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UFRRJ
Em regime democrático, cidadãos têm ideias firmes sobre esses valores políticos.
1ª) Função prática → buscar ordem em relação a conflitos políticos irreconciliáveis
"... as liberdades políticas para todos - isto é, o direito de votar e se candidatar a cargo
público e o direito à livre expressão política de qualquer espécie. Também fazem parte
delas as liberdades civis - isto é, o direito à livre expressão não política, o direito à
livre associação e, claro, a liberdade de consciência. Acrescente a essas liberdades a
igualdade de oportunidade, a liberdade de ir e vir, o direito ao gozo da própria mente e
corpo (integridade da pessoa), o direito à propriedade pessoal e, finalmente, as
liberdades cobertas pelo estado de direito e o direito a um julgamento justo.”
→ "O contrato original (...) é uma mera ideia da razão" (p. 15; Immanuel Kant)
→ Contrato hipotético
→ Hobbes não foi o criador da doutrina do contrato social (já presente nos gregos e
escolásticos tardios como Suarez, de Vittoria, Molina etc.)
→ Leviatã apresenta uma "visão terrível sobre a sociedade que bem poderia
ser verdadeira e que é uma possibilidade bastante aterradora" (p. 25)
→ egoísmo
→ relativismo e subjetivismo
→ poder superior como legitimador da autoridade
→ egoísmo
→ subjetivismo e relativismo (utilidade seria objetiva)
→ O moralismo secular hobbesiano
→ "acredito que todas as ideias usadas por Hobbes - por exemplo, as ideias de direito
natural, lei natural, estado de natureza e assim por diante - podem ser definidas e
explicadas independentemente de qualquer doutrina teológica" (p. 29)
→ Lei da natureza → "preceito ou regras geral encontrado pela razão, que proíbe ao
homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários
para preservá-la" (p. 29, Leviatã, 1651, p. 64)
→ Materialismo de Hobbes não afeta, segundo Rawls, sua concepção da natureza humana
e das paixões
→ "'conhecimento filosófico' sobre Leviatã, para que possamos compreender melhor nossas
obrigações políticas e as razões pelas quais devemos apoiar um Soberano efetivo" (p. 33)
→ Contrato social → "modo de pensar sobre como o estado de natureza poderia ser
transformado em sociedade civil" (p. 34)
→ Estado de natureza → estado hipotético que existiria caso não houvesse autoridade
→ Lei Fundamental da Natureza → "buscar a paz e segui-la" (p. 37, Leviatã, p. 64)
Rawls, John. Conferências sobre a história da filosofia política
Hobbes II
A natureza humana e o estado de natureza
→ Estado de natureza (sem Soberano) → estado de guerra
→ Não precisa ser guerra efetiva, mas a mera disposição a fazer guerra
→ Não é preciso que todos sejam movidos por desejo de dominar; basta que
alguns sejam para haver estado de guerra