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DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL SEGUNDO LURIA – Profª Dra Sylvia Maria Ciasca

TUDO COMEÇA COM UM neurônio – que é a célula cerebral que faz conexões e interconexões, se
adaptando a áreas e funcionamentos específicos. Os “ramos” são os neurônios que vão se sobrepondo em
camadas.
Neurônios (célula cerebral) fazem conexões entre diferentes partes do corpo. A informação é levada
por impulsos elétricos e transmitidos por sinapses por um processo químico chamado de neurotransmissão.
A complexidade cortical dos neurônios aumenta pela ramificação e densidade capilar dendritica com
o transcorrer do desenvolvimento (isso é conectividade sináptica).

Gazzaniga
Interligação entre as áreas (WERNICKE, BROCA, CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO, AUDITIVAS
PRIMÁRIAS) necessárias para a função de ler e escrever.

Brodmann
Neuroanatomista alemão, pintou as diferentes áreas do cérebro para poder pontuar suas diversas
ligações.

Luria (1996)
Considerou que as funções psíquicas superiores (últimas desenvolvidas – 21 a 24 anos), constituíam
sistemas funcionais complexos, que necessitavam de ação complexa de todo o corte cerebral.
O cérebro pode efetuar uma mesma tarefa, usando sistemas distintos de conexões intercambiais.
 para leitura por exemplo, existe um caminho que todos seguem, mas pode ser alterado devido a um
transtorno, como a dislexia (não se trata de um processo de neuroplasticidade);

Unidades disfuncionais de Luria


1º - constituídas por unidades do tronco encefálico e suas conexões pré-frontais que regem o ciclo
sono-vigília;
2º - tem relação com recepção, armazenamento e análise das informações. Corresponde à toda porção
posterior dos hemisférios cerebrais, atrás do sulco de rolando;
3º - responsável pela programação, regulação e verificação contínua da atividade. Corresponde à toda
a porção anterior dos hemisférios cerebrais.

Centros cerebrais
 Cérebro – governa pensamentos, raciocínio, consciência;
 Corpo caloso – transmite informações entre o cérebro e os dois hemisférios;
 Hipotálamo – funções relacionadas com o controle da atividade visceral, regula o sistema
nervoso autônomo, as glândulas endócrinas, controla o equilíbrio de líquidos e eletrólitos;
 Amígdala – processa e regula as memórias, emoções, estruturação e armazenamento de
recordações;
 Bulbo – recebe informações de diversos órgãos e controla as funções como os batimentos
cardíacos, respiração, pressão do sangue;
 Cerebelo – além de estabelecer o equilíbrio corporal, recebe o estímulo de controlar as atividades
motoras, mantendo o tônus muscular;
 Hipocampo – está envolvido na formação de novas memórias e também está associado ao
aprendizado e as emoções.

Hemisfério esquerdo
 Sistema visual;
 Área de Wernicke;
 Sistema auditivo;
 Área de Broca;
 Córtex pré-frontal;
 Córtex pré-frontal dorsolateral
 Córtex motor;
 Córtex primário somatosensorial
Todas estas funcionalidades devem estar íntegras.
Funções mentais superiores
1º sono e vigília, 2º recebe, processa e armazena informações externas, 3º programação, regulação e
verificação da atividade mental.
A estrutura dos processos mentais complexos, delineado durante a ontogênese, e que se modificam
gradativamente através de processos psicológicos fundamentais.
- aprendizagem;
- funções visuo-construtivas: execução de tarefas que exigem construção motora, respostas
requerem componentes espaciais, percepção visual e ato motor. Integra o ato motor movimentos complexos
aprendidos. Lobos parietal e occipital – dois hemisférios: HE (discriminação de partes) e HD (configuração
global).
- linguagem;
- funções executivas: envolvem formulação de um objetivo, antecipação, planejamento,
monitorização e desempenho efetivo, relacionam-se ao córtex pré-frontal.
- memória: tem 3 fases – aquisição, consolidação e evocação das informações. Os principais fatores
moduladores são: atenção, motivação e nível de ansiedade. Já a memória de curto prazo possui um sistema
controlador atencional – executivo central com subsistemas (fonológico e visuo construtivo. Além disso a
memória pode ser: operacional, declarativa e processual;
Memória a curto prazo: várias tarefas envolvidas// com subsistemas;
Memória operacional: curtíssima duração;
Memória declarativa: hipocampo;
Memória processual: núcleos da base e cerebelo;
- atenção: toda atividade organizada que possui algum grau de direção e seletividade. Envolve alerta,
atenção focalizada, dividida e sustentada. Não é produto de uma única área cerebral, mas de sistemas de
redes neurais córtico-subcorticais. A atenção envolve alerta (que representa o estado geral de sensibilização
dos órgãos sensoriais) e atenção propriamente dita. Os mecanismos atencionais são: dinâmicos, selecionam
estímulos que chegam as diferentes vias sensórias e organizar processos mentais.
 Lembrando que as habilidades construtivas são simplificadas até os 5 anos!
 Pensamento que preciso ver para responder: pensamento CONCRETO; pensamento que posso
apenas pensar para responder = pensamento ABSTRATO.

