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1 – Qual a relação do lactato com a acidose metabólica?

como ocorre a produção de CO2 exagerada durante o


exercício ao ponto de um indivíduo não conseguir removê-lo e parar o exercício

encontramos no sistema glicolítico (piruvato + nadh+ + H+  lactato + nad+

Durante a formação do querido lactato, utiliza se então um h+ livre e o nad+ vai servir de tamponante de mais um h+
que gera uma redução da acidez, depois do lactato formado o nad+ já fica disponível para tamponar outro h+ e ao sair
da corrente sanguínea com ajuda do transporte dos mct4, o lactato leva mais um h+ que reduz mais ainda a acidez
metabólica b) quando estamos treinando de forma intensa acaba acontecendo uma colisão na produção e o consumo
de o2, há um processo inverso em que o co2 entra em mais produção gerando um excesso e consequentemente uma
hiperventilação que fadiga o lindo musculo, se persistimos aumentaremos a quantidade de h+ aumenta e não
conseguimos tamponar que leva a acidose metabólica pois ph diminui e paramos o exercício

2- Porque é melhor e mais eficiente prescrever intensidade do treinamento aeróbio pelos lineares ventilatórios quando
comparado ao uso da frequência cardíaca principalmente se for usada equação de predição?

é simples pois quando vamos prescrever um treinamento a base da FC nos utilizamos apenas de poucas variáveis, por
exemplo a idade se nosso avaliado tiver uma boa base de treinamento aquela prescrição podemos estar considerando
baixa para ele que vai ser talvez pouco eficaz. E ao utilizarmos os limiares respiratórios nos conseguimos individualizar
totalmente essa prescrição, juntamente com zonas de treinamento que vamos achar e vai ser mais efetivo.

3- Quais adaptações do treinamento aeróbio?

Você obtem maior volume plasmático, mais hemácias com melhor transporte de o2, mais volume de sangue, maior
volume diastólico (relaxamento), melhor vasodilatação e vasoconstrição, melhor capilarização com melhor circulação
sanguínea, com mitocôndrias vamos conseguir mais o2 do sangue, mais entrada de sangue no coração e hipertrofia
excêntrica do coração e um dos que mais conseguimos perceber uma maior diferença arteriovenosa vo2max = VS x
DC ( DifA – Vo2)

4- lactato (produção e remoção)

A produção do lactato se da através do sistema glicolítico (anaeróbio). Nesse sistema a glicose passa por 10 etapas de
quebra tendo como produto final, 2 ou 3 moleculas de atp , 2 nadh+ e 2 piruvatos. O piruvato o piruvato por sua vez se
junta ao nadh+ + H+ e com a ação da enzima lactato desidrogenase (ldh) é formado o lactato + nad+. O lactato para
sair para corrente sanguínea leva uma molécula de h+ através da proteína mct4. O mesmo lactato pode ser usado na
via aeróbia, voltando ao musculo pela proteína mct1, presente na fibra do tipo 1 na ressíntese de atp

5-Limiares ventilatórios

Limiar ventilatório 1 (limiar aeróbio) vai ter uma predominância na aeróbia e maior porcentagem de o2 do que co2

Pos o LV1 há uma alteração da predominância na via metabólica para a glicolítica (anaeróbia)

Limiar ventilatório 2 / ponte de compensação respiratória predominância da via atp-cp (anaeróbia) marca o inicio da
hiperventilação, maior % de co2 do que o2

6- Metabolismo aeróbio

O piruvato produzido entra na mitocôndria e sofre ação da enzima piruvato desidrogenase sendo formado em acetil-
coa onde sera usada no ciclo de Krebs a acetil coa passara por 8 etapas onde serão formadas 3 moleculas de nad e 1
de fad, estas se ligam com h+ formando nadh+ e fadh+ sera formado também no ciclo de Krebs o oxaloacetato, co2 e
gtp ( que pode fornecer um pi para o adp formar o atp)

Para que a produção de energia ocorra, o nadh e fadh precisam transportar os ions h+ até a cadeia transportadora de
elétrons e sairão da crista mitocondrial para o espaço intremembranoso onde irão se acumular (formando um gradiente
eletroquímico) o acumulo de h+ aciona a via atp sintase fazendo com que o h+ retorne para a matriz a medida que os
h+ passam, ela catalisa a adição de um p ao adp, capturando a energia do gradiente para formar o atp. A função do o2
nesse sistema é formar agua (h2O) dentro da mitocôndria impedindo o desbalanceamento da cte no retorno da h+ para
a matriz mitocondrial.

7- variáveis usadas para treinamento p/ intensidade do treinamento aeróbio (pse, limiar, ventilação, FC, vo2

Frequencia cardíaca, velocidade, distancia, vo2max, vv02, pse – escala de borg 12 (LV1) 14 (LV2)

8- fibras musculares e sistema energético (Atp-cp, glicolítico, oxidativa )

Fibra tipo 1 – oxidativas, contração lenta, + mitocôndrias, via aeróbia

Fibra tipo 2a – intermediarias, via anerobia, sistema glicolítico, - mitocôndrias

Fibra tipo 2x – contração rápida, via anaeróbia, sistema atp-cp


9- testes de esforço

Os teste de esforço são importantes ferramentas para avaliar a aptidão física bem como monitorar seu progresso

Teste de conconi – teste de esforço máximo em uma corrida de 200m, o objetivo é determinar o ponto de platô da fc,
usado para determinar as zonas de FC alvo para treinamento

Teste de queens college- teste submáximo em esteira para medir a capacidade aeróbia (LV1), e determinar as zonas
de FC alvo

Teste de cooper – teste de corrida de 12 minutos, distancia máxima percorrida nesse tempo, determina a capacidade
aeróbia bem como o vo2max

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