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Vinheta Histórica
Mudando de mãos: por que ser ambidestro é uma característica que precisa ser adquirida e
cultivada em neurocirurgia
Harsh Deora1, Manjul Tripathi2, Nishant S. Yagnick3, Sonali Deora4, Sandeep Mohindra2, Aman Batish2
Palavras-chave
- Ambidestria
- Neurocirurgia
- habilidades cirúrgicas
De1Departamento de Neurocirurgia, Instituto de Pós-Graduação
Sanjay Gandhi de Educação e Pesquisa Médica, Lucknow;2
Departamento de Neurocirurgia, Instituto de Pós-Graduação em
Educação e Pesquisa Médica, Chandigarh;
3Departamento de Neurocirurgia, Paras Hospitals Gurgaon; e
Departamento de Radiodiagnóstico, Hospital Narayana
4
Hruduyala, Bangalore, Índia
Para quem a correspondência deve ser endereçada:
Manjul Tripathi, M.Ch.
[E-mail:drmanjultripathi@gmail.com]
Citação: World Neurosurg. (2019) 122:487-490.
https://doi.org/10.1016/j.wneu.2018.11.106
Página inicial do jornal:www.journals.elsevier.com/
worldneurosurgery
Disponível:www.sciencedirect.com
1878-8750/$ - ver capaª2018 Elsevier Inc. Todos os
direitos reservados.
INTRODUÇÃO
Em 2005, o guitarrista Billy McLaughlin estava
lutando. Este premiado e sensacional tocador
de estilo de dedo, conhecido por sua técnica
característica de tocar nas cordas, começou a
ter problemas para controlar a mão esquerda e
perder notas. Depois que seu primeiro single,
"Finger-dance", alcançou a 7ª posição nas
paradas da Billboard, ele se apresentava em
centenas de shows por ano e planejava outro
álbum. No entanto, agora o público pensava
que ele estava bêbado no palco e ele próprio
não tinha ideia do que estava errado. Foram-se
seus "hammer-ons" e "pull-offs" de marca
registrada que costumavam criar um efeito
semelhante a uma harpa no violão. Este
período de confusão e depressão continuou
por mais de 2 anos e ele lutou contra espasmos
e contrações musculares inexplicáveis. Muitas
vezes implacável na natureza, os espasmos e
contrações musculares pioraram até que ele
não conseguiu tocar suas próprias canções.
Finalmente, após várias consultas,
diagnosticou-se distonia focal. Ele foi
aconselhado a procurar outras opções de
carreira. Ele começou a compor e lançou outro
álbum com sua banda em 2002, mas ficou claro
que seu
NEUROCIRURGIA MUNDIAL122: 487-490, FEBREIRO2019
- OBJETIVO:O objetivo deste artigo é examinar a questão da ambidestria sob a ótica da
neurocirurgia e demonstrar sua necessidade, sua validade e suas vantagens para a
neurocirurgia como um todo.
- MÉTODOS:A inspiração pode ser derivada de circunstâncias extraordinárias que
transformaram pessoas comuns em lendas. Houve casos na história em que profissionais
altamente qualificados que confiavam nas habilidades motoras das mãos tiveram o
infortúnio de reaprender seu conjunto de habilidades com a outra mão menos dominante.
RESULTADOS:Nós, como neurocirurgiões, sempre estivemos à frente da curva. É
-
natural que entendamos a necessidade e as vantagens de usar ambas as mãos
com igual destreza. Se a ambidestria é uma característica herdada ou que pode
ser ensinada e, se praticada, dominada tem sido controversa.