Para o indivíduo realizar com sucesso um comportamento com um propósito, independente e autônomo,
envolve:
͠

 Comportamento direcionado a um objetivo;


 Habilidade organizacional;
 Planejamento de atividades;
 Estratégia com propósito;
 Pensamento analítico e crítico.

Habilidades organizacionais
 Configuração e gerenciamento de objetivos
 Planejamento
 Organização
 Regulamentação de tempo
 Ação
 Inibição da ação
Habilidade superiores aprendidadas
 Metacognição
 Monitorização de comportamentos e objetivos
 Reflexão e autoavaliação
 Estratégias de pensamento e ação cognitiva e socialmente definidas

Conjunto atencional
 Os mecanismos atencionais são dinâmicos, selecionam estímulos que chegam de diferentes vias
sensoriais, organizando todos os processos mentais.
1. Alerta: a) execução: aumentar e manter a resposta em preparação para e recebimento do
estímulo; b) áreas: locus corveus, córtex frontal direito, parietal esquerdo;
2. Orientação: a) execução: selecionar informações específicas entre os estímulos sensoriais
recebidos; b) áreas: córtex parietal superior, junção temporoparietal, região orbitofrontal, colículo
superior;
3. Atenção executiva: a) execução: mecanismo supervisor, seletivo de resolução de conflitos e
atenção focada; b) áreas: cingulado anterior, ventral lateral, córtex pré-motor, núcleos da base
O processo continuo da atenção envolve:
 Organização e estabelecimento de prioridades;
 Foco e mudança de foco;
 Regulação do sentido de alerta;
 Esforço sustentado e regulação da velocidade de processamento;
 Output;
 Administração da frustração;
 Recuperação de fatos;
 Uso da memória de curto prazo;
 Monitoramento e autoregulação da ação.

Memória de trabalho:
Representação transitória de informações.

Atenção seletiva:
Selecionar informações relevantes a tarefa.

Planejamento:
Estabelecer uma hierarquia de sub-objetivos.

Controle Inibitório:
Selecionar uma resposta.

Flexibilidade:
Alternância de subj.-objetivo de modo coordenado.

Atenção dividida e monitoramento da atenção:


Monitora as funções executivas

Mecanismos fisiológicos da atenção


1. Rede de atenção visual – assimétrico (dominância direita) parietal direito – ativado
independentemente do local do estímulo no campo visual; núcleo pulvionar do tálamo – funciona
feito um mecanismo de rele para referências do córtex.
2. Rede de atenção executiva – simétrica, traz o estímulo para consciência (reconhecimento), giro
cíngulo
3. Rede de vigilância – assimétrica, mantém o estado de alerta, lobo frontal e parietal.

 Na avaliação específica de atenção podemos perceber os erros por distração, maior tempo para
realizar a prova, dificuldade em categorizar... a causa/sintoma pode ser:
O processo diagnóstico, ou o processo de intervenção e remediação, e foi assim que passamos a ter
diferentes baterias de avaliação.
A partir disso precisamos IDENTIFICAR: o que quero tratar, quais dificuldades? DEFINIR: qual a
dificuldade? ANALISAR: quais tarefas serão realizadas? Quais as habilidades necessárias para a realização
desta avaliação? O CONTEXTO: como esse comportamento se realiza? Como deveria se realizar?
Antecedentes e consequências e a frequência.
O nosso cérebro (com grande avanço da ciência) trouxe a neuroimagem funcional, que há 10 anos
apresenta palavras ouvidas, palavras vistas, palavras emitidas, palavras pensadas.. Ambas atingem
diferentes áreas.
Por mais que usemos a palavra “cérebro em repouso” nunca tem todas as áreas inativas; assim como
a atividade visual é o sujeito exposto a estimulação visual.

