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APOSENTADORIA DO

DEFICIENTE – LC
142/2013
Forma de estudo:

- Parte 1: aspectos gerais da identificação e


classificação da deficiência pela LC 142/13;

- Parte 2: critérios diferenciados e análise


crítica.
Base legal:

- Artigo 201, §1º, CF (EC 47/05) – requisito diferenciado


APENAS para portadores de deficiência e agentes nocivos
à saúde ou integridade física;

- Convenção de Nova Iorque (2009)** – artigo 5º, §3º, CF;

- LEI COMPLEMENTAR 142/2013 (09/11/2013);

- Arts. 70-A e seguintes do Decreto 3.048/99 (alterado pelo


decreto 8.145/2013);

- CIF ** – classificação internacional de funcionalidade,


incapacidade e saúde;
Base legal:

- arts 413 e seguintes da IN 77/15;

- Portaria interministerial n. 01/14 (27/01/2014) –


IFBra;

- Memorando circular n. 34/13 (18/10/2013);


Base legal: CURIOSIDADES:

- Convenção de Nova Iorque  recepcionada pela CF e


trouxe o critério de deficiência;

- CIF (manual) divisora de águas: retirou o contexto


somente da incapacidade física/biológica, incluindo
fatores contextuais e pessoais;

- IF- Bra  índice de funcionalidade brasileiro


aplicado para fins de aposentadoria: metodologia de
pontuação: para verificar – de forma objetiva - se há
(ou não) deficiência e qual o grau. (perícia médica e
social)
Base legal: CURIOSIDADES:

- IF- Bra  índice de funcionalidade aplicado para fins de


aposentadoria:

- Pontuação maior que 7585  não há direito ao benefício!

- Deficiência grave  pontuação menor ou igual a 5739;

- Deficiência moderada  pontuação maior ou igual a


5740 e menor ou igual a 6354;

- Deficiência leve  pontuação maior ou igual a 6355 e


menor ou igual a 7584.
CONCEITO DE DEFICIÊNCIA  ARTIGO 70-D, §3º, Decreto 3048/99:

- “Impedimentos de longo prazo de natureza física,


mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.”
- Art. 413, IN 77/15: “Para o reconhecimento do direito às
aposentadorias de que trata a Lei Complementar nº 142, de 2013,
considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”

- 414, § 4º, IN 77/15: Considera-se impedimento de longo prazo,


para fins no disposto do art. 413, aquele que produza efeitos de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, pelo prazo mínimo
de dois anos, contados de forma ininterrupta.
CONCEITO DE DEFICIÊNCIA  ARTIGO 70-D, §3º, Decreto
3048/99:

- Elemento biológico  impedimento de longo prazo de


natureza física, mental, intelectual ou sensorial;

- Elemento social  obstrução de participação plena e efetiva


na sociedade

- Conceito = da LOAS (lei 8.742/93):


Ps: súmula 80 da TNU  “Nos pedidos de benefício de
prestação continuada (LOAS), tendo em vista o advento da Lei
12.470/11, para adequada valoração dos fatores ambientais,
sociais, econômicos e pessoais que impactam na participação
da pessoa com deficiência na sociedade, é necessária a
realização de avaliação social por assistente social ou outras
providências aptas a revelar a efetiva condição vivida no meio
social pelo requerente.”
QUEM IDENTIFICA A DEFICIÊNCIA?
Art. 70-A, decreto 3048/99, da redação do decreto
10410/20:
“A concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição ou por idade ao segurado que tenha
reconhecido, após ter sido submetido a avaliação
biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar, grau de
deficiência leve, moderada ou grave está
condicionada à comprovação da condição de
pessoa com deficiência na data da entrada do
requerimento ou na data da implementação dos
requisitos para o benefício.
QUEM IDENTIFICA A DEFICIÊNCIA?
Perícia médica e avaliação social (perícia médica e
funcional), identifica o grau e o início, além de
existência de variação em nível de deficiência e o
período de variação.
“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 557. DECISÃO MONOCRÁTICA. AGRAVO LEGAL.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO DEFICIENTE. LC 142/2013. REQUISITOS NÃO
DEMONSTRADOS. NECESSIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO DA PROVA. TUTELA ANTECIPADA INDEFERIDA.
O indeferimento do pedido administrativo de concessão do benefício teve por base o não
enquadramento da deficiência do autor como leve, moderada ou grave.
Em consulta à base de dados do CNIS verifica-se que o autor estava desenvolvendo atividade laborativa
junto à Fundação São Paulo até fevereiro do corrente ano.
Tendo o benefício pleiteado seu requisito temporal variável, dependente, exatamente, da averiguação
se faz necessária a
da existência de incapacidade e de seu exato grau para sua concessão,

