental,
ro”, oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem de assinale a opção correta.
modelo a ser seguido. (A) Devido à curta duração das aulas de língua inglesa, reco-
(D) Situar a língua inglesa em seu status de língua franca im- menda-se evitar o uso de textos literários para aprofundar os
plica compreender que determinadas crenças - como a de que conhecimentos sobre cultura e sociedade.
há um “inglês melhor” para se ensinar, ou um “nível de profi- (B) O desenvolvimento de habilidades relacionadas à leitura e à
ciência” específico a ser alcançado pelo aluno - precisam ser compreensão de textos em inglês tem início a partir do 7.º ano.
relativizadas. (C) Mesmo que professores e estudantes recorram à língua
(E) O status de inglês como língua franca implica deslocá-la de portuguesa para esclarecer dúvidas, os estudantes devem utili-
um modelo ideal de falante, considerando a importância da zar dicionários monolíngues em sala de aula.
cultura no ensino-aprendizagem da língua e buscando romper (D) O ensino da língua inglesa deve privilegiar a instrução, com-
com aspectos relativos à “correção”, “precisão” e “proficiência” preensão e sistematização da norma culta de uma variedade
linguística. específica da língua inglesa, previamente selecionada.
(E) Atividades variadas podem ser utilizadas para compreender
a presença e o uso da língua inglesa no mundo, mesmo em países
onde ela não é a primeira língua.

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PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS

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GABARITO
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1 B
2 C ______________________________________________________

3 CERTO ______________________________________________________
4 A ______________________________________________________
5 A
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6 ERRADO
7 B ______________________________________________________
8 C ______________________________________________________
9 C
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10 B
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11 E
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ANOTAÇÕES ______________________________________________________

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