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Língua Portuguesa
Professor (a): Carga Horária prevista
DELIMITAÇÃO TEMÁTICA
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
(EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas gramáticas de uso
contemporâneas em relação a diferentes tópicos gramaticais, de forma a perceber as diferenças de
abordagem e o fenômeno da variação linguística e analisar motivações que levam ao predomínio do ensino da
norma-padrão na escola. (EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes níveis
(variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas diferentes
dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a compreensão
sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de
prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos
linguísticos.
(EM13LP13) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes
de escolhas de elementos sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização
etc.) e de suas relações com o verbal, levando-os em conta na produção de áudios, para ampliar as
possibilidades de construção de sentidos e de apreciação.
(EM13LP14) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes
de escolhas e composição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de campo,
iluminação, cor, linhas, formas etc.) e de sua sequenciação (disposição e transição, movimentos de câmera,
remix, entre outros), das performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos
elementos sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o
verbal, levando em conta esses efeitos nas produções de imagens e vídeos, para ampliar as possibilidades de
construção de sentidos e de apreciação. (EM13LP46) Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de
textos literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de
apreensão desses textos, para exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica. (EM13LP47)
Participar de eventos (saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e literárias,
rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para socializar obras
da própria autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists
comentadas de música etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais de
seu tempo.
(EM13LP48) Identificar assimilações, rupturas e permanências no processo de constituição da literatura
brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de obras fundamentais do cânone
Estrada Fontinele de Castro – Loteamento Cruzeiro do Sul– Q.: 07 e 08 – Epitaciolândia - Acre, CEP 69934-000
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HABILIDADES DE RECOMPOSIÇÃO
(8º ano EF - EM13LP03) Comparação de opiniões e informações veiculadas em diferentes textos sobre um
mesmo assunto.
(8º ano EF – EM13LP06) Análise dos efeitos de sentido decorrentes do uso de mecanismos de
intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários, entre esses textos literários e
outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas,
personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches, trailer honesto,
vídeos-minuto, vidding, entre outros.
(8º ano EF - EM13LP26) Relação entre textos e documentos legais e normativos de importância universal,
nacional ou local que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a
Declaração dos Direitos Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA, e a regulamentação da organização
escolar – por exemplo, regimento escolar -, a seus contextos de produção, reconhecendo e analisando
possíveis motivações, finalidades e sua vinculação com experiências humanas e fatos históricos e sociais,
como forma de ampliar a compreensão dos direitos e deveres, de fomentar os princípios democráticos e
uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro tem direito a uma vida digna tanto quanto eu
tenho).
(9º ano EF - EM13LP26) Identificação, tendo em vista o contexto de produção, da forma de organização
dos textos normativos e legais, da lógica de hierarquização de seus itens e subitens e suas partes: parte
inicial (título – nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção), artigos
(caput e parágrafos e incisos) e parte final (disposições pertinentes à sua implementação) e análise dos
efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e
expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam
generalidade, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter imperativo,
coercitivo e generalista das leis e de outras formas de regulamentação.
(9º ano EF - EM13LP03/ EM13LP06)
Estabelecimento de relações entre a sintaxe e a estilística: recursos expressivos utilizados por escritores de
diferentes gêneros e épocas (em colaboração com os colegas). Análise dos efeitos de sentido decorrentes do
uso de mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, retomadas) entre os textos literários, entre
esses textos literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, artes visuais e midiáticas, música),
quanto aos temas, personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e paródias, paráfrases, pastiches,
trailer honesto, vídeos-minutos, vidding, entre outros..
HABILIDADES FOCAIS
(EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas gramáticas de uso
contemporâneas em relação a diferentes tópicos gramaticais, de forma a perceber as diferenças de
abordagem e o fenômeno da variação linguística e analisar motivações que levam ao predomínio do
ensino da norma-padrão na escola.
ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA
• Noções de variação linguística
• Figuras de linguagem
Focais:
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS
Para iniciar as atividades, realizar a leitura colaborativa para os alunos da poesia "Ou isto ou Aquilo" de Cecilia Meireles
Ou isto ou aquilo
Enquanto isso, a linguagem é uma forma mais abrangente de comunicação, porque, além da língua,
inclui movimentos, imagens, sons.
Explicar que existem diferentes tipos de linguagem: verbal, não verbal e mista.
A linguagem verbal é aquela que utiliza palavras para transmitir uma mensagem.