realização de perícia apta a esclarecer tais dados, sem os


quais é impossível a sua concessão.
Agravo legal improvido.” (TRF3, AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 550172 / SP0002473-
12.2015.4.03.0000, Sétima Turma, relator: Des. Fed. Paulo Domingues, DJE: 27/07/2015) (g.n.)
A IN 77/15 E COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA:

Art. 414. A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao


segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional
realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência leve,
moderada ou grave, está condicionada à comprovação da condição de pessoa com
deficiência na data da entrada do requerimento - DER ou na data da implementação
dos requisitos mínimos para o benefício a partir de 9 de novembro de 2013, data da
entrada em vigor da Lei Complementar nº 142, de 2013.

§ 1º Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à


perícia própria do INSS avaliar o segurado e fixar a data provável do início da
deficiência e o respectivo grau, assim como identificar a ocorrência de variação no
grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau, por meio de
instrumento de avaliação desenvolvido especificamente para esse fim, aprovado pela
Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MPOG/AGU nº 1, de 27 de janeiro de 2014,
que será objeto de revalidação periódica no prazo máximo de 1 (um) ano. – IF-Bra

§ 2º A comprovação da deficiência será embasada em


documentos que subsidiem a avaliação médica e funcional,
vedada a prova exclusivamente testemunhal.
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA. LEI
COMPLEMENTAR Nº 142/2013. REQUISITOS DA LEI Nº
8.213/91 PREENCHIDOS.
1. Não há que se falar em nulidade da prova pericial, vez
que esta foi realizada de acordo com análise técnica,
apresentando respostas conclusivas de todos os quesitos
submetidos.
2. (...)
3. Para a concessão do benefício instituído pela LC nº
142/13 é necessária a indicação da data provável da
deficiência, nos termos do Art. 2º e § 1º, do Art. 6º.
4. O autor não trouxe documentos que comprovem a data
de início da visão monocular e o perito, por falta de
prontuário médico, não pode especificar a data provável
do início da deficiência. (...)” (TRF3, Ap - APELAÇÃO CÍVEL -
2238869 / SP 0002997-97.2015.4.03.6114, Décima Turma,
relator: Des. Federal Baptista Pereira, DJE: 14/10/2017).
A IN 77/15 E COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA:

Art. 424. Compete à perícia própria do INSS, representada pela perícia


médica previdenciária e pelo serviço social do INSS, para efeito de
concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, avaliar o
segurado e fixar a data provável do início da deficiência e seu
respectivo grau, assim como identificar a ocorrência de variação no
grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau.

§ 1º A avaliação indicada no caput será realizada mediante a


aplicação do Índice de Funcionalidade Brasileiro Aplicado
para Fins de Aposentadoria - IFBrA que será objeto de revisão
por instância técnica específica instituída no âmbito do Ministério da
Previdência Social, no prazo máximo de um ano, a contar da data de
publicação da Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MPOG/AGU nº 1,
de 2014.

§ 2º Com fins a embasar a fixação da data da deficiência e suas


possíveis alterações ao longo do tempo, caberá à perícia médica
previdenciária fixar a data de início do impedimento e as datas de
suas alterações, caso existam, por ocasião da primeira avaliação.
A IN 77/15 E COMPROVAÇÃO DA DEFICIÊNCIA:

§ 3º As datas de início do impedimento e suas alterações


serão instruídas por meio de documentos, sendo vedada a
prova exclusivamente testemunhal.

§ 4º Serão considerados documentos válidos para


embasamento das datas citadas no § 3º deste artigo, todo
e qualquer elemento técnico disponível que permita à
perícia médica formar sua convicção.

§ 5º A comprovação da deficiência somente se dará


depois de finalizadas as avaliações médica e do serviço
social, sendo seu grau definido pela somatória das duas
avaliações e sua temporalidade subsidiada pela data do
impedimento e alterações fixadas pela perícia médica.
Art. 70-H, Decreto 3.048/99: cuidado!

