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Rússia – Putin chamou a condição para estender

o acordo de grãos
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Rússia Ucrânia

Por Área Militar 13 jul 2023 0

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o de grãos será estendido somente após o cumprimento de todas as obrigações com a Rússia, disse o
presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao jornalista Pavel Zarubin. O contrato termina em 17 de
julho.

“Vamos estender. Exatamente no momento em que as promessas que nos foram feitas serão cumpridas”,
disse o chefe de Estado. O presidente também chamou o acordo de “um jogo unilateral”, mas
“estendemos voluntariamente esse chamado acordo muitas vezes”.

O acordo de grãos foi concluído em 22 de julho de 2022 entre a Turquia, a ONU, a Rússia e a Ucrânia.
Acordos separados foram concluídos entre as autoridades russas e ucranianas. De acordo com o primeiro
acordo, os grãos da Ucrânia serão exportados de três portos, incluindo Odessa, Yuzhny e Chernomorsk, e
o segundo acordo refere-se à assistência na exportação de grãos e fertilizantes russos. Moscou já
informou que a segunda parte do acordo, que diz respeito ao fornecimento de produtos russos, não está
sendo implementada.

O presidente também confirmou que as entregas de mísseis de longo alcance de fabricação ocidental
para a Ucrânia estão prejudicando a Rússia, mas “nada crítico está acontecendo na zona de guerra
usando esses mísseis”. “A mesma coisa, tanques de fabricação estrangeira, veículos de combate de
infantaria”, disse Putin. Segundo ele, somente desde 4 de junho, 311 tanques foram destruídos, um terço
dos quais são “de fabricação ocidental, incluindo Leopardos”.

“Do ponto de vista de uma possível mudança no campo de batalha, o fornecimento de novas armas não
vai adiantar nada, só vai agravar a situação. Além disso, vai agravar para o lado ucraniano”, especificou o
chefe de Estado.

Em 12 de julho, último dia da cúpula da OTAN em Vilnius, o Conselheiro de Segurança Nacional do


presidente dos EUA, Jake Sullivan, anunciou a continuação das discussões sobre o fornecimento de
mísseis de longo alcance para Kiev. No dia anterior, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou a
transferência de mísseis de longo alcance para o exército ucraniano para “ataques profundos”. Dmitry
Peskov, porta-voz do presidente russo, chamou a decisão da França de “errada” e observou que “isso
levará à adoção de contramedidas”.

Ao mesmo tempo, Putin chamou a adesão da Ucrânia à OTAN de uma ameaça. Ele lembrou que esta
ameaça particular é “uma das razões para a operação militar especial”. Em sua opinião, a adesão da
Ucrânia à aliança não aumentará sua segurança, mas tornará o mundo mais vulnerável e levará a tensões
adicionais. Ao mesmo tempo, esclareceu que qualquer país tem o direito de garantir a sua própria
segurança, mas para garantir a segurança da Ucrânia “há apenas uma limitação – deve-se ao facto de, ao
conseguir a segurança de um país, existir não deve ser uma ameaça para outro país.”

Na cúpula de Vilnius, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pediu aos países membros da aliança
que forneçam à Ucrânia apoio de longo prazo, em particular, para criar garantias de segurança e
simplificar a adesão do país à OTAN no futuro. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a
redação do secretário-geral sobre a entrada simplificada na organização. Ele ficou indignado com a falta
de cronogramas tanto para o convite quanto para a adesão do país. O líder ucraniano concluiu que os
países da OTAN não estão preparados para tal passo, chamando a “incerteza” da aliança de fraqueza.

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