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Área: Instrumentação
Apostila: Sistema de automação para controle de processos
Esta apostila é produto do CFP 2.01, Escola SENAI “Antonio Souza Noschese”.
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de processos, porém disponível apenas para leitura, não permite impressão. A
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mais informações:
SENAI-SP, 2003
Equipe responsável
Versão Preliminar
Ações de Controle
Ações de Controle Automático Contínuo 13
Controle Controle Proporcional 14
Faixa Proporcional 15
Erro de Off-Set 16
Características Básicas do Controle Proporcional 17
Esquema Básico de um Controlador Proporcional
Conclusão 18
Ação Integral 18
Características Básicas do Controle Integral 19
Esquema Básico de um Controlador Integral
Conclusão
Instrumentação Digital
Comunicação de Dados
Instrumentação Vias de Transmissão de Sinais Digitais 40
Digital Protocolos de Comunicação 49
Comunicação Paralela de Dados 53
Comunicação Serial de Dados 55
Padrões Seriais 62
Registradores Digitais
Introdução 68
Registradores Tecnologias 69
Digitais
Controladores Digitais
Introdução 71
Controladores Tecnologias 71
Digitais
Sistemas Digitais de Controle
Sistemas de Controle 74
Sistemas Digitais Sistemas de Controle Local 75
de Controle Sistema de Controle Centralizado Convencional
Sistema de Controle Digital 77
Sistema de Aquisição de Dados 78
Controle de Set-Point 79
Sistema de Controle Digital Direto 80
Sistemas Digitais de Controle Distribuído 82
Sistema Supervisório
Introdução 85
Definições 86
Sistema SCADA
Definições 96
Componentes do Sistema SCADA 97
Estrutura e Configuração 98
Sistema SCADA
Sistema SDCD
Definições 103
Estrutura e Configuração 104
Sub-Sistema de Aquisição de Dados e Controle 105
Sistema SDCD Sub-Sistema de Monitoração e Operação 110
Sub-Sistema de Supervisão e Otimização 115
Sub-Sistema de Comunicação 117
Anexo – Exercícios
Anexo – Atividades Práticas
Anexos
Sistemas de Automação para Controle de Processos
1. Controle de Processos
1. Histórico
O termo atual – controle automático de processos – foi definido quando os
procedimentos de controle automático foram aplicados para tornar mais eficiente e
segura a manufatura de produtos. O controle automático de processos é, em grande
parte, responsável pelo progresso que vem acontecendo nas últimas décadas. Seu
principal objetivo é conseguir que uma variável dinâmica se mantenha constante em um
valor específico.
Basicamente, as estratégias de controle instaladas nas indústrias se dividem em duas:
Controle Realimento (Feedback) e Controle Antecipatório (Feedforward).
É possível, também, a combinação das duas estratégias de controle para resolver
problemas de estabilidade do controle.
O controle realimentado é a técnica dominante usada no controle de processos. O valor
da variável controlada é medido com um sensor e comparado com o valor desejado
(setpoint). A diferença entre o setpoint e a variável controlada é conhecida como erro (ou
desvio). A saída do controlador é determinada em função desse erro e é usada para
ajustar a variável manipulada.
Uma variedade de funções de erro surge. A seleção da variável manipulada é
determinada pelas características do processo, por fatores econômicos e também de
produção.
O controle realimentado tem uma fraqueza inerente na medida que responde somente se
houver desvios da variável controlada em relação ao setpoint. O controlador feedback
sempre responde depois de um evento que ocasione erros. Idealmente, gostaríamos de
evitar que erros ocorressem. Uma estratégia alternativa de controle é baseada nessa
filosofia e conhecida como controle antecipatório.
Se for possível medir as variações de carga e predizer seus efeitos sobre a variável
controlada pode se possível modificar a variável manipulada para compensar as
mudanças de carga e prevenir, ou pelo menos minimizar, erros surgidos na variável
controlada.
O controle antecipatório tem de ser projetado com base em informações coletadas nas
variáveis de carga e na variável controlada devido à relação entre elas, a qual se altera a
cada aplicação. Deve-se criar um modelo matemático do processo no controle
antecipatório.
A deficiência do controle antecipatório é o fato dele não medir a variável controlada,
dependendo exclusivamente da precisão da relação estabelecida entre as variáveis de
carga medidas para modificar o valor da variável manipulada.
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É desta forma que, em alguns casos, surge a combinação das duas estratégias de
controle: a do controle realimentado e a do antecipatório, aumentando sensivelmente o
custo da implantação mas também promovendo a melhoria do controle.
Resumidamente, podemos definir Controle Automático como a manutenção do valor de
uma certa condição através da sua média, da determinação do desvio em relação ao
valor desejado e da utilização do desvio para se gerar e aplicar uma ação de controle
capaz de reduzir ou anular o desvio.
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Etapas:
⇒ Introduzir o produto A, B, C;
⇒ Aquecer a mistura por 2 horas, misturando continuamente;
⇒ Escoar o produto final para dar início à nova batelada.
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Fig. 2.A – Exemplo do Elemento Tempo Morto Fig. 2.B – Resposta ao Degrau Unitário
do Elemento Tempo Morto
1.1.1.3.2 Capacitância
A capacitância de um processo é um fator muito importante no controle automático. É
uma medida das características próprias do processo para manter ou transferir um
quantidade de energia ou de material com relação a uma quantidade unitária de alguma
variável de referência.
Como exemplo veja o caso dos tanques de armazenamento, da figura 2.C. Neles a
capacitância representa a relação entre a variação de volume e a variação de altura do
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dV
C= =A
dh
1.1.1.3.3 Resistência
a resistência é uma oposição total ou parcial à transferência de energia ou de material
entre as capacitâncias. Na figura 2.D está sendo mostrado o caso contendo uma
resistência e uma capacitância.
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Observação:
O efeito combinado de suprir uma capacitância através de uma resistência produz um
tempo de retardo na transferência entre capacitâncias. Esse tempo, devido à resistência-
capacitância (RC) é freqüentemente chamado de “atraso de transferência”.
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Verificaremos, mais adiante, que o conhecimento de Gp, tea, τ nos permite determinar as
ações P, I, e D a serem colocadas no controlador da malha.
Figura 4
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Figura 4.A
PRESSOSTATO
REGISTRADOR
SOLENÓIDE
RESERVATÓRIO
DE AR COMPRIMIDO
Figura 5
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Figura 5.A
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VP
SINAL DE ERRO TRATAMENTO SINAL DE
COMPARADOR DO
OFF SET OFF SET CORREÇÃO
SP
Figura 6
Onde:
COMPARADOR – Tem como função gerar um sinal de erro proporcional à diferença
instantânea entre a variável e o set-point.
TRATAMENTO DO OFF-SET – Tem como função processar o sinal de erro do off-set
gerando um sinal de correção.
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VP AMPLIFICADOR
BLOCO
OFF SET
GERADOR DE
AÇÃO
SAÍDA
OFF SET SOMADOR
PROPORCIONAL
SP
POLARIZAÇÃO
Figura 7.A
Onde:
S = Sinal de saída.
Po = Polarização do Controlador, isto é, sinal de saída para erro nulo.
G = Ganho, isto é, constante de proporcionalidade entre o erro e o sinal de saída.
E = Off-set (erro), isto é, diferença entre a variável controlada e o set-point.
100
BP =
G
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Ps
% psi
100 15
0%
0%
10
=5
=
xp
xp
12 %
75
2 00
x p=
50 9
25 6
Pe
0 3
3 6 9 12 15 psi
0 25 50 75 100%
Observe que a banda proporcional é inferior a 100% (no caso 50%) para se obter uma
variação total de saída não é necessário que o off-set varie 100% (no caso, 50% já é
suficiente). Se a banda proporcional é superior a 100% (no caso, 200%), a saída
teoricamente nunca irá variar totalmente, mesmo que o off-set varie toda a faixa (100%).
Caso o valor do erro ultrapasse a faixa da banda proporcional, o sinal de saída saturará
em 0 ou 100%, dependendo do sinal de erro.
O valor de Po é normalmente escolhido em 50% da faixa de saída, pois dessa forma o
controlador terá condição de corrigir erros tanto acima como abaixo do set-point.
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Uma observação importante é que o valor do erro off-set depende diretamente da faixa
proporcional, tornando-se menor à medida que a faixa proporcional diminui, mas
aumentando a possibilidade do aparecimento de oscilações, sendo portanto, necessário
estar atento quando da escolha da faixa proporcional de controle.
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1.3.1.5 Conclusão
Vimos que com a introdução da ação proporcional consegue-se eliminar as
inconvenientes oscilações provocadas pelo controle “ON-OFF”. No entanto, essa ação
não consegue manter os sistemas em equilíbrio sem provocar o aparecimento do erro de
off-set, caso haja variação na carga, o que, muitas vezes, pode ser contornado pelo
operador que, de tempos em tempos, faz manualmente o reajuste do controle,
eliminando o erro. Se, entretanto, isso ocorrer com freqüência, torna-se desvantajosa a
ação de correção do operador e então outro dispositivo dever ser usado.
Assim, sistemas de controle apenas com ação proporcional somente devem ser
empregados em processos com pequenos tempos mortos ou onde grandes variações de
carga são improváveis, permitindo pequena incidência de erros de. No primeiro caso, a
faixa proporcional pode ser bem pequena (alto ganho), o que reduz o erro de off-set.