A critério do INSS, o segurado com


deficiência deverá, a qualquer tempo,
submeter-se a perícia própria para
avaliação ou reavaliação do grau de
deficiência.

 Deficiência mínima de 2 anos – art.


414, §4º, IN 77/15
E A PERÍCIA JUDICIAL?
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
DE DEFICIENTE. LEI COMPLEMENTAR 142/13. LAUDO
MÉDICO.INVALIDADE.AUSÊNCIA DE ESTUDO SOCIAL CONSTATAÇÃO
DE DEFICIÊNCIA DE NATUREZA LEVE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS
PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
I - A Lei Complementar 142/2.013 é fruto do regramento excepcional
contido no artigo 201, § 1º da Constituição Federal, referente à
adoção de critérios diferenciados para a concessão de benefícios à
portadores de deficiência.
II - O Decreto 8.145/13 que alterou o Decreto 3.048/99, ao incluir a
Subseção IV, trata especificamente da benesse que aqui se analisa. O
artigo 70-D, define-se a competência do INSS para a realização da
perícia médica, com o intuito de avaliar o segurado e determinar o
grau de sua deficiência, sendo que o § 2º ressalva que esta avaliação
será realizada para "...fazer prova dessa condição exclusivamente
para fins previdenciários.
E A PERÍCIA JUDICIAL?
IIII - Os critérios específicos para a realização da perícia estão
determinados pela Portaria Interministerial
SDH/MPS/MF/MOG/AGU nº1 /14, que adota a Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-CIF da
Organização Mundial de Saúde, em conjunto com o instrumento de
avaliação denominado Índice de Funcionalidade Brasileiro aplicado
para fins de Aposentadoria- IFBra.
IV - O IF-BrA leva em consideração vários fatores para a
definição de deficiência, considerando barreiras externas
consubstanciadas em variados cenários com os quais o
portador de deficiência irá se deparar, sejam sociais ou
físicos.
VI - Ressalta dos conceitos supramencionados que a verificação da
deficiência para fins previdenciários exige não só conhecimentos médicos,
mas estudo e avaliação social do segurado, não sendo por acaso que a
aludida Portaria exige a presença de profissionais distintos.
E A PERÍCIA JUDICIAL?
O requisito relativo à deficiência para a obtenção da
VII -
aposentadoria prevista na L.C. 142/03 exige exame mais
amplo do que a simples verificação da capacidade
laborativa, o que não restou plenamente esclarecido, sendo
imperiosa a realização de nova perícia médico-social a fim
de dirimir qualquer dúvida a respeito do tema.
VIII - Retorno dos autos à vara de origem para a
realização de novo laudo médico-social
IX - Sentença anulada de ofício. Apelação da parte autora prejudicada.”

(TRF3, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2314160 / SP0023088-91.2018.4.03.9999,