Mapa de funcionamento cerebral demonstrando atividades


Atividade auditiva: sujeito ouvindo música, aumento de atividade no córtex auditivo; estímulo não-
verbal (música) ativa predominantemente o hemisfério não-verbal (direito); estímulos simultâneos com
linguagem e música produzem uma ativação bilateral (envolvem os dois hemisférios).
Atividade motora e sinestésica: sujeito dá um passo para frente com seu pé direito; o movimento
causa: ativação cortical do lobo parietal esquerdo e no córtex motor.
Atividade da memória: sujeito lembrando de uma imagem; aumento da atividade na formação
hipocampal; região muito importante para aprendizagem e memória; hipocampo integra a informação
sensorial e processa junto com a amígdala.
Atividade de fala
Área de Broca: lobo frontal esquerdo, controla a produção de sons da fala, envia sinais para áreas
motoras.
Área de Wernicke: lobo temporal esquerdo, controla palavras e sentenças, formula ideias através da
fala.
Atividade de pensar
Aumento da atividade relacionada a pensamento abstrato; região correspondente ao córtex frontal.
NEUROANATOMIA – Profº Dr. José Meciano Filho Nino

 Quando vou levantar e fugir, o lugar que mais recebe sangue é o MÚSCULO.
 “Deu branco” – fuga, diminui o fluxo sanguíneo do cérebro. Por isso é necessário o acolhimento,
pela falta de sangue que está passando pelo cérebro. Um exemplo de “acolhimento” é o sistema nervoso
autônomo.

O papel da neurociência na educação


UNINDO FORÇAS! A neurociência junto da educação pode diminuir as dificuldades de
aprendizagem dos alunos, contribuindo também com a saúde dos professores para que tornem a
aprendizagem mais fácil e agradável.

Neuroembriologia
Os educadores precisam saber como ocorre o processamento cerebral para registro de informações.
A aquisição motora de Piaget, por exemplo: Os educadores precisam ter uma boa interação.

Formação do tubo neural


A princípio: são lâminas de células, que foram divididas em duas partes: saco aminiótico e saco
vitelino (substituído pela placenta). Ou seja, acabo desenvolvendo meu corpo em formato de parênteses (
Chega a canaleta que forma o sulco neural;
 nosso cérebro é “oco”;
Nossa formação é: 10 a 12 dias de fecundação, aos 21 dias descobre a gravidez e todo o sistema
nervoso já está sedo formado, inclusive o tubo neural.

 lembrar do exemplo da importância da anamnese, PRINCIPALMENTE SOZINHO COM O


RESPONSÁVEL.

 o tubo neural tem neurópolo (caudal e cranial)

Subdivisão do encéfalo primitivo

H1 – hemisfério esquerdo/ hemisfério dominante;

Cérebro – ventrículo lateral


Casca do cérebro (córtex cerebral)  “massa cinzenta” / processamento
 o tato feito pela mão direita é guardado no hemisfério esquerdo, que é passado para o hemisfério direito
para o lado esquerdo aprender.

 corpo caloso – é a ligação dessas vias;

Origem do Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico


A crista neural forma o sistema nervoso central;
Casos de anencefalia

É observado desde o ultrassom e autorizado o aborto legal, pois geralmente vem a óbito muito cedo...
não forma o cérebro, por conta do tubo neural que não foi fechado, deixando de formar a dilatação.
O “normal” seria com cérebro, calota craniana e tronco cerebral formado.
Merocraniana – cérebro desorganizado;
Anencéfalo – tronco cerebral como se o cérebro estivesse cortado;
A atuação do ácido fólido pode ser indicado antes da gestação!

Divisões do sistema nervoso


 para lembrar:
 O corpo caloso realmente parece um “C” no cérebro;
 MPB – Medula, Ponte, Bulbo.
Divisão anatômica do sistema nervoso – o ventrículo conforme vou aprendendo, adquirindo habilidades, vai
crescendo
Caso de adenoide por exemplo: influencia na aprendizagem, pois até a dificuldade de receber o ar,
influencia no que e como a gente ouve.

