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Alunos: Dany Guzmán Pereira (11797379), Pamela Cristina da Silva (11797622), Sophia
Maria Machado da Veiga (11797445) e Yasmim Feliciano dos Santos (11841228)
Grupo:
Para que haja a separação da fécula de mandioca, as raízes de mandioca são lavadas,
descascadas e raladas, de forma que os grânulos sejam liberados e separados das fibras
e componentes solúveis. Quando lavadas, as raízes seguem para a extração, realizada
por peneiras cônicas rotativas (GLs). Então, é inserida uma quantidade de água
contracorrente para separar a fécula das fibras, assim, a fécula segue para a purificação;
a partir desse processo, é gerado, também, um resíduo sólido composto por material
fibroso e por parte da fécula que não foi extraída. Na purificação a suspensão de fécula
é purificada com água e centrifugada para que haja a retirada de componentes solúveis
e partículas estranhas. Após isso, a fécula purificada é concentrada e colocada em um
filtro rotativo a vácuo para que parte da umidade seja removida, então, a fécula é
conduzida para um secador pneumático para ser desidratada (umidade entre 12 e 13%).
Quando chega na forma de pó, a fécula segue para um silo para ser resfriada, estocada
e ensacada.
A composição do farelo varia principalmente quanto ao teor de amido, que tem uma
correlação direta com a eficiência do processo de extração. Segundo CEREDA a
composição média de farelos é: 75% de amido, 15% de fibras, 1,6% de cinzas, 2% de
proteína, 1% de açúcares e 0,8% de matéria graxa expressos na base seca. Os valores de
pH e acidez são bastante variáveis, devido às fermentações naturais que o resíduo
úmido pode sofrer.
Obs: Ao processar uma tonelada de raiz de mandioca, se tem como resultado apenas
250kg da fécula. Portanto, o estudo de como otimizar o processo é bastante prezado,
sendo necessário encontrar soluções eficientes de baixo custo.
Fluxograma genérico da obtenção da fécula de mandioca
2 – Descreva as técnicas utilizadas para verificação das propriedades do material ou
do produto
Segundo estudos realizados por Laura Gonçalves Carr (2007) sobre a caracterização da
embalagem biodegradável feita a partir da fécula de mandioca, foi possível observar
alguns resultados quanto as propriedades mecânicas, biodegradabilidade,
citotoxicidade e aceitação do produto.
• Análises densidade:
A análise de densidade consiste na medida direta da massa da espuma, dividida pelo seu
volume, obtendo o resultado em g/cm3.
O procedimento de teste consiste em apoiar uma tira de cada vez sobre a base do
equipamento e iniciar o deslocamento da sonda em velocidade constante, medindo-se
a carga aplicada na tira.
Com o MEV, foi possível observar que a espumas apresenta uma estrutura interna
homogênea.
• Análise de biodegradabilidade:
• Análise de citotoxicidade:
As soluções diluídas foram colocadas em uma placa de Petri que contém uma cultura de
células da linhagem NCTC (células do tecido conectivo de camundongo) da ATCC
(American Type Culture Collection). Em cada placa de Petri há 250.000 células/ml. As
placas com as amostras em contato com as células foram incubadas em estufa à 37º por
24h. As amostras foram feitas em triplicata.
Após 24h, foi adicionado o corante vermelho neutro nas amostras, e as mesmas foram
re-encaminhadas à estufa por mais 4 horas. Esse corante deverá ser incorporado pelas
células viáveis.
Foram realizados por Carr uma análise sensorial para verificar a aceitação do produto
frente aos consumidores, quanto a à aparência geral, resistência, confiabilidade e
intenção de compra da fécula de mandioca.