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Para continuar criando uma vantagem competitiva ao posicionar o chocolate fino como

um produto Premium para os públicos das classes B e C, você pode considerar as


seguintes estratégias:
1 - Comunicação eficaz: Desenvolva uma estratégia de comunicação que transmita os
atributos únicos e exclusivos do chocolate fino para o público-alvo das classes B e C.
Destaque a qualidade dos ingredientes, a origem do chocolate, o processo de fabricação
artesanal e os sabores sofisticados. Utilize canais de comunicação acessíveis a essas
classes, como mídias sociais, anúncios segmentados em rádios locais, panfletos em
pontos estratégicos, parcerias com influenciadores digitais relevantes para essas classes,
entre outros.
2 - Preços acessíveis: Embora o chocolate fino seja considerado um produto premium, é
importante adaptar os preços para torná-lo mais acessível às classes B e C. Isso pode ser
feito oferecendo embalagens menores com preços mais baixos, promoções especiais,
descontos por volume de compra ou até mesmo a opção de parcelamento no pagamento.
Certifique-se de que o preço seja percebido como justo em relação à qualidade e ao
valor agregado do produto.
3 - Personalização: Ofereça opções de personalização do chocolate fino, permitindo que
os clientes escolham ingredientes extras, embalagens personalizadas ou até mesmo
mensagens personalizadas nos produtos. Essa abordagem agrega valor e cria uma
experiência exclusiva para os consumidores, aproximando-os do produto e tornando-os
mais propensos a recomendar a marca.
4 - Eventos e degustações: Realize eventos ou degustações em locais frequentados pelas
classes B e C, como feiras, eventos culturais, festivais gastronômicos e centros
comerciais. Essas atividades proporcionam a oportunidade de apresentar o chocolate
fino diretamente aos consumidores, permitindo que eles experimentem os sabores e
conheçam os benefícios do produto. Além disso, podem ser usados para educar sobre a
cultura do chocolate fino, aumentando a conscientização e a apreciação por ele.
5 - Parcerias estratégicas: Estabeleça parcerias com marcas ou estabelecimentos que
também tenham como público-alvo as classes B e C. Por exemplo, associe-se a
cafeterias, lojas de presentes sofisticados, spas ou hotéis boutique, onde o chocolate fino
possa ser vendido ou oferecido como parte de uma experiência especial. Essas parcerias
podem ajudar a expandir a visibilidade da marca e alcançar um público mais amplo.
Lembre-se de que, ao posicionar o chocolate fino para as classes B e C, é importante
transmitir a mensagem de que ele é um produto acessível, mas ainda assim exclusivo e
diferenciado. A qualidade e o valor do produto devem ser enfatizados, ao mesmo tempo
em que são adaptados para atender às necessidades e preferências desse público-alvo
específico.
No caso de "Um Show de Cacau", uma franquia de chocolates, a logística desempenha
um papel crucial para garantir o abastecimento das lojas, evitar a falta de produtos e, ao
mesmo tempo, manter os estoques fabris em níveis baixos devido às características de
perecibilidade e sazonalidade dos chocolates. Aqui estão algumas estratégias específicas
para esse caso:
1 - Planejamento de produção: Realize uma análise da demanda histórica e identifique
os períodos sazonais de maior demanda, como datas comemorativas, feriados e épocas
de maior consumo de chocolates. Com base nessa análise, ajuste seu plano de produção
para aumentar a capacidade durante esses períodos, reduzindo a necessidade de grandes
estoques fabris em outros momentos.
2 - Monitoramento e previsão de vendas: Utilize sistemas de monitoramento de vendas
e previsão de demanda para acompanhar as vendas em tempo real e fazer projeções
precisas. Isso ajuda a identificar padrões sazonais, ajustar a produção e antecipar as
necessidades de reposição nas lojas.
3 - Logística eficiente: Desenvolva uma rede de distribuição eficiente, com centros de
distribuição estrategicamente localizados para atender rapidamente as lojas em
diferentes regiões. Utilize sistemas de rastreamento de pedidos e entregas para garantir
que os produtos sejam entregues de forma rápida e confiável, minimizando os tempos
de espera e reduzindo a necessidade de grandes estoques.
4 - Produção just-in-time: Adote uma abordagem de produção just-in-time, em que os
chocolates são fabricados com base na demanda atual. Isso ajuda a reduzir os estoques