Sistema Nervoso Periférico


 Nervos espinais (raquidianos)
 Nervos cranianos
 Gânglios
 Terminações nervosas
Divisão funcional do Sistema Nervoso
Somático: SNP – músculos esqueléticos e resposta voluntária
Autônomo: SN da vida vegetativa – SNP: músculos lisos, cardíaco e sistema endócrino,
resposta involuntária (AFERENTE/EFERENTE); SIMPÁTICO: estimula ações que mobilizam
energia (situaçoes de estressse) e PARASSIMPÁTICO: estimula principalmente atividades relaxantes.
AFERENTE – sensitivo, “vem”;
EFERENTE – motor, “leva” impulso
Arrepiar, bater o coração, salivar: tudo resposta do sistema nervoso autônomo.
Simpático: suor, dilatar pupila, acelera frequência cardíaca, aumenta frequência respiratória;
Parassimpático: desacelera frequência, diminui frequência respiratória.
Existem drogas SIMPATICOMIMÉTICAS e PARASSIMPATICOMIMÉTICAS: mimetismo (imitação)
adaptação do corpo ao meio; colírio para dilatar o olho: simpaticomiméticas. Drogas antidepressivas:
simpaticomiméticas (fico bem, mas a boca fica seca).
Organização morfofuncional do Sistema Nervoso
Vias de condução do Impulso Nervoso – VIA AFERENTE (SENSITIVO), conduz Impulsos
Nervosos originados nos receptores periféricos até o Sistema Nervoso Central; VIA EFERENTE
(MOTOR), conduz Impulsos Nervosos originados no Sistema Nervoso Central até os órgãos efetuadores.
Estruturas de Condução:
Trato/Tracto:
Definição – feixe de fibras/ axônios dentro do Sistema Nervoso Central
Localização: na substância branca.
Nomenclatura: 1º a origem; 2º o destino; 3º a posição (pode ou não pode ter), exemplo: trato córtico
espinhal (motor), trato espino cerebelar (sensorial).
- se sobe: AFERENTE; se desce: EFERENTE.

Via aferente da superfície: Sistema Nervoso


Via aferente – sensibilidades: caixa sensorial por exemplo, a criança toca na pinha, o neurônio entra em
repouso, gera um impulso nervoso, ativa o córtex cerebral. Aferente: 3 neurônios para subir e eferente: 2
neurônios para descer.
Integração da ação
Aferente (sensitiva) e eferente (motora)  impulso sensorial gera o impulso motor; atividade de
contorno por exemplo é importante neurologicamente falando. Via eferente  motricidade.
Profº Dr. José Meciano Filho Nino – segunda aula

Tecido nervoso - O tecido nervoso é formado basicamente por dois tipos de célula: os neurônios e as células
gliais ou neuroglias. Os neurônios com a função de receber, processar e enviar as informações. A neuroglia
são células que ocupam os espaços entre os neurônios com as funções de sustentação, defesa, nutrição e
mielinização. Após a diferenciação os neurônios não se dividem (após o nascimento não se produz mais
neurônios exceto no hipocampo e bulbo olfatório) e aqueles que morrem devido a programação natural, por
efeito de toxinas, doenças ou traumatismos não serão substituídos; entretanto a neuroglia conserva a
capacidade de mitose durante toda a vida.

Bases Neurofuncionais: Neurônios e neuroglias;

Tecido nervoso
Células do tecido nervoso
1. Neurônios – recebem estímulos, processam para transformar (de um estímulo físico ou químico em
um impulso nervoso/ estímulo físico = tato), condução do impulso nervoso.
Tipos:
Amielínico (sem mielina) – substância cinzenta no córtex cerebral
Mielínico (com mielina = é uma gordura que protege de alguma maneira, e tem como função
facilitar a condução do impulso nervoso) – substância branca
Doenças relacionadas a mielina: esqueleose múltipla, mal de Parkinson.
NT = neurotransmissor.
Substância branca = axônio e glia.
 o neurônio possui impulso do corpo para o axônio, nunca ao contrário.
Formação de novos neurônios
Durante a vida não há aumento do número de neurônios, mas sim uma diminuição. EXCETO no
hipocampo (onde eu formo a memória) e bulbo olfatório.
 REGENERAÇÃO – gerar algo que eu tinha, ocorre somente no sistema nervoso periférico.
 uma parte da memória é proteína!

