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1 – OBJETIVO
O CONTROLE PATRIMONIAL DOS BENS MÓVEIS, a seguir descrito, depende da execução dos
procedimentos descritos na norma de Reorganização do imobilizado.
Além da obrigatoriedade legal, esse controle demonstra, em qualquer entidade, o grau de organização e
transparência da entidade na gestão de seu patrimônio. Tal clareza corrobora na prestação de contas dos
gestores e administradores responsáveis por tais ativos, visto que tem obrigação de salvaguardá-los, inclusive
quanto à movimentação entre Casas de Oração.
O controle individual de cada bem – móveis e imóveis - é também necessário para que a Contabilidade registre
as quotas de depreciação dos bens, que é a perda de valor de um ativo por desgaste físico advinda do seu uso
ou perda de utilidade devido à ação da natureza ou mesmo obsolescência.
No âmbito da Congregação, será controlada a totalidade dos bens de uma administração, não estando isento de
controle nenhum bem, de nenhum departamento.
Conquanto a legislação do imposto de renda determine um valor mínimo a partir do qual se exerça o controle
físico dos bens móveis, optou-se, no caso da Congregação, por controlar todos os bens com vida útil superior a
12 meses, independentemente do seu valor e cujo uso se caracterize pelas seguintes utilizações:
a) Sacra: bancos, tribunas, relógios, som, ventiladores, bebedouros, instrumentos musicais etc;
b) Material: programas e equipamentos de informática, equipamentos de cozinha, veículos, instalações,
equipamentos de segurança e outros, ferramentas, quer sejam de uso de uma Localidade ou de toda a
Administração, prateleiras, arquivos; e
c) Obra Pia: equipamentos hospitalares, maquinário de oficina de costura etc.
Novas aquisições que se refiram a substituição de um bem devem ser tratadas como bem a ser imobilizado;
neste caso deverá ser baixado o bem substituído pelo valor contábil e registrado o novo bem.
Esta instrução trata dos procedimentos para manutenção do controle dos bens MÓVEIS da Congregação.
O controle dos bens IMÓVEIS envolve apenas o aspecto contábil (inclusão, baixa do bem e baixa de
depreciação) que deve ser observado quando ocorrer:
a) Imobilização de construção em andamento;
b) Imobilização de reforma em andamento;
c) Aquisição de imóvel para construção futura; e
d) Venda de imóvel.
2 – CONTROLE FÍSICO
O controle dos bens de uma Localidade (Administração, Almoxarifado, Casa de Oração, Sala de Costura etc) é
feito através dos meios informatizados já disponíveis, que permitem a identificação, localização e situação de um
bem.
Cada bem pertencente a uma Localidade já recebeu uma identificação no sistema informatizado que será
também aplicada ao bem em forma de etiqueta com suporte de código de barras, para uso nos inventários
rotativos que se seguirão.
Veja na Norma1:
3 - PROCEDIMENTOS DE INCLUSÃO
As inclusões de bens ocorrem normalmente por compra pela Administração através de notas ficais ou através
do Formulário 22 que é preenchido pela Localidade e é anexado ao Relatório Financeiro de Manutenção.
ADMINISTRAÇÃO CONTROLE
MANUAL ADMINISTRATIVO SEÇÃO:
4 - PROCEDIMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Empréstimo de bens da Obra Pia a enfermos, tais como, cadeiras de rodas e camas hospitalares, quando o bem
pertence à Localidade, deve permanecer na responsabilidade da Localidade original. Pelo seu caráter de ternura,
não deve ser registrado no sistema, porém o Formulário 22 é preenchido com os dados do beneficiado e terá o
caráter de “protocolo”.
5 - PROCEDIMENTOS DE BAIXA
Em todos os procedimentos de baixa, o Formulário 22 deve ser preenchido e ser anexado ao Relatório
Financeiro de Manutenção para ser lançado no sistema; em qualquer situação, a data da ata da Reunião
Ministerial conjunta de Anciães, Diáconos e Administradores que aprovou a baixa deve ser preenchida.
A data de emissão deve coincidir com a data em que ocorreu a movimentação.
Sempre que possível, o Formulário 23 deve ser preenchido com a identificação de quem retirou o bem.
Observação:
Por princípio, a CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL não faz doações de bens próprios a terceiros. Um
bem fora de uso deve ser baixado por obsolescência e qualquer pessoa pode retirá-lo e ter a sua posse.
Bens ofertados de uma administração para outra são registrados como transferência enviada.
Bens fora de uso podem ser vendidos e neste caso a baixa será por venda e não por obsolescência.
