A DANÇA COMO TERAPIA NO COMBATE AO ESTRESSE FEMININO:

EXEMPLO DA DANÇA DO VENTRE NO BRASIL

Cacilda J. Andrade1, Márcia R. V. Nunes2, Christian Dufour3

Abstract  This paper explains how the practice of dance
can be an effective approach to enhance the life quality of
modern people, reducing stress levels, increasing
connectivity to their community and especially by increasing
their confidence and self-esteem. It explains common causes
of stress for women and how it can be relieved through the
practice of belly dance, by improving self-esteem, body
awareness, physical and mental balance and confidence of
the practitioner. The paper also makes a literature review
containing case studies where the use of dance as therapy is
really shown to be effective in improving health and living
conditions of people of all ages. Examples taken from the
belly dance community of Brazil are given to support these
claims.
Index Terms  stress, self-esteem, dance, belly dance,
woman health, life quality.
INTRODUÇÃO
O estresse faz parte da natureza humana, é um mecanismo
de defesa natural que ajuda na sobrevivência. Porem, a
continuidade do estresse causado por diversas situações, seja
pessoais, familiares, financeiras ou profissionais, pode
acarretar em sérias consequências para o organismo.
Podendo assim minar forças e até levar a um estado de
exaustão, de estresse propriamente dito. Quando o processo
não é revertido, as consequências na saúde não tardarão a
surgir, tais como: aumento da pressão arterial, crises de
angina que podem levar ao infarto, dores musculares, nas
costas, na região cervical ou alterações de pele, por exemplo.
Daí a importância da pessoa entender os sinais que o corpo
registra e anuncia. É possível evitar os males do estresse,
basta aprender a reconhecer, conviver e adotar medidas para
a redução do mesmo. A partir desta constatação foi que os
autores se propuseram a um aprofundamento no tema,
registrar e propor uma solução para diminuição do estresse,
como a prática da dança, com foco num estilo bem
específico, a dança do ventre.
Este artigo está estruturado da seguinte forma: de inicio
é preciso entender os conceitos relacionados ao tema, tais
como: o estresse, suas causas, efeitos, fatores modernos e
possíveis estratégias para soluções. Na segunda parte,
aborda-se a dança, de uma forma geral e a dança do ventre,
especificamente, como uma dessas soluções na luta para
diminuição do estresse.
O ESTRESSE NA ERA MODERNA
O estresse passou a ser mais estudado em 1930 e atualmente
usa-se genericamente este termo quando existe a sobrecarga
de tensão mental, física e/ou psicológica [11].
Conforme abordado em [14], “estresse é o estado de
alerta em que o organismo entra ao se deparar com algo que
requeira mais esforço ou concentração. Por exemplo, quando
um professor questiona um aluno, ele entra normalmente
num estado de estresse para se concentrar e responder a
questão”. Isto demonstra que o estresse é relativamente
necessário e pode ser bom se está controlado, dentro de
níveis aceitáveis e em determinadas situações, nem abusivas
e nem prejudiciais à saúde.
Existem fatores internos e externos ao ser humano que
podem levar ao estresse. Do ponto de vista de fatores
externos, pode-se citar [6]:
 Condições físicas adversas, como calor ou frio
 Ambientes psicologicamente prejudiciais, como o
do trabalho (insegurança no emprego), da casa ou
relacionamentos difíceis
 Crescente demanda da produtividade
 Ritmo de vida mais rapido, advindos com a
globalização, internet, emails, midias sociais...
 Solidão: Causada pelo rompimento de alguma
relação, por exemplo.
Já da parte de fatores internos de estresse, pode-se citar
[6]:
 Condições físicas adversas, como infecções,
inflamações ou alergias
 Condições psicológicas difíceis, como excesso de
preocupação, medo e/ou ansiedade.
Outro grande fator relacionado ao estresse, é o aumento
da produção do cortisol, um hormônio que controla o
biorritmo do corpo humano, reduzindo inflamações e
estimulando a imunidade. Por exemplo, quando os níveis de
cortisol estão baixos, são geradas dores e cansaço, a fadiga
crônica, comprometendo assim a saúde da pessoa [13].