Pe-Ps
Ps
13
12
11
1psi C
10
1psi
9
Tv Pe D
8
t
7
0 1 2 3 4 min
Figura 8
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a) A correção depende não só do erro mas também do tempo em que ele perdurar.
b) Ausência do erro de off-set.
c) Quanto maior o erro maior a velocidade de correção.
d) No controle integral, o movimento da válvula não muda de sentido enquanto o sinal
de desvio não se inverte.
1.4.3 Conclusão
Vimos que a ação integral foi introduzida principalmente para eliminar o erro de off-set
deixado pela ação proporcional atuando, então, até que o desvio volte a ser nulo. No
entanto, como ela é uma função do tempo, sua resposta é lenta e por isso desvios
grandes em curtos espaços de tempo não são devidamente corrigidos.
Um outro fator importante quando se usa esse tipo de ação é que, enquanto o desvio
não mudar de sentido, a correção (ou seja, o movimento da válvula) também não mudará
de sentido, podendo provocar instabilidade no sistema.
Tipicamente, a ação integral não é usada sozinha, vindo sempre associada à ação
proporcional, pois desse modo tem-se o melhor das duas ações de controle.
A ação proporcional corrige os erros instantaneamente e a integral se encarrega de
eliminar, a longo prazo, qualquer desvio que permaneça (por exemplo, erro de off-set).
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Entretanto, às vezes ela pode ser utilizada sozinha quando o sistema se caracteriza por
apresentar pequenos atrasos de processos e, correspondentemente, pequenas
capacitâncias.
Onde:
So = valor do sinal de saída no instante em que ocorre uma variação em degrau no sinal
de entrada (erro)
G = ganho (ação proporcional)
E = erro (VP - SP)
Taxa Reset = nº de RPM (ação integral)
T = tempo transcorrido entre o instante do degrau de entrada e o momento de análise da
saída
St = valor da saída após transcorrido o tempo “t”
A figura 8.B mostra como essa combinação faz atuar o elemento final de controle quando
a variável controlada sofre um desvio em degrau em malha aberta. Em (b) temos o caso
em que o controlador está ajustado apenas para atuar na ação proporcional, em (c) ele
está ajustado para atuar na ação integral e, finalmente, em (d) temos as duas ações
atuando de forma combinada.
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1.4.4.2 Conclusão
Como foi visto, através da combinação das ações proporcional e integral consegue-se
eliminar as oscilações e o desvio de off-set e por isso essa associação é largamente
utilizada em Controle de Processo. No entanto, deve-se estar atento ao utilizar a ação
integral, pois se o processo se caracteriza por apresentar mudanças rápidas, essa ação
pode vir a introduzir oscilações que implicariam em instabilidade do sistema.
Outro tipo de processo no qual deve-se ter muito cuidado com a ação integral é o
processo em batelada, pois no início de sua operação a ação integral pode causar “over-
shoot” na variável sob controle.
Por fim, em processo que se caracteriza por constantes de tempo grande (mudanças
lentas) essa associação torna-se ineficiente e uma terceira ação se faz necessária para
acelerar a correção. A essa ação dá-se o nome de ação derivativa (ou diferencial).
psi Pe-Ps
13
12 Ps
B
11
10 Pe
9
A
8
t
7
0 1 2 3 4 min
Figura 9
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psi Pe-Ps
Ps
13
12
B
11
10 Pe
9
A
TA
8
t
7
0 1 2 3 4 min
Figura 9.A
Observe que no instante em que a entrada Pe começa a variar (ponto A), a saída Ps
sofre um incremento de 12,5% (1,5 PSI) e em seguida aumenta com a mesma
velocidade da variação de entrada Pe. O aumento gradual que segue é devido à ação
proporcional.
Analisando o gráfico, o tempo de antecipação Ta é o tempo em que ação derivativa se
antecipa ao efeito da ação proporcional, ou seja, houve uma antecipação de 12,5% na
saída, inicialmente, e após Ta minutos a saída variou mais 12,55.
A ação derivativa pode ser denominada como Pré-Act.
Onde:
• So = valor do sinal de saída no instante em que ocorre uma variação em rampa no
erro
• G = Ganho (Ação Proporcional)
• Et = Erro após “t” minutos
• Pré-Act = Tempo antecipatório (Ação Derivativa)
• Vd = Velocidade do desvio (%/min)
• St = valor do sinal de saída após “t” minutos
1.5.3 Conclusão
Como esta ação de controle depende somente as razão da variação do desvio e não da
amplitude deste, não deve ser utilizada sozinha pois tende a produzir movimentos
rápidos no elemento final de controle, tornando o sistema instável. No entanto, para
processos com grandes constantes de tempo, pode vir associada à ação proporcional e,
principalmente, às ações proporcional e integral. Esta ação não deve ser utilizada em
processos com resposta rápida e não pode ser utilizada em qualquer processo que
apresente ruído no sinal de medição, tal como vazão, pois nesse caso a ação derivativa
no controle irá provocar rápidas mudanças na medição devido a esses ruídos, o que
causará grandes e rápidas variações na saída do controlador,o qual irá manter a válvula
em constante movimento, danificando-a e levando o processo à instabilidade.
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Onde:
E = DV = desvio
KD = TD = ganho derivativo (tempo derivativo)
MV = KP . E + KP . KI . E . T + KP . KD . VC
Onde:
T = tempo
VC = velocidade do desvio
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1.5.4.2 Conclusão
A associação da três ações de controle permite-nos obter um tipo de controle que reúne
todas as vantagens individuais de cada um deles e, por isso, virtualmente pode ser
utilizada para controle de qualquer condição do processo. Na prática, no entanto, é
normalmente utilizada em processo com resposta lenta (constante de tempo grande) e
sem muito ruído, tal como ocorre na maioria dos controles de temperatura.
Fig. 11 – Resposta das ações de controle a diversos tipos de distúrbios (malha aberta)
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a) Utiliza muito tempo (se o número de tentativas para otimizar kc, τ 1 e td for muito
grande ou se a dinâmica do processo for muito lenta). Além disso pode ser muito
caro devido à baixa produtividade ou à má qualidade do produto.
d) Alguns processos simples não têm kcu (ex.: processos de 1ª e 2ª ordem sem tempo
morto).
Mostraremos, a seguir, algumas regras que podem ser úteis na sintonia do controlador:
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3) A ação integral pode, inicialmente, ser ajustada por um fator 2 (dois) e então reduzida
até que a sintonia se torne satisfatória. Deve ser aumentada se a variável controlada
estiver lenta na sua aproximação do set-point.
Uma alteração grande na ação integral deve ser acompanhada de uma alteração no
ganho do controlador, isto é, deve-se diminuir o ganho se o tempo integral for reduzido e
o contrário for aumentado.
4) A ação derivativa deve ser evitada. Se for necessária, deve-se reajustar a ação
proporcional e a integral, de acordo com o que foi visto no item 3.
Note que a razão entre o tempo derivativo e o tempo integral deve ser menor que 0,5.
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As figuras 12. A e 12.B mostram os diagramas de bloco para os dois casos (servo e
regulador). Em ambos, são utilizados exemplos de malha fechada que independem do
tipo de regulação utilizada.
Os controladores, normalmente, são:
- De tecnologia analógica ou digital.
- De função contínua ou descontínua.
- De algoritmo, geralmente PID ou outro.
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Regra 2
O loop escravo, ou secundário, deve possuir uma constante de tempo pequena. É
interessante, mas não essencial, que a constante de tempo do loop secundário seja,
pelo menos, 3 vezes menor que a constante de tempo do loop primário, ou mestre.
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Na figura 14, há um controle antecipativo puro. Neste caso, só se mede z vazão do fluído
a ser aquecido, pois se supõe que somente esta variável está atuando. O computador
analógico FY recebe uma referência externa (temperatura desejada na saída do
trocador) e o sinal de vazão do fluído a ser aquecido, calcula quanto vapor deve ser
adicionado ao processo em função da equação f(x) e atua diretamente na válvula de
vapor. A vazão de vapor será corrigida antes que a temperatura varie em função das
variações na vazão do fluido a ser aquecido, ou seja, há uma antecipação da correção.
Vê-se, pela figura, que no controle antecipativo a variável controlada não é medida nem
utilizada na cálculo efetuado pelo computador analógico FY.
Conseqüentemente, para que o sistema possa funcionar adequadamente o computador
analógico deverá simular exatamente a equação do processo que relaciona a vazão de
entrada do fluído a ser aquecido com a temperatura de saída do trocador, ou seja, o
controle antecipativo puro só irá funcionar corretamente se forem consideradas as
características estáticas e dinâmicas do processo, as perdas de energia para o
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em função dos sinais recebidos do TRC e do FT; isso irá ocorrer até que o sistema volte
às condições de equilíbrio, ou seja, até que a temperatura volte ao ponto de ajuste.
A utilização dessa malha permite que a temperatura na saída do trocador seja mantida
de forma estável mesmo quando ocorram variações na vazão do fluido a ser aquecido.
Uma das maiores aplicações deste tipo de malha de controle é no controle do nível de
caldeiras.
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de gás seja diminuída de forma a manter sua pressão. O sinal de demanda voltará a ser
o ponto de ajuste do FIC (voltará a ser selecionado pelo PY), no momento em que a
demanda voltar a ser menor que a disponibilidade de gás combustível e a pressão desse
gás começar a aumentar.
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4. Instrumentação Digital
Conceitos
Sinal elétrico:
Chamamos de sinal elétrico toda diferença de potencial que se manifeste num circuito.
Se esse potencial permanecer constante no tempo é chamado de sinal contínuo; caso
contrário, é chamado de sinal variável. Um sinal elétrico variável pode ser classificado,
quanto ao modo de sua variação no tempo, em sinal analógico e sinal digital.
