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OS PROCESSOS BÁSICOS DOS PROCESSOS

A água é um bem precioso. Para proteger as nossas águas naturais e para apoiar a
produção de água potável, todas as águas residuais são, por isso, primeiro limpas de
substâncias e poluentes, antes de serem devolvidas ao ciclo da água. Para tratar a água e
obter a melhor qualidade natural possível, são utilizados diferentes processos.
Geralmente, o tratamento de águas residuais pode ser dividido em dois tipos básicos.
Em primeiro lugar, as substâncias problemáticas são removidas da água. Isto é feito
através da limpeza, remoção de ferro, remoção de manganês, esterilização,
dessalinização ou amaciamento. Em segundo lugar, as substâncias são especificamente
suplementadas para melhorar a qualidade e influenciar parâmetros como o valor de pH
ou a condutividade.

AS ETAPAS DE TRATAMENTO DA ÁGUA

Estão à sua disposição vários processos para implementar as várias etapas de


preparação de tratamento da água:

 Processos físicos para preparação mecânica, como aeração, sedimentação ou


influência térmica. Isto inclui também a utilização de peneiras, filtros e crivos.
 Processos biológicos como o tratamento anaeróbico de águas residuais, a
oxidação bioquímica ou a digestão de lamas
 Processos químicos como a neutralização, desinfeção, floculação e precipitação
 Processos de membrana como a filtração, osmose e nanofiltração

Os processos de tratamento em estações de tratamento de águas residuais podem


ser divididos em diferentes etapas.

TRATAMENTO MECÂNICO DA ÁGUA

Na primeira etapa, as águas residuais ainda completamente não tratadas são tratadas
mecanicamente, o que remove cerca de 20 a 30% dos sólidos contidos. Para tal, as
águas residuais são conduzidas para uma estação de crivagem, onde
uma peneira ou um tambor de crivo filtra as impurezas grosseiras, tais como folhas,
papel ou têxteis. Várias peneiras, desde peneiras grosseiras com vários centímetros de
largura de fenda, até peneiras finas com alguns milímetros de largura de fenda, através
das quais a água corre a diferentes velocidades, filtram passo a passo os materiais
grosseiros. Os resíduos de peneiras mecanicamente recuperados são drenados e
eliminados numa instalação de incineração.

 A água pré-purificada passa então para aquilo a que se chama um de areia


especial. Na tecnologia de tratamento de águas residuais, é utilizado um tanque
de sedimentação para remover partículas grosseiras, tais como pedras,
fragmentos de vidro ou areia, bem como material orgânico grosseiro que não
tenha sido separado pelas peneiras. Isto acontece com uma velocidade de fluxo
relativamente elevada de cerca de 0,3 m/s. É feita uma distinção entre o coletor
de areia longo não aerado, o coletor de areia longo aerado - também
chamado coletor de areia cilíndrico -, e o coletor de areia redondo..

O coletor de areia areado remove as gorduras e óleos adicionais das águas residuais,
ocorrendo o seguinte: o ar de processo introduzido produz um movimento de rolamento
na água, que transporta substâncias mais leves, tais como óleos e gorduras, para a
superfície. Aqui podem ser facilmente removidos da água.
TRATAMENTO QUÍMICO DE ÁGUAS

Nesta etapa do tratamento das águas residuais, são utilizados processos químicos para o
tratamento das águas residuais. Para o efeito, são utilizados compostos químicos para
atingir os valores-padrão da água legalmente prescritos.
O tratamento químico em estações de tratamento de águas residuais inclui
a neutralização, desinfeção, precipitação de fosfatos, eliminação de
nitrogénio, degelo e remoção de manganês.

A neutralização é utilizada para produzir o valor de pH prescrito, que é obtido através


da adição de um ácido, por exemplo, HCL, ou de uma base, por exemplo, leite de cal.

Durante desinfeção, os agentes patogénicos são eliminados por adição de cloro ou


dióxido de cloro. A irradiação das águas residuais com luz UV é uma boa alternativa à
adição de produtos químicos, mas é utilizada com menos frequência. Eliminação de
fosfatos: As nossas águas residuais estão frequentemente contaminadas com fosfatos de
detergentes, fertilizantes, aditivos alimentares e fezes. Se permanecerem nas águas
residuais, levam à sobre fertilização das massas de água e ao enriquecimento com
nutrientes, o que pode levar a um crescimento inútil das plantas (eutrofização)
prejudicial para o ecossistema.