A linguagem não-verbal é aquela que utiliza imagens, sinais, gestos, entre outros para transmitir
uma mensagem.
A fala é uma linguagem oral que, além disso, recorre à língua para se manifestar. Por
exemplo, as pessoas falam português, inglês, espanhol, entre tantas outras línguas.
Conforme o contexto dos seus falantes, surgem diferentes níveis da fala: a fala coloquial e a
fala culta.
A fala coloquial é utilizada em situações informais, logo, comum no dia a dia dos falantes, cujo
vocabulário pode ser mais simples e marcado por gírias.
A fala culta é utilizada em situações formais e, assim, o vocabulário é mais polido.
Eis uma tríade cuja materialização vincula-se a todo e qualquer processo comunicativo. Embora os
concebemos como elementos utilizados para designar a mesma realidade, em se tratando do ponto
de vista linguístico, os mesmos não devem ser confundidos, talvez até como termos sinônimos.
A linguagem pode ser considerada como a capacidade estritamente humana capaz de manifestar
algo, visando à expressão de sentimentos, à manifestação de desejos e opiniões, à troca de
informações entre diferentes culturas, dentre outros procedimentos.
Quando nos referimos à língua, restringimo-nos a uma atividade coletiva realizada por meio de um
código formado por palavras regidas por leis combinatórias às quais pertencem a um grupo
específico. Como é o caso da língua inglesa, brasileira, italiana, francesa, e muitas outras.
Em razão de seu caráter social, a língua não permite mudanças arbitrárias. Torna-se necessário
obedecer a certas regras para que a comunicação se realize de maneira plausível. O agrupamento
de palavras de forma desordenada tende a não efetivá-la, conforme podemos observar o exemplo
abaixo:
Exaustos hoje trabalho com o estamos
Neste caso, faz-se necessário atribuirmos a ordem direta ao enunciado linguístico, visando
estabelecer uma perfeita comunicação:
A fala é algo estritamente individual, pois cada pessoa tem seu jeito próprio de se manifestar em
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meio a um grupo social. Usufruindo-se de seus conhecimentos linguísticos, a mesma torna-se apta a
expressar seu pensamento de acordo com sua visão de mundo adquirida ao longo de sua
experiência.
O fato nos leva a crer que para uma pessoa ser compreendida, ela não precisa falar ou escrever
igual ao outro, daí o caráter estritamente pessoal.
4º MOMENTO Tempo previsto: 15 min.
a( ) Linguagem é a faculdade que tem o homem de exprimir seus estados mentais por meio do
processo de interação comunicativa.
b( ) A linguagem não é exclusiva do homem, uma vez que outros seres podem utilizá-la.
c( ) A língua é o mais completo e natural sistema de comunicação.
d( ) A língua é estática, isto é, não evolui com o processo de desenvolvimento da comunidade.
e( ) As línguas apresentam-se sob as formas oral e escrita.
f( ) Quando nos comunicamos por meio de palavras (oral ou escrita), estamos utilizando a
linguagem verbal.
g( ) Se fazemos uso de gestos e sinais em nossa comunicação, estamos utilizando a linguagem
não verbal.
h( ) Receptor é o falante da mensagem; emissor é o ouvinte da mensagem.
j( ) A língua está sempre atualizada com novas palavras, por isso move-se rapidamente.
l( ) A linguagem verbal é mais rápida e eficaz que a linguagem visual, uma vez que transmite a
mensagem de forma completa e objetiva.
Encaminhamento para a próxima aula
Pesquisa: Variações Linguísticas
1º MOMENTO Tempo previsto: 10 min.
Iniciar a aula perguntando sobre a pesquisa das variações linguísticas e ouvir a leitura do que
pesquisaram, interagindo.
do nosso país e à migração de pessoas de uma região a outra. Sendo assim, trabalhar com a
variação linguística em sala de aula significa preparar o falante de língua portuguesa para as
possibilidades e adequações de enunciação possíveis a cada situação comunicativa.
Expor a imagem em slid:
Projetar o vídeo postado por ALVES, Lucas Rogério: Stand up sobre os sotaques das regiões do Brasil, duração
5min18seg. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2AYddQ2B_7I, acesso em 05/10/2014.
Pergunte aos seus alunos qual a estratégia que o comediante usou para provocar risos.
Espera-se que os alunos indiquem o uso, pelo comediante, das características ou estereótipos comportamentais das
pessoas das regiões brasileiras somadas ao estilo de falar deles.