Oitava Turma, relator: Des. Fed, David Dantas, DJE: 21/01/2019) (grifos
nossos).
E A IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA JUDICIAL?
“PREVIDENCIÁRIO. DA APOSENTADORIA ESPECIAL DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA. DA TUTELA DE URGÊNCIA. REVOGAÇÃO.
1. A aposentadoria especial das pessoas com deficiência tem previsão
constitucional, no artigo 201, § 1º. Tal benefício foi objeto da Lei
Complementar 142/2013, da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência - art. 41), bem assim do decreto 8.145/2013 .
2. Nos termos do artigo 2°, da LC 142/2013, "considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas". Já o artigo 3°, de referido
diploma legal, determina que a aposentadoria especial em tela será devida
ao segurado que comprovar (a) tempo de contribuição de (i) 25 (vinte e
cinco), se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com
deficiência grave; (ii) 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se
homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com
deficiência moderada; (iii) 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição,
se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com
deficiência leve; ou (iv) aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55
(cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau
de deficiência; e (b) tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e
comprovada a existência de deficiência durante igual período.
3. Da legislação de regência extrai-se, ainda, o seguinte: (a) o segurado
poderá requerer aposentadoria por idade com redução de 5 anos na idade
mínima, independentemente do grau de sua deficiência, se isso lhe for mais
vantajoso; (b) o grau de deficiência deve ser fixado em perícia a cargo do
INSS ou em sede judicial; (c) embora seja possível converter tempo especial,
em razão de exposição a agentes nocivos, a tempo de contribuição do
deficiente, não se admite a conversão inversa; e (d) o segurado especial só
fará jus à esse benefício se promover o recolhimento sobre o salário de
contribuição.
4. Malgrado a legislação sobre essa aposentadoria especial só tenha
surgido em 2013, a existência de deficiência em momento anterior
autoriza a concessão do benefício especial, desde que ela seja certificada
pericialmente, inclusive quanto ao seu grau e data provável do seu início.
5. É importante definir o grau da deficiência bem assim a sua evolução,
pois é a partir de tais aspectos que se poderá identificar o respectivo
coeficiente de conversão desse trabalho especial. Nesse contexto, avulta a
importância da perícia - seja administrativa, seja judicial -, a qual deve
avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu
grau e identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar
os respectivos períodos em cada grau (art. 70-D, Decreto 8.145/2013 ), até
porque o grau da deficiência pode se alterar ao longo do tempo, podendo
uma deficiência leve se tornar moderada ou mesmo grave. Os critérios
definidores do grau de deficiência do segurado constam da Portaria
Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU n. 01/2014, a qual, de seu turno,
está ancorada no conceito de funcionalidade disposto na Classificação
Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Saúde - CIF, da
Organização Mundial de Saúde, e mediante a aplicação do índice de
Funcionalidade Brasileiro Aplicado para Fins de Aposentadoria - IFBrA.
6. A aposentadoria especial do portador de deficiência não se confunde
com a aposentadoria por invalidez. Aquela permite que o segurado tenha
o seu tempo de trabalho contado de forma diferenciada e,
consequentemente, seja aposentado com menos tempo de contribuição.
Esta permite que o segurado incapacitado para o exercício de sua
atividade laborativa se aposente, desde que observado os demais
requisitos legais.
7. No caso concreto, desde o início, a produção da prova pericial revelou-
se truncada, de fato precária e imprecisa para os fins a que se presta.
Tanto assim que foram pedidos dois esclarecimentos posteriores (fl. 85 e
93) e um laudo complementar (fls. 104/105) que, ao final, não se
subsumiram aos requisitos previstos na legislação de regência, conforme
adiante se verá.
8. Se por um lado a perícia complementar, - ainda que pecando pelo
primor e desatendendo as orientações executivas para avaliação funcional
e ausentes os formulários de avaliação do segurado, itens constantes,
respectivamente no IfBrA e no item 5 do anexo Portaria Interministerial
SDH/MPS/MF MG/ AGU nº7 01/2014 - , tenha concluído pela gravidade da
moléstia, as conclusões dos exames que lhe antecederam corroboram a
dúvida.
9. Ainda que assim não fosse, o laudo complementar, utilizado pelo juízo a
quo como o principal fundamento para sua decisão, desatende os
requisitos/itens elencados na legislação de regência, de molde a tornar a
prova inconsistente para sua finalidade.
10. In casu, é importante frisar que na hipótese que se põe nos autos
(aposentadoria especial da pessoa com deficiência), a perícia realizada
ostenta natureza díade, não somente médica-funcional, mas denota cunho
social, dadas as características das perguntas e respostas constantes dos
formulários propostos na legislação de referência.
11. Por assim dizer, trata-se de prova com fundamento vinculativo, o que,
em outras palavras, tem por escopo apartar, tanto quanto possível, do
ânimo do julgador eventual subjetividade na valoração da prova, em
particular da "gravidade" da deficiência, requisito primaz, seja para a
concessão do benefício pleiteado, seja para fins de sua classificação no
cômputo do tempo de contribuição.
12. Em continuidade, observa-se que a perícia judicial não identificou a
ocorrência de variação no grau de deficiência nem indicou os respectivos
períodos em cada grau, tal como exigido pelo art. 70-D, Decreto
8.145/2013, o que inviabiliza o correto enquadramento e a conversão do
tempo especial em comum em razão da evolução do grau de deficiência do
autor ao longo do seu histórico laborativo.
13. Não tendo o laudo pericial esclarecido os fatos objeto da perícia em
sua completude, nem esclarecido suficientemente a matéria posta nos
autos, deve ele ser considerado impreciso e imprestável para a elucidação
da controvérsia, impondo-se a anulação da sentença e o retorno dos autos
à origem para a realização de uma segunda perícia, na forma do artigo
480, do CPC/15.
14. No caso dos autos, em consulta ao CNIS, que ora determino a juntada,
constata-se que parte autora continua trabalhando, inclusive, para a mesma
empresa desde 1989, MAQUINAS AGRICOLAS JACTO S/A e, por essa razão,
percebendo remuneração até 04/2018.
15. Levando-se em consideração que o recorrido percebe remuneração
mensal (a última no valor de R$ 3.211,67, em 04/2018), não há como se
divisar um perigo de dano irreparável ou de difícil reparação que autorize a
tutela de urgência, até porque não há nos autos prova de que a não
concessão dessa tutela colocará em risco a subsistência da parte autora.
16. Considerando que o autor percebe mensalmente um salário, não há
como se divisar o periculum in mora necessário à concessão da tutela de
urgência.
17. Via de regra, a tutela de urgência de natureza antecipada não deve ser
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão
(CPC/15, artigo 300, §3°), mas apenas excepcionalmente, tal como ocorre
quando se demonstra que tal providência se faz necessária para a
subsistência do requerente.
18. No caso dos autos, contudo, há risco de irreversibilidade dos efeitos da
decisão - considerando a natural dificuldade de o segurado restituir ao INSS
valores pagos indevidamente, até mesmo em função da natureza alimentar
da verba - e não há provas nos autos de que a antecipação da tutela se faça
necessária para garantir a subsistência da parte, verificando-se, em verdade,
o oposto, já que, como visto, continua empregado e trabalhando.
19. Tutela de urgência revogada.
20. Apelação parcialmente provida. Tutela de urgência revogada.”