Tipos de neurônios
 Neurônio aferente (sensitivo);
 Neurônio eferente (motor);
 Neurônio de associação (interneurônios ou internunciais)
 Bipolar, multipolar ou pseudounipolar

Neuroglia
 Sustentação
 Nutrição
 Defesa
 Revestimento
 Aprendizagem
 Há renovação durante toda a vida
 As células gliais do sistema nervoso central – micróglia: sai “comendo” os neurônios.
 células de Schwann – SNP
Astrócitos
 Sustentação
 Nutrição
 Isolamento/barreira hematoencefálica
 não é tudo que entra no sangue que vai para o cérebro!

Mielinização
As células glias, formam uma bainha de mielina ao envolver o axônio. Facilitando a condução do
impulso nervoso;

A mielinização é a função que possibilita a pulsão/condução do impulso nervoso.


Cronologia da mielinização
 No sistema nervoso central e periférico – céfalo podálico ou crânio caudal próximo distal;
 No cérebro – do lobo occipital;
 o bebê nasce “mole”, com o tempo fortalece o músculo e passa a traçar a curva na musculatura;
 a mielinização ocorre SIMULTANEAMENTE.

Acolhimento e neuroplasticidade
Estudos no Texas Children’s hospital comprovou diferenças anatômicas no cérebro de crianças que
foram negligenciadas e aquelas que receberam amor, comprovando impacto negativo no que se refere a falta
de carinho.
Ambientes não acolhedores
Diminui o fluxo sanguíneo cerebral, problemas psicológicos e/ou pedagógicos surgem quando não
tem apoio das famílias, tendo 80% de chance de fracasso.
 o estresse é a morte dos neurônios – o cérebro PEDE POR 1 HORA DE PRAZER POR DIA!

Redes neurais – circuitos neurais


A neurociência nos mostra que o cérebro não nasce pronto, a sua arquitetura é construída
principalmente ao longo da infância e adolescência mediante os estímulos e desafios que recebe.
As redes neurais são componentes genéticos que irão influenciar no meio em que a criança vive. Do
ponto de vista cognitivo, 30% a 40% é genético, o restante é ambiental.
A formação de circuitos neurais durante o desenvolvimento se dá através de uma complexa interação
entre fatores genéticos e ambientais, que influenciam múltiplos eventos como a neurogênese, a
sinaptogênese e a mielinização. Em transtornos do desenvolvimento, como o TEA, intercorrências nesse
processo levam à má-formação da circuitaria neural e, consequentemente, a déficits de interação social,
interesses restritos e movimentos estereotipados, entre outros.

Autismo e Mielinização
A mielinização insuficiente, provavelmente causada pela falta de oligodendrócitos maduros, está
ligada ao distúrbio do TEA, de acordo com estudo realizado em ratos e cérebros de cadáveres humanos.

TDAH e Mielinização
No TDAH a desmilelinização também pode ser encontrada, essas alterações podem ser devidas à
desregulação da proliferação de células precursoras.

SINAPSES
É o local onde ocorre a transmissão de um neurônio para outro

Tipos de sinapses
 Elétrica – em contato;
 Química – mediador químico/ neurotransmissor no processo de transmissão do impulso nervoso
Seletividade sináptica
Lei do “uso” e “desuso” – as sinapses mais usadas ficam, as de pouco uso se perdem.
As sinapses são eliminadas para permitir a formação de circuitos bem ajustados e eficientes, tendo
como resultado a flexibilidade cognitiva.
Excesso de sinapse – causam desatenção e agitação.

Etapas da transmissão sináptica


De onde tem mais, para onde tem menos, para dar um equilíbrio

Estímulo limiar – menor som do exame de audiometria que eu ouço


Termos
 Polarizado = repouso
 Despolarizado = excitação
 Propagação

Tipos de condução do Impulso Nervoso


Saltatória
Sinapse – maioria dos medicamentos atuam na sinapse (fluoxetina por exemplo, inibe a recaptação).
 Alzheimer – o neurotransmissor é a ACETILCOLINA – que destrói a enzima para continuar
mandando impulso para o córtex para a substância cinzenta.

 PRODUZI – ARMAZENEI – TRANSPORTEI – LIBEREI!

 Devemos estimular (de forma variada) a sinapse tão cedo quanto possível).

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