- CONCLUSÃO:Esses indivíduos notáveis da história demonstram que, se alguém
estiver disposto a praticar sem ego e tiver a motivação certa, pode usar as duas
mãos com igual destreza.
os dias como um guitarrista virtuoso acabaram. que gerenciam várias panelas e frigideiras ao
Sem sua música, ele estava perdido. Sem mesmo tempo. Em um editorial, Wilder,2um
desistir, ele começou, no que só pode ser professor de cirurgia no Mount Sinai Hospital,
descrito como uma das maiores histórias de descreveu a necessidade de treinar cirurgiões
retorno de todos os tempos, a jogar com a mão ambidestros; ele afirmou que faltava a
esquerda. Ele teve seus 2 violões reformados e capacidade de abrir mão do ego e o incentivo
recortados para a mão esquerda e começou a para treinar.
praticar. Finalmente, em 2007, lançou “Into the McLaughlin afirmou no documentário de
Light”, sua primeira peça como guitarrista sua vida: “O maior obstáculo inicialmente foi eu
canhoto. Sua história foi tema de um premiado me permitir soar como um lixo. Sou uma
documentário intitulado Chaves em mudança - viciada em beleza e não ser capaz de criar nada
Billy McLaughlin e os mistérios da distonia.1 que soasse bonito foi difícil de superar.” Da
mesma forma, sempre que um neurocirurgião
aprende um novo procedimento, ele passa por
uma fase de reaprendizagem, por exemplo,
EXEMPLOS HISTÓRICOS colocando o primeiro dreno ventricular
A história de Billy McLaughlin é nada menos externo, realizando a primeira craniotomia, ou
que extraordinária e, para o neurocirurgião, ainda procedimentos mais avançados, como a
traz à tona um aspecto singular, porém primeira perfuração intradural ou a primeira
essencial, de nossa profissão: a dependência de divisão sylviana. Ele deve abandonar seu ego e
habilidades motoras finas. Destreza vem da estar disposto a cometer erros e aprender com
palavra latinaDexter,significa certo, pois a mão eles. O segundo obstáculo apontado por Wilder
direita é dominante e, portanto, mais hábil na é o incentivo.2Quando McLaughlin perdeu suas
maioria das pessoas. Poucas pessoas usam as habilidades motoras finas, ele perdeu tudo. Um
duas mãos igualmente bem, sejam cirurgiões, jogador de basquete deve melhorar seu jogo
atletas ou artistas. este
é uma habilidade não limitada a cirurgiões ou ou risco não seleção. Nós Como
médicos, mas também necessários em neurocirurgiões têm o luxo de platô.
outras profissões, como mágicos, jogadores Podemos optar por permanecer estagnados
de basquete, maestros de orquestra e chefs ou estar dispostos a elevar a fasquia.
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HARSH DEORA ET AL.
Tabela 1.Instâncias históricas de ambidestria forçada e exemplos de treinamento ambidestro em neurocirurgia
Profissão/Procedimento Neurocirúrgico
Profissão
Guitarrista de dedo (Billy McLaughlin)
Pianista (Paul Wittgenstein)
Arqueiro (Eklavya)
Atirador de pistola (Karoly Takacys)
procedimento neurocirúrgico
Inserção de EVD no corno frontal esquerdo
Inserção de parafuso pedicular
Estourando/aplicando hemostats
Clipagem de aneurisma
Perfuração e craniotomia
amarrar nós
DVE, dreno ventricular externo; ACI, artéria carótida interna; MCA, artéria cerebral média.
Circunstâncias extraordinárias levam a
consequências extraordinárias. É somente
quando abandonamos o que nos é ensinado
que começamos a aprender. Paul Wittgenstein
foi um pianista austríaco-americano que
estreou em 1913. No entanto, no ano seguinte,
estourou a Primeira Guerra Mundial e ele levou
um tiro no cotovelo direito e foi capturado
pelos russos no ataque à Ucrânia. Seu braço
direito foi amputado, mas ele resolveu
continuar a tocar como pianista de 5 dedos.
Após a guerra, com a ajuda de seu antigo
professor Labour, compôsConcerto para Piano
para a Mão Esquerda,que se tornaria sua
composição mais famosa. Mais tarde, Barchilon
imortalizou a vida de Wittgenstein em um
romance intituladoO príncipe herdeiro.
Uma contravisão, dada por Liebert,3um
cirurgião pediátrico, é que a maioria dos
cirurgiões usa sua mão não dominante para
facilitar a cirurgia - para ser mais precisa e mais
eficiente - com o objetivo de minimizar o tempo
sob anestesia para o paciente e obter o melhor
resultado. Liebert3acrescentou que ninguém é
verdadeiramente ambidestro. Ele disse que a
verdadeira ambidestria é uma habilidade
herdada e não pode ser adquirida.