Sinais analógicos:
São aqueles para os quais a variação de tensão pode assumir quaisquer valores de
tensão entre um instante e outro como, por exemplo, um sinal elétrico entregue a um alto
- falante por um amplificador de áudio.
Sinais digitais:
São aqueles para os quais a variação de tensão é permitida dentro de certos valores
discretos, ou seja, uma quantidade finita de valores entre dois instantes, como um sinal
elétrico proveniente da leitura de um disco laser, por exemplo.
Os sinais digitais podem ser binários, caso os valores discretos de tensão possíveis de
serem assumidos sejam apenas dois, como é o sinal elétrico utilizado em Lógica Digital
TTL, que admite apenas dois níveis de tensão, 0v e 5v.
Tipos de sinais.
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As vantagens de se utilizar um tipo de sinal sobre outro, para a transmissão de dados, irá
depender apenas da aplicação. Em telecomunicação, utiliza-se muito a transmissão
analógica; já em automação industrial é mais comum encontrar-se a transmissão digital.
Entretanto, com o avanço tecnológico, existe uma certa tendência a se utilizarem sinais
digitais mesmo em sistemas que exibem naturalmente uma característica analógica,
como telefone e TV, com o emprego de conversores analógicos - digitais e digitais -
analógicos.
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Cabo UTP.
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Cabo STP.
Cabos coaxiais:
Possuem um condutor central envolvido por um condutor externo, tipo tubo. Têm
vantagens nítidas sobre pares trançados quando altas freqüências e bandas largas são
características do sistema de transmissão (largura de banda é função do número de
sinais que devem ser manipulados por uma rede em um dado período).
Cabo coaxial.
Ruído pode ser definido como um sinal indesejável que está sempre presente em um
sistema de comunicação. Pode ser classificado como:
• Feitos pelo homem (máquinas elétricas, ignição de motores a explosão).
• Atmosféricos (tempestades (descargas elétricas)).
• Interestelares (provenientes do espaço, principalmente por explosões solares).
Para redução dos efeitos causados por ruídos são utilizados os seguintes artifícios:
• Uso de blindagens com aterramento adequado.
• Filtros.
• Escolha correta do local de instalação da rede.
Em série:
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Em paralelo:
Protetores de surto.
Isolador galvânico
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Sistema híbrido:
É desenvolvido a partir da junção de componentes dos sistemas já citados, procurando-
se integrar as características de cada um à necessidade do sistema de comunicação.
Um sistema de comunicação através de rádios possui uma grande susceptibilidade a
surtos, principalmente de origem atmosférica que podem, ocasionalmente, atingir a
antena do equipamento. Para minimizar as perdas em casos como este fazemos uso de
protetores específicos para antenas, que devem ser adquiridos levando-se em conta,
entre outros fatores, a faixa de freqüência em que o equipamento opera.
Single-mode 8 125
Multi-mode 50 125
Multi-mode 62.5 125
Multi-mode 100 140
Relação entre núcleos e cascas de fibras ópticas.
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A fibra óptica é praticamente imune às influências do meio ambiente por onde está
passando (água, irradiações, interferências com outros cabos e com outras fibras). Tem
imunidade total a interferência eletromagnética (EMI) e interferência por radiofreqüência
(RFI). Não gera campos magnéticos e eletromagnéticos. É insensível a relâmpagos e
descargas atmosféricas e segura, mesmo em contato com condutores de alta voltagem
pois é totalmente dielétrica. É, também, muito segura contra grampeamento (roubo de
informações) e suporta grandes distâncias entre repetidores.
A fibra óptica surgiu para ser a resposta à maioria das aplicações industriais, porém
ainda é cara. Entretanto, por possuir uma grande largura de banda com grande
imunidade a ruído e capacidade dielétrica e também devido à grande diminuição de seu
custo nos últimos anos, tem sido recomendada para utilização em cabos que constituem
os barramentos principais (backbones) de redes locais. Entretanto deve-se considerar a
sua limitação no uso em barramentos industriais devido a sua incapacidade de suprir de
energia (alimentação) os dispositivos de campo.
Conector óptico.
Modelo ISO/OSI
Origem:
O modelo OSI (Open System Interconnect) foi criado em 1977 pela ISO (International
Organization for Standartization) com o objetivo de criar padrões de conectividade para a
interligação de sistemas de computadores.
Descrição:
Os aspectos gerais dessa conectividade foram divididos em 7 níveis funcionais
facilitando, assim, a compreensão das questões fundamentais de um processo de
comunicação entre programas de uma rede de computadores. Cada nível presta
serviços ao nível imediatamente acima e serve-se de serviços prestados pelo nível
imediatamente abaixo. A interface entre esses níveis se faz de acordo com
procedimentos perfeitamente estabelecidos, conhecidos como protocolos.
O modelo ISO/OSI faz uma divisão muito clara das funcionalidades dos níveis de um
sistema de comunicação. Ele é de grande auxílio para o entendimento das diversas
arquiteturas de comunicação.
7 APLICAÇÃO
6 APRESENTAÇÃO
5 SESSÃO
4 TRANSPORTE
3 REDE
2 ENLACE
1 FÍSICO
Camada 1 – Física:
A camada 1 compreende as especificações do hardware utilizado na rede (em seus
aspectos mecânicos, elétricos e físicos). Exemplos: padrões mecânicos e elétricos da
RS-232C, RS-485A, padrões para modulação V.22, V.42, etc. A unidade de informação
utilizada pela camada física é o bit (um bit de cada vez em transmissões seriais e n bits
de cada vez em transmissões paralelas). Esta camada está fortemente padronizada, o
que torna possível que equipamentos de vários fabricantes possam ser fisicamente
conectados entre si sem problema de incompatibilidade física entre conectores ou
incompatibilidade entre os sinais elétricos gerados pelos equipamentos de transmissão.
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Camada 2 – Enlace:
Esta camada é responsável basicamente pelo acesso lógico ao ambiente físico da rede.
Em outras palavras, é a camada que controla como e quando a camada física irá
transmitir alguma informação para a rede. A camada de enlace também é responsável
pelas funções de controle/correção de erros de transmissão que, porventura, ocorram na
camada física e pelo controle de fluxo. O controle de fluxo é um mecanismo que
possibilita ao transmissor saber se o receptor está habilitado a receber dados (o receptor
pode estar com os buffers de recepção cheios ou com algum problema momentâneo que
o impossibilita de receber dados). A unidade de informação tratada por esta camada é o
quadro (frame) ou bloco de informação.
Camada 3 – Rede:
A camada de rede fornece mecanismos para o estabelecimento da conexão entre dois
nós que desejem se comunicar. As principais funcionalidades práticas são a adição da
capacidade de endereçamento e roteamento de informações na rede. A unidade de
informação utilizada é chamada de pacote.
Camada 4 – Transporte:
A camada de rede não garante que um pacote chegue ao seu destino e também não
garante que os pacotes recebidos estejam em ordem correta. A camada de transporte
acrescenta informações que permitem que este controle seja realizado para prover um
serviço de transmissão realmente confiável. Esta camada irá isolar as camadas
superiores dos problemas relativos à transmissão dos dados na rede. As principais
funções desta camada são a multiplexação (várias conexões de transporte partilhando
uma única conexão de rede, particularmente interessante em equipamentos multitarefa),
o splitting (uma conexão de transporte ligada a várias conexões) e rede, que permite, por
exemplo, a criação de vários endereços virtuais em um único equipamento físico sem
que se altere nenhuma aplicação.
Camada 5 – Sessão:
A camada de sessão permite a usuários de máquinas diferentes estabelecerem sessões
entre eles. Uma sessão permite que sejam utilizados serviços de gerenciamento da
conexão entre dois nós de forma mais aperfeiçoada que a camada de transporte. Um
dos serviços mais importantes da camada de sessão é o gerenciamento de tokens.
Imagine que existem alguns protocolos que enviam uma seqüência de comandos e ficam
aguardando resposta. Suponha agora que o nó destino fez a mesma operação e
também está aguardando. Temos agora os dois equipamentos aguardando resposta um
do outro, o que não irá ocorrer. Uma forma de evitar este tipo de problema é através do
token. O equipamento que possui o token tem permissão para realizar a operação crítica.
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Camada 6 – Apresentação:
A função da camada de apresentação é realizar transformações nos dados a serem
transmitidos. Por exemplo: compressão de dados, criptografia, conversão de códigos,
etc. Esta camada se preocupa, basicamente, com o reconhecimento, interpretação e
alterações nos dados a serem transmitidos.
Camada 7 – Aplicação:
Esta camada trata dos protocolos de aplicação propriamente ditos. Não define como a
aplicação deve ser, mas sim o protocolo de aplicação correspondente. Oferece aos
processos de aplicação os meios para que estes utilizem os recursos fornecidos pelas
demais camadas. Os processos de aplicação são o usuário do ponto de vista do modelo
OSI. Existem vários padrões definidos para esta camada, sendo compartilhados por um
grande número de aplicações.
Aplicação Camada 7
Sessão Camada 5
Rede Camada 3
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Comunicação paralela
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.
Exemplo de transmissão do caractere ASCII “A” formado pelos bits 01000001011.
Velocidade de transmissão
A velocidade de uma transmissão digital de dados pode ser referenciada com relação a
dois parâmetros: quanto ao fluxo de dados ou quanto à sinalização, ou representação,
no meio de comunicação.
