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CLP -

Controlador Lógico Programável

I-1
Níveis de automação

O conceito de automação pode ser aplicado em diversos níveis das


operações de fábrica:

1. em nível de dispositivo;
2. em nível de máquina;
3. em nível de célula ou sistema;
4. em nível de planta;
5. e em nível de corporação.

I-2
Níveis de automação

1 2 3 4 5
Célula ou
Dispositivo Máquina Planta corporativo
Sistema
Sensor, Máquinas Grupos máquinas Sistema de Informações
atuador individuais (CN), ( células, linhas) Produção corporativas
esteiras

I-3
nível de máquina

 Inclui equipamentos e estações de

trabalho

I-4
nível de célula ou sistema

 Controle e coordenação de grupos de

máquinas

 equipamentos de suporte ao trabalho

coordenado

I-5
Controlador Lógico Programável
 CNC
CONTROLES DE MOVIMENTOS
 Robôs

 CLPs
USOS EM CONTROLES DIVERSOS
 Computadores
I-6
Controlador Lógico Programável
 Equipamento eletrônico digital com
hardware + software compatíveis com
aplicações industriais

 Realizar funções de Controle Lógico e


seqüenciamento

 variáveis binárias, ou seja, variáveis que


podem assumir somente os valores 1 ou I-7 0
Controlador Lógico Programável
 Variáveis binárias 0 e 1

 variáveis que são interpretadas como


- Liga/Desliga
- Verdadeiro/Falso
- Presente/Ausente
- Alta voltagem/Baixa Voltagem
I-8
Controlador Lógico Programável
 São sistemas de controle que operam
ligando e desligando chaves, motores,
válvulas e outros dispositivos, em função
das condições operacionais

I-9
Controlador Lógico Programável
 Os dispositivos de entrada enviam sinais ao
controlador
 Os dispositivos de saída são regulados pelo
controlador
 O controlador ( por exemplo, um CLP)
recebe sinais de entrada, processa-os de
acordo com uma lógica e envia sinais de
saída
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Controlador Lógico Programável

entrada controlador CLP saída


f(lógica)

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CLP

controle lógico

seqüenciamento

I - 12
Controle Lógico
Controle Lógico ou
Sistema Combinacional
é um sistema de chaveamento onde
as saídas em qualquer momento
são determinadas exclusivamente pelos
valores das entradas.

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Controle Lógico  CLP !!!
 CONTROLE LÓGICO
É um sistema que não tem memória e não
considera qualquer valor prévio dos sinais de
entrada na determinação do sinal de saída.
Ele não tem nenhuma característica
operacional que atue como uma função do
tempo.

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Controle Lógico - Exemplo:
 Suponha que no carregamento de uma
máquina utiliza-se um robô que deve pegar
uma peça de um determinado ponto de
parada numa correia transportadora e deve
colocá-la em uma prensa.
 Para que o robô seja autorizado a realizar a
ação, uma decisão de controle lógico deve
ser tomada.

I - 15
Controle Lógico - Exemplo:
Ele somente poderá ser autorizado se três
condições estiverem sendo satisfeitas
simultaneamente:
1º ) a peça deve estar no ponto de parada
2º ) a prensa deve ter completado a operação
na peça anterior
3º ) a peça anterior deve ter sido removida da
prensa.

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Elementos de Controle Lógico:
 Os elementos básicos dos sistemas de controle
lógico são as portas AND, OR e NOT.
 Os elementos básicos podem ser construídos
fisicamente através de relés magnéticos,
transistores, dispositivos de fluídos e circuitos
integrados.
 Hoje eles são comumente implementados por
CLP’s.

I - 17
CLP

controle lógico

seqüenciamento

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Sistema de Seqüenciamento

 É aquele que usa dispositivos de

temporização internos para determinar

quando iniciar mudanças nas variáveis de

saída.

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Sistema de Seqüenciamento
 O controlador provê uma sequência pré-
definida de funções de controle on-off
para as variáveis de saída.
 Normalmente as saídas são a laço aberto,
sem realimentação.
 A sequência de sinais de saída
usualmente é cíclica.

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Sistema de Seqüenciamento

Ex. de aplicação:
 máquinas de lavar,
 secadoras,

Determinam por temporização o momento


de iniciar e encerrar os seus ciclos.

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Por que usar CLP’s?
 Nós vimos que os CLP’s atuam, muitas
vezes, simulando a operação de
elementos de controle lógico e de
sequenciamento, que também podem ser
realizadas por um banco de relés, timers,
contadores e outros componentes.

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Então, por que usar CLP’s?
 Vantagens do uso de CLP’s:
» 1. Programar um CLP é muito mais fácil do
que trabalhar a fiação de um painel de
controle por relés.
» 2. CLP’s podem ser reprogramados,
enquanto controles convencionais precisam
ter sua fiação retrabalhada e
frequentemente acabam por ser sucateados.