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Forçado/Intencional Fator Incitante
Forçado Distonia focal da mão que joga
Forçado Baleado no braço direito na Primeira Guerra Mundial
Forçado O professor perguntou o polegar
direito comoDakshanapor ensiná-lo
Forçado Explosão acidental de granada na
mão direita levando à amputação
Intencional Permite economia de movimento
Intencional Parafusos superior esquerdo e inferior direito
Voluntário/forçado Colocação e remoção de pinças hemostáticas em qualquer retalho
Forçado Aneurisma ACI/ACM apontando dorsalmente do lado esquerdo
Forçado/intencional Craniotomia do lado esquerdo/perfuração da base do crânio
Forçado/intencional Menor comprimento de linha de nó no lado direito
Acreditamos que, embora ambos os pontos de
vista sejam corretos por si só, eles tendem a
ser extremos opostos do espectro.
Inicialmente, um cirurgião usa sua mão não
dominante para retrair tecidos, apoiar
estruturas ou dissecar áreas não críticas. Com o
avanço da habilidade, o cirurgião começa a
usar a mão não dominante para colocar shunts
do lado esquerdo e, posteriormente, clipar
aneurismas de ponta desajeitada. Um cirurgião
deve fazer isso sob o risco de cometer erros se
quiser crescer como McLaughlin fez quando
começou a usar a mão esquerda, apesar de ter
sido alertado sobre a alta probabilidade de
desenvolver distonia focal na mão restante.
Em certas situações, usar a mão não
dominante para realizar a tarefa faria
mais sentido (tabela 1). Um braço
direitoedominante cirurgião
tentar colocar um cateter ventricular frontal
esquerdo pode usar a mão esquerda não
dominante para segurar o cateter
ventricular enquanto a mão direita apalpa
um ponto de referência (por exemplo, o
nasion). Isso tem como benefício a
economia de movimento, onde o cirurgião
consegue manter sua posição em relação ao
NEUROCIRURGIA MUNDIAL,https://doi.org/10.1016/j.wneu.2018.11.106
HHISTÓRICOVIGNETE
MUDANDO DE MÃOS NA NEUROCIRURGIA
Resultado
Lançou “Into the Light” tocando com a mão esquerda
Concerto para Piano para a Mão Esquerda
como um pianista de 5 dígitos
Aprendeu com a mão esquerda para se tornar um dos
maiores arqueiros da mitologia
Ganhou 2 medalhas olímpicas por
tiro com a mão esquerda
A mão direita pode ser mantida no nasion com a
mão esquerda inserindo EVD sem cruzar as mãos
A mão esquerda permite melhores ângulos de
inserção em ambos os casos
Diminuição da perda de sangue e tempo operatório
Permite manipulação mínima e manuseio de
tecido com melhor ângulo e posicionamento do clipe
Permite craniotomia/perfuração sem necessidade de
mudar de posição em relação ao paciente
Necessidade reduzida de reinserir a ligadura
paciente o mesmo. Isso também apresenta
desafios em manter uma imagem mental da
tarefa e do sistema ventricular subjacente,
que talvez seja mais comumente gravado na
memória ao realizar uma punção ventricular
frontal direita. Se praticada rotineiramente
para punções ventriculares do lado
esquerdo, um conjunto separado de
memória muscular poderia ser treinado.
Muitos instrumentos cirúrgicos foram
projetados para serem usados pela mão
direita. Um cirurgião canhoto sem acesso a
instrumentos ou mentores canhotos
geralmente terá que se adaptar tornando
sua mão direita a mão dominante, pelo
menos no treinamento. Empalmar um
driver de agulha destro na mão esquerda é
possível, mas requer uma técnica diferente
para liberar o mecanismo de travamento.