Com relação ao fluxo de dados adota-se o conceito de taxa de transferência de bits por
unidade de tempo, independente de como esta se processe no meio de comunicação. É
calculada como:
NBitsTx
VTx = [bps]
∆T
Exemplo: uma transmissão de 12.000 bits em 10 segundos tem velocidade de 1.200 bps,
pois
12.000
VTx = = 1.200bps
10
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Esta definição de velocidade pode ser aplicada tanto às transmissões seriais quanto às
paralelas.
Com relação à velocidade referenciada quanto à sinalização, considera-se que um bit de
informação pode ser representado por algum tipo de sinalização (nível de tensão,
freqüência, etc...), mantida por um fixo e uniforme período de tempo, chamado de tempo
de bit. O número, então, dessas sinalizações em um segundo, é adotado como
velocidade daquela transmissão. Para desiguá-la foi criada uma unidade especial, o
baud, provavelmente em memória a Jean Marie Emile Baudot, funcionário do telégrafo
francês, a quem se atribui a criação do código BAUDOT, usado em telegrafia. É comum
a referência a este tipo de velocidade como "taxa de baud" ou "baud rate" do sistema.
Este tipo de definição é utilizado apenas em transmissões seriais devido à sua própria
característica e origem histórica, ou seja, o Telégrafo.
Exemplo:
Aqui temos um exemplo onde existe um tipo de sinalização, no caso, nível de tensão,
para representar cada bit. O cálculo da velocidade é simples quando se conhece o
tempo de bit - basta aplicar uma regra de três para se obter o resultado: se um bit (ou
uma sinalização) tem uma duração igual a Tb segundos, quantos bits (ou sinalizações)
ocorrerão em 1 segundo? Basta inverter o tempo de bit para se obter o resultado. Neste
caso é fácil verificar que a velocidade em bauds é igual à velocidade em bps, pois o
número de sinalizações por segundo eqüivale ao de bits por segundo.
Temos, agora, uma transmissão onde cada nível lógico é associado a uma freqüência
diferente, ou seja, continuamos a ter a relação de um tipo de sinalização (neste caso
freqüência) para cada bit. O cálculo de velocidade se faz como o anterior, basta inverter
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o tempo de bit. Aqui a taxa em baud também é a mesma em bps. Observe entretanto
que "sinalização" não é sinônimo de freqüência ou de nível de tensão.
Exemplo:
Mesmo possuindo distintas definições, as unidades bps e baud são muitas vezes
utilizadas como sinônimas por muitos autores e publicações da área, pois em muitos
sistemas, como visto nos exemplos anteriores, seu valor numérico coincide; porém,
podem apresentar valores muito distintos entre si para um sistema onde se empregue
algum método especial de transmissão que inclua compactação de dados ou codificação
especial, em que uma sinalização na linha possa representar mais de um bit de
informação. Assim sendo, é fácil imaginar que se possa conseguir, por exemplo, com
uma taxa de transmissão de 2400 bauds, um fluxo de dados de 9600 bps.
Como regra geral, utiliza-se a velocidade de transmissão medida em baud quando se
está interessado em explicitar as características do sinal elétrico no meio de transmissão
empregado, e utiliza-se o bps quando estamos mais interessados em explicitar o volume
de dados enviados durante uma transmissão. Em nosso curso, como sempre
utilizaremos sistemas onde cada bit é representado por um tipo de sinalização na linha,
poderemos utilizar tanto uma unidade quanto outra, sempre com a ressalva de que se
trata de grandezas diferentes.
Modos de sincronismo
Mesmo após definidos o tipo e velocidade de uma transmissão digital de dados, um outro
problema permanece: como o receptor pode estar sincronizado com o transmissor de
modo a interpretar corretamente a seqüência de bits enviada por este último?
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Para entendermos melhor esse problema observemos a figura abaixo que mostra uma
transmissão serial sendo feita, no casos dos caracteres ASCII "G" e "K". Observe que,
dependendo do bit com o qual o Receptor considera iniciada a recepção, podemos ter
uma incorreta interpretação do trem de dados; esse problema é conhecido como falha ou
erro de sincronismo. Para evitar falhas de sincronismo é necessário que tanto o
Transmissor quanto o Receptor estejam de acordo quanto ao início e término de uma
unidade de informação. Para tanto, duas técnicas ou métodos foram criados: o síncrono
e o assíncrono.
Transmissão assíncrona:
Este tipo de sincronismo é característico de transmissões seriais; nele necessita-se que
seja definido um dos estados de tensão da linha como sendo de repouso e outro como
de atividade. Tais estados em telegrafia são chamados, respectivamente, de marca e
espaço, nomenclatura que vamos adotar daqui para frente. Marca é normalmente
associada ao estado lógico "1", e representada por uma tensão positiva ou nula,
enquanto Espaço é associado com o estado lógico "O", representado por um valor de
tensão negativo. Essa definição é importante pois os circuitos de hardware sabem que
uma transmissão será iniciada quando o estado da linha mudar de marca para espaço.
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Transmissão assíncrona.
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Transmissão síncrona:
Este tipo de transmissão pode ser utilizado tanto em transmissões seriais quanto
paralelas; exige a existência de um sinal especial, gerado normalmente pelo
Transmissor, que garanta o sincronismo entre os circuitos de hardware do Receptor.
Esse sinal é chamado de relógio, ou "clock", ou simplesmente de sinal de Sincronismo,
ou apenas "sinc", para abreviar. Ele garante a interpretação correta dos bits e mantém o
sincronismo ao longo de toda a transmissão e não apenas durante o envio de um
caractere, como é o caso da transmissão assíncrona.
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No caso das transmissões seriais costuma-se adotar, ainda, uma seqüência especial de
bits chamada “moldura”, ou "frame", antes da transmissão do pacote de dados
propriamente dito, de modo a assegurar que os circuitos de hardware possam
decodificar corretamente o pacote de dados pela simples identificação desse "frame".
Sentidos de transmissão
Em um sistema de comunicação de dados, podemos sempre identificar um canal de
comunicação se tivermos em suas extremidades elementos que trocarão informações.
Quanto ao sentido de transmissão, esse canal pode ser classificado como:
Simplex:
São canais em que a comunicação se processa em um único sentido, isto é, a um dos
terminais cabe a função de transmissão enquanto ao outro cabe a função de recepção.
Um sistema de rádio difusão comercial e um receptor AM/FM doméstico pode ser
considerado um sistema simplex.
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Semi-Duplex (Half-Duplex):
São canais em que a informação se processa alternadamente em cada um dos sentidos.
Cada um dos terminais do canal funciona, portanto, ora como transmissor, ora como
receptor. Rádios transceptores que trabalham em uma mesma freqüência para
transmissão e recepção podem ser considerados um sistema half-duplex.
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O padrão RS 232-C
O padrão RS 232 é uma conexão serial encontrada tipicamente em PC's. A letra “C” em
sua nomenclatura refere-se à sua última revisão É utilizada para diversos propósitos:
conexão para mouse, impressora e modem, além de monitoração e controle de
instrumentação industrial, porém é um padrão limitado a uma conexão ponto-a-ponto
entre a porta serial do PC e o dispositivo, a uma distância máxima de 15m.
A transmissão dos sinais digitais, ou seja, dos níveis lógicos 0 e 1 é executada
associando-se estes níveis a uma faixa preestabelecida de tensão DC. Tensões de +3 a
+15 Vcc correspondem ao nível lógico 0, enquanto tensões de –15 a –3 Vcc
correspondem ao nível lógico 1. A zona morta entre +3 Vcc e –3 Vcc é projetada para
absorver ruídos na transição entre os níveis lógicos. Em diferentes padrões de
modulação, porém, esta zona morta pode variar. Por exemplo, as definições para o tipo
de modulação V.10 indicam que a zona morta está entre +0,3V até –0,3V. Alguns
receptores desenvolvidos para o padrão RS-232 são sensíveis a diferenças de 1 V ou
menos.
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Os sinais RTS e CTS são utilizados para controle do fluxo de dados, em transmissões
assíncronas e permanecem constantemente habilitados. Entretanto, quando o
equipamento de transmissão de dados é conectado a um dispositivo que permite
comunicação através de várias linhas simultâneas ou a dispositivos em que a portadora
não pode ser constantemente transmitida (por exemplo, rádio modems), o sinal RTS é
utilizado para habilitar a transmissão da portadora.
Os sinais de clock (encontrados apenas no conector DB25, nos pinos 7,17 e 24), são
sinais utilizados apenas em transmissões síncronas.
Cabos de comunicação
Tipicamente, temos dois tipos básicos de comunicação no padrão RS 232: De um
equipamento terminal de dados para outro e de um equipamento terminal de dados para
um equipamento de comunicação de dados. Os cabos utilizados para estes dois tipos de
comunicação são interligados, como segue:
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O padrão RS 422
É a conexão serial utilizada tipicamente em computadores Apple Macintosh. Este padrão
apresenta grande imunidade a ruído quando comparado com RS 232. Isto se deve à
transmissão diferencial que utiliza duas linhas para transmissão e duas para recepção.
Neste tipo de transmissão o nível lógico 0 é associado à tensão de 5 Vcc, enquanto o
nível lógico 1 é associado à tensão – 5 Vcc.
