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Dissertação-argumentativa

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre “Trabalho infantil no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1
Constituição Brasileira de 1988 – Artigo 227 - "É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." Disponível
em: http://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/eca/. Acesso em: 11 agosto 2021.

Texto 2
O trabalho infantil é ilegal e priva crianças e adolescentes de uma infância normal,
impedindo-os não só de frequentar a escola e estudar normalmente, mas também de desenvolver
de maneira saudável todas as suas capacidades e habilidades. Antes de tudo, o trabalho infantil é
uma grave violação dos direitos humanos e dos direitos e princípios fundamentais no trabalho,
representando uma das principais antíteses do trabalho decente.

O trabalho infantil é causa e efeito da pobreza e da ausência de oportunidades para


desenvolver capacidades. Ele impacta o nível de desenvolvimento das nações e, muitas vezes,
leva ao trabalho forçado na vida adulta. Por todas essas razões, a eliminação do trabalho infantil é
uma das prioridades da OIT. Disponível https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/lang--pt/
index.htm. Acesso em: 11 agosto 2021.

Texto 3
Em 2019, cerca de 706 mil crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos de idade, estavam
ocupadas nas piores formas de trabalho infantil, segundo a PNAD Contínua: Trabalho das
Crianças e Adolescentes, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).

Em 2016, o contingente de crianças e adolescentes nestas atividades era de 933 mil. Ou


seja, de lá para cá, o Brasil registrou queda nesse número. Percentualmente, 51,2% das crianças
que trabalhavam estavam em atividades perigosas há quatro anos. Já em 2019, esse percentual
ficou em 45,9%. O IBGE ressalta que qualquer forma de trabalho é proibida no país para quem
tem até 13 anos.

Entre as crianças de 5 a 13 anos, o número de menores de idade que trabalhavam com as


atividades consideradas como as piores também teve queda, de 71,4%, para 65,1% no período.

Nos grupos etários, a maior estimativa estava na faixa de pessoas de 5 a 13 anos de idade
(65,1%); porém, reduzindo nos grupos de 14 e 15 anos (54,4%) e de 16 e 17 anos (40,2%).

Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/mais-de-700-mil-criancas-trabalham-em-carvoarias-e-
no-corte-de-cana-17122020. Acesso em: 11 agosto 2021

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