1 Cacilda J. Andrade, Msc., Av. Brigadeiro Luiz Antonio 2453 ap22, 01.401-000, São Paulo, SP, Brasil, cacildaandrade@uol.com.br
2 Márcia R. V. Nunes, Instrutora de dança, Espaço Sahira Fatin, Rua Dr.Paulo Gatti 169, 02.468-030, São Paulo, SP, Brasil, sahirafatin@yahoo.com.br
3 Christian Dufour, Ph.D., 7132 Rue de la Fauvette, Charny, QC, Canadá, christiandufour1@hotmail.com

DOI 10.14684/SHEWC.13.2013.202-206
© 2013 COPEC July 07 - 10, 2013, Porto, PORTUGAL
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 No início do processo de estresse, a adrenalina aumenta
a produção de cortisol, mas com a permanência do estímulo,
a glândula é desativada e a produção de cortisol começa a
diminuir. Problemas como insônia, depressão, obesidade,
fibromialgia, fadiga crônica, aumento do risco de enfartes,
AVC, trombose e uma considerável baixa de imunidade
surgem com a persistência do quadro. Por sua vez, a insônia
é causada pelo constante estado de alerta, que não permite ao
corpo descansar e nem relaxar sua musculatura. A depressão
é consequência da baixa produção de serotonina, que é
produzida apenas durante o sono profundo, o que não ocorre
quando o cortisol está muito baixo. Uma das patologias mais
graves causadas pela baixa de cortisol é a fibromialgia, pois
diminui consideravelmente a qualidade de vida da pessoa
[13].
A DANÇA COMO TERAPIA NA LUTA CONTRA
O ESTRESSE
“Define-se atividade física como qualquer movimento
corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, sendo,
portanto, voluntário e resultando em gasto energético maior
que os níveis de repouso.“ Assim, dança é considerada como
alternativa e modalidade de atividade física. [6].
A dança é uma atividade física que contribui para a
diminuição do estresse, desde que praticada regularmente e
sem a tensão ou preocupação de ser competitiva. È uma
forma terapêutica de se aliviar o estresse, de se ter uma
melhor qualidade de vida. Sendo já comprovada
cientificamente, “os exercícios diminuem a carga de
adrenalina liberada pelo nervosismo”, consequentemente,
tornam a pessoa mais leve, mental e fisicamente [4], [13].
A dança é uma modalidade artística presente, atuante e
popular em todo o mundo, independente do estilo de dança
ou da motivação para sua prática, de forma profissional ou
amadora. Isto é comprovado pelo crescimento das
academias, cursos avulsos e dos espetáculos de dança,
independente do seu porte. Contribuindo assim para o seu
papel na inclusão social, seja pelo formato técnico e/ou
terapêutico [5].
No início a dança tinha seu caráter sagrado, envolvendo
a reverência a deuses ou a natureza, mas atualmente a dança
é uma das manifestações artísticas-culturais muito popular e
acessível a diferentes camadas da população, seja por
iniciativa de projetos sociais ou privados [5].
“A dança retrata ansiedades, ideias, necessidades de
toda uma época e juntamente a grande necessidade do ser
humano de se movimentar e extrapolar a sua essência e de
transcender sua existência em evasões positivas e cheias de
significados nos acontecimentos de sua vida real” [9]. Este é
um pensamento bem vivo e presente nos praticantes da
dança, desde que feito conscientemente.
“A dança pode intervir positivamente nos aspectos socio
afetivos, motores e cognitivos do praticante, alem de
estimular a criatividade podendo alcançar como produto
final, inumeros objetivos” [8]. Nesta linha de atividade
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física com qualidade de vida, pode-se ressaltar alguns
benefícios gerais obtidos com a prática da dança,
independente do tipo de dança, inclusive aplicável a uma
aula de ginástica utilizando-se de elementos da dança para
atingir seus objetivos, como é o caso da Zumba Fitness que
vem alcançando inúmeros adeptos ao redor do mundo:
1- uma atividade de recreação
2- uma forma de meditação
3- uma forma de sociabilização
4- melhoria da autoimagem, da autoestima
5- uma forma de desenvolvimento pessoal
6- a possibilidade do controle cognitivo
Além disso, existe um trabalho físico na dança que
envolve: força, flexibilidade, coordenação, equilíbrio,
agilidade, resistência muscular e cardiovascular [8].
Conforme abordado em [8], “após alguns meses
participando da dança, a postura do praticante, no sentido de
como enfrentar a vida, se torna diferente. Os alunos ficam
mais desinibidos, mais confiantes, mais sociáveis,