Encontramos em várias aplicações, principalmente em interconexões de grande
distância, o uso do padrão RS 422. Suas principais características são:
• A comunicação é feita sempre no processo mestre escravo, sendo que o computador
central faz o papel de mestre e os periféricos se comportam como escravos. Isto
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O padrão RS 485
O nome completo para este padrão é TIA/EIA 485-A (onde TIA refere-se a
Telecommunications Industry Association e EIA Electronic Industries Aliance). É o
padrão de comunicação bidirecional mais utilizado em aplicações industriais e sistemas
de aquisição de dados (DAS). Possui transmissão balanceada e suporta conexões
multidrop, o que permite a criação de redes com até 32 nós e transmissão à distância de
até 1200m por segmento. Através da inserção de repetidores, pode-se estender a
distância de transmissão. Este padrão suporta comunicação half-duplex, requer apenas
2 fios para a transmissão e recepção dos dados e possui boa imunidade a ruídos. Possui
características semelhantes ao padrão RS 422, ou seja, trabalha com as mesmas
relações entre níveis lógicos e tensão DC em um barramento diferencial balanceado.
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No padrão RS 485 existe apenas um barramento para os sinas de TX e RX. Com isso,
deve-se cuidar para que um só sinal esteja presente a cada instante no barramento
(transmissão half - duplex), evitando-se, assim, colisões e conseqüentes falhas na
comunicação.
Outras características que podem diminuir sensivelmente a performance de uma rede
baseada no padrão RS 485 são a distância de cada segmento da rede e sua topologia.
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Taxa de 10 Mbps
19200 bps (max.) 10 Mbps (max.)
transmissão (max.)
Distância de
15 m (max.) 1200 m (max.) 1200 m (max.)
transmissão
Diferencial Diferencial
Processo Desbalanceado
Balanceada Balanceada
Transmissores 1 1 32
Receptores 1 10 32
Introdução
Registradores são instrumentos responsáveis pela aquisição e registro de dados. Os
registradores sempre foram dispositivos de uso indispensável na industria, haja vista a
necessidade do estudo de processos e sistemas através de suas curvas de
comportamento. Os dados são armazenados por períodos determinados para que
possam ser guardados ou utilizados para comparação e verificação do comportamento
de variáveis.
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Tecnologias
Registradores pneumáticos:
Os primeiros registradores faziam uso de sinais pneumáticos para registro das variáveis.
Operavam através de um sistema de equilíbrio de forças constituído de elementos
mecânicos como hastes e parafusos para regulagem de range e spam. O sinal
correspondente à variável a ser registrada era condicionado através do uso de foles.
Este tipo de registrador apresentava toda a inconveniência relativa a equipamentos
mecânicos de precisão, como por exemplo, sensibilidade a impactos e vibrações, porém
era ideal para sistemas pneumáticos pois podia ser acoplado diretamente à linha de sinal
padrão da malha sem o uso de qualquer conversor ou transdutor. O registro era
realizado sobre cartas de papel.
Registrador pneumático.
Registradores eletrônicos:
Com a evolução da eletrônica, a evolução dos sistemas industriais para esta vertente
tecnológica era inevitável. Os sinais pneumáticos foram gradualmente sendo substituídos
pelos sinais elétricos que foram acompanhados, por sua vez, pela atualização dos
equipamentos de medição, controle e registro. Os primeiros registradores eletrônicos
eram constituídos, basicamente, de miliamperímetros, cujo movimento do ponteiro
registrava a forma de onda em uma tira de papel também em movimento. Esta
tecnologia teve uma vida muito curta pois foi logo superada pelo avanço da eletrônica
digital, que possibilitou o desenvolvimento dos registradores digitais.
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Registradores digitais:
A tecnologia digital possibilitou o desenvolvimento de registradores digitais, que possuem
uma série de vantagens sobre os eletrônicos analógicos:
• Aceitam diversos tipos de sinais, pois possuem condicionamento interno de sinal
(curvas para termopares e outros sensores);
• Podem trabalhar em rede e trocar dados com outros equipamentos digitais;
• Possuem um MTBF (Tempo Médio Entre Falhas) bem maior que os equipamentos
eletrônicos analógicos;
• Podem armazenar e apresentar os dados em diversos tipos de mídia;
• Têm capacidade de geração e manipulação de mensagens e alarmes;
• Podem exportar os dados para serem examinados por software de análise;
• Têm grande capacidade de armazenamento sem custos operacionais (para os
registradores digitais sem papel).
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Registrador digital
Introdução
Os controladores digitais são equipamentos baseados em microprocessadores ou em
microcontroladores nos quais existe um firmware que realiza um algoritmo de controle
PID ou outros tipos de algoritmos de controle. Os controladores digitais podem ser
projetados de duas formas: blocados ou estruturados.
Tecnologias
Controlador blocado:
É um controlador que utiliza uma forma de programação baseada no conceito de blocos
livres, que podem ser interligados de acordo com estratégia de controle definida pelo
usuário. Todos os blocos disponíveis são ordenados em uma área do programa,
bastando apenas interligá-los , ajustar seus parâmetros e caracterizá-los conforme sua
utilização. A relação dos blocos com o sistema, isto é, a função de transferência do
processo para o controlador e do controlador para o processo é realizada por blocos de
entrada e saída (analógicas ou digitais) geralmente ligados à borneira do controlador.
A transferência dos sinais de um bloco para outro é geralmente feita de forma percentual
( 0 - 100 %), ou discreta (nível lógico 0 ou 1) com endereço de entrada e saída definido.
A programação blocada admite tantos blocos quantos forem necessários para o controle
gerando-se, assim, um conjunto de blocos interligados chamado de loop. Em alguns
controladores podem ser programados mais de um loop para controle de variáveis
dependentes ou interdependentes (Ex: cascata). A identificação de cada loop é feita
através de um TAG geral. A figura a seguir exemplifica um loop de controle de
velocidade, onde emprega-se um controlador com programação blocada.
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Controlador estruturado:
O diagrama estruturado é mais uma forma de configuração de controladores
microprocessados. Através dele pode-se configurar qualquer tipo de algoritmo de
controle definido por uma programação residente no hardware. A maioria dos
controladores voltados a este tipo de configuração tem esta operação feita na parte
frontal do controlador em um teclado adequado (KEYPAD).
O keypad tem, geralmente, de quatro a oito teclas do tipo membrana com função múltipla
de operação.
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Controle local.
O controlador era fixado próximo à unidade que ele controlava, ao alcance do medidor
de fluxo e da válvula de controle de fluxo. Um registrador permitia ao operador
conhecer o comportamento do fluxo durante sua ausência e estimar a eficiência do
processo pela comparação com outros dados também registrados em outros pontos da
planta.
Embora razoavelmente sofisticados, esses controladores não solucionavam três grandes
dificuldades:
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Assim sendo esse modo de controle foi ultrapassado, porem cabe salientar que ainda
hoje existem malhas de controle de pequena influencia na produção de uma fabrica
onde esse modo de controle é encontrado.
somente uma sala de controle, mas várias. Cada uma concentra informações sobre
determinada área da planta industrial. Outra sala de controle, outra área, e assim por
diante. Podemos perceber que não existe uma integração de todas as informações das
variáveis da planta industrial. A não existência de uma única sala de controle se deve
não só a fatores técnicos mas a custos e, principalmente, a fatores operacionais.
Os fatores técnicos se justificam porque mesmo utilizando instrumentação eletrônica, e o
tempo de resposta sendo praticamente nulo, grandes distâncias irão fazer os sinais
percorrem diversos pontos da fábrica até a chegada à sala de controle. Isso poderá gerar
degradação dos sinais devido a ruídos induzidos, resistência e capacitâncias elevadas
nos cabos de sinais, entre outros problemas.
Outro fator que pesa é o custo de implementação de uma sala de controle pois material,
equipamentos e mão de obra envolvidos numa instalação desse tipo é muito mais
onerosa quanto maior for a distância envolvida.
Com relação ao fator operacional, o que pesa é que mesmo que a sala de controle tenha
somente os controladores, indicadores e registradores, o tamanho desses painéis é
muito grande, o que dificulta enormemente o trabalho do operador, podendo o mesmo
incorrer em erros de operação pela atuação em um controlador errado devido ao fato
dos instrumentos ficarem alinhados um ao lado do outro.
Uma forma de se contornar esse inconveniente foi o uso de painéis gráficos, onde os
instrumentos eram montados diretamente num painel sinótico da planta. Isso era
excelente do ponto de vista operacional, pois o operador ao atuar num controlador pelo
sinótico, já percebia os resultados dessa atuação no processo.
A grande desvantagem desse sistema era justamente o enorme espaço que esse painel
ocuparia, tornando inviável sua utilização em processos de grande porte.
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Hoje em dia existe o que chamamos de painel semi-gráfico, em cuja parte inferior estão
alinhados os instrumentos e na superior o painel sinóptico. Convém ressaltar que o nível
de animação do sinóptico é bem reduzido, devido ao fator espaço.
Pode-se perceber que toda vez que desejamos concentrar informações estamos
esbarrando no problema de espaço e confiabilidade de operação.
Com a chegada dos instrumentos microprocessados o problema de espaço foi atenuado,
visto que com a instrumentação convencional cada instrumento tinha uma função
definida. Por exemplo, numa malha de controle e totalização de vazão com transmissor
de ∆p tínhamos, no painel, instrumentos como extrator de raiz quadrada, controlador de
vazão, estação auto-manual e totalizador de vazão.
Já a mesma malha de controle com instrumentos microprocessados ficou reduzida a um
único instrumento no painel: o controlador de vazão, que incorpora os demais
instrumentos. Ainda mais, um único controlador poderia realizar o controle de diversas
malhas (controladores multi-loop).
Porém teríamos informações concentradas demais, obrigando o operador a ter atenção
redobrada, pois um único instrumento controlaria várias malhas, ou seja, antes o
operador poderia se enganar no instrumento e agora pode se enganar no ajuste
especifico do instrumento, o que é muito mais fácil de ocorrer.