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MANUAL ADMINISTRATIVO SEÇÃO:
O Formulário 22 deve ser preenchido e deve ter a ciência de todos os responsáveis pela sua guarda até então.
Estes bens devem ser fotografados e descartados nos Ecopontos da Prefeitura do Município que recebem todo
tipo de material descartado e também dão protocolo do recebimento.
Na ausência dos Ecopontos o descarte de produtos deverá ser efetuado em locais indicados pelos fabricantes
do produto, que são os responsáveis pela correta destinação dos produtos sem condições de uso. São
exemplos destes produtos: nobreaks, componentes de aparelhos de eletrônicos, baterias de nobreaks, pilhas
em geral, lâmpadas fluorescentes etc.
Se o bem for vendido como sucata, não utilizar esta opção, mas a baixa por venda.
Observação:
Há casos em que o bem ainda tem condição de uso como é o caso de órgãos eletrônicos que são substituídos
por um instrumento novo; o órgão velho pode ter uma das seguintes destinações:
a) ser dado como parte de pagamento de um novo (baixa por venda);
b) ser doado para outra localidade (baixa por transferência enviada);
c) ser vendido para alguém (baixa por venda); e
d) ser baixado por obsolescência, podendo ser entregue para qualquer pessoa, mas NUNCA registrar em ata
como baixa por doação.
5.6 – Preenchimento
Deve ser colocado um “X” na frente da opção que identifique o motivo da ocorrência e descrever as informações
relativas ao tipo de ocorrência que está sendo registrada.
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A Localidade acima indicada receberá uma via do Formulário 22 para dar entrada do bem recebido.
As colunas servirão para entradas e para baixas e a orientação para o preenchimento de cada coluna está
descrita no topo de cada uma delas e conforme abaixo.
Campos Na entrada Na saída
Tipo /Cód do bem Tipo do bem Código do bem
Sempre que possível e principalmente em caso de venda devem ser registrados os dados pessoais de quem
retirou o bem. Estas informações serão registradas no Formulário 23 Declaração de retirada do bem que
isentará a Congregação Cristã no Brasil de qualquer mau uso do bem após a retirada.
Data Observação
Sempre que possível e principalmente em caso de venda e baixa por obsolescência devem ser registrados os
dados pessoais de quem retirou o bem. Estas informações isentará a Congregação Cristã no Brasil de qualquer
mau uso do bem após a retirada.
O Formulário 23 Declaração de retirada do bem também pode ser utilizado para o mesmo fim e para outros
materiais que não são bens do imobilizado.
6 – ORIENTAÇÃO DE INVENTÁRIO
Na época dos inventários, já devem ter sido apostas as etiquetas referentes às aquisições do ano em questão e
também as etiquetas que por qualquer razão foram retiradas dos bens.
Cada Localidade deve inventariar os seus bens de ano em ano e ocorrerá no mês que a Administração
determinar.
Sugere-se que os inventários ocorram entre fevereiro e novembro conforme o número de Localidades existentes
na Administração.
Por exemplo. Havendo 30 Casas de Oração divide-se 30 por 5 e serão 6 casas de oração que farão o inventário
de seus bens em cada mês e enviarão as documentações dentro do próprio mês. Dessa forma evita-se acumulo
de documentos e de serviços no final do ano.
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MANUAL ADMINISTRATIVO SEÇÃO:
B DADOS DO BEM
Código Descrição Tipo de bem Localização Etiqueta
do bem De CADEIRA DE MADEIRA COM 127
21-0050 0021 BRAÇO
Para 132 Sim
De FOGÃO CONTINENTAL 4 BOCAS 127
21-0050 0143
Para 137 Sim
7 – FECHAMENTO MENSAL
Todos os lançamentos feitos no módulo imobilizado gerarão automaticamente no fechamento do mês o
respectivo lançamento contábil.
Cada Localidade deve informar em formulário anexo ao Balancete Financeiro de Manutenção do mês:
a) o valor das compras ocorridas dentro no mês; e
b) todas as demais movimentações documentadas pelos respectivos Formulários 22.
Essas informações, depois de devidamente lançadas, permitirão que os gestores façam a conciliação dos
valores lançados no sistema informatizado de cada Localidade com o Razão Gerencial da Contabilidade dentro
de cada conta.
Conferência mensal
O fechamento contábil consiste nas seguintes etapas:
a) Efetuar todos os lançamentos de entradas e baixas
b) Calcular depreciação (opcional mensalmente)
c) Contabilização
d) Conferir os saldos do Razão contábil de cada conta com os Saldos do Imobilizado.
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Isso tudo, feito com dedicação e carinho, dará garantias de que o saldo
contábil reflete fielmente o que existe fisicamente.
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