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RT nº 0001540-88.2017.5.06.

0004: TATIANE SANTINA DA SILVA

- Pedido de alteração de turno ocorria com frequência, tendo em vista que a reclamante
possui filho menor, necessitando acompanhá-la quanto a assuntos escolares, consultas
médicas, dentre outras atividades, conforme declarações em anexo. A reclamada, por seu
turno, nunca se opôs a tanto.

* Perguntar a Tatiane sobre os atestados: com que frequência ela entrega,


motivos, como a empresa reage, se já descontou. A empresa abonou 14 dias de
trabalho, mesmo sabendo que poderia descontar tais dias para que a sra pudesse
acompanhar a filha?

* Perguntar se ela já desobedeceu alguma regra de conduta da empresa. Uso de


celular no horário de trabalho? Se recorda de advertência que levou em
08/12/2017.

* Destacar inclusive que a reclamada, na pessoa de sua gerente Waleska,


abonou as faltas cometidas pela reclamante, ao faltar ao trabalho por mais de 15
dias. O que só prova a compreensão e boa-fé da reclamada buscando criar um
ambiente de trabalho cordial e ético.

- Suposto exercício da função de gerente no período compreendido entre fevereiro e abril


de 2017: “realizava depósitos, comprava produtos para loja fora do shopping, envio de
notas, boletos, relatórios de caixa” = exercício de meras funções administrativas
inerentes à função de caixa.

* Perguntar se ela se recorda quem era o gerente antes de Waleska. Se ela já se


envolveu em algum episódio com ele.

- Suposto desvio de função para realizar a “limpeza de caixa de gordura”, “atendimento


como garçonete” e “trabalhar na cozinha” = inexistência de Plano de Cargos e Salários
definindo rol taxativo das atribuições a serem desempenhadas pela função de caixa.
Empregada desde o momento de sua contratação foi informada e orientada acerca das
tarefas a serem executadas, em face do contexto empresarial. Existência de empregados
admitidos para o exercício das atribuições as quais a obreira alega desempenhar no
curso de seu contrato de trabalho.

- Episódio do “roubo”: Waleska identificou uma má conduta de Tatiane, que foi flagrada
comendo um dos produtos vendidos pela reclamada, sem permissão, quando o
fornecedor realizou a entrega. Tatiane alegou que o produto teria sido uma “cortesia”.
Quantidade dos produtos recebidos pela empresa foi a mesma que foi solicitada.
Impossibilidade de “cortesia” a ser entregue a qualquer empregado. Waleska informou
e relembrou a todos os empregados que era terminantemente proibido aceitar
“cortesias” dos fornecedores ou comer os alimentos a venda no estabelecimento (só se
pagassem por eles fora da jornada ou no intervalo).

* Perguntar a Tatiane se era normal receber cortesias dos fornecedores. Se ela


se recorda qual foi o produto que ela teria comido a título de cortesia. Perguntar
se ela teve conhecimento de que o episódio de receber cortesias de fornecedores
aconteceu com outras funcionárias (Jane e Débora).

* Nossa testemunha provará: quantidade fornecida foi a mesma que foi


solicitada, inexistindo entrega de produtos a título de cortesia.

* Confirmar episódio envolvendo Fabrício e Tatiane. Ver suspensão e motivo.


Juntar no processo.

* Ver advertências ocorridas em 08 e 09 de dezembro.

- O interesse maior de Tatiane sempre foi que a reclamada a dispensasse sem justa
causa, conforme mensagens enviadas ao sócio-propietário, Bruno Cardozo, em maio de
2017, nas quais a autora propõe que o empregador participe de fraude à Legislação.
- Nas referidas mensagens a reclamante expressamente afirma que a empresa nada lhe
deve, confessando que a presente ação não é mais que uma mera aventura jurídica. A
reclamada cumpriu fielmente com seus deveres contratuais, de modo que aquela
percebeu todos os valores a que fazia jus, tendo ainda o benefício de poder ter o turno
de labor adequado a sua jornada como mãe de uma criança com problemas renais, o
que reforça que a empresa-ré não se opunha aos pedidos da trabalhadora para alteração do
horário de trabalho.

* Perguntar a Tatiane se o telefone (81) 98483-8957 é dela. Se ela enviou a


mensagem anexada (ID. cbb987a - Pág. 2). Qual o motivo de ter enviado a
mensagem?

- Reforçar ao fim a litigância de má-fé: mensagens encaminhadas pela reclamante ao


sócio-propietário da reclamada, confessando o seu interesse em fraudar a legislação.
Tentativa de enganar o Juízo. Alteração da verdade dos fatos para obter vantagem indevida.

- Destacar que as funcionárias Jane (0001447-77.2017.5.06.0020) e Débora (0001554-


15.2017.5.06.0023) propuseram reclamações trabalhistas cujo teor na inicial é idêntico,
narrado letra por letra episódio de dano moral idêntico, o que causa estranheza e coloca em
dúvida os fatos narrados por Tatiane, sobretudo porque foram propostas pelo mesmo
procurador.

- Possíveis testemunhas da reclamante a serem contraditadas:

- Alex é ex funcionário e amigo íntimo de Tatiane. Depois de ser demitido vai


sempre na loja visitar as amigas Tatiane, Débora e Jane.

- Débora é amiga íntima. Costumam andar juntar? Outorgaram procuração para


os mesmos procuradores em 19/09/2017. Foram juntas? Procuração no
processo de Tatiane (ID. 4e0c9ae - Pág. 1 do 0001554-15.2017.5.06.0023).
- Jane é cunhada de Tatiane.

- Manuel é amigo íntimo de Tatiane.

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