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Anotações Audiência. Tati X Grao
Anotações Audiência. Tati X Grao
- Pedido de alteração de turno ocorria com frequência, tendo em vista que a reclamante
possui filho menor, necessitando acompanhá-la quanto a assuntos escolares, consultas
médicas, dentre outras atividades, conforme declarações em anexo. A reclamada, por seu
turno, nunca se opôs a tanto.
- Episódio do “roubo”: Waleska identificou uma má conduta de Tatiane, que foi flagrada
comendo um dos produtos vendidos pela reclamada, sem permissão, quando o
fornecedor realizou a entrega. Tatiane alegou que o produto teria sido uma “cortesia”.
Quantidade dos produtos recebidos pela empresa foi a mesma que foi solicitada.
Impossibilidade de “cortesia” a ser entregue a qualquer empregado. Waleska informou
e relembrou a todos os empregados que era terminantemente proibido aceitar
“cortesias” dos fornecedores ou comer os alimentos a venda no estabelecimento (só se
pagassem por eles fora da jornada ou no intervalo).
- O interesse maior de Tatiane sempre foi que a reclamada a dispensasse sem justa
causa, conforme mensagens enviadas ao sócio-propietário, Bruno Cardozo, em maio de
2017, nas quais a autora propõe que o empregador participe de fraude à Legislação.
- Nas referidas mensagens a reclamante expressamente afirma que a empresa nada lhe
deve, confessando que a presente ação não é mais que uma mera aventura jurídica. A
reclamada cumpriu fielmente com seus deveres contratuais, de modo que aquela
percebeu todos os valores a que fazia jus, tendo ainda o benefício de poder ter o turno
de labor adequado a sua jornada como mãe de uma criança com problemas renais, o
que reforça que a empresa-ré não se opunha aos pedidos da trabalhadora para alteração do
horário de trabalho.