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Então, por que usar CLP’s?
 Vantagens do uso de CLP’s:
» 3. CLP’s ocupam menos espaço.
» 4. Manutenção mais fácil.
» 5. Confiabilidade maior.

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Então, por que usar CLP’s?
» 6. Comunicação com outros CLP’s e
microcomputadores.
» Ou seja, CLP’s são mais facilmente
conectados aos sistemas computacionais que
realizam a integração da planta.
» Isto é muito relevante num momento em que
a Manufatura Integrada por Computador
assume uma importância cada vez maior.

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Então, por que usar CLP’s?
» 7. Potência elétrica requerida é menor.
» 8. Maior flexibilidade, atendendo maior nº
de aplicações.
» 9. Projeto do sistema é mais rápido.

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Voltamos à questão:
 Para que serve um CLP?
a) Realizar funções de Controle Lógico e
Seqüenciamento
Além das funções de controle lógico e
seqüenciamento, os CLP’s evoluíram e
abrangeram várias outras capacidades.

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b) Realizar funções aritméticas
O uso dessas funções permite algoritmos
de controle mais modernos.

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c) Realizar funções matriciais
Alguns CLP’s tem a capacidade de realizar
operações matriciais em valores
armazenados na memória. Essa capacidade
pode ser usada para comparar os valores
reais de um conjunto de entradas e saídas
com os valores armazenados na memória do
CLP e determinar se um erro ocorreu.

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d) Controle Analógico
O Controle PID - Proporcional Integarativo
e Derivativo - é disponível em alguns
CLP’s. Esses algoritmos de controle
tradicionalmente tem sido
implementados em controladores
analógicos.

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Hoje os esquemas de controladores
analógicos são aproximados usando
computador digital, quer com um CLP,
quer com um computador controlador do
processo. A aproximação do PID por um
computador digital é chamada de DDC -
Controle Digital Direto.

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ENTÃO
 Um CLP é um equipamento eletrônico de
operação digital (hardware) que usa uma
memória programável para armazenar
instruções (software) para a
implementação de funções de controle
lógico, seqüenciamento, temporização,
contador, aritméticas, matriciais e controle
“analógico”.

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 Essas funções são implementadas para
controlar vários tipos de máquinas ou
processos.

I - 33
Como funciona um CLP?
TERMINAL
DE
PROGRAMAÇÃO

FONTE I MÓDULO
N
DE PROCESSADOR DE
T
ALIMENTAÇÃO ENTRADA
E
R
F
MÓDULO
A
MEMÓRIA DE
C
E SAÍDA

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ambiente
 Esses componentes são alojados em um
gabinete adequado ao ambiente
industrial.

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Módulo de Entrada:
– Os módulos de entrada e saída são as
conexões para o processo industrial
que está sendo controlado.
– As entradas para o controlador são os
sinais de limit switches, pushbuttons,
sensores.

I - 36
Módulo de Saída:
 As saídas do controlador são sinais
on/off para operar válvulas, motores e
outros dispositivos que atuam no
processo.

I - 37
Processador
– O processador é CPU - Unidade Central de
Processamento - do CLP. Ele executa as
várias funções (lógicas, de sequenciamento,
etc) sobre as entradas do CLP e determina
os sinais de saída apropriados.
– O processador é um microprocessador
muito semelhante em sua construção
àqueles usados em computadores pessoais.

I - 38
Memória
 Junto à cpu está a memória do CLP (de
programa e de dados). Na memória de
programa estão os programas
responsáveis pelas funções de lógica,
sequenciamento, entrada e saída.

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Fonte de Alimentação

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Dispositivo de Programação
 O CLP é programado por meio de um
terminal de programação.
 Usualmente esse terminal é destacável do
CLP e é compartilhado entre vários
CLP’s.

I - 41
Como o CLP opera:
1)As entradas do CLP são amostradas pelo
processador e os conteúdos são armazenados na
memória.

2)O programa é executado. Os valores de entrada


armazenados na memória são usados nos cálculos
para determinar os valores das saídas.

3)As saídas são atualizadas para concordarem com os


valores calculados.

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Como o CLP opera:
 O tempo de duração de um ciclo de
varredura é uma função do nº e da
complexidade das funções
implementadas pelo programa.
 O tempo de um ciclo de varredura é uma
função do nº de instruções e da
complexidade das operações lógicas.

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Há várias abordagens para a
programação de CLP’s:
 1) Diagrama Lógico Ladder
 2) Linguagens tipo-computacional

de baixo nível
 3) Linguagens tipo-computacional

de alto nível
 4) Blocos Funcionais

 5) Gráfico de Funções Sequenciais

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Onde CLP’s são aplicados?
 Máquinas industriais: operatrizes, injetoras de
plástico, têxteis, calçados, etc.
 Equipamentos industriais para processos:
siderurgia, papel e celulose, fornos, etc.
 Aquisição de dados de supervisão em:
fábricas, prédios inteligentes, dispositivos que
necessitam de controle remoto, etc.
 Bancadas de teste automático de
componentes industriais.

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