(TRF3, Ap - Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2192716 / SP0000810-


28.2015.4.03.6111, Sétima Turma, relatora: Des. Fed. Ines Virginia, DJE:
13/08/2018) (grifos nossos).
APOSENTADORIA POR IDADE – art. 70-C e §1º, Decreto
3048/99:

- PARA TODOS OS SEGURADOS;

- Redução na idade:
a) homem: 60 anos;
b) Mulher: 55 anos;

- Carência de 180 meses (com ou sem deficiência);

- 15 anos de contribuição/serviço com deficiência


(independentemente do grau);

- Deficiência na DER ou na data da implementação dos


requisitos, a contar de 09/11/2013.
APOSENTADORIA POR IDADE:

- Particularidades:

- O tempo de contribuição segue a regra do artigo 55


da lei 8213/91:
- Atividade rural;
- Serviço militar obrigatório;
- Beneficio por incapacidade previdenciário intercalado
com atividade;
- Retroação da DIC (art. 23 da IN 77/15);
- Etc.
APOSENTADORIA POR IDADE:

- Caso prático:

- Homem  60 anos de idade

- Período contributivo / trabalhado  celetista

1980 1990 2019


I---------------------------I------------------------------------I
120 meses sem defic 180 meses com defic. leve
APOSENTADORIA POR IDADE:
- Caso prático 2:
- mulher  59 anos de idade (nascimento em
01/12/1959);
- Deficiência leve fixada em 01/01/1990;
- Período contributivo / trabalhado:
- 01/01/1985 a 31/12/1990 (72m);
- 01/01/1993 a 31/12/2000 (96m);
- 01/01/2009 a 31/12/2013 (60m);
- Total: 228m (19 anos)
APOSENTADORIA POR IDADE:

a) Com deficiência:
- 01/01/1990 a 31/12/1990 (12 m);
- 01/01/1993 a 31/12/2000 (96m);
- 01/01/2009 a 31/12/2013 (60m);
- Total: 168m (14 anos)

- Saída???
- Retroagir a data da deficiência OU
- Contribuir por mais 12 meses; OU
- Realizar contribuições sociais em atraso, se possível.
APOSENTADORIA POR IDADE:

E o segurado especial?

- Ele é incluído no rol de beneficiários da


aposentadoria por idade do deficiente – art. 70-C,
§2º, Decreto 3048/99:

“Aplica-se ao segurado especial com deficiência o


disposto nos §§ 1o a 4o do art. 51, e na hipótese do §
2o será considerada a idade prevista no caput deste
artigo, desde que o tempo exigido para a carência da
aposentadoria por idade seja cumprido na condição
de pessoa com deficiência.”
APOSENTADORIA POR IDADE:

- Idade reduzida em 5 anos (?) – dupla redução etária (5 anos por ser
rural + 5 anos por ser deficiente = 10 anos de redução) ??? O artigo
201, §1º, da CF não afasta o artigo 201, §7º, II.