Veremos mais adiante que o que parece ser uma desvantagem nesse sistema será uma
vantagem nos sistemas digitais.
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Sistema SPC.
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Entretanto, ainda assim o DDC é muito utilizado devido a sua grande flexibilidade e
habilidade no uso de técnicas de controle impossíveis de se obter com instrumentos
analógicos convencionais.
Este tipo de controle é também muito utilizado quando se quer otimizar a operação de
um processo contínuo, como por exemplo, determinar os pontos ótimos de controle para
minimizar o consumo de energia ou maximizar a produção ou o rendimento de
determinados produtos.
Como uma solução para os problemas de falha do computador em sistemas DDC, os
fornecedores de instrumentos lançaram no mercado as estações de back-up. Os
controladores convencionais, neste caso, devem assumir o controle da unidade quando
ocorrer alguma falha no computador. Para tanto, devem possuir as seguintes
características:
Na ocorrência de falha do computador ou caso ele seja posto fora de serviço por
qualquer outro motivo, a estação memoriza o último valor de saída calculado. O
elemento final de controle permanece na posição anterior à falha ou à desconexão do
computador. Caso o tempo em que o computador esteja fora seja prolongado, a estação
pode ser chaveada para o modo de controle manual, onde o sinal de saída pode ser
manipulado diretamente pelo operador.
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Estação (Nó): Estação (nó) é qualquer computador que esteja rodando um software
supervisório. Estação (nó) local é aquela em que se está operando ou configurando e
estação (nó) remota é aquela que é acessada através de um link de comunicação.
Estação independente (“Stand Alone”): É uma estação que desempenha todas funções
de um sistema de supervisão não conectada a uma rede de comunicação.
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Estação servidora de Base de Dados (Servidor “SCADA”): É uma estação que executa a
função de aquisição de dados.
5.2.1 Definições
Arquitetura
Um software de supervisão e controle de sistemas de automação de processos tem
como característica fundamental a capacidade de ser multitarefa, ou seja, de poder
executar vários módulos aplicativos simultaneamente.
Sua arquitetura simplificada poderá ser vista como:
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INTERFACE DE
OPERAÇÃO MÓDULOS APLICATIVOS
MÓDULO MÓDULO
SCHEDULE R RECIPE
BASE DE
MÓDULO MÓDULO
DADOS MATEMÁTICO ALARM
MÓDULO MÓDULO
HISTÓRICO REPORT
AQUISIÇÃO DE
DADOS
DRIVERS
COMUNICAÇÃO
CAMPO
ECL’S
Pela figura podemos notar que o centro do sistema é um grande banco de dados
alimentado pelas informações oriundas do processo via ECL’s (Estação de Controle
Local). É responsável por formatar e organizar esses dados para que outros módulos do
sistema as utilizem em suas atividades.
A interface de operação é a parte do software supervisório com a qual são desenvolvidas
telas gráficas para visualização e comando do processo o qual o sistema está atuando.
O driver de comunicação é um módulo de software capaz de ler e escrever dados nas
ECL’s (Estação de Controle Local) de campo. Para cada fabricante de ECL se faz
necessário um driver de comunicação.
O bloco de aquisição de dados tem capacidade de se comunicar com os diversos drivers
de comunicação, permitindo o interfaceamento desses drivers com a base de dados,
lendo e escrevendo na mesma base.
Os módulos aplicativos são módulos que acessam a base de dados do software gerando
relatórios, gráficos, alarmes, acesso a outros banco de dados, etc..
Um importante conceito na estrutura de um SDCD é o modo de trabalho denominado
configuração, através do qual é montado e alterado, quando necessário, o conjunto de
informações que serão utilizadas no funcionamento do Sistema Digital de Controle
Distribuído.
Base de Dados
Denominamos base de dados (“Database”) um arquivo de dados que contém todas as
variáveis atualizadas em tempo real para alimentação de dados do software supervisório
para automação industrial.
Todo o sistema de supervisão será alimentado com dados vindos de um CP ou ECL.
Assim, é necessário deixar estes dados disponíveis para que outros módulos (vistos no
item anterior) possam utilizá-los. Cada ponto lido do CLP ou da ECL tem seu valor
armazenado em uma variável da aplicação, que daí em diante será chamada TAG. TAGs
não são somente pontos lidos de equipamentos de campo mas qualquer variável da
aplicação, inclusive as pré-definidas do Sistema Supervisório, que são chamadas TAGs
internos. O conjunto de TAGs (internos ou da aplicação) fica disponível na database,
onde todos os módulos vão buscar ou alterar valores dos TAGS. A database funciona
como uma conexão entre os módulos da aplicação, onde todos os módulos configurados
só se comunicam com a base da dados. A execução do sistema ficará semelhante a um
sistema multitarefa. Cada módulo tem sua vez de ser executado e de se comunicar,
seguindo sempre a mesma seqüência de execução dos módulos.
Essa base de dados será criada através de um software de configuração do sistema.
Geralmente se dará sob a forma de telas a serem preenchidas, informando os dados
necessários para a configuração do sistema que se pretende criar.
Nesse banco de dados encontraremos, principalmente, as variáveis de processo que
pretendemos supervisionar representadas por mnemônicos que contêm informações
adicionais sobre: range, alarmes, etc.
Interface de operação
É onde se irá definir as telas do sistema e as variáveis que integrarão as mesmas.
Faremos uma divisão por telas e em cada uma mostraremos os dados geralmente
solicitados.
Telas de grupo
Essa fase da configuração é obtida depois que todos os tags estejam definidos. O
sistema configurador solicitará os tags e os parâmetros que possuem.
Normalmente esses instrumentos são previamente criados pelo sistema, cabendo ao
usuário definir o tipo. Os tipos mais comuns podem ser:
• Indicação digital
• Indicação analógica
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• Totalização
• Controle digital
• Controle analógico
• Registrador
Telas de sinótico
Esta fase poderemos definir como a mais trabalhosa em termos de configuração. Isso
porque teremos que criar um ou vários sinóticos do processo em questão.
Como esses sinóticos são um retrato particular de cada planta não existem, então,
sinóticos pré-configurados mas ferramentas gráficas que possibilitem a criação de
qualquer desenho.
Tela sinótico.
A maioria dos sistemas tem implementado softwares bem semelhantes aos softwares
específicos na área de CAD, porém com recursos gráficos limitados embora suficientes
para a elaboração dos desenhos.
Outros fabricantes criam softwares de importação de arquivos de desenhos gerados
diretamente em softwares de CAD. Isso torna o trabalho de criação do desenho mais
suave.
Podemos dividir esta fase de configuração em dois principais módulos: módulo de edição
de desenhos e módulo de animação de desenhos.
• Pontos
• Linhas
• Arcos
• Circunferências
Animação de desenhos
O módulo de animação de desenhos consiste em criar alterações no desenho em função
de valores das variáveis da planta que estão integradas no sistema digital.
Isso significa dizer que teremos um menu com os tipos possíveis animações do desenho.
Após inserida a animação o software solicitará qual será o tag da base de dados que irá
comandá-la.
Tomemos, por exemplo, o desenho de um tanque TQ-01 e uma malha de controle com
tag LIC-01. Um efeito interessante que pode ser realizado com a variável nível será o de
pintar a região interna do tanque em função do valor da PV do LIC-01. Ou seja, se o
valor da PV for 0% o interior do tanque não será pintado. Para 50% de PV teremos 50%
do tanque pintados. Consequentemente para 100% de PV teremos todo o interno do
tanque pintado.
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• Valor numérico “Display”: Cria uma janela numérica que sendo associada a uma
variável analógica retorna seu valor. Esse efeito é usado na tela de grupo onde
temos o bargraph dando idéia global do valor da variável e uma janela numérica com
seu valor exato.
• Mudança de cor “Color”: Efeito em que uma região retangular da tela pode sofrer
mudança de sua cor em relação à cor de fundo. Esse tipo de animação é associada
a uma variável digital. Como exemplo poderíamos citar uma animação em que
teríamos o desenho de uma bomba com sua respectiva tubulação. Se o sistema
receber o sinal digital informando que a bomba foi ligada poderemos, então, mudar a
cor no interior da tubulação simulando, assim, o caminho que o fluxo estará fazendo
pela planta.
Módulo de Alarme
Neste módulo é possível definir as mensagens de alarme que o sistema irá emitir, bem
como as condições em que as mesmas serão emitidas. O pacote de software
responsável pelo gerenciamento dos alarmes definirá, também, se as mensagens de
alarme serão impressas ou armazenadas em disco. Ainda classificará os tags e suas
mensagens em grupos de alarmes.
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Módulo Relatório
É possível definir relatórios de eventos, normalmente inerentes ao sistema. Este módulo
geralmente solicitará parâmetros de configuração, do tipo cabeçalho do relatório,
mneumônico das variáveis que comporão o relatório e sistema de emissão de relatório.
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Módulo Histórico
Neste item deve-se definir quais serão as variáveis que formarão as telas de histórico.
Basta, então, informar qual o mnemônico da variável.
Outro parâmetro que o sistema irá solicitar será a base de tempo de salvamento, que
poderá ser de 1 hora ou de outra quantidade qualquer de tempo como, por exemplo, 1
semana, 1 mês, etc..
Obs: Todos os valores das variáveis históricas são armazenados em unidades de disco.
Note, então, que o sistema cria uma região definida de memória para armazenamento
desses valores. Assim sendo, fica o conceito de que ao ser iniciada a aquisição e
gravação desses dados em disco existirá um dado momento em que esse espaço de
memória será preenchido e então o sistema começará a sobrepor as primeiras
informações gravadas.