modificações corporais e emocionais, proporcionando uma
melhora do raciocínio, criatividade, socialização, integração
e melhor aceitação às mudanças”, isso tudo leva a dimuição
do estresse, foco deste trabalho.
A figura 1 a seguir retrata o ciclo do estresse, onde a
partir dos fatores para o aumento do estresse, praticando-se a
dança, transforma-se em diminuição do estresse, percebido
por fatores opostos.
ESTUDO DE CASO – EXEMPLO DA DANÇA DO
VENTRE NO BRASIL
A Dança do ventre é um estilo de dança milenar que na
última década teve um grande crescimento a nível mundial e
principalmente no Brasil, devido principalmente aos meios
de comunicação que tornaram seu acesso popular e
divulgação através de novelas, programas de TV e Internet.
Também conhecida como Dança Oriental ou em árabe como
Raks El Shark. De origem árabe, é uma dança tipicamente
feminina, focada no resgate da feminilidade e basicamente
com movimentos originários e inspirados no dia-a-dia do
mundo árabe do Oriente [3].
Sobre benefícios que a prática da dança do ventre,
especificamente pode trazer aos praticantes, pode-se citar:
1- Reorganização corporal
2- Aumento da autoconfiança e autoestima
3- Diminuição da ansiedade
4- Maior integração social
5- Melhoria da qualidade de vida
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Qualquer benefício só é atingido se houver o problemas financeiros, etc, principalmente nas grandes
comprometimento do instrutor e a devida aplicação das
técnicas e didática nas aulas. Um exemplo disto é uma aula
baseada em [2]:
1- Preparação e conscientização corporal
(coordenação motora, postura, alongamento,
etc)
2- Expressão corporal e facial
3- Percepção do espaço, do grupo e de si mesmo
4- Musicalidade
5- Movimentação no espaço
6- Passos típicos e sequências coreográficas
As mulheres que procuram a dança o fazem
normalmente e em sua maioria pelas seguintes razões:
1- Melhorar a saúde
2- Melhorar sua estética, o formato e curvas do corpo
3- Se tornar uma profissional, seja sendo professora ou
dançarina
O foco deste trabalho é no plano da saúde, mas em
muitos casos a procura inicial pela estética acarreta
consequentemente na melhoria da saúde, pela diminuição do
estresse e melhoria da qualidade de vida.
Outro aspecto que deve ser observado são os
profissionais que ensinam a dança, que além da qualificação
técnica devem buscar conhecimentos e formação
específicos, para a aplicação dos exercícios corretos e
dinâmicas corretas com suas alunas (os), para proporcionar
assim saúde e bem estar. Caso isso não ocorra, os benefícios
não serão aplicados devidamente e ficarão comprometidos,
ou seja, não serão eficazes.
Do ponto de vista do participante, quando a pessoa
chega em uma aula de dança do ventre, em sua maioria
chega com toda a carga do seu dia a dia, devido a algum
trabalho estressante, problemas familiares, trânsito,
metrópoles, e na maior parte dos casos vem somente a
procura do benefício físico da atividade. Porem, ao trabalhar
a autoconfiança, através de coreografias, movimentos,
alongamentos, aquecimentos, respiração, ela estabiliza
emocionalmente, e assim começa a desenvolver a
autoestima, o q contribui para suavizar a carga do estresse. O
próprio espaço físico da sala de aula, contribui para mudar a
sintonia, levando assim a aluna para um outro estágio
emocional, pois o ambiente a transporta para um outro
mundo, que a faz entrar internamente em contato com o seu
“eu” emocional.
No caso do Brasil, a Dança do ventre é uma atividade
contagiante e cresce cada vez mais os números de adeptos e
apreciadores. Isto pode ser comprovado pelo aumento das
escolas de dança oferecendo tal modalidade (que em sua
maioria oferece o curso de Dança do Ventre subdividido em
módulos: Básico, Intermediário e Avançado, com duração de
12 meses cada) e dos festivais de dança (atualmente só na
cidade de São Paulo conta-se com pelo menos16 festivais de
Dança do Ventre por ano.), competitivos ou não
competitivos, por todo o Brasil. A figura 2 retrata uma
apresentação de dança do ventre em um festival de dança.
Consequentemente, em torno da dança também cresce o
comercio que dá suporte a atividade, como roupas típicas,
véus, bijuterias, CDs, DVDs, livros e acessórios que podem
ser utilizados durante a dança, como bastão, espada,
pandeiro, snujs (instrumento de percussão) ou castiçal, por
exemplo.