Conversar com seus alunos sobre a variação linguística, se inteirar sobre o nível de conhecimento que eles têm a
respeito do assunto. Conduzir a aula, levando-os a explicitar aquilo que já sabem e talvez não se lembrem.
Questionar os alunos se realmente é possível saber de onde a pessoa é somente pelo como ela fala.
Projetar um vídeo sobre a variedade linguística em nosso país: https://www.youtube.com/watch?
v=2h26Wt4tbJE
Comentar com os alunos que a identificação de uma pessoa pelo modo como ela fala é o que os estudiosos
chamam de preconceito linguístico, pois cada região e/ou cultura de um lugar assume uma forma de falar a
mesma língua portuguesa. Essa característica da fala de cada cultura recebe o nome de variação linguística e,
entre elas, não existe uma certa ou uma errada. O que existe é uma adequada em relação às outras
inadequadas. Cada situação exige um comportamento do enunciador, por exemplo: em uma palestra, cabe ao
palestrante se valer da linguagem padrão; em um bar, cabe a naturalidade à linguagem do enunciador, ou seja,
o uso dos recursos linguísticos sem muita preocupação com sintaxe ou escolhas de palavras.
Zaluzejo
Ah eu tenho fé em Deus… né?
Tudo que eu peço ele me ouci… né?
Ai quando eu to com algum pobrema eu digo:
Meu Deus! me ajuda que eu to com esse problema!
Ai eu peço muito a Deus… ai eu fecho meus olhos… né?
eu Deus me ouci na hora que eu peço pra ele, né?
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O início da música acima reflete como algumas pessoas com baixo poder econômico e
escolarização expressam-se. A sua tarefa agora é reescrever o trecho da música na norma-
padrão da língua exigida em algumas entrevistas de emprego, redações para vestibulares ou
concursos públicos. Elimine as expressões que ocorrem na fala!
Encaminhamento para a próxima aula
Pesquisa: Figuras de Linguagem: Paradoxo, metáfora, metonímia e comparação
Perguntar o que são as figuras de linguagem e que mencionem o que lembram sobre elas.
Nesse primeiro momento serão abordadas estas figuras de linguagem: paradoxo, metáfora, metonímia e
comparação.
Apresentar aos alunos o poema “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís de Camões, no Livro Práticas de
Língua Portuguesa, página 243, com leitura colaborativa.
Destacar as informações no livro sobre Camões e suas principais obras.
é um contentamento descontente,
Fazer com que os alunos reflitam sobre a construção de sentidos paradoxais no poema e a definição metafórica
do “amor”, devem ser feitas as demandas a seguir:
a) Alunos devem procurar no dicionário que levarei para a sala de aula, qual é o sentido do termo ‘amor’.
Definição
a.mor (ô) sm. 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de
um ser a outro, ou a uma coisa. 3. Inclinação ditada por laços de família. 4. Inclinação sexual forte por outra pessoa. 5.
Afeição, amizade, simpatia. 6. O objeto do amor (1 a 6)
In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4 ed.
revista e ampliada. . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
b) Nas três primeiras estrofes do poema, o eu lírico procura também definir o amor. As definições apresentadas no
poema podem ser associadas a que acepções encontradas no dicionário?
c) No que diz respeito à linguagem utilizada, em que diferem as definições encontradas no dicionário e as encontradas
no poema?
d) A partir do poema, a que conclusão podemos chegar a respeito da natureza do sentimento que se procura definir?
e) Explicar a diferença semântica construída pela seguinte modificação feita na primeira estrofe do poema:
Amor é como fogo que arde sem se ver, é tal qual ferida que dói, e não se sente; é parecido com um contentamento
descontente, é como dor que desatina sem doer.
Chave de resposta:
b) Às acepções 1 e 2. Possivelmente à definição 3, pois se pode pensar no amor materno, por exemplo.
c) As definições encontradas no dicionário são mais objetivas, literais, enquanto as definições colocadas no poema são
mais subjetivas, figuradas, por isso, demonstrativas de um ponto de vista.
e) Nos versos modificados, foram estabelecidas comparações entre o amor e os elementos que o definiam nos versos
originais.
Paradoxo ou oximoro = É a a firm ação que subverte as idéias, apresentando fatos que matem relações incompatíveis
entre si. Ex: Meu amor e meu ódio por você são iguais.