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Módulo Matemático
Permite que sejam desenvolvidas rotinas lógicas e cálculos matemáticos necessários
para uma aplicação. Este módulo pode ser implementado na própria estação de trabalho.
É possível, também, existir um determinado computador em um nível hierárquico
superior ao de uma estação de trabalho executando esta tarefa, ou seja, recebendo
valores oriundos dos níveis mais baixos (ECL’ s) e efetuando algoritmos matemáticos
SENAI 94
Sistemas de Automação para Controle de Processos
com os mesmos. Esse resultado poderá servir para realimentar os níveis mais baixos. O
propósito de se usar um computador específico para realizar esse tipo de função deve-se
ao fato de no nível de controle termos processadores dedicados em funções de controle
de processo em tempo real. Caso tentemos incrementá-los com cálculos avançados os
mesmos poderiam perder essa característica, o que seria desastroso.
Geralmente o modo de se implementar tais cálculos é efetivado através do uso de
linguagens de alto nível (C, Pascal, Fortran, etc) ou pacotes de softwares utilitários que
venham com funções pré definidas, conforme ilustração a seguir.
SENAI 95
Sistemas de Automação para Controle de Processos
então, o sistema deve possuir uma biblioteca que contenha os vários protocolos dos
equipamentos (Drives).
5.3.1 Definições
A palavra SCADA é um acrônimo para Supervisory Control And Data Acquisition. Os
primeiros sistemas SCADA, basicamente telemétricos, permitiam informar
periodicamente o estado corrente do processo industrial, monitorizando sinais
representativos de medidas e estados de dispositivos através de um painel de lâmpadas
e indicadores sem que houvesse qualquer interface aplicacional com o operador.
Com a evolução tecnológica, os computadores assumiram um papel de gestão no
recolhimento e tratamento de dados, permitindo a sua visualização e a geração de
comandos de programação para execução de funções de controle complexas.
Atualmente os sistemas SCADA utilizam tecnologias de computação e comunicação
para automatizar a monitoração e controle dos processos industriais, efetuando
aquisição de dados em ambientes complexos e dispersos geograficamente. Os sistemas
SCADA cobrem um mercado cada vez mais vasto, podendo ser encontrados em
diversas áreas como em hidrelétricas, indústria de celulose, petrolífera, têxtil,
metalúrgica, automobilística e eletrônica, além dos setores de saneamento básico, entre
outros.
Estes sistemas revelam-se de crucial importância na estrutura de gestão das empresas,
fato pelo qual deixaram de ser vistos como meras ferramentas operacionais, ou de
engenharia, e passaram a ser vistos como uma importante fonte de informação. Num
ambiente industrial cada vez mais complexo e competitivo, os fatores relacionados com a
disponibilidade e segurança da informação têm grande relevância, tornando-se
SENAI 96
Sistemas de Automação para Controle de Processos
Sensores e atuadores
Os sensores e atuadores são dispositivos conectados aos equipamentos controlados e
monitorados pelos sistemas SCADA.
Os sensores convertem parâmetros físicos, tais como velocidade, nível de água e
temperatura, em sinais analógicos e digitais legíveis pela estação remota.
Os atuadores são usados para atuar sobre o sistema, ligando e desligando determinados
equipamentos.
Estações remotas
O processo de controle e aquisição de dados inicia-se nas estações remotas PLCs
(Programmable Logic Controllers) e RTUs (Remote Terminal Units) com a leitura dos
valores atuais dos dispositivos que lhes estão associados e o respectivo controle. Os
PLCs e os RTUs são pequenos computadores através dos quais as estações centrais de
monitoração se comunicam com os dispositivos existentes nas instalações fabris.
Os PLCs apresentam como principal vantagem a facilidade de programação e controle
de I/O. Por outro lado, os RTUs possuem boa capacidade de comunicação, incluindo
comunicação via rádio, estando especialmente indicados para situações adversas onde
a comunicação é difícil.
Atualmente, nota-se uma convergência no sentido de reunir as melhores características
destes dois equipamentos: a facilidade de programação e controle dos PLCs e as
capacidades de comunicação dos RTUs.
Rede de comunicações
Rede de comunicações é a plataforma através da qual a informação de um sistema
SCADA é transferida. Levando em consideração os requisitos do sistema e as distâncias
SENAI 97
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a cobrir, as redes de comunicação podem ser implementadas, entre outros, através dos
seguintes meios físicos:
Linhas Dial-Up - As linhas Dial-Up podem ser usadas em sistemas com atualizações
periódicas que não justifiquem conexão permanente. Quando for necessária a
comunicação com uma estação remota é efetuada uma ligação para o respectivo
número;
Rádio-Modems - Estes dispositivos são usados em locais onde não estão acessíveis
linhas telefônicas. Por vezes, em situações onde uma ligação direta via rádio não pode
ser estabelecida devido à distância, é necessária a instalação de dispositivos
repetidores.
5.3.2.1 Funcionalidades
A capacidade de supervisão do sistema SCADA inclui as seguintes funcionalidades:
• Aquisição de dados;
• Visualização de dados;
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
• Processamento de alarmes;
• Tolerância a falhas.
Aquisição de dados:
A aquisição de dados é o processo que envolve o recolhimento e transmissão de dados
desde as instalações fabris, eventualmente remotas, até as estações centrais de
monitoração.
O processo de aquisição de dados inicia-se nas instalações fabris, onde as estações
remotas lêem os valores dos dispositivos a elas conectados. Após a leitura desses
valores segue-se a fase de transmissão de dados em que, quer em modo de
comunicação por polling, quer em modo de comunicação por interrupção (Report by
Exception), os dados são transmitidos através da rede de comunicações até a estação
central.
Por fim, o processo de aquisição de dados é concluído com o respectivo armazenamento
em bases de dados.
Visualização de dados:
A visualização de dados consiste na apresentação de informação através de interfaces
homem-máquina, geralmente acompanhados por animações, de modo a simular a
evolução do estado dos dispositivos controlados na instalação fabril.
Os sistemas SCADA permitem visualizar, além dos dados recolhidos, previsões e
tendências do processo produtivo com base em valores recolhidos e valores
parametrizados pelo operador, além de gráficos e relatórios relativos a dados atuais ou
existentes em histórico.
Processamento de alarmes:
O processamento de alarmes assume um papel de elevada importância na medida em
que permite informar anomalias verificadas, sugerir medidas a tomar e, em determinadas
situações, reagir automaticamente mediante parâmetros previamente estabelecidos.
O computador, ao analisar os dados recolhidos, verifica se algum dos dispositivos gerou
valores excepcionais, indicadores de situações de alarme.
No tratamento de valores digitais, as situações de alarme podem ser detectadas através
de uma variável que assume o valor 0 ou 1; no tratamento de valores analógicos são
definidos valores que limitam as situações aceitáveis, de modo a que quando os valores
lidos estiverem situados fora das gamas de valores permitidos seja detectada uma
situação de alarme.
Além das situações de alarme detectadas com base nos valores lidos pelos dispositivos,
os sistemas SCADA podem acionar alarmes com base na ocorrência de determinadas
combinações de eventos.
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Tecnologias disponíveis
• Internet
• DDE / NETDDE
• OLE
• OPC
• Protocolos de comunicação de equipamentos (proprietários/abertos)
Internet:
A Internet é cada vez mais o meio de comunicação preferido pelas organizações.
Através do uso de tecnologias relacionadas a ela e de padrões como TCP/IP, HTTP e
HTML é, atualmente, possível o acesso e partilha de dados entre a área de produção e a
área de supervisão e controle de várias instalações fabris.
De fato, com o uso de um Web browser é possível controlar em tempo real uma máquina
localizada em qualquer parte do mundo, bastando introduzir o seu URL no browser, sem
que haja necessidade de deslocamento.
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
DDE / NETDDE:
O DDE (Dynamic Data Exchange) é um protocolo cliente-servidor que permite a
transferência de dados entre aplicações através do uso de mensagens do Windows. O
cliente e o servidor podem ser programados para interpretar os dados como um
comando. Para a troca de mensagens entre máquinas remotas existe um mecanismo
semelhante ao DDE denominado NETDDE. O DDE é totalmente bit blind, ou seja, nem o
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
OLE:
O OLE (Object Linking and Embedding) é um mecanismo síncrono que permite a um
cliente invocar uma subrotina num servidor.
Circunstâncias em que o OLE pode ser considerado mais indicado do que o DDE:
O uso do OLE é vantajoso em situações em que a aplicação cliente assuma o papel
principal, delegando parte do seu processamento ao servidor que está à espera de
pedidos do cliente para manipulação de objetos por ele mesmo gerados.
Nestas circunstâncias é mais rápido e apropriado, para o cliente, invocar diretamente
uma subrotina no servidor.
Circunstâncias em que o DDE pode ser considerado mais indicado do que o OLE:
O DDE é ideal para permitir que uma aplicação monitore outra aplicação. Devido ao fato
de nenhuma das aplicações estar operando no mesmo contexto não existe interferência
entre elas.
O DDE é um mecanismo que, por ser bit-blind, permite, quando necessário, que um
mesmo servidor suporte clientes de 16 e 32 bits. O servidor pode levar algum tempo para
recolher a informação para a resposta ao pedido efetuado pelo cliente. Uma vez que o
DDE é assíncrono, o cliente pode continuar a executar o seu processamento.
A performance do servidor não é afetada em situações de disponibilização de dados
para vários clientes em máquinas distintas, uma vez que através do uso do NETDDE as
mensagens são colocadas na fila de espera das máquinas clientes.