fabris, evitando que produtos perecíveis fiquem parados por longos períodos. A
produção pode ser programada com base nas informações de vendas e pedidos das lojas,
permitindo uma resposta ágil à demanda.
5 - Parcerias com fornecedores e controle de qualidade: Estabeleça parcerias com
fornecedores confiáveis de matéria-prima de alta qualidade. Garanta um controle de
qualidade rigoroso em todas as etapas da produção, desde o recebimento da matéria-
prima até a embalagem final dos chocolates. Isso ajuda a minimizar a ocorrência de
produtos com defeitos ou fora das especificações, evitando desperdícios devido à
perecibilidade dos chocolates.
6 - Treinamento e suporte aos franqueados: Forneça treinamento adequado aos
franqueados sobre a gestão de estoques, incluindo práticas de controle de perecíveis e
previsão de demanda. Mantenha um suporte contínuo para ajudá-los a gerenciar seus
estoques e evitar problemas de falta de produtos.
Ao implementar essas estratégias, é possível garantir o abastecimento das lojas da
franquia "Um Show de Cacau", evitando a falta de produtos, mesmo em um mercado de
dimensões continentais como o Brasil. Ao mesmo tempo, a gestão eficiente dos
estoques fabris é mantida em níveis baixos, considerando as características de
perecibilidade e sazonalidade dos chocolates. Isso ajuda a minimizar custos e
desperdícios, ao mesmo tempo em que atende às necessidades dos clientes em
diferentes regiões e períodos do ano.
Para a empresa "Um Show de Cacau" evitar perder seu modelo de negócios durante a
internacionalização, uma abordagem recomendada seria a adoção de um modelo de
internacionalização gradual e adaptativo. Existem diferentes modelos de
internacionalização que uma empresa pode adotar, e a escolha dependerá de diversos
fatores, incluindo o setor em que a empresa opera, os recursos disponíveis, o mercado-
alvo e as características do próprio modelo de negócios.
Um modelo gradual de internacionalização permite que a empresa teste e ajuste sua
estratégia em etapas, minimizando riscos e aprendendo com os mercados internacionais
conforme avança. Dessa forma, a empresa pode se adaptar às particularidades de cada
mercado e evitar perdas significativas.
Algumas etapas que a empresa pode considerar durante o processo de
internacionalização gradual são:
1 - Pesquisa e análise de mercado: Realizar uma pesquisa abrangente sobre os
mercados-alvo, considerando fatores como demanda, concorrência, regulamentações e
preferências dos consumidores. Isso ajudará a identificar oportunidades e desafios
específicos de cada mercado.
2 - Parcerias estratégicas: Estabelecer parcerias com empresas locais nos mercados-
alvo, o que pode ajudar a empresa a se beneficiar do conhecimento local, recursos e
rede de contatos da parceira. Essas parcerias podem ser acordos de distribuição, joint
ventures ou alianças estratégicas.
3 - Testes de mercado: Iniciar a internacionalização em mercados selecionados como
teste, antes de expandir para outros. Essa abordagem permite que a empresa avalie a
resposta do mercado, faça ajustes em sua oferta e entenda as dinâmicas específicas de
cada região.
4 - Adaptação do modelo de negócios: Considerar a adaptação do modelo de negócios
para atender às necessidades e preferências dos consumidores em diferentes mercados.
Isso pode envolver ajustes na formulação dos produtos, embalagens, preços, canais de
distribuição e estratégias de marketing.
5 - Desenvolvimento de uma estrutura organizacional internacional: Estabelecer uma
estrutura organizacional que suporte a operação internacional, incluindo equipes
dedicadas, sistemas de comunicação eficientes e capacidade de gerenciamento de
diferentes culturas e regulamentações.
6 - Monitoramento e aprendizado contínuo: Acompanhar de perto o desempenho nos
mercados internacionais, coletando dados e feedback dos clientes para fazer ajustes
contínuos na estratégia. O aprendizado constante é fundamental para evitar perdas
significativas e maximizar as oportunidades de crescimento.
É importante ressaltar que a internacionalização de um negócio envolve riscos e
desafios, portanto, é recomendado que a empresa busque assessoria especializada,
consulte estudos de caso de empresas semelhantes e esteja preparada para adaptar sua
estratégia conforme necessário ao longo do processo.

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