- Carência = 180 meses de trabalho rural realizado na condição de


deficiente, imediatamente anterior à DER ou ao implemento do
requisito etário.

E na aposentadoria por idade híbrida? (art. 48, §3º, lei 8.213/91):


- Nesta há sim a redução de idade  homem: 60 anos e mulher 55
anos – art. 70-C, §2º, LC 142/13 e art. 418, IN 77/1);

- Carência: 180 meses  atividade rural e recolhimento


previdenciário.

- Atenção à ACP n. 5038261-15.2015.404.7100, ao MC n 01/2018 e a


TEMA 1007 do STJ!
- APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO  art. 70-B, decreto
3048/99

REQUISITOS:

- Segurado empregado, doméstico, avulso, contribuinte


individual e facultativo (exceto o segurado especial  este
somente se contribuir como facultativo na alíquota 20% 
art. 70-B, parágrafo único, ou os participantes dos planos
simplificados);

- Deficiência grave, moderada ou leve;

- Tempo reduzido de contribuição (redução de 10 (G), 6 (M)


ou 2 (L)).

- Carência mínima de 180 meses (art. 70-B, decreto 3048/99);


• DEFICIÊNCIA GRAVE (reduz 10 anos no TC):

A) HOMEM: 25 anos de contribuição, na condição de


pessoa com deficiência (art. 70-B, decreto 3048/99);

B) MULHER: 20 anos de contribuição, na condição de


pessoa com deficiência (art. 70-B, decreto 3048/99);

• DEFICIÊNCIA MODERADA (reduz 6 anos no TC):

A) 29 anos de contribuição  homem;


B) 24 anos de contribuição  mulher;
• DEFICIÊNCIA LEVE (reduz 2 anos no TC):

A) 33 anos de contribuição  homem;


B) 28 anos de contribuição  mulher.

- TEMPO TOTAL NA CONDIÇÃO DE DEFICIENTE???


- SIM!!!

- MAS DÁ PARA CONVERTER: TEMPO COMUM EM


TEMPO DE DEFICIÊNCIA OU VICE-VERSA – art. 70-E,
Decreto 3048/99:
MULHER
MULTIPLICADORES
TEMPO A
CONVERTER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30
De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50
De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25
De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07
De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00

HOMEM

TEMPO A MULTIPLICADORES
CONVERTER Para 25 Para 29 Para 33 Para 35
De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40
De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21
De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06
De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00
EXEMPLO:
• HOMEM:

a) 20 anos de tempo de contribuição comum;


b) 10 anos de tempo de contribuição como deficiente grave
(25 anos).

Tempo comum total: 20 + 10 X 1,40 = 34 anos;


Tempo de deficiente total: 20 X 0,71 + 10 = 24 anos e 2
meses.
Primeiro caso: 12 meses para 35 anos de TC;

Segundo caso: 10 meses para 25 anos de TC def. grave.


EXEMPLO:
• MULHER:

a) 20 anos de tempo de contribuição comum;


b) 5 anos de tempo de contribuição como deficiente moderada (24
anos).

Tempo comum total: 20 + 5 X 1,25 = 26 anos e 2 meses;


Tempo de deficiente total: 20 X 0,80 + 5 = 21 anos.
Primeiro caso: 3 anos e 10 meses para 30 anos de TC;

Segundo caso: 3 anos para 24 anos de TC def. moderada.


EXEMPLO:
• MULHER:

a) Deficiência grau leve (28 anos), com início em


01/01/2010 até a DER (01/01/2014);

a) Períodos de contribuição:
- de 01/01/1984 a 31/12/2009 (26 anos);
- de 01/01/2011 a 01/01/2014 (3 anos e 1 dia).

Quanto tempo ela precisa para se aposentar e quanto


tempo ela tem?
EXEMPLO:
• Resposta:

a) Tempo comum: 26 anos + 3 X 1,07 = 29 anos e 2


meses  falta 10 meses para 30 anos de TC

a) Tempo de deficiente leve: 26 X 0,93 + 3 = 27 anos e


1 mês e 5 dias  falta 10 meses e 25 dias para 28
anos de TC def. leve

O que é melhor?
 MUDANÇA DE GRAU DE DEFICIÊNCIA:

• pode-se converter o tempo de deficiência de “leve” para


“grave” ou quaisquer outras.

