O documento discute a interdependência entre Estado, direito e política, e como o Estado visa objetivos através da política e da legalidade. Também aborda a importância da juridicidade para evitar a arbitrariedade no poder político. Finalmente, destaca três dualismos que governantes devem considerar: necessidade vs possibilidade, individualidade vs coletividade, e liberdade vs autoridade.
O documento discute a interdependência entre Estado, direito e política, e como o Estado visa objetivos através da política e da legalidade. Também aborda a importância da juridicidade para evitar a arbitrariedade no poder político. Finalmente, destaca três dualismos que governantes devem considerar: necessidade vs possibilidade, individualidade vs coletividade, e liberdade vs autoridade.
O documento discute a interdependência entre Estado, direito e política, e como o Estado visa objetivos através da política e da legalidade. Também aborda a importância da juridicidade para evitar a arbitrariedade no poder político. Finalmente, destaca três dualismos que governantes devem considerar: necessidade vs possibilidade, individualidade vs coletividade, e liberdade vs autoridade.
Estado, direito e política são interdependentes: o Estado visa a consecução
de um objetivo; a política se preocupa com a eficácias dos meios utilizados para
tal consecução e o direito, com a legalidade. É neste ponto que a teoria geral do Estado se diferencia da ciência política, pois essa se preocupa apenas com a eficácia dos meios, enquanto aquela enfatiza também a legalidade. Aquele que detém o poder político deseja acima de tudo a obediência aos seus comandos, mesmo que para isso precise utilizar a violência, daí a importância de imputar ao Estado o máximo possível de juridicidade, para evitar a arbitrariedade. Ao tomar decisões políticas, um governante precisa se atentar a três dualismos: NECESSIDADE X POSSIBILIDADE: é preciso estabelecer as necessidades do povo, observando as condições de vida necessárias. Ademais, deve - se estabelecer a forma como o Estado irá satisfazer essas necessidades, através das possibilidades existentes. INDIVIDUALIDADE X COLETIVIDADE: por ser o indivíduo irredutível, na qual deriva a sociedade, é comum imaginar que os direitos individuais estejam acima dos coletivos. No entanto, vale lembrar que a coletividade é a soma dos indivíduos. Portanto, ao priorizar o individual, o governante poderá estar satisfazendo as necessidades de poucas pessoas, em detrimento das demais. LIBERDADE X AUTORIDADE: a consecução de um objetivo pelo Estado implica na ordenação de seus indivíduos componentes, que por sua vez resulta na capacidade de coagir. Portanto, se pensar na liberdade como um direito intocável, superior à todos os demais e no qual nenhuma entidade deve interferir o mínimo possível, fica difícil estabelecer a ordem. No entanto, ao estabelecer muitas restrições à liberdade das pessoas, o Estado acaba se tornando um empecilho à consecução de um direito fundamental da pessoa humana: a liberdade.