 Os fosfatos são removidos através de um processo químico de precipitação ou


floculação. A precipitação de fosfatos é parcialmente desencadeada pela adição
de sais de alumínio ou de ferro no coletor de areia ou no tanque de tratamento
secundário de águas residuais. Os flocos de metal e fosfato que se formam
durante esta clarificação secundária são então retirados das águas residuais
juntamente com as lamas ativadas. Dependendo do modo de operação, o fosfato
também pode ser "capturado" das águas residuais com a ajuda de
microrganismos. Neste caso, falamos de uma eliminação biológica do fósforo,
que, no entanto, ainda é raramente utilizada.

A purificação química da água inclui também a eliminação de nitrogénio: é utilizada


para remover compostos azotados nocivos para a água, como o amoníaco e o amónio,
das águas residuais. Os compostos de azoto removem o oxigénio vital da água e podem
mesmo causar a morte dos peixes quando descarregados nos corpos de água. O
nitrogénio é eliminado por nitrificação e desnitrificação: Durante nitrificação, o amónio
é convertido em nitrito com a adição de bactérias anaeróbias e oxigénio - e depois em
nitrato, numa segunda fase.

Desferrização: Para reduzir o teor de ferro das águas residuais ao valor prescrito, os
catiões de ferro (II) são oxidados através da adição de oxigénio. Para desencadear o
processo de oxidação, é também necessário adicionar soda cáustica às águas residuais.

Remoção de manganês: O manganês está normalmente presente nas águas residuais


como hidrogenocarbonato de manganês. A adição de oxigénio forma compostos de
manganês IV pouco solúveis, que podem ser facilmente removidos da água.

NANOFILTRAÇÃO

Na quarta e última etapa de limpeza, são utilizados processos de membrana e filtragem.


Em parte, esta fase de purificação é combinada com os processos químicos de
precipitação e floculação. Isto cria, por exemplo, o método de filtragem da floculação.
Os precipitantes e floculantes são adicionados às águas residuais, o que provoca a
floculação das substâncias que serão separadas. As águas residuais com o material
floculado passam então através de um pano ou filtro de areia, transpondo lentamente a
camada filtrante. Até mesmo os mais pequenos sólidos orgânicos em suspensão são
removidos.

A nanofiltração funciona de forma muito semelhante. Ao contrário da filtração normal,


porém, a água passa sob pressão através de uma membrana que retém mesmo as
partículas dissolvidas mais pequenas, tais como moléculas ou iões de metais pesados.
CONTAMINANTES EMERGENTES.

tratamento do tipo
remoção de tais contaminantes. sobre tecnologias de tratamento que removam
contaminantes destaca-se: carvão ativado, processos oxidativos avançados (POAs) e
membranas filtrantes.

oc

rotina

de

Nota: Contaminantes emergentes, consistem em um vasto e crescente conjunto de


compostos químicos naturais ou sintéticos. Es

ambiental por um período relativamente longo (PETRIE et al. 2015).


Categoria Subclasse Fonte
Drogas ( -

outros) escoamento CAC*,


agricultura
Produtos de
cuidado pessoal solares, repelentes de insetos e
outros.

escoamento CAC
Surfactantes Retardantes de chama
efluentes industriais
Retardantes de chama
industriais efluentes industriais
Inseticidas, herbicidas, fungicidas
e outros.
agrícolas

Tabela - m suas subclasses e fontes

as utilizadas como reguladores de crescimento


 fármacos

s.

indução da resistência

capacidade de algumas

Cromatografia

A Cromatografia é muito utilizada em laboratórios na identificação de substâncias


orgânicas
A cromatografia é um processo físico-químico de separação de misturas, mais
especificamente, de sólidos em uma solução (mistura homogênea de duas ou mais
substâncias). Esse processo fundamenta-se no fato das substâncias presentes na mistura
terem diferentes propriedades e composições, assim, a interação delas com as duas fases
imiscíveis (fase estacionária e fase móvel) será diferente também.

Cromatografia é um processo de separação e identificação de componentes de uma


mistura. Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, os quais
apresentam diferentes interações através de duas fases.

 Fase móvel: fase em que os componentes a serem isolados "correm" por um


solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso.
 Fase estacionária: fase fixa em que o componente que está sendo separado ou
identificado irá se fixar na superfície de outro material líquido ou sólido.

Para compreender a cromatografia, você precisa saber dois conceitos básicos:

 Eluição: é a corrida cromatográfica.