Histórias encantadoras de ambidestria remontam
ao início da mitologia indiana. No Mahabharata,um dos
épicos mais estudados da Índia (as primeiras
referências escritas datam do primeiro séculoDE
ANÚNCIOS), há a história de um lendário arqueiro
chamado Eklavya. Um menino de baixo nascimento,
teve sua educação recusada pelo melhor professor de
tiro com arco da época. Com vontade de ferro, o
menino aprendeu tiro com arco

HARSH DEORA ET AL.
através da pura prática e observação
do próprio mestre. Quando o mestre
descobriu a habilidade suprema do
menino, ele confrontou Eklavya e
exigiu o pagamento pelas lições que
lhe foram roubadas pela observação. O
menino concordou com qualquer
exigência, e o mestre, tentando
garantir que o aluno de origem baixa
não se tornasse superior aos príncipes
de famílias reais que estavam sob sua
tutela, pediu-lhe o polegar. O menino,
sem hesitar, cortou o polegar direito e
o ofereceu ao mestre. Mas isso não foi
o fim. Com a mesma vontade de ferro,
o menino treinou para atirar com a
mão esquerda. Ele finalmente se
tornou o grande arqueiro que seu
mestre tentou cruelmente impedi-lo de
se tornar. A história de Eklavya é usada
como lenda para ensinar aos
estudantes na Índia a importância da
determinação,
A esse respeito, os neurocirurgiões canhotos
podem ter uma vantagem. Em uma pesquisa feita
por Beehler et al.4entre os neurocirurgiões, ele
descobriu que os cirurgiões canhotos eram mais
propensos do que os cirurgiões destros a serem
identificados como ambidestros na sala de cirurgia
(36,5% vs. 13,3%). Eles também eram mais
propensos a usar a mão não dominante como mão
operacional primária (6,3% vs. 0,1%;P <0,001). Isso
pode ser devido à necessidade precoce de serem
ambidestros, muito antes da neurocirurgia. As
pressões sociais e as tarefas diárias da vida
contribuem para que os indivíduos usem as duas
mãos desde tenra idade. Em outro estudo
comparando estudantes de medicina iniciantes
canhotos com cirurgiões canhotos5em termos de
aprendizagem da perfuração do osso temporal,
concluiu-se que estudantes de medicina canhotos
iniciantes aprendem melhor a perfuração do osso
com ferramentas projetadas para uso com a mão
dominante. Em um corolário direto com a vida de
McLaughlin, ele teve que trocar as cordas de seu
violão para começar a tocar com a mão esquerda.
A ressonância magnética funcional ou
testes de Wada são frequentemente
usados para estabelecer lateralidade e
dominância de 1 hemisfério. Embora se
estime que a incidência de canhotos na
população na adolescência seja de 13%,
ela diminui com a idade, chegando a 6%
na sétima e oitava décadas de vida.6
ressonância magnética funcional
NEUROCIRURGIA MUNDIAL122: 487-490, FEBREIRO2019
estudos de imagem demonstram uma
incidência de 15% de dominância da linguagem
do hemisfério direito entre indivíduos
ambidestros e uma incidência de 27% entre
indivíduos fortemente canhotos, o que é muito
maior do que o encontrado em indivíduos
fortemente destros (4%e6%).7No entanto, o
fenótipo de cérebro inteiro de indivíduos com
maior hemisfério esquerdo ou maior
hemisfério direito do cérebro foi refutado.8Em
vez disso, a lateralização das conexões
cerebrais parece ser uma propriedade local e
não global das redes cerebrais, e estas podem
ser modificadas com prática e esforço.
O primeiro passo para provocar a mudança
é fazer as perguntas certas. Embora as
histórias de Mclaughlin, Wittgenstein e Eklavya
possam ser tangenciais à nossa discussão
sobre a necessidade de ambidestria, elas nos
mostram que uma ação determinada pode
claramente levar indivíduos destros a adaptar
sua mão não dominante e treiná-la para se
tornar tão hábil quanto a mão dominante. mão.
Isso questiona o conceito de ambidestria como
um traço exclusivamente herdado. O corolário
é a próxima pergunta - devemos esperar pelo
desastre antes de treinar nossa mão não
dominante? Os protocolos de treinamento não
deveriam incluir o treinamento bidextro em
neurocirurgia desde o início?