Comparação = Consiste em estabelecer uma equivalência explícita, por meio de um termo de comparação, que pode
ser uma palavra ou locução (como, assim como, tal q ual). Ex: O calor de teu corpo é como (assi m como, tal qual) a
brasa do lume.
Metáfora = A metáfor a é uma comparação implícita, ou seja, não possui o termo comparativo. Baseia-se numa
associação de idéias subjetivas: uma palavra deixa o seu contexto normal para fazer parte de outro contexto. Ex: Teu
corpo é a brasa do lume.
In: MAIA, João Domingues. Português: volume único: livro do professor. 2 ed. São Paulo: Ática, 2005. (Texto adaptado)
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Para reiterar o mecanismo de construção de sentido por comparação e metáfora, além de introduzir a
metonímia, devo apresentar aos alunos o seguinte vídeo que trás exemplo dessas metáforas:
https://www.youtube.com/watch?v=WRO5RZayd0U.
Perguntar se lembram da figura de linguagem que consiste em substituir uma palavra por outra, ambas capazes
de designar realidade ligadas por uma relação lógica.
Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou
expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a
metonímia nas seguintes frases:
Apresentar aos alunos uma receita culinária e um cartaz, seguidos de suas respectivas demandas.
BOLO DE CHOCOLATE
Cobertura
1 lata de Moça Fiesta Chocolate
Massa
meia xícara (chá) de manteiga
6 ovos
Recheio
1 lata de Moça Fiesta Chocolate
Chave de resposta:
b) Os alunos devem substituir a unidade de medida de cada ingrediente, por exemplo,”1 lata de leite condensado” por
“200 ml de leite condensado”
Encaminhamento para a próxima aula: Qual o objetivo do cartaz que está no endereço
http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/cf_181206/imagens/CartazCF2007oficial.jpg,
Disponível em: http://www.franciscanos.org.br/noticias/noticias_especiais/cf_181206/imagens/CartazCF2007oficial.jpg,
acessado em 12 set. 2009.
Depois que os alunos tenham respondido às questões de “a” a “f”, sugere-se que o professor lhes apresente o texto a
seguir, que é uma explicação do cartaz e contém as respostas a essas questões (exceto à “f”). (Recomenda-se que o
professor utilize material impresso ou faça projeção com auxílio de aparelho de datashow.)
Explicação do cartaz
Na parte superior do Cartaz, a terra seca e rachada representa a realidade de algumas partes da Amazônia durante a
estiagem e adverte que, sem o devido cuidado, toda a região pode ser destruída.
A abundante presença da água lembra que a Amazônia é uma importante reserva de água doce no planeta, além de
transmitir uma sensação de transparência, força e vitalidade.
O elemento princi pal do Cartaz é a vitória-régia, conhecida pelos índios como “panela de espíritos”. Considerada um
dos símbolos da Amazônia, essa planta é forte e tem raízes profundas que tocam o leito do rio; ao mesmo temp o, é
sensível, assim como o povo nativo da região, que sobrevive com muita garra, mas precisa do apoio fraterno de toda a
sociedade brasileira.
As três flores brancas e amarelas têm extrema relevância no Cartaz, uma vez que representam a Santíssima Trindade:
Pai, Filho e Espírito Santo. Essas flores lembram que a Amazônia é obra de Deus Criador e Providente entregue aos
nossos cuidados.
A criança representa os índios e toda a comunidade da região, suas crenças, sonhos e esperanças. Seu olhar inocente e
o sorriso sutil são um convite à superação das dificuldades e à construção de um futuro melhor para a Amazônia.
Ao mostrar o contraste entre a terra seca e a exuberância da água, o Cartaz chama a atenção para a devastação da
Amazônia e o descaso com a vida. Representa a esperança de encontrar uma solução para os conflitos da região com
base na solidariedade e no respeito às diferenças.
Disponível em:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://br.geocities.com/pastoralcalabria/
CartazCF2007oficial.jpg&imgrefurl=http://br.geocities.com/pastoralcalabria/cf2007.html, acessado em 12 set. 2009.
No segundo momento da aula, serão abordadas as seguintes figuras de linguagem: ironia, eufemismo e hipérbole.
Inicialmente, o professor deve apresentar a charge “Aborto clandestino” aos alunos e solicitar que eles resolvam as
questões seguintes. (Recomen da-se que o professor faça projeção com auxílio de aparelho de datashow, afim de que a
charge possa ser apresentada em cores.)