• REQUISITOS:

- Considera-se para esta finalidade o grau de deficiência


preponderante, ou seja, aquele em que o segurado
cumpriu maior tempo de contribuição antes da conversão
(art. 70-E, §1, RPS);

- Ele será utilizado como parâmetro para definir o tempo


mínimo de contribuição necessário para o caso e o índice
de conversão – art. 70-E, decreto 3048/99 (mesma tabela
anterior):
MULHER
MULTIPLICADORES
TEMPO A
CONVERTER Para 20 Para 24 Para 28 Para 30
De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50
De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25
De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07
De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00

HOMEM

TEMPO A MULTIPLICADORES
CONVERTER Para 25 Para 29 Para 33 Para 35
De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40
De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21
De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06
De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00
- OLHAR PRIMEIRO:

- Qual o maior tempo de contribuição


que o segurado possui como deficiente e
o grau? – ele será tido como
preponderante;

- O restante se converte, olhando na


tabela o índice segundo o grau
preponderante.
Exemplo:

- Segurado homem, com 5 anos de deficiência grave e 26


anos de deficiência leve.

- Deficiência preponderante  leve (maior tempo de


contribuição);

- Deficiência a converter  5 anos (menor tempo) 


converte para deficiência leve: 5 X 1,32 = 6 anos e 7 meses;

- Total de contribuição: 32 anos e 7 meses.

Solução: Ele precisa de 33 anos (deficiência leve), portanto,


deve continuar contribuindo por + 5 meses.
Exemplo 2:

- Segurada mulher, com 10 anos de deficiência grave e 8 anos de


deficiência moderada e 5 anos sem deficiência.

- Deficiência preponderante  grave (maior tempo de


contribuição);

- Deficiência a converter  8 anos (menor tempo)  converte para


deficiência grave: 8 X 0,83 = 6 anos e 7 meses;

- Total de contribuição como deficiente grave: 16 anos e 7 meses;


- Conversão de tempo comum para deficiência grave  5 X 0,67 = 3
anos + 4 meses;
- Total de tempo de contribuição como deficiente grave: 19 anos e
11 meses.
- Falta 1 mês para se aposentar  20 anos como deficiente grave!
Exemplo 3:

- Segurada mulher com 14 anos de deficiência leve, 10 anos


de deficiente moderada e 4 anos de deficiência grave = 28
anos de tempo de contribuição.

- Deficiência preponderante  leve (maior tempo de


contribuição);

- Deficiências a converter  moderada (10 anos) e grave (4


anos):
- 10 anos X 1,17  11 anos e 8 meses;
- 4 anos X 1,40  5 anos e 7 meses;
- Somatória: 14 + 11 + 5 = 31 anos e 3 meses.
- Necessário: 28 anos (deficiência leve).
ATIVIDADE ESPECIAL E DEFICIENTE:
Art. 70-F, decreto 3048/99: “A redução do
tempo de contribuição da pessoa com
deficiência não poderá ser acumulada, no
mesmo período contributivo, com a redução
aplicada aos períodos de contribuição relativos
a atividades exercidas sob condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade
física.”

- escolhe-se o que é mais vantajoso!


• Exemplo:

• Mulher, deficiente, grau moderado, possui 24


anos de contribuição como deficiente e em
trabalho exposto à ruído de 91dB.

- Aposentadoria especial  25 anos de tempo


de contribuição;

- Aposentadoria do deficiente  24 anos de


contribuição como deficiente grau moderado.
• E se a deficiência fosse leve?

• Mulher, deficiente, grau leve, possui 24 anos


de contribuição como deficiente e em
trabalho exposto à ruído de 91dB.

- Aposentadoria especial  25 anos de tempo


de contribuição;

- Aposentadoria do deficiente  28 anos de


contribuição como deficiente grau leve.
E a conversão de tempo especial para
deficiente? É possível?
• Art. 70-F, §1º, do Decreto 3048/99:
“É garantida a conversão do tempo de
contribuição cumprido em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física do segurado, inclusive
da pessoa com deficiência, para fins da
aposentadoria de que trata o art. 70-B,
se resultar mais favorável ao segurado,
conforme tabela abaixo”:
MULHER
MULTIPLICADORES
TEMPO A
CONVERT
ER Para 15 Para 20 Para 24 Para 25 Para 28
De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87
De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40
De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17
De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12
De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00

HOMEM
TEMPO A MULTIPLICADORES
CONVERT
ER Para 15 Para 20 Para 25 Para 29 Para 33

De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20


De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65
De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32
De 29 anos 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14
De 33 anos 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00
• Exemplo:

- Mulher, 50 anos de idade, possui:


a) 10 anos de tempo comum;
b) 10 anos de atividade especial (agente biológico);
c) 10 anos como deficiente grave.
d) Total: 30 anos de contribuição em 13/11/2019 (FP = 0,572).