Uma das poucas tarefas que um neurocirurgião
executa com a mão não dominante é estourar as
pinças hemostáticas. O neurocirurgião deve
aprender a usar ambas as mãos e tornar-se adepto
dessa habilidade. Não negamos o fato de que ser
ambidestro evita a perda de sangue despercebida
e o atraso inexplicável na realização de um
procedimento. Michelangelo disse: “As ninharias
fazem a perfeição e a perfeição não é uma
ninharia”. Dar nós e usar tesouras e brocas são
habilidades que os cirurgiões de ambas as mãos
podem e devem aprender a fazer de maneira
ambidestra. Isso pode ser alcançado realizando
procedimentos simples com qualquer uma das
mãos ou mesmo no lazer, usando a mão não
dominante na rotina diária, de modo que a mão
não dominante atinja um nível de habilidade
próximo ao da mão dominante.
Nós sempre tentamos fazer da nossa melhor
mão a melhor. Parece lógico também manter a
melhor mão do que manter 2 boas mãos.
Ambidestria significa melhor ergonomia no uso
do instrumento, melhor visualização das
estruturas, menos tremor nas mãos ao
microscópio e conforto independente do lado
em que a lesão está localizada.
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HHISTÓRICOVIGNETE
MUDANDO DE MÃOS NA NEUROCIRURGIA
A combinação de ambas as mãos sendo
treinadas para usar bem todos os
instrumentos tem um efeito superaditivo na
técnica operatória.
Embora geralmente se acredite que a
habilidade do cirurgião operacional é igual à
sua destreza manual,9não há estudos
randomizados para provar que os resultados
de cirurgiões ambidestros excedem os
resultados de cirurgiões predominantemente
com uma mão. No entanto, há estudos em que
a mão do cirurgião provou ser uma virada de
jogo. Em seu estudo para decifrar se a
lateralidade do cirurgião influencia a
orientação dos parafusos pediculares, Yaman
et al.10concluíram que os cirurgiões destros
têm dificuldade na inserção de parafusos de
nível superior do lado esquerdo e parafusos de
nível inferior do lado direito. Assim, a
combinação de ambas as mãos sendo
treinadas para usar bem todos os instrumentos
tem um efeito superaditivo na técnica
operatória.
CONCLUSÃO
A ambidestria precisa ser mais do que apenas
um “plano B” para cirurgiões deficientes. Se
concordamos que o cérebro humano em seu
esplendor e mistério anatômico representa um
espelho de si mesmo em uma única cavidade
fechada, precisamos respeitar sua natureza
bidimensional e trabalhá-la com destreza
bidimensional. É um desafio? Sim. A maioria de
nós, neurocirurgiões, pode não ter a má sorte
de começar tudo de novo semelhante às
histórias relatadas neste artigo, e não
deveríamos ter que fazê-lo, mas podemos ser
inspirados por essas histórias - inspirados pelo
desconforto, pela fome, pela esteja pronto para
usar nossa mão menos dominante, para ser
ambidestro.
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9.Quintana LM. Como ser um neurocirurgião com boas
mãos.Neurocirurgia Mundial.2016;89:686-688.
10.Yaman O, Acaro-glu E. Papel da lateralidade do cirurgião
na inserção do parafuso transpedicular.Acta Orthop
Traumatol Turc.2014;48:479-482.
Declaração de conflito de interesses: Os autores declaram que o
conteúdo do artigo foi elaborado na ausência de qualquer
NEUROCIRURGIA MUNDIAL,https://doi.org/10.1016/j.wneu.2018.11.106
HHISTÓRICOVIGNETE
MUDANDO DE MÃOS NA NEUROCIRURGIA
relações comerciais ou financeiras que possam ser interpretadas como
um potencial conflito de interesses.
Recebido em 12 de outubro de 2018; aceito em 12 de novembro de 2018
Citação: World Neurosurg. (2019) 122:487-490.
https://doi.org/10.1016/j.wneu.2018.11.106
Página inicial do jornal:www.journals.elsevier.com/
worldneurosurgery
Disponível:www.sciencedirect.com
1878-8750/$ - ver capaª2018 Elsevier Inc. Todos os
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