FIGURA. 1
CICLO DO ESTRESSE

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FIGURA. 2
FESTIVAL DE DANÇA [12]
Por tudo isso, a prática da dança do ventre e mais uma
opção para reduzir o estresse, sendo mesmo uma terapia
auxiliar, uma alternativa para atividade física, considerada
democrática, uma vez que independe do biótipo ou posição
social do praticante. E atualmente fácil de ser encontrada,
devido a grande oferta.
ESTUDO DE CASO – DEPOIMENTOS DE
ESTUDANTES DE DANÇA
FIGURA. 3
RELAXAMENTO NA AULA DE DANÇA DO VENTRE [10]
Foi realizada uma pesquisa de campo com algumas
estudantes, alunas praticantes da Dança do ventre. Segue
abaixo 3 depoimentos de tais estudantes de dança
frequentadoras de uma escola de Dança na cidade de São
Paulo/SP [10]:
- Depoimento 1: “Simone Aparecida dos Santos Bueno”, 40
anos, profissão Manicure, há 4 anos praticando Dança do
ventre: "Tive muitos problemas particulares, se não fosse a
dança já teria pirado. Devido à TPM, tinha muitos problemas
de estresse, depois que comecei a fazer a Dança do Ventre
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nunca tive, além voltar a alegria, disposição, coragem para
encarar os problemas e fiquei mais feminina".
- Depoimento 2: “Claudette Rivera Spinola”, 74 anos,
profissão Bancária aposentada, há 4 anos praticando Dança
do ventre: "Enfrentei doenças familiares gravíssimas, como
o câncer. e mantive o equilíbrio. Ajudou-me a desenvolver
melhor o convívio social, fiquei mais comunicativa".
- Depoimento 3: “Sueli das Dores Silva Pinto”, 44 anos,
profissão Psicóloga, há 3 anos praticando Dança do ventre:
"Eu era bastante estressada, devido a profissão. Aprendi ser
mais compreensiva comigo mesma, me tornei uma pessoa
mais alegre".
As figuras 3 e 4 retratam aulas de dança do ventre onde
conseguiu-se atingir os resultados esperados com relação a
diminuição do estresse e a consequente melhoria da
qualidade de vida, conforme constatação pelos 3
depoimentos acima.
FIGURA. 4
UMA AULA DE DANÇA DO VENTRE [10]
CONCLUSÃO
Este relato só foi possível devido a larga experiência e
contatos das pesquisadoras na área da dança. Isto permitiu
toda observação e comprovação dos benefícios que a dança
pode trazer, desde que praticada periodicamente e com uma
verdadeira orientação tanto física quanto psicológica. Diante
de tudo isto, acredita-se no poder de transformação que a
dança traz para cada indivíduo e também para toda uma
sociedade, deixando aflorar uma energia contagiante através
de sua prática. Atenção e intenção, de forma consciente ou
inconsciente, durante a dança são essenciais para que se
torne realmente um momento de felicidade, de mudança de
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estado psíquico para então melhorar a vida e a diminuição
do estresse.
Cabe então a cada um poder carregar e usar isto em
todos os aspectos da sua vida, dentro e fora da sala de aula
da dança.

REFERÊNCIAS
[1] Abrão, Ana C Peto e Pedrão, Luiz Jorge, “A contribuição da Dança do
Ventre para a educação corporal, saúde física e mental de mulheres
que frequentam uma academia de ginástica e dança”, Rev. Latino-
americana de Enfermagem 2005 março-abril, disponível em:
<http://ead.eerp.usp.br/rlae/>, acesso em: 02 jan. 2013.
[2] Aton, Merit, “Dança do ventre, dança do coração”, São Paulo: Radhu,
2000.
[3] Andrade, Cacilda J. e Nunes, Márcia R.V. e Dufour, Christian,
“Desenvolvimento de competências na dança”, Anais do IV World
Congress on Communication and Arts WCCA 2011, São Paulo,
Brasil.
[4] Revista Saúde, Março 2002, n. 21, Ed. Abril.
[5] Portinari, Maribel, “Nos Passos da Dança”, Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
[6] Guiselini, Mauro, “Aptidão física saúde bem estar: fundamentos
teóricos e exercícios práticos”, São Paulo: Phorte, 2006.
[7] “Livre-se do Estresse - como viver melhor a vida”, São Paulo: Nova
Cultural, 2003.
[8] Silva, Maria Gabriela B.; Valente, Tahís M. E Borragine, Solange de
O. F., “A dança como prática regular de atividade física e sua
contribuição para melhor qualidade de vida”, EFDeportes.com,
Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, n. 166, março 2012, disponível
em: <http://www.efdeportes.com/efd166/a-danca-como-pratica-
regular-de-atividade-fisica.htm>, acesso em: 05 jan. 2013.
[9] Laban, R.V, ”Dança educativa moderna”, São Paulo: Ìcone, 1990.
[10] Hazine Escola de Dança do ventre, São Paulo, SP, disponível em: <
http://www.hazine.com.br/site/>, acesso em: 08 jan. 2013.
[11] Markham, Ursula, “Superando o estresse”, São Paulo: Círculo do
Livro, 1989.
[12] VIII Mostra Cultural de Danças - Arte & Magia, agosto de 2008, Club
Homs, São Paulo, SP.
[13] Seides, Marjorie R., “Dance/Movement Therapy as a Modality in the
Treatment of the Psychosocial Complications of Heart Disease”,
American Journal of Dance Therapy, 1986, Vol. 9, 83-101.
[14] Costa, Isabela L. “Cortisol – o hormônio do stress, das inflamações e
do sobrepeso”, disponível em: <http://www.maisqueperfeita.com.br>,
acesso em: 20 jan. 2013.

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