TCc = 10 A TE = 10 TDgrave = 10 A
I-----------------I--------------------I------------------------I
0,67 0,80
6 anos e 8m 8 anos 10 anos
• Exemplo:

- 10 anos + 8 anos + 6 anos e 8 meses = 24 anos e 8


meses;

- Para deficiência grave: 20 anos.

- Sem fator previdenciário, eliminando a perda de


42,8%!
• Exemplo 2: CUIDADO!

- Mulher, 50 anos de idade, possui:


a) 7 anos de tempo comum;
b) 10 anos de atividade especial (agente biológico);
c) 10 anos como deficiente leve e em atividade especial.
d) Total: 27 anos de contribuição

TCc = 7 A TE = 10 Td leve e especial = 10 A


I-----------------I--------------------I--------------------------------I
0,93 1,12 1,12
6 anos e 6 meses 22 anos e 4 meses
• Exemplo:

- 22 anos e 4 meses + 6 anos e 6 meses = 28 anos e 10


meses;

- Para deficiência leve: 28 anos.

- Sem fator previdenciário, eliminando a perda de


42,8%!

- Se não fosse convertido o período de deficiente,


teríamos:

- 6 anos e 6 meses + 11 anos e 2 meses + 10 anos = 27


anos e 8 meses.
• Atenção:

• Art. 70-F, § 2o É vedada a conversão do tempo


de contribuição da pessoa com deficiência
para fins de concessão da aposentadoria
especial de que trata a Subseção IV da Seção
VI do Capítulo II.

• Somente se converte tempo especial para


deficiente, o inverso é proibido!

• TE  TD
• TD  TE: vedada!
RENDA MENSAL INICIAL:
- Art. 70-J do Decreto 3048/99, redação do decreto
10410/20:

A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com


deficiência será calculada a partir da aplicação dos seguintes
percentuais sobre o salário de benefício definido na forma
prevista no art. 32 – média de 100% dos SC do PBC:

- I - cem por cento, na hipótese de aposentadoria por tempo


de contribuição de que trata o art. 70-B; ou

- II - setenta por cento, acrescido de um ponto percentual


do salário de benefício por grupo de doze contribuições
mensais até o máximo de trinta por cento, na hipótese de
aposentadoria por idade de que trata o art. 70-C.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E APOSENTADORIA
DO DEFICIENTE:

- Revogação do artigo 55 do decreto 3048/99 pelo decreto


6722/2008;

- Não cabe conversão!

- Solicitar alta médica do benefício por incapacidade, intercalar


com período de trabalho ou remuneração (art. 19-C, §1º,
decreto 3048/99) para computar como tempo de contribuição,
e solicitar a aposentadoria do deficiente (se cumprido os
requisitos legais).
OBSERVAÇÕES FINAIS:

• O segurado deficiente pode optar por qualquer outra


modalidade de aposentadoria que lhe seja mais
vantajosa;

• Artigo 70-H, Decreto 3048/99: Deverá ser submetido à


perícia sempre que o INSS entender necessário avaliar
ou reavaliar o grau da deficiência;

• Art. 429, IN 77/15: O segurado aposentado de acordo


com as regras da Lei Complementar nº 142, de 2013,
não estará obrigado ao afastamento da atividade que
exercer na condição de pessoa com deficiência.
APRESENTAÇÃO:

Prof. Gisele Paiva ,


advogada previdenciária; pós graduada e
MBA em direito previdenciário pela Faculdade
Legale; pós graduada em direito público pela
Faculdade Damásio de Jesus e pela Escola
Paulista de Direito; professora de direito
previdenciário na Central de Concursos, na
ESD – Escola Superior de Direito -, no
Proordem: Campinas, Goiânia e Ribeirão
Preto, na UNOESTE, na Faculdade Legale, no
Gisele Paiva treinamento para advogados e no
Cursos Ana Julia e Gisele.

Fanpage: Gisele Paiva


Instagram: @profgiselepaiva

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