 Eluente: é a fase móvel, um tipo de solvente que vai interagir com as amostras e
promover a separação dos componentes.

O processo cromatográfico consiste na passagem da fase móvel sobre a fase


estacionária, dentro de uma coluna ou sobre uma placa. Assim, os componentes da
mistura são separados pela diferença de afinidade através das duas fases.
- Cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária,
resultando em migrações diferenciais destes componentes.

- A cromatografia serve para identificação de substâncias, purificação de compostos e


separação de componentes de misturas.

- Com a cromatografia é possível separar os componentes de tinta de canetas

Tipos de cromatografia

Os tipos de cromatografia são divididos através dos seguintes critérios:

:
1. Cromatografia em coluna
A cromatografia em coluna é a mais antiga técnica cromatográfica. É uma técnica para
separação de componentes entre duas fases, sólida e líquida, baseada na capacidade
de adsorção e solubilidade.

O processo ocorre em uma coluna de vidro ou metal, geralmente, com uma torneira na
parte inferior. A coluna é preenchida com um adsorvente adequado que irá permitir o
fluxo do solvente.
Cromatografia em coluna

A mistura é então colocada na coluna com um eluente menos polar. É usado uma
sequência contínua de vários eluentes com o objetivo de aumentar a sua polaridade e
consequentemente, o poder de arraste de substâncias mais polares.

Assim, os diferentes componentes da mistura irão se mover em velocidades distintas,


conforme a afinidade com o adsorvente e eluente. Isso torna possível a separação dos
componentes.

2. l
A cromatografia planar compreende a cromatografia em papel e a cromatografia em
camada delgada:

 Cromatografia em papel: é uma técnica para líquido-líquido, no qual um deles


é fixo a um suporte sólido. Recebe esse nome porque a separação e
identificação dos componentes da mistura ocorre sobre a superfície de um
papel filtro, sendo essa a fase estacionária.
 Cromatografia em camada delgada: é uma técnica para líquido-sólido, na qual
a fase líquida ascende por uma camada fina de adsorvente sobre um suporte,
geralmente, uma placa de vidro colocada dentro de um recipiente fechado. Ao
ascender, o solvente arrastará mais os compostos que interagiram menos na
fase estacionária. Isso provocará a separação dos componentes mais
adsorvidos.
Figura 2: Cromatografia em papel

1. Cromatografia gasosa
A cromatografia gasosa é um processo de separação dos componentes da mistura
através de uma fase gasosa móvel sobre um solvente. Esse método ocorre em um tubo
estreito, por onde os componentes da mistura irão passar por uma corrente de gás, que
representa a fase móvel, em fluxo do tipo coluna. A fase estacionária é representada
pelo tubo.

Os fatores que promovem a separação dos componentes são: a estrutura química do


composto, a fase estacionária e a temperatura da coluna.

Figura : Etapas da cromatografia gasosa

2. Cromatografia líquida
Na cromatografia líquida, a fase estacionária é constituída de partículas sólidas
organizadas em uma coluna, a qual é atravessada pela fase móvel.
A cromatografia líquida compreende a cromatografia líquida clássica e a cromatografia
líquida de alta eficiência:

 Cromatografia líquida clássica: a coluna é preenchida, geralmente, uma só vez,


pois parte da amostra usualmente se adsorve de forma irreversível.

 líq d d l ê :
I

Figura: Etapas da cromatografia líquida

3. Cromatografia supercrítica
A cromatografia supercrítica caracteriza-se por utilizar na fase móvel um vapor
pressurizado, acima de sua temperatura crítica.

O eluente supercrítico mais utilizado é o dióxido de carbono.

:
De acordo com a fase estacionária empregada, a cromatografia pode ser líquida ou
gasosa:

 Fase estacionária líquida: o líquido é adsorvido sobre um suporte sólido ou


imobilizado sobre ele.
 Fase estacionária sólida: quando a fase fixa é um sólido.
Att: Ou seja, a velocidade com que uma migra será maior e de outra, será menor.

Espectrofotometria de UV-Visivél. Fundamentos

Uma m
-
com a energia radiante.

– ROTACIONAL E VIBRACIONAL

– -
Espectro UV-visível

Cores da Radiação. Região do visível.

Lei de Beer

.
absorventes de luz na amostra

Espectrofotómetros

Feixe Simples

Duplo Feixe

Espectrofotómetros com duplo feixe


Células de Medida

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