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_xRO2CNmrp
mQ/RnZ2eJSYopI/AAAAAAAAADs/dJlNxy9Z9Ys/s400/chargeangeli299.gif, acessado em 12 set. 2009.
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Ironia
Português < td> = Consiste no emprego de palavras, expressões ou períodos que quer em dizer o contrário do que está
sendo dito. Ex: Com um governo desses não há por que se preocupar com o futuro.In: MAIA, João Domingues. : volume
único: livro do professor. 2 ed. São Paulo: Ática, 2005.
Chave de resposta:
a) O título é a chave para compreendermos a cena, pois, com essa informação, excluímos se tratar, por exemplo,
de uma cirurgia de a pêndice num hospital legalizado.
b) b) Não. (Os alunos devem descrever a cena para explicar a tensão da paciente.)
c) Provavelmente do médico que atende à paciente.
c) d) “Nossa clínica [...] ganhou recentemente a benção do papa”. Esse paradoxo ancora-se no fato de se tratar de
uma clínica de aborto, algo condenado pela Igreja Católica, da qual o papa é o maior representante.
e) O humor da charge se constrói justamente pela ironia presente na fala ao dizer que a paciente “está em boas
mãos” e que a clínica é “super equipada e esterilizada”. Tais informações são divergentes do que se mostra n a
ilustração.
Apresentar aos alunos os seguintes trechos acompanhados das questões de “a” a “c”: (Recomenda-se que o
professor utilize material impresso.)
“Em 1983, Garrincha pa rtiu desta para melhor, vencido pelo álcool e seguidas contusões que termina ram por afastá-lo
dos campos. Sua memória, no entanto, está preservada no Torto Bar, bar temático de Curitiba [...].”
(Fonte: http://www.cupola.com.br/frontpage?page=6, acessado em 12 set. 2009)
“Ícone de várias gerações, o cantor Michael Jackson nos deixou órfãos de sua genialidade artística, semana passada.
Além do seu talento musical, não podemos deixar de falar, é claro, do seu estilo inegável!”
(Fonte: http://www.bolsademulher.com/moda/Estilo_michael-84719-1.html, acessado em 12 set. 2009)
Chave de resposta:
a) O primeiro trata da morte de Garrincha, ao passo que o segundo trata da morte de Michael Jackson.
b) Ambos se referem à morte das personalidades de forma amenizada.
b) c) Espera-se que os alunos noticiem a morte das referidas personalidades de forma não eufêmica.
Após ter realizado a correção desse exercício com os alunos, o professor deve apresentar-lhes a definição de
eufemismo.
Eufemismo = Consiste em atenuar o que é desagradável por meio da substituição de palavras ou expressões graves,
diretas, por outras mais suaves. Ex: Ir para o reino de Deus (=morte).
In: MAIA, João Domingues. Português: volume único: livro do professor. 2 ed. São Paulo: Ática, 2005. (Texto adaptado)
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Por fim, o professor deve apresentar aos alunos o seguinte comentário sobre uma reportagem publicada em uma
revista de circulação nacional, a fim de que eles possam compreender a hipérbole. (Recomenda-se que o professor
utilize material impresso.)
Após a leitura do comentário, o professor deve conduzir os alunos a uma reflexão sobre a constituição do sentido do
texto por meio das questões de “a” a “c”, a seguir.
a) O leitor considera a venda da Varig para a Gol um representativo do cenário político brasileiro e emite a sua
opinião sobre esse cenário. Qual é essa opinião?
b) b) O leitor manifesta algum sentimento em seus dizeres? Qual (is)? Explique.
Apresentar aos alunos o conceito de hipérbole.
Hipérbole = baseia-se no exagero proposital de idéias ou sentimentos. Ex: A cidade amanheceu sob um dilúvio.
Ousada ou fantasista, a hipérbole serve à poesia ou para expressar sentimentos calorosos. Porém, seu emprego abusivo
tem levado ao empobrecimento dos efeitos, sobretudo na linguagem publicitária e jornalística.
In: MAIA, João Domingues. Português: volume único: livro do professor. 2 ed. São Paulo: Ática, 2005.
Os alunos devem expor, para a turma, o seu trabalho, o qual será avaliado em propriedade de uso da figura de
linguagem sorteada e em criatividade.
● Cópias.
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Assinatura do(a) Coordenador(a) Assinatura do(a) Professor(a)