OPC:
Historicamente, os integradores de sistemas tinham que implementar interfaces
proprietárias ou personalizadas para extrair dados de dispositivos provenientes de
diferentes produtores de hardware. Há alguns anos a Microsoft introduziu as tecnologias
OLE, COM e DCOM, permitindo às aplicações interoperar e se comunicar com módulos
distribuídos através de uma rede de computadores. Com o objetivo de definir um
standard para utilização das tecnologias OLE e COM em aplicações de controle de
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
5.4.1 Definições
Sistemas de controle de processo e outros sistemas usados em condições industriais
típicas envolvem aquisição de dados de sensores e subseqüente controle em malha
fechada via atuadores acoplados a controladores individualmente. As tarefas a serem
executadas por esses controladores podem ser claramente definidas e uma configuração
ótima pode ser especificada.
Uma forma simplificada de processamento distribuído horizontalmente permite que a
carga seja compartilhada entre diferentes processadores sem envolver transferência de
programas aplicativos e grande quantidade de dados. Este tipo de processamento
distribuído é adequado para aquisição de dados e controle de processos industriais.
O processamento de dados gerais e as funções de controle são analisadas, fracionadas
e alocadas em diferentes processadores. Assim, cada processador tem que executar
somente um conjunto específico e bem determinado de funções. O programa de
aplicação requerido para tais funções estará na memória daquele processador ou sobre
um dispositivo de armazenagem de massa acoplado ao mesmo. Similarmente, os dados
a serem usados por esses programas de aplicação poderão ser tanto armazenados
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
• Subsistema de comunicação
Para que seja possível a realização de um controle integrado é necessário que exista
uma infra-estrutura de comunicação entre os diversos subsistema. Então este
subsistema será responsável pela integração dos diversos módulos autônomos do
sistema.
• Controle multivariável
• Algoritmos de nível superior
• Controle "feed-forward"
• Controle de seqüência
• Controle lógico
• Intertravamento
• Soma, subtração, multiplicação e divisão
• Raiz quadrada, compensadores de pressão e temperatura
• Polinômios e logaritmos
• Alarmes de nível, desvio, velocidade
• Linearizações
• Etc.
Dele também fazem parte os cartões de interface de entrada e saída com o processo,
tais como:
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• Conversores AD e DA
• Etc.
Interface analógicas:
Quando um dispositivo de medição não utiliza sinal tipo ON/OFF mas sim de tensão ou
corrente, variando seu valor em função da variável que está sendo medida, diz-se que
esse dispositivo é ANALÓGICO, sendo necessário, para tal medição, um módulo de
entrada analógica. O módulo de entrada analógica é conectado aos sensores no campo
e condiciona a medição para valores binários de forma que a CPU possa entender,
convertendo o sinal analógico em digital, utilizando para tal um bloco denominado
conversor A/D.
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SINAL
DIGITAL
3276410 = 0111111111111100 2
1638010 = 0011111111111100 2
410 = 0000000000000100 2
SINAL
ANALÓGICO
010 = 0000000000000000 2
µA
0,01221% = 2,5635µ
Sistema de backup
Este subsistema contém, também, as placas de memória que armazenam os
microprogramas das funções executáveis, das rotinas de diagnósticos de falha e das
rotinas de "back-up", além das placas e módulos para redundância parcial ou total e os
circuitos necessários à segurança intrínseca.
No nível deste subsistema poderá ou não haver um outro subsistema de monitoração e
operação local simplificado, conforme mostrado na figura do modelo de referência. Este
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Sistemas de Automação para Controle de Processos
Telas:
As características básicas em termos de telas são as seguintes:
• Janelas overview
Apresentam, de forma bastante simplificada até 300 controladores/indicadores, dispostos
em grupos lógicos, arranjados de forma que o operador identifique facilmente as
condições de alarme, modo de controle automático ou manual e grandeza dos desvios.
Existem diferentes estilos e maneiras de representar as informações nestas telas;
entretanto, o tipo mais comum utiliza barras para informar o operador, as quais são
alinhadas por uma linha de referência onde as mesmas podem sofrer desvios para cima
ou para baixo. O tamanho da barra representará a grandeza do desvio da variável em
relação ao set point (geralmente configurada para 5 ou 10%). A cor da barra
representará as situações de alarme e o modo de operação.
• Janela de instrumentos
Mostra um face plate (frontal) de um instrumento típico de painel (controlador, indicador,
botoeira, totalizador, etc...), permitindo ao operador verificar com mais detalhes uma
seção da planta que precisa de atenção. O operador poderá, então, monitorar e
manipular alguns parâmetros de controles tais como: set point, transferência automático
manual, saída para válvula, etc. Isso cria uma interface de operação bem amigável
porque o operador de painel continua a operar um instrumento convencional.
Janela de instrumentos
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• Janela de sinóticos
Mostram graficamente seções de um fluxograma com os valores das variáveis de
processo e set points atualizados continuamente. Os fluxogramas podem apresentar
características adicionais que possibilitem um melhor entendimento dos mesmos, tais
como indicação de alarmes, variações de nível, monitoração do trajeto do fluxo pelas
tubulações, indicação dos valores das variáveis de forma dinâmica, etc.
Pode-se, inclusive, ativar o "faceplate" de um controlador numa região da tela, podendo
o operador atuar no mesmo sem sair da tela.
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Janela de sinóticos.
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Computador host
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Subsistema de comunicação.
5.5.1 Definições
Os sistemas de controle antigos, tipo SDCD, tem a sua instalação e manutenção
implicando em altos custos principalmente quando se desejava ampliar uma aplicação
onde existem além dos custos de projeto e equipamento, custos com cabeamento de
campo à unidade central de controle.
Para minimizar esses custos e aumentar a operacionalidade introduziu-se o conceito de
rede de comunicação digital para interligar os vários equipamentos de uma aplicação. A
utilização de redes em aplicações industriais prevê um significativo avanço nos seguintes
aspectos:
• Custos de instalação
• Procedimentos de manutenção
• Opções de upgrade
• Informação de controle de qualidade
• Informação de instrumentos para manutenção
• Configurações dos instrumentos à distância
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discretas e/ou analógicas e as redes com dados em formato de bloco são capazes de
transmitir pacotes de informação de tamanhos variáveis. Pode-se, então, classificar
globalmente as redes como:
Rede corporativa:
Rede que interliga sistemas gerenciais que podem, inclusive, estar geograficamente
distribuídos.
Rede de controle:
É a rede central localizada na planta incorporando PLCs, DCS’s (Digital Control
Systems) e PCs. A informação deve trafegar neste nível em tempo real para garantir a
atualização dos dados nos softwares que realizam a supervisão da aplicação.
Redes de campo:
Subdivididas em
• Rede sensorbus (manufatura) - dados no formato de bits (AS-i e INTERBUS Loop).
• Rede devicebus (manufatura) - dados no formato de bytes (DeviceNet e o
PROFIBUS DP).
• Rede fieldbus (manufatura e instrumentação) - dados no formato de pacotes de
mensagens (PROFIBUS PA e o Fieldbus Foundation).
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A rede ASI permite o uso de múltiplos tipos de topologias de rede permitindo, ainda, que
a qualquer momento possa se iniciar uma nova derivação, possibilitando a inclusão de
novos sensores e atuadores. Cada usuário pode escolher sua topologia conforme a
necessidade e disposição física dos elementos no campo. O cabo da rede não necessita
de resistor de terminação. Sua única limitação está relacionada com o comprimento do
fio, que deve possuir cem metros. Caso necessário, o cabo pode ter um acréscimo de
duzentos metros com a utilização de repetidores (boosters) ficando, assim, com um
comprimento total de trezentos metros. Os tipos de topologia mais utilizados são as
seguintes: topologia em estrela (star), topologia em linha (line), topologia em árvore (tree)
e em anel (ring).
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5.5.2.5 Organizações
Cada um dos protocolos é normalizado e promovido por uma organização constituída de
vários fabricantes e usuários. Abaixo temos a apresentação dos sistemas por suas
organizações.
PROFIBUS
A Organização PROFIBUS tem sede na Alemanha. Sua
página é www.profibus.com
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faz do PROFIBUS a melhor e mais simples solução para uso em grandes plantas e
grandes aplicações.
DEVICENET
AS-i
A organização que promove a rede AS-i é a AS-i –
International. Fazem parte dessa associação sessenta e cinco
membros, situados em nove países. Os nove países que
possuem fabricantes de produtos com tecnologia ASI são os
seguintes: Bélgica, Franca, Alemanha, Inglaterra, Itália,
Japão, Holanda, Suíça e Estados Unidos. Esta associação é responsável por determinar
os critérios de padronização das especificações técnicas e testes dos produtos,
juntamente com a divulgação e o marketing da tecnologia. Atualmente existem cerca de
duzentos (200) produtos com tecnologia ASI no mercado. Seu site é www.as-
interface.com.
A interface AS-I é a mais simples solução em redes para atuadores e sensores em
sistemas de manufatura. É uma tecnologia aberta suportada por mais de 100 fabricantes
em todo o mundo, o que garante as mais indicadas soluções, além de suporte global e
liberdade de escolha entre produtos e fabricantes que melhor atendam as necessidades.
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Uma rede AS-i oferece uma eficiente alternativa ao cabeamento convencional no mais
baixo nível hierárquico da automação. Pode, também, ser interligada com os níveis mais
altos em fieldbus para implementação de dispositivos I/O de baixo custo.
Encarecimentos contínuos alargaram as aplicações e hoje a interface AS-i é provida por
centenas de milhares de produtos e aplicações no espectro